resumo de Psicologia Aplicada A NutriÇÃo PDF

Title resumo de Psicologia Aplicada A NutriÇÃo
Course NUTRIÇÃO
Institution Universidade Estácio de Sá
Pages 5
File Size 148.8 KB
File Type PDF
Total Downloads 16
Total Views 129

Summary

Resumo muito explicativo, de fácil linguagem, baseado na aula, slides e materiais externos, como artigos científicos e vídeo aulas....


Description

AV1 PSICOLOGIA APLICADA A NUTRIÇÃO Livro Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia CAPÍTULO 1 - A Psicologia ou as psicologias CIÊNCIA E SENSO COMUM As pessoas em geral têm a “sua psicologia”. Usamos o termo psicologia, no nosso cotidiano, com vários sentidos. Por exemplo, quando procuramos aquele amigo, que está sempre disposto a ouvir nossos problemas, dizemos que ele tem “psicologia” para entender as pessoas. Será essa a psicologia dos psicólogos? Certamente não. Essa psicologia, usada no cotidiano pelas pessoas em geral, é denominada de psicologia do senso comum. Mas nem por isso deixa de ser uma psicologia. O que estamos querendo dizer é que as pessoas, normalmente, têm um domínio, mesmo que pequeno e superficial, do conhecimento acumulado pela Psicologia científica, o que lhes permite explicar ou compreender seus problemas cotidianos de um ponto de vista psicológico. O SENSO COMUM: CONHECIMENTO DA REALIDADE Existe um domínio da vida que pode ser entendido como vida por excelência: é a vida do cotidiano. É no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que nos sentimos vivos, que sentimos a realidade. Neste instante estou lendo um livro de Psicologia, logo mais estarei numa sala de aula fazendo uma prova e depois irei ao cinema. Todos esses acontecimentos denunciam que estamos vivos. Já a ciência é uma atividade eminentemente reflexiva. Ela procura compreender, elucidar e alterar esse cotidiano, a partir de seu estudo sistemático. Quando fazemos ciência, baseamo-nos na realidade cotidiana e pensamos sobre ela. SENSO COMUM: UMA VISÃO-DE-MUNDO Esse conhecimento do senso comum, além de sua produção característica, acaba por se apropriar, de uma maneira muito singular, de conhecimentos produzidos pelos outros setores da produção do saber humano. O senso comum mistura e recicla esses outros saberes, muito mais especializados, e os reduz a um tipo de teoria simplificada, produzindo uma determinada visão-de-mundo. O que estamos querendo mostrar a você é que o senso comum integra, de um modo precário (mas é esse o seu modo), o conhecimento humano. E claro que isto não ocorre muito rapidamente. Leva um certo tempo para que o conhecimento mais sofisticado e especializado seja absorvido pelo senso comum, e nunca o é totalmente. A PSICOLOGIA CIENTÍFICA Apesar de reconhecermos a existência de uma psicologia do senso comum e, de certo modo, estarmos preocupados em defini-la, é com a outra psicologia que