Title | Resumo ITU NA Infância - 8 semestre PEDIATRIA |
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Author | Anna Girardello |
Course | Pediatria |
Institution | Centro Universitário de Várzea Grande |
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Etapa 8 - Pediatria1INTRODUÇÃO:k É uma causa importante de FSSL. k Conceito: multiplicação de um único germe patogênico em qualquer segmento do trato urinário identificado por urocultura; k Maior incidência no sexo feminino, exceto nos menores de 6 meses – a fimose nos meninos aumenta a incidências ...
Etapa 8 - Pediatria
1
INTRODUÇÃO: k
k
É uma causa importante de FSSL.
Conceito: multiplicação de um único germe patogênico em qualquer segmento do trato urinário identificado
k
por urocultura; Maior incidência no sexo feminino, exceto nos menores de 6 meses – a fimose nos meninos aumenta
k
a incidências Picos de incidência entre 3-5 anos de idade e na
adolescência – desfralde e alterações hormonais / k
aumento das células epiteliais, urina turva e sedimentos celulares.
início da vida sexual Bactérias da flora intestinal:
80-85%,
5-10% (quando há manifestação do k
No processo de exfoliação ocorre morte celular e liberação de bactérias, que causam nos exames de urina a leucocituria,
QUADRO CLÍNICO:
trato urinário)
Pieolonefrite Pieolonefrite:
Fatores de risco: sexo feminino, desfralde, anormalidades anatômicas, refluxo vesico-uretral,
k
Infecção mais invasiva que cursa com sintomas
k
sistêmicos mais intensos. Febre, queda do estado geral, lombalgia (ou Giordano +), vômitos. Em neonatos: irritabilidade, icterícia, baixo
constipação intestinal, atividade sexual, gestação, bexiga neurogênica FISIOPATOLOGIA: FISIOPATO LOGIA: k
ganho ponderal.
Ascensão das bactérias da flora perineal ou mais
Cistite Cistite:
raramente por disseminação hematogênica (mais
comum em imunossuprimidos e recém-nascidos) k
k k
k
Afeta o trato urinário baixo, cursando com sintomas
mais relacionados aos músculos da bexiga, mais
Fatores de virulência que contribuem para adesão ao
localizados.
epitélio da bexiga e trato urinário superior X Imunidade do hospedeiro
k
UPEC UPEC: fatores de virulência que aumentam sua sobrevivência no hospedeiro. Pili ou fím fímbrias brias (S, P e tipo 1): Facilitam a ascensão da
Bacteriúria assintomática
E. coli* por mecanismos de contra-corrente ao fluxo
k
urinário
aderindo ao epitélio (células uroepiteliais)
tanto da bexiga, como do trato urinário
levando à
infecção, reação inflamatória e cicatriz renal
podem
Urgência, tenesmo vesical, gotejamento pós-miccional, enurese e ardência miccional, dor suprapúbica.
Normalmente nem se considera ITU, exceto em situações especiais como imunossuprimidos, gestantes (pode induzir TP prematuro)
Sempre aavaliar valiar valiar:
ficar quiescentes e serem reativadas. * Bactérias da flora intestinal que podem ascender : 1) E. coli; 2) Proteus – sexo masculino, relacionado à formação de cálculos urinários; 3) Enterococos; 4) Pseudomonas; 5) Klebsiella; 6) Staphylococcus (e germes gram + da pele) –
k k
Aspectos nutricionais
k
Desenvolvimento neuropsicomotor – pacientes com alterações do SNC podem apresentar retardo do esvaziamento vesical. Ex: anoxia neonatal, infecção por
podem ascender pelo manuseio do trato urinário. * Importante lembra que no RN e imunossuprimidos devese pensar na via de disseminação hematogênica.
Crescimento pondero-estatural
zika vírus na gestação k
Palpação abdominal – em geral os rins não são palpáveis, sua palpação pode indicar tumorações
Etapa 8 - Pediatria k k
k
2
Punho-percussão lombar – se for positiva dá-se o nome
k
100.000 UFC/ml ou > 50000 UFV/ml com evidência
Avaliar jato urinário – jato normal é o parabólico, jatos
de piúria (leucocitúria) confirma ITU
curtos, gotejando podem indicar alterações (ex: gotejamento pode indicar obstrução)
Observação: urocultura coletada por saco coletor
Avaliar genitália externa – nos meninos epispádio ou
NEGATIVA!
Avaliar coluna lombossacral – pensando em alterações
deve ser valorizada apenas quando resultar
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
como espinha bífida, mielomeningocele que podem alterar a dinâmica da bexiga
k k
Vaginites
Aferir a pressão arterial – se maior que 3 anos sempre
k k
Oxiuríase *
e se menor que 3 anos se tiver fator de risco (FR são: prematuridade, uso de corticóide, uso de GH,
cardiopatias, má formações do TU). 9 Por que fazer? ITU de repetição é FR para HAS.
k
k
Leucocitúria = > 10 leucócitos por campo e em meninas e > 5 leucócitos por campo em meninos OU medida se acima de 30 mil (deve-se considerar ITU) Nitrito – provém de bactérias gram negativas produtoras de nitrato redutase (redução do nitrato a nitrito). Muito específico para ITU, mas menos Estearase leucocitária – indica leucocitúria ou inflamação, é mais frequente e menos específica
Em crianças maiores de 2 anos (aproximadamente 4 – ome da ções ou 5 anos): pesquisar Síndr Síndrome dass Elimina Eliminações Síndrome da Disfunção das Eliminações = Disfunção do gastrointestinais (constipação, tenesmo, retenção) considerar causas neurológicas!!
