Resumo P3 Entomologia Aplicada PDF

Title Resumo P3 Entomologia Aplicada
Author Rafael Carvalho de Resende
Course Entomologia Aplicada
Institution Universidade Federal de Lavras
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Resumo para a P3 de Entomologia aplicada, valor de 30%...


Description

3ª PROVA ENTOMOLOGIA APLICADA



Problema das pragas do sistema de produção: polifagia, mobilidade dos insetos, alta taxa de fecundidade e reprodução e ciclo de vida curto.

ARROZ 

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Rotina do manejo de pragas: o Controle da praga antes do plantio da cultura, monitorando a palhada. o Manejo de 20 a 30 dias antes do plantio. o Tratamento de sementes para proteger a cultura nos primeiros 20 dias já que a planta não possui área foliar para absorver o produto. o Monitoramento e controle curativo. o Controle eficiente das pragas de final de ciclo que ficam de uma cultura para outra (lagartas, percevejos, ácaros, mosca branca). Maioria das pragas são compartilhadas entre arroz sequeiro e irrigado.

Pragas subterrâneas   

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Detecção da praga antes do dano com 4 trincheiras por talhão, detectando coró, larva do bolo e cupins. Passo inicial é o tratamento de sementes (tiodicarbe, fipronil ou clorantaniliprole), que é extremamente importante para evitar perdas. Cupim é o principal problema de arroz de sequeiro no Cerrado, atacando as raízes da cultura. E é uma praga presente antes mesmo da implantação da cultura. Independente da espécie, a forma de controle é a mesma. Larva arame (vaga-lume) também se alimentam das raízes e causam o mesmo problema que os cupins. Corós possuem a fase larval muito grande (5 meses), aguardando o plantio do arroz. O principal problema é nos períodos secos. Pulgão da raiz é praga silenciosa. Evidência da sua presença é a folha seca do arroz. Lagarta elasmo é um microlepidóptero que perfura a base da planta. Sua coloração pode ser variada, de rosa a acinzentada. Estiagem prolongada pode favorece-la. Causa coração morto, destruindo a gema apical da planta. A bicheira da raiz faz postura endofítica e conseguem sobreviver dentro da lâmina d’água. Se alimentam do sistema radicular do arroz e comprometem a parte aérea. A larva de último instar produz casulos de barro que podem ser observados na superfície da lâmina d’água. O nivelamento do solo evita o surgimento de poços d’água que permitem o desenvolvimento dessa praga, bem como a limpeza dos canais de irrigação e destruição dos restos culturais. Fazer pulverização após os 20 dias se faz necessário, pois até aí o tratamento de sementes protege,

Pragas da parte aérea    

Curuquerâ-dos-capinzais é praga secundária, mas quando dá um surto, consome toda a parte aérea, na fase inicial (até o perfilhamento). Lagarta do cartucho é praga em diversas culturas, é principalmente desfolhador, mas pode se alimentar também das estruturas reprodutivas. Lagarta do trigo (falsa-medideira): ocorre depois da formação das panículas, atacando folhas e panículas. Broca da cana causa o coração morto e a panícula branca.

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Percevejo do colmo injeta toxinas e ocorre o estrangulamento do colmo, causa coração morto e panícula branca. Percevejo do grão se alimenta dos grãos em formação. O adulto vive mais tempo que a cultura. Causa espiguetas vazias ou modificadas, grãos de baixa qualidade gessados ou manchados. Controle com Metarhizium anisopliae que precisa ser aplicado na base do colmo e parasitoides.

TRIGO     



Muitas pragas compartilhadas com o arroz. Lagarta elasmo ocorre no início da cultura e causa coração morto. Controle com tratamento de sementes. O coró é favorecido pelo plantio direto, uma vez que o solo não é revolvido. Lagarta do cartucho pode ser controlada com predadores, parasitoides e patógenos. Pulgões tem seu principal problema devido à alta taxa reprodutiva. Causa fumagina através do honedew e são vetores do vírus do nanismo amarelo da cevada, comprometendo o enchimento dos gãos. Pode ser controlado com predadores (sirfídeos e joaninhas), parasitoides (vespas). Percevejo barriga verde causa espiga branca.