este livro deverá ocupar-se — a Psicologia científica. Foi preciso definir o senso comum, para que o leitor pudesse demarcar o campo de atuação de cada uma, sem confundilas. Entretanto a tarefa de definir a Psicologia como ciência é bem mais árdua e complicada. Comecemos por definir o que entendemos por ciência (que também não é simples), para depois explicarmos por que a Psicologia é hoje considerada uma de suas áreas. O QUE É CIÊNCIA A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade. Assim, podemos apontar o objeto dos diversos ramos da ciência e saber exatamente como determinado conteúdo foi construído, possibilitando a reprodução da experiência. Dessa forma, o saber pode ser transmitido, verificado, utilizado e desenvolvido. Essa característica da produção científica possibilita sua continuidade: um novo conhecimento é produzido sempre a partir de algo anteriormente desenvolvido. OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA Como dissemos anteriormente, um conhecimento, para ser considerado científico, requer um objeto específico de estudo. O objeto da Astronomia são os astros, e o objeto da Biologia são os seres vivos. Essa classificação bem geral demonstra que é possível tratar o objeto dessas ciências com uma certa distância, ou seja, é possível isolar o objeto de estudo. No caso da Astronomia, o cientista-observador está, por exemplo, num observatório, e o astro observado, a anos-luz de distância de seu telescópio. Esse cientista não corre o mínimo risco de confundir-se com o fenômeno que está estudando. O mesmo não ocorre com a Psicologia, que, como a Antropologia, a Economia, a Sociologia e todas as ciências humanas, estuda o homem. DIVERSIDADE DE OBJETOS DA PSICOLOGIA A diversidade de objetos da Psicologia é explicada pelo fato de este campo do conhecimento ter-se constituído como área do conhecimento científico só muito recentemente (final do século 19), a Observatório Nacional — Rio de Janeiro. Estudar o fenômeno físico é pensar sobre algo externo ao homem. Estudar o homem é pensar sobre si mesmo. Despeito de existir há muito tempo na Filosofia enquanto preocupação humana. Esse fato é importante, já que a ciência se caracteriza pela exatidão de sua construção teórica, e, quando uma ciência é muito nova, ela não teve tempo ainda de apresentar teorias acabadas e definitivas, que permitam determinar com maior precisão seu objeto de estudo. Um outro motivo que contribui para dificultar uma clara definição de objeto da Psicologia é o fato de o cientista — o pesquisador — confundir-se com o objeto a ser pesquisado. No sentido mais amplo, o objeto de estudo da Psicologia é o homem, e neste caso o pesquisador está inserido na categoria a ser estudada. Assim, a concepção de homem que o pesquisador traz consigo “contamina” inevitavelmente a sua pesquisa em Psicologia.

