Resumo A Psicologia No Brasil PDF

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Resumo do texto "A psicologia no Brasil" de Antônio Rodrigues Soares. ...

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RESUMO “A PSICOLOGIA NO BRASIL” – ANTÔNIO RODRIGUES SOARES A história da formação dos psicólogos no Brasil é marcada por várias etapas que se estendem por anos até que a psicologia seja reconhecida oficialmente como uma área de atuação profissional independente. Até a primeira metade do século XIX, a psicologia era tida como uma área de conhecimento inserida dentro dos campos de estudo da medicina, filosofia, direito e teologia moral (MASSIMI, 1990). Somente com a chegada das escolas normais é que essa visão começou a ser desconstruída. As escolas normais de São Paulo foram de grande contribuição para a história da psicologia, uma vez que, essas se propunham a oferecer a seus alunos um ensino ministrado por pessoas capacitadas e antenadas aos anseios da educação brasileira. Em São Paulo, Ugo Pizzoli foi um nome de bastante peso e contribuição para a escola daquela cidade, desenvolvendo o Laboratório de Pedagogia Experimental, treinando pesquisadores e realizando cursos de Piscometria. Após sua saída, Sampaio Dória assumiu o laboratório e Clemente Quaglio seu posto na escola Normal. Em 1890 com a reforma Benjamin Constant princípios básicos da psicologia foram incorporados a disciplina de Pedagogia na Escola Normal de São Paulo, e mais tarde, em meados de 1928 a ideia foi se disseminando pelas demais escolas normais do país. Em 1932, Anísio Teixeira modifica a Escola Normal do Rio de Janeiro, passando essa a se chamar Instituto de Educação e tinha como objetivo melhorar práticas de educação de diretores e orientadores, o cargo de direção do instituto ficou inicialmente nas mãos de Lourenço Filho. Em 1931, o Laboratório de Psicologia do Engenho de Dentro foi transformado no Instituto de Psicologia e tinha como objetivo firmar uma escola superior para formação em psicologia, realizar pesquisas cientificas e preparar diversos profissionais, porém, o objetivo não foi alcançado, uma vez que o instituto fechou suas portas um ano depois por falta de condições financeiras de se manter e também pela pressão exercida sobre eles pela comunidade medica e religiosa, sendo reaberto somente em 1933 e incorporado a Universidade do Brasil (UFRJ) quatro anos depois. Em 1934, com a criação da Universidade de São Paulo, a Psicologia enfim foi introduzida no ensino superior, porém, não recebeu tanto destaque naquele primeiro momento, sendo mais uma considerada componente curricular de outros cursos do ensino superior, ou seja, não possuía autossuficiência para oferecer um curso superior independente. A situação só volta a ser modificada mais uma vez em 1946, com a portaria nº 272 que define que ‘’estabeleceu a formação do psicólogo no Brasil’’ (Pereira e Pereira Neto, 2003). Para que fosse apto a exercer a profissão, o profissional deveria frequentar por três o curso de Fisiologia, Antropologia, Filosofia, Estatística ou Biologia, ou seja, apesar do passo dado a frente, o decreto não mudou a condição de superficialidade na qual a profissão estava inserida. Na década 50 importantes acontecimentos se desenrolaram. Em 1953, mesmo sem ter uma regulamentação de práticas, o primeiro curso superior exclusivo de psicologia foi inaugurado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e em São Paulo, sob proposta de Annita de Castilho e Marcondes Cabral, a Universidade de São Paulo aprova a criação do curso de Psicologia na instituição. Ainda na década de 50, exatamente em 10 de outubro de 1954 é criada a Associação Brasileira de Psicologia. Somente em 1962 com implementação da lei nº 4.119 de 27 de agosto é que o curso de formação e a profissão de psicólogo passam a existir oficialmente e no mesmo ano o Conselho Nacional de Educação define o tempo de duração do curso e seu currículo mínimo. Depois disso, o número de oferta de cursos de psicologia teve um aumento considerável e em 1971 cria-se os conselhos Federais e Regionais de Psicologia com a Lei nº 5.766, de 20 de dezembro....