MILHO     

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A fase primordial para proteção do mihlo é dos 40 aos 60 dias. Bicho bolo, lagarta elasmo, lagarta do cartucho e lagarta rosca pode causar perda de plantas, causando assim uma desuniformidade no stand. Monitoramento da palhada 30 dias antes da implantação da cultura e possível controle. Não fazemos controle de lagartas grandes, não é eficiente. É melhor aguardar virar adulto para se dispersar. O manejo de pragas do milho tem mudado de lagartas para percevejos. É indispensável seu controle, pois esses insetos estão na palhada se alimentando pouco, quando o milho cresce é um prato cheio para eles. Primeiramente se faz o controle preventivo através do tratamento de sementes, controlando a Spodoptera, broca da cana e lagarta da espiga, protegendo a cultura por no máximo 20 dias. A fase que define a produção é de 8 a 12 folhas, até onde dá pra controlar, depois disso não dá para aplicar produto devido à altura da cultura. Embora hajam diversos eventos de transgenia aprovados, as proteínas são as mesmas e os produtores não usam o refúgio, reduzindo a eficiência dessa tecnologia.

Pragas das raízes  





Cupins tem o mesmo sistema que apresentado para o arroz. Percevejo castanho possui pernas fossoriais, o que permite viver no solo, em reboleiras, uma vez que possui dificuldade de se mover horizontalmente. Succiona a seiva e pode levar a planta à morte. O controle se torna facilitado quando as ninfas e adultos são expostos devido ao odor liberado. Larva alfinete oviposita perto do milho, demorando 13 dias para eclodir e a larva sobreviendo por 23 dias. Causa o tombamento do milho devido ao dano causado nas raízes. O tratamento de sementes não funciona devido ao efeito residual não ser suficiente. Deve-se usar cultivares resistentes ou aplicar clorpirifós. Corós são beneficiados pela palhada e o problema é a larva de 3º ístar, que dura muito tempo. Amostragem com abertura de trincheira principalmente quando culturas anteriores apresentam problema.

Pragas do colmo









Lagarta elasmo é favorecida pelo solo arenoso e falta de umidade, época de verão. Causa coração morto. Ataca a base da planta, fazendo galerias e atingindo o ponto de crescimento, deixando a planta improdutiva. Lagarta rosca: favorecida por solos argilosos e plantio direto, estando presente na palhada da cultura anterior. Ela só pica a planta, mas não come, dificultando seu controle pelo tratamento de sementes. A melhor estratégia é o manejo da palhada. Broca da cana: favorecida quando tem plantio de milho próximo à cana. Perfurações nas folhas de forma simétrica (picada quando ainda enrolada). Deixa o colmo oco e pode causar tombamento. É resistente à Bt. Percevejo barriga verde: presente na palhada da cultura anterior e escapa da dessecação. Succiona a seiva e danifica as folhas, além disso, ainda injeta toxinas na base da planta, lesão com halo mais claro ao entorno.

Pragas das folhas 

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Lagarta do cartucho: lagartas menores raspam as folhas, podendo se alimentar também das espigas. Maioria das vezes surge por problema de manejo. Tesourinha é IN, então o ideal é usar inseticida seletivo. Com o aumento da temperatura há uma redução no ciclo de vida, que é pior para o controle. O uso de tecnologia Bt para a S. frugiperda dispensa aplicação de inseticidas, então não controla outras lagartas do mesmo gênero, podendo surgir como pragas. Helicoverpa armigera identificação através do uso de feromônios, pois é facilmente confundida com outras espécies. Diversas culturas são hospedeiras dessa praga. Pulgão do milho: controle por inimigos naturais (mumificação). Transmite o vírus do mosaico comum. Cigarrinha do milho: grande praga e é específica. É transmissora de 3 patógenos: enfezamento pálido, vermelho e rajado fino. Controle eliminando focos de milho com enfezamento e pulverização com neonicotinóides.