A SUBJETIVIDADE COMO OBJETO DA PSICOLOGIA A Psicologia colabora com o estudo da subjetividade: é essa a sua forma particular, específica de contribuição para a compreensão da totalidade da vida humana. Nossa matéria-prima, portanto, é o homem em todas as suas expressões, as visíveis (nosso comportamento) e as invisíveis (nossos sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e as

genéricas (porque somos todos assim) — é o homem-corpo, homem-pensamento, homem-afeto, homem-ação e tudo isso está sintetizado no termo subjetividade. A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural; é uma síntese que nos identifica, de um lado, por ser única, e nos iguala, de outro lado, na medida em que os elementos que a constituem são experienciados no campo comum da objetividade social. Esta síntese — a subjetividade — é o mundo de idéias, significados e emoções construído internamente pelo sujeito a partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica; é, também, fonte de suas manifestações afetivas e comportamentais. Conceito de psicologia Um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade, expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa, obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade. É a ciência que estuda o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, emoção, percepção. Subjetividade A subjetividade é individual, não inata, ou seja, só se contrói ao longo da vida. É um conjunto de caracteristicas de um sujeito. É o mundo de ideias, significados e emoções construído internamente pelo sujeito a partir de seus afetos, suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica. A imagem do corpo É a figura de nosso próprio corpo que formamos em nossa mente, é como nos vemos. É uma imagem individualmente construída por nos mesmos. É a figuração de nosso corpo formada em nossa mente; ou seja, o modo pelo qual o corpo se apresenta para nós. A imagem corporal começa a se formar desde o nascimento e, desde este momento, dois fatores têm participação especial em sua formação: um é a dor e o outro é o controle motor dos membros. A dor ajuda-nos a decidir o que desejamos ter mais perto do ego e o que desejamos manter o mais afastado possível dele. De outro lado, a experiência visual possui papel preponderante na formação da imagem corporal. Esta experiência também é vivenciada através da ação. Ou seja, através de ações e determinações que damos a forma final ao nosso ego corporal. Assim, as impressões visuais influenciam o esquema corporal, já que a imagem corporal pode ser perturbada por mudanças experimentais na visão, mas que se reestrutura, formando uma nova unidade. Autoconceito Capacidade de se descrever, mesmo não sendo o que todos veem. É apenas a descrição do que vemos, sendo bom ou ruim. Não envolve sentimentos. O que é saúde? A palavra saúde vem de uma antiga palavra da língua alemã que é representada, em inglês, pelas palavras hale e whole,1 as quais referem-se a um estado de "integridade do corpo". Atualmente, somos mais propensos a pensar na saúde como a ausência de doenças. Como tal definição concentra-se apenas na ausência de um estado negativo, ela é incompleta. Embora seja verdade que as pessoas saudáveis estão livres de doenças, a maioria de nós concordaria que a saúde envolve muito mais. É bastante possível, e até comum, que uma pessoa esteja livre de doenças, mas ainda não desfrute de uma vida vigorosa e satisfatória. A saúde não se limita ao nosso bem-estar físico. O modelo biomédico À medida que o campo da medicina continuava a avançar, durante a primeira parte do século XX, apoiava-se cada vez mais na fisiologia e na anatomia, em vez do estudo de pensamentos e emoções, na busca por uma compreensão mais profunda da saúde e da doença. Assim, nascia o modelo biomédico de saúde, sustentando que a doença sempre tem causas biológicas. O modelo biomédico apresenta três características distintas. - Em primeiro lugar, pressupõe que a doença é o resultado de um patógeno - um vírus, uma bactéria ou algum outro microrganismo que invade o corpo. O modelo não faz menção às variáveis psicológicas, sociais ou comportamentais na doença. Nesse sentido, o modelo biomédico é reducionista, considerando que fenômenos complexos (como a saúde e a doença) são essencialmente derivados de um único fator primário. - Em segundo, esse modelo tem como base a doutrina cartesiana do dualismo mente-corpo que, como vimos, considera-os entidades separadas e autônomas que não interagem. Finalmente, de acordo com esse padrão, a saúde nada mais é do que a ausência de doenças. Modelo biopsicossocial Reconhecendo como inadequada e limitada à definição anterior de saúde, a Organização das Nações Unidas estabeleceu a Organização Mundial da Saúde. Em seu documento de criação, a OMS definiu saúde como "um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não simplesmente como a ausência de doenças ou enfermidades". Essa definição afirma que saúde é um estado positivo e multidimensional que envolve três contextos: físico, psicológico e o social. Autoestima Relacionada a quanto o sujeito está satisfeito ou insatisfeito consigo mesmo. É avaliativa. Envolve sentimentos. Alta autoestima: mais coisas boas que ruins. Competencia, autoconfiança Baixa autoestima: ve mais coisas ruins. Incapacidade de enfrentar problemas, insegurança Média autoestima: alterna-se entre sentimentos de autoaprovação e autorrejeição. Para combater doenças, começaram a criar e testar substâncias:

 Efeito placebo: é o resultado positivo obtido ao se usar placebo, constituido de uma substancia inativa, não age especificamente sobre a doença tratada. 1

