Mobiliário no Brasil - resumo parte I PDF

Title Mobiliário no Brasil - resumo parte I
Author Izabele Pizzo
Course História da América
Institution Universidade Estadual Paulista
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Summary

Resumo da primeira parte do livro Mobiliário no Brasil, referente as páginas 7 à 85, Período Colonial no Brasil. ...


Description

Resumo livro Mobiliário no Brasil: origens da produção e da industrialização. Autora: Maria Angélica Santi. SANTI, Angélica: Mobiliário no Brasil: origens da produção e da industrialização; Editora Senac, São Paulo, 2013. PARTE I: páginas 7 até 85 – período colonial

Breve histórico: 1) Artesãos portugueses unidos à cultura indígena e africana criam as produções no ofício de marceneiro. 2) Artífices italianos e espanhóis são a maioria para atividades de marcenaria. 3) Fabricação seriada com o destaque para empresas com estrutura familiar de móveis tradicionais durante os séculos XIX e XX (início) 4) Hoje: Micro e pequenas empresas, com a maioria trabalhando com madeiras, utilizam do método empírico e artesanal de produção o alvo de projetos residenciais. Grandes empresas que englobam diversos ofícios como a marcenaria, tapeçaria, metalurgia possuem o método organizacional e uso de diversos materiais de forma seriada (produção) com campo de atuação principalmente para escritórios. A mudança de produção artesanal para industrial acarretou na redução ou extinção de detalhes de execução manual como cambotas, entalhes, encaixes etc. Outra mudança foi a “linha de produção” seriada, já que as novas práticas procuram ocultar as soluções construtivas e o uso dos materiais. Uma dificuldade é no encontro de mão de obra qualificada. A organização industrial é o efeito de grande verticalização do processo produtivo, um modelo que, por exemplo, não acontece na Itália, destaque na área ao lado da Alemanha. Alguns fatores básicos para a competitividade internacional: • • • •

Tecnologia Especialização do produto Design Estratégia comercial

Quando as empresas do país passam a não exigir uma preocupação com a autoria do design (copiando o que há em voga) impede um crescimento nacional da área. Devem-se usar produtos compatíveis com os recursos naturais, econômicos e com a cultura local, com as particularidades regionais.

Produções atuais que resgatam o tradicional são: Maurício Azeredo, Marcenaria Baraúna e Calor Motta como exemplos. No século XIX, destaque para a aproximação entre preço baixo e qualidade pela Móveis Cimo S.A. (SC e PR) no Rio Negrinho e em Curitiba, com grande escala, padronização (preços baixos) e racionalização da produção, novas tecnologias, melhor aproveitamento do material e qualidade de design. Na década de 1960 é intensificada a produção de móveis modernos, onde tal empreendimento foi mais assimilado pelo segmento de móveis de escritórios. Na área residencial houve sucesso para a elite cultural apenas. *OBS: Móveis Cimo S.A.: Início em 1921 levou a cidade do Rio Negrinho a ser hoje um polo moveleiro. No seu início, o mobiliário ocupou lugares públicos e privados, assim, diferentes segmentos sociais tiveram acesso. Lúcio Costa em 1975 divide o mobiliário brasileiro em 3 fases: 1) Séculos XVI e XVII até início do XVIII (colonial) 2) Século XVIII (barroco) 3) Século XIX (reação acadêmica, liberal e puritana) Mobiliário no Brasil nos três primeiros séculos da colonização: Fatores culturais: • • • •

Importação dos modelos dos portugueses e adaptação as regionalidades A partir da segunda metade do século XIX houve a importação de produtos manufaturados e o incentivo à imigração europeia Mobiliário apenas básico (essencial): sobriedade do mobiliário Peças de marceneiros com maior abundância do uso da madeira em consequência da quantidade disponível e ausência de interesses econômicos gerava a elaboração de peças mais requintadas e com melhor acabamento.

OBS: Tais adaptações geraram exemplos como redes (ao invés de camas) e o jirau (fixado na casa paulista) As madeiras utilizadas eram: cedro, canela, jacarandá da Bahia, vinhático e suaçucanga. Estilo do móvel: Poucos elementos, formato simples e sistemas construtivos aparentes, sobriedade no emprego de ornamentos (no caso dos móveis da classe alta). Os Bancos do período colonial, às vezes, serviam como baús também (multifunções), uma solução comum na época devido ao caráter prático e econômico que necessitava. A caixa (arca ou baú) é de origem portuguesa e foi o móvel mais difundido no século XVI no Brasil. Os armários foram pouco a

pouco sendo incorporados na cultura brasileira, porém, a partir da segunda metade do século XVIII que eles realmente se popularizaram. Mudanças: • • •

De início eram muito usados os bancos tipo caixa, bancos individuais como os escabelos, as tripeças e os tamboretes. Uso de mudas redes para a função dormir. Depois substituídos por camas. As cadeiras passaram a serem mais altas e utilizar a forma trapezoidal nos assentos.

Fases do mobiliário brasileiro: Colonial Características marcantes: Aspecto construído tectônico com pernas torneadas ou torcidas, desenhos geométricos, tremidos com ornamentações corridas e estrutura aparente....


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