Pragas das espigas    

Nessa fase já não é possível fazer pulverização, então o ideal é trabalhar com transgenia. Lagarta da espiga: entra pela ponta da espiga e consome o cabelo. Trichogramma é IN. Cowboy: ocorre com o cabelo secando (maturação do grão). Encarquilha a semente e facilita a entrada de micotoxinas. O milho possui 342 produtos registrados. É importante controlar focos iniciais, tratamento de sementes e atenção às reboleiras.

CAFÉ 

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Bicho mineiro: microleptdóptera prateado. A lagarta come o parênquima paliçádico no mesofilo foliar. A lagarta não está exposta para receber produto. Induz a produção de etileno que causa senescência foliar, dificultando a fotossíntese e refletindo na produção de grãos. Causa uma lesão na folha que pode ter a película retirada com a unha. A pupa requer mais umidade, então fica na parte abaxial da folha na parte baixeira da planta (saia), já os ovos ficam na parte adaxial dos ramos superiores. O uso de piretróides e produtos cúpricos aumentam sua população por causar impacto nos IN. Importante a manutenção de matas nas proximidades da lavoura para fornecer IN. Amostragem: terço médio, terceiro par de folhas, devido à oviposição. Novas modalidades de aplicação de inseticidas sistêmicos, como o Actara WG aplicado no colo da planta, matando cigarrinhas no solo e as lagartas. Broca do café: Coleoptero com proporção sexual de 10 machos para 1 fêmea, sendo ela a responsável pelo ataque aos frutos. Perfura na região da coroa pois é a região mais amolecida do grão. Altas temperaturas também reduzem o ciclo de vida. O monitoramento deve ser feito no



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período de trânsito da broca, que é 90 dias após a grande florada, sendo de outubro a dezembro. Causa danos quantitativos, reduzindo o peso dos grãos e causando queda de frutos e danos qualitativos, reduzindo a qualidade da bebida através da fermentação do grão. O manejo mais eficiente é a colheita bem feita e o repasse, pode-se fazer o controle por comportamento com o uso de armadilhas e IN (vespas parasitoides e Beauveria). Nenhum controle químico é realmente eficiente. Cigarras: o problema são as ninfas que ficam succionando as raízes. O sintoma é semelhante ao de uma planta mal nutrida, uma vez que apresenta problemas na absorção dos nutrientes devido ao dano nas raízes. Não tem apresentado grandes problemas, já que os produtos usados já fazem o controle. Pragas esporádicas só surgem quando há algum desequilíbrio ambiental. Ácaro vermelho: sintoma das folhas bronzeadas. Uso de produtos à base de enxofre. Ácaro branco: enrolamento das folhas.

SOJA   



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É necessário o vazio sanitário principalmente devido à ferrugem asiática. Percevejo verde: a primeira população que chega é a mais fraca, pois fica instalada nas bordaduras “sem alimento” só esperando o surgimento das vagens, facilitando seu controle. Percevejo pequeno: causa distúrbios fisiológicos através da injeção de toxinas. O ataque é nos estágios iniciais, mas o distúrbio aparece quando deveria estar formando a vagem, desencadeando um enfolhamento (a planta entende que vai morrer), aí o custo de produção aumenta devido à necessidade de aplicação de dessecante. O controle deve ser feito bem no início, na sua chegada. Percevejo marrom: se alimenta da vagem e do grão, pela injeção do estilete pode causar encarquilhamento da semente e perda de vigor além de ser porta de entrada para patógenos. É de difícil controle com inseticidas. Percevejo barriga verde: é o principal problema entre a cultura da soja e do milho, migrando entre as culturas e causando danos consideráveis. Lagarta da soja: nervuras centrais e laterais intactas. Pode mudar de coloração e comporta-se como mede palmos. Falsa medideira: principal praga atual, localizada no terço inferior da planta, dificultando seu controle, demandando altas doses de inseticidas. Causa rendilhamento na folha. Complexo das Spodoptera: causa desfolha (soja se recupera melhor que o feijão) e ataca vagens. Mosca branca: transmite o vírus do mosaico dourado e causa a fumagina. Na soja não causa grandes problemas, mas deve-se ficar atento ao plantio do feijão posteriormente. É considerada a praga do século devido à sua capacidade de sobrevivência entre as culturas na rotação. Ácaro rajado e verde ficam nas folhas de baixeiro e o branco em folhas mais novas. A diferença do ataque de percevejo para lagarta é que o percevejo deixa a vagem com grão encarquilhado e seco, enquanto a lagarta come todo o grão. Para o manejo de pragas, é importante definir as pragas chaves e conhecer seus inimigos naturais, Uso da soja precoce nas bordaduras para atrair percevejos e fazer o controle com parasitoides. No controle químico, dar prioridade às diamidas e diamicinas que atuam no tegumento do inseto, fosforados e piretróides causam maior descontrole. Manejo: iniciar o controle antes da semeadura, usar variedades precoces, usar a rotação de culturas, respeitar o pousio e dar prioridade ao controle biológico.