 Efeito nocebo: é inverso do placebo. Causa reações prejudiciais, desagradáveis em um individuo como resultado da aplicação de uma droga inerte, onde essas ações não foram geradas por ação quimica ou física da mesma, mas pela crença e expectativa pessimista do individuo.  Freud acreditava no transtorno de conversão, em que conflitos emocionais acabavam se convertendo em problemas fisicos.  Teoria sistêmica do comportamento: sistema interligado. A vida social, pessoal, familiar interferem uma nas outras. Um problema no trabalho pode afetar em casa, vice versa. Um elemento do sistema afeta todo o sistema.  Segundo Freud e Piaget, a criança nasce sem nenhum senso, sem distinção do eu e as coisas do mundo, mas a subjetividade existe, embora seja um processo de construção.  Freud enfatizou o relacionamento simbiótico entre a mãe e filho, em que os dois se unem como se fossem um só.  Piaget enfatizou a permanência do objeto, necessária para criança chegar a auto permanência, um senso de si mesmo como entidade estável, constante. O primeiro momento da permanência do objeto chamamos de self subjetivo. Assim como ele percebe que a mãe continua a existir quando a mesma está fora de vista, ele percebe que ele existe separadamente e tem certa permanência(permanência do objeto). Nesse momento, o bebe se reconhece no espelho, observa-se, orgulho ou vergonha, todas as emoções que envolvam aspecto de autoavaliação. Fuga e esquiva  Fuga Quando o estimulo aversivo esta presente no ambiente. O comportamento retira-o do ambiente Ex.: Adolescente usar creme para secar acne  Esquiva Evita ou atrasa o contato com estimulo aversivo. O estimulo aversivo NÃO esta presente no ambiente. O comportamento faz com que o estimulo aversivo não apareça ou demore para aparecer. Ex.: Adolescente faz dieta e evita aparecimento de espinhas Portanto, uma estratégia interessante de diferenciar os dois tipos de comportamento consiste em considerar a esquiva como uma prevenção, e a fuga como uma remediação e, considerando-se que “prevenir é melhor do que remediar”, emitimos mais comportamentos de esquiva do que de fuga. Isto é, na esquiva, prevenimos a apresentação de estímulos aversivos , enquanto na fuga remediamos a situação de forma que o estímulo aversivo já presente seja suprimido. OBESIDADE  A obesidade é multifatorial, porque é causada por vários fatores. Tem a questão orgânica, subjetiva, fisiológica, hormonal, psicológico. Tem a questão emocional, os distúrbios psicopatológicos, a genética, etc. Por isso é multidisciplinar. O profissional que lida com isso, não lida sozinho, mas sim com outros profissionais também.  Melo dá uma atenção maior à questão psíquica.  Motivacional - motiva a ação. O que vem antes da ação? O motivo. E qual seria o motivo antes de comer? A fome e a sede. Por isso a fome e a sede são forças motivacionais.  Na questão fisiológica, o percentual é pequeno nos fatores genéticos e endócrinos. E os aspectos psicologicos associados à obesidade são significativos.  Caracteristicas do obeso  Adulto: hiperfagia (aumento anormal do apetite ou ingestão excessiva do alimento), passividade e submissão, uso de drogas (bebidas, remedios p emagrecer), infantilização, aceitação do esquema corporal, agressividade, dificuldade de adaptação social, culpa, baixa autoestima.  Crianças: passividade e submissão, regredidas e infantilizadas, dependência materna.  O ato de comer é tranquilizador. A pessoa come pra satisfazer a vontade, se sente culpada e come de novo, e de novo, e assim sucessivamente.  Outra caracteristica importante é a ANSIEDADE, caracterizada por sentimentos desagradaveis de tensão e apreensão. Torna-se patológica quando é desproporcional à situação desencadeante ou quando não existe um objeto específico ao que se direcione. Dá-se uma ênfase muito grande a um suposto perigo. Quando uma pessoa fica muito ansiosa pra uma prova, por exemplo, de forma que essa ansiedade a prejudique. COMO A ANSIEDADE SE APRESENTA?  Ansiedade de traço- reage a situações de forma muito intensa. É uma característica.  Ansiedade de estado- tem a tendencia a se apresentar uma ansiedade diante de uma situação ameaçadora, por aumento na atividade do sistema nervoso. Pode variar em intensidade de acordo com o perigo percebido. Sentimentos desagradaveis de tensão e apreensão.  Os comedores noturnos é quando a ansiedade se sobressai mais a noite. A pessoa não consegue dormir, e é propensa a “atacar a geladeira”.  Compulsão alimentar são os atos compulsivos de comer, ingerindo grande quantidade de comida, seguidos de agitação e autocondenação.  Pode significar um desejo hostil de erradicar um inimigo, a necessidade de receber amor, o medo de sofrer privação, a reação a uma separação, uma perda, etc.  Na decada de 30, a obesidade era vista como causa de disturbios das glandulas endocrinas. Em 40 e 50 é que houve uma aproximação a questoes psicologicas, aos aspectos emocionais. A proposta é conceituar a obesidade como expressão sintomática dos conflitos internos e externos que se realimentam como num mecanismo de feedback. Essa é a visão atual.  A obesidade não deve ser vista de forma reducionista (modelo biomédico)....


Similar Free PDFs