TRATAMENTO: Antibiotico terapia! Antibioticoterapia! Parenteral X enteral? k
Usar parenteral se: RNs, lactentes muito jovens (< 3 meses), crianças com comprometimento do estado geral (principalmente vômito)
Crianças desfraldadas: Coleta do jato médio urinário. Assepsia com água e sabão 9 Desprezar primeiro jato 9 Coletar jato médio no frasco coletor estéril.
Em crianças de fralda usa-se sonda ou, mais raramente, punção suprapúbica Urocultura
k
Pode ser passado para VO conforme evolução clínica em 48-78h
Antimicrobianos parenterais: AGENTE ANTIMICROBIANO
DOSAGENS
Ceftriaxo Ceftriaxone ne
75 mg/kg - 150 mg/kg/ 24hs
Cefotaxime
75 mg/kg - 150 mg/kg/ 24hs
Ceftazidime
100 mg/kg - 150 mg/kg/d/
Sem controle esfincteriano: punção suprapúbica (PSP) ou sondagem vesical.
k
Em crianças menores de 2 anos pensar em alterações
trato urinário baixo + problemas funcionais do trato
Como coletar a urina?
k k
Irritantes locais – sabão, lenço umedecido *
cicatrizes renais!
frequente. k
* são os mais comuns
anatômicas! Atenção às ITUs febris que podem gerar
Urina 1 – EAS
k
Corpo estranho
k Abuso sexual IMPORTANTE:
QUADRO LABOR ATORIAL: LABORATORIAL:
k
Jato urinário m édio ou saco colet coletor or or: ≥
de Giordano +
hipospádio; casos de ânus mais anteriorizado k
•
8hs
O diagnóstico depende de como foi coletada a urina! •
PSP qualquer crescimento bacteriano PSP: qualquer número confirma ITU
•
Cateterismo vesical: ≥ 1.000 UFC/ml confirma ITU
em
Gentamicina
7,5 mg/kg/24hs
Amicacina
15 mg/kg/24hs
Piperaciclina
300 mg/kg/ 24hs (dividida cada 6-8hs)
Etapa 8 - Pediatria
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Antimicrobianos enterais:
Orientações gerais: k k
AGENT E ANTIMICROBIA NO AGENTE ANTIMICROBIAN
DOSAGENS
Amoxacilina – Clavulanato
50 mg/kg/dia 8h
Sulfameto Sulfametoxazol xazol – Trimetropim (Bactrim) Trimetropim *resistência em 30% dos pacientess paciente
40 mg/kg/dia 12h
*preferrência Cefalexin Cefalexinaa *prefe
50-100 mg/kg/dia 6h ou 8h
Cefuro Cefuroxima xima *mais ca ro $$$ caro
Hábitos miccionais Ingestão hídrica – beber água e urinar com frequência é um fator protetor
k
Correção da constipação
INVESTIGAÇÃO POR IMAGEM IMAGEM:: Ultrassom de rins e vias urinárias
20-30 mg/kg/dia 12h
k k k
Não invasivos Idealmente em todos os pacientes com ITU Obrigatório em menores de 2 anos com ITU febril para descartar alterações anatômicas
Bacteriostático X bactericida?
k
k
Idealmente usa-se o bactericida
k k
Opções parenterais: ceftriaxone ceftriaxone, gentamicina gentamicina, Opções enterais: amoxicilina + clavulanato1, 2
Crianças maiores com ITU de repetição também tem indicação
Cintilografia com DMSA
sulfametoxazol + timetropim (Bactrim ®) , cefalexina cefalexina, cefuroxima
k
sensibilidade in vitro é muito boa, mas in vivo não, ou seja,
k
é pouco utilizada na prática clínica alguns estudos mostram uma alta resistência da
k
população, ou seja, também não é primeira escolha
Uretrocistogafria miccional
Nitrofurantoína e ácido nalidixico são mais utilizados para
k k
1
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profilaxia do que para tratamento. São mais específicos e
meses após) – exame feito e solicitado por especialista
k
Em adultos pode ser menos tempo
Cicatriz renal é fator de risco para hipertensão
Contraste iodado intravesical – por meio de sonda RX simples de abdome, visualização da uretra,
alterações da bexiga, se tem ou não refluxo vesicouretral (normal é não ter) – visualiza a coluna
Quanto tempo? Na criança (no mínimo) 10 dias!
Todos os lactentes com ITU febril, pacientes com pielonefrite – idealmente, mas nem todos realizam!
devem ser prescritos por especialistas!
k
Visualiza cicatrizes renais após episódios de ITU (3 a 4
lombossacral –
k
seja, a urina não deve subir pelo ureter, se ela subir é um indicativo do refluxo....