ALGODÃO 

Particularidades que favorecem a disseminação de insetos praga e dificultam o MIP: ciclo de vida longo (180-200 dias); uma mesma planta apresenta diversas estruturas reprodutivas; extensas áreas de cultivo; a principal praga é exótica e não possui inimigo natural; algumas pragas sobrevivem na entressafra (bicudo, lagarta rosada e broca da raiz); sucessão milho/soja/algodão.

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Uma estratégia de sucesso para controle dos insetos é uma janela de plantio curta, todos plantando e colhendo no mesmo tempo. Pragas do milho que atacam algodão: Complexo das Spodoptera, percevejo marrom, barriga verde e castanho, falsa medideira, ácaros rajado e branco e mosca branca. Algodão Bt somente é resistente à lagarta da maçã, curuquerê e não ao Complexo de Spodoptera. Pragas divididas em iniciais (até 80 dias) e tardias (depois de 80 dias). Pragas iniciais: pulgões, broca das raízes, tripes, percevejo castanho, lagarta rosca e elasmo. Pragas tardias: ácaros, bicudo, lagartas e percevejos. Pulgões: sugam seiva e transmitem vírus, causa encarquilhamento das folhas, deformação de brotos e fumagina. Causam prejuízos diretos através da sucção da seiva e indiretos através da injeção de toxinas que causam o azulão (maior impacto na redução da produtividade) e o vermelhão, além da fumagina nas folhas e nas fibras, diminuindo sua qualidade. Broca das raízes: é silenciosa e sobrevive na entressafra. Causa morte das plantas e aparecimento dos sintomas após o desbaste, somente depois de 60 a 70 dias. Faz galerias nas raízes. Tripes: condições de baixas temperaturas e estiagem. De difícil identificação. Causa dobramento das folhas para cima e as deixam coriáceas e quebradiças. Percevejo castanho: fazem galerias. Com muita chuva os adultos sobem à superfície e se alimentam da seiva das raízes causando até a morte da planta. Seu controle é feito através do tratamento de sementes junto com aração seguida de três gradagens para expor os insetos à radiação solar; deixar o solo em pousio no outono em talhões onde for detectada a presença do inseto através do odor que libera (maria fedida); antecipar a semeadura com boa adubação nitrogenada para que no momento do ataque a planta esteja vigorosa. Lagarta rosca: ataca plântulas de até 20 dias e sobrevive melhor em condições de umidade e calor. Desafia o controle pois somente corta a planta, não come, dificultando o controle pelo tratamento de sementes. Ácaro rajado: praga polífaga, produz teia na face axial das folhas intermediárias. Condições favoráveis é clima quente e seco e o uso de adubos nitrogenados. Ocorre em reboleiras e a sua presença promove alteração na coloração das folhas. Ácaro vermelho: normalmente ocorre depois de um desequilíbrio ecológico e é resistente a alguns produtos. É de mais fácil controle que o ácaro rajado. Ácaro branco: não produz teias, colônias próximas às nervuras das folhas. Preferem folhas novas. As bordas das folhas ficam para baixo. Favorecido pelas altas temperaturas e tempo chuvoso. Bicudo: alta taxa reprodutiva, ciclo de vida curto, tendo até 7 gerações em uma safra. Quando ataca o botão floral, o mesmo cai e perde-se o capulho (o bicudo ainda sobrevive no botão caído). Fica em condições de baixo metabolismo na entressafra e se alimenta de grãos de pólen até o plantio do algodão. É necessário detectar e fazer o controle antes da postura dos ovos. Ataca todas as estruturas, mas prefere botões florais por ser um tecido mais sensível. Deforma a flor e causa a flor em balão (não abertura das pétalas). Causa também o carimã (capulho alterado). Curuquerê; causa desfolha que pode provocar maturação forçada e comprometer a qualidade da fibra. Lagarta da maça: causa orifícios que são porta de entrada para patógenos, destroem botões e maçãs. Lagarta rosada: gera o sintoma Roseta (impedem a abertura das pétalas) e o carimã. Lagarta do cartucho: presente nas fases iniciais, mas também ataca as estruturas reprodutivas. Percevejo rajado: além de se alimentar da haste, se alimenta também da maçã. Causa o bico de papagaio (desenvolvimento maior de um lado da planta que de outro). Provoca queda dos botões florais, flores e maçã. Percevejo manchador: se alimentando do óleo das sementes, ele mancha as fibras. Percevejo da soja: se alimentam das hastes e maçãs.

