Resumo do texto Sem Fé, Sem Lei, Sem Rei PDF

Title Resumo do texto Sem Fé, Sem Lei, Sem Rei
Author DANIELA DA SILVA SILVA
Course História do Brasil I
Institution Universidade do Estado do Pará
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Resumo do texto Sem Fé, Sem Lei, Sem Rei de Mary Del priore e Renato Venancio. Tudo nas Normas da ABNT, com capa, folha de rosto e referencias ...


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Universidade do Estado do Pará Centro de Ciências sociais e educação Curso Licenciatura plena em Pedagogia

DANIELA DA SILVA E SILVA

RESUMO DO TEXTO SEM FÉ, SEM LEI, SEM REI

BELÉM 2019

Universidade do Estado do Pará Centro de Ciências sociais e educação Curso Licenciatura plena em Pedagogia

DANIELA DA SILVA E SILVA

RESUMO DO TEXTO SEM FÉ, SEM LEI, SEM REI

Resumo do texto: Sem Fé, Sem Lei, Sem Rei, desenvolvido para a disciplina de História do Brasil do curso de licenciatura plena em pedagogia na Universidade do Estado do Pará (UEPA), apresentado ao professor Leopoldo Nogueira.

BELÉM 2019

RESUMO DO TEXTO 1: SEM FÉ, SEM LEI, SEM REI.DEL PRIORE, Mary e VENANCIO, Renato.

Nos primeiros contatos entre os portugueses e os nativos, não houve tanta estranheza dos portugueses, já que eles já teriam tido um contato inicial com outros povos de culturas semelhantes, porém consideravam os índios inferiores aos africanos, e isto justificaria a catequização e a explicação vindoura. E diferente do que pensavam a presença destes povos nativos, faziam-se presente a milhares de anos antes da chegada da caravela portuguesa do Brasil, povos estes que já tinham toda uma experiência com a fauna, flora e o ecossistema, que facilitava a sobrevivência dos mesmos. Também eram preocupados com a parte artística, ao fazerem belas gravuras, principalmente nos interiores das cavernas, nas quais eram tão bem caprichadas, havia até tinta aprova d’água, assim, como a chamada ‘’arte de morrer’’ que era a preocupação com a forma que seria o enterro dos que integravam estes povoados, indicando a presença de religiosidade advinda dos ancestrais. O texto também relata os costumes de diversas tribos, como o fato de o chefe poder ter muitas parceiras, e ainda assim os cuidados com as mulheres eram permanentes, como na gestação, no parto e no nascimento da criança, que eram criadas e preparadas para se tornarem caçadoras. E toda esta ligação dos pais com os filhos, assim como o trato das mulheres, chamavam muito a atenção dos europeus. O trabalho de homem e mulher obedecia a prescrição de sexo e idade, na qual mulheres tinham cartas funções e homens outras diferentes, e as funções também diferiam de acordo com a idade. Havia na floresta, seres temidos pelos indígenas, como o chamado ‘’curupira’’. O contato com a natureza hostil implicava no incentivo de habilidades que facilitavam o cotidiano na floresta. Assim como, a criação de remédios naturais com o uso de folhas e frutos, até mesmo algumas partes de animais como os dentes de jacaré, Inicialmente, os portugueses não afetaram a vida dos indígenas. Enfurnados em feitorias dispersas ao longo do litoral, dependiam dos nativos para sua alimentação e proteção; o escambo de produtos dava regularidade aos entendimentos. Mas, a partir de 1534, chega ao fim a fase em que os brancos se mantiveram dependentes dos nativos. O estilo de vida e as instituições sociais europeias, como o regime de donatarias ou de capitanias hereditárias, entranhavam-se na nova terra.

Ao substituir o escambo pela agricultura, os portugueses começavam a virar o jogo. Nesse momento multiplicam-se as queixas em relação aos índios. O fato de não possuírem nem fé, nem lei, nem rei transformou-se em justificativa para desprezá-los e vê-los como o grande obstáculo para a ocupação da terra e a força de trabalho necessária para colonizá-la. Os donatários eram funcionários da Coroa, veteranos ou negociantes, que tinham feito fortuna no Oriente. Dentre seus direitos e deveres, constava não lesar a população, aceitar impostos em espécie, pagar à Coroa o quinto sobre pedras preciosas encontradas e pertencer à religião católica. Também vinham degredados, alguns condenados pela justiça secular, outros pela Inquisição, instituída em 1536. A economia colonial teve início com o cultivo de cana-de-açúcar, construção de engenhos e uso de mão de obra escrava. começava, assim, a caça ao indígena, e com ela o tráfico de negros da terra ,termo utilizado para diferenciá-los dos negros africanos, a fim de abastecer os núcleos de colonização. A confederação dos tamoios, primeiro movimento de resistência a reunir vários povos indígenas, teve o apoio de huguenotes franceses. por essa época, multiplicavam-se as revoltas do gentio, com assaltos a núcleos de colonização e engenhos, mortes de brancos e de escravos negros. Na Bahia, um fenômeno religioso tomava conta dos tupis: era a santidade. nela, em meio a danças e cânticos, os índios afirmavam sua vontade de achar uma terra onde não houvesse portugueses, lutas e massacres, fome e doença: a “terra sem mal”. Com a colonização de parte do litoral e de pequenas áreas da terra adentro, notícias fabulosas sobre minas de ouro e pedras preciosas ensejaram expedições rumo ao sertão. A criação de gado, trazidos de cabo verde, por sua vez, estimula ainda mais a ocupação interiorana. Nesses processos de expansão, novas guerras e novos massacres contra as populações indígenas são registrados....


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