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Mosca branca: de difícil controle. O biótipo B produz fumagina. Colônia na face abaxial da folha. É inseto vetor. Manejo: o Controlar os focos iniciais (pragas já presentes), controlando primeiramente a bordadura, 60 dias antes da colheita usa-se armadilhas de feromônio para detectar a presença do bicudo e fazer a pulverização. o Interromper o movimento dos insetos. o Controlar focos, reboleiras. o Adotar o vazio sanitário: deixar sem algodão o maior tempo possível. o Uso de armadilhas de feromônio para detecção e monitoramento. Controle cultural: o Época de plantio: concentrada em poucos dias. o Uso de variedades precoces: menos tempo de permanência da cultura na área. o Planta isca: 60 dias antes do plantio definitivo, planta-se uma bordadura de 30 metros, a 60 metros do local definitivo de plantio. Faz-se a amostragem e aplica inseticidas. Facilita o controle devido à debilidade do inseto. o Soqueira isca: pensando na próxima safra. Mais oneroso. Mesmo que se adote várias medidas de controle culturais e biológicas, não dispensa o uso do controle químico, que é o único método realmente eficiente para controle do bicudo (5% NC).

CANA DE AÇÚCAR 





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Broca da cana: avipositam nas folhas de cana. Possui grande potencial reprodutivo. A larva fica na folha em 1º instar, a partir do 2º começa a fazer orifícios no colmo, em galerias longitudinais e transversais, sendo a última mais perigosa, pois qualquer vento pode derrubar. Sua presença favorece o fungo da podridão vermelha. Danos diretos: coração morto, brotação lateral, enraizamento aéreo, quebra de colmos e perda de peso. Danos indiretos: podridão vermelha reduz a conversão de sacarose e diminui a qualidade do caldo, quando destinada ao álcool, o fungo compete com as leveduras e reduz a produção. Controle biológico com Cotesia e Trichogramma é mais usual, pois consegue penetrar nas galerias e atacar a lagarta. Controle químico só controla adultos e lagartas fora da cana. Controle cultural através do uso de variedades resistentes, colheita sem desponte e moagem rápida e evitar plantio próximo a hospedeiros alternativos (milho, milheto, sorgo). Cigarrinha das folhas: ficam nas folhas e por baixo das bainhas, protegidas por uma espuma. Suga as folhas e o colmo. Causam a queima do canavial, através da injeção de toxina que provoca secura semelhante à falta d’água. Causa palmeirinha (redução dos internódios dando aspecto de palmeira). Pode ser controlada com o fungo Metarhizium e o controle químico com o uso de neonicotinóides. Cigarrinha das raízes: ovipositam próximo a bainha nas raízes ou no solo. Espuma protetora contra perda de água. O aumento na umidade favorece. Causa secamento das folh...


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