Resumo Seríe Merlí - artigo 8º SBEC . versão final PDF

Title Resumo Seríe Merlí - artigo 8º SBEC . versão final
Course Filosofia
Institution Escola Secundária António Sérgio
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Resumo sobre a série filóofica Melrí. Analise de todos os episódios da série...


Description

MERLÍ, UM OLHAR SOBRE AS DIFERENTES REPRESENTAÇÕES DE DOCENTES E O AMBIENTE ESCOLAR. THAMYRES VERLINDO DE ARAUJO

Resumo

Mestranda do PPGEdu/ULBRA Professora nas Escolas e Faculdades QI

O referido trabalho tem por objetivo apresentar um recorte da pesquisa intitulada “Merlí, um olhar sobre as diferentes representações de docentes e o ambiente escolar”, e busca analisar discursos sobre docência que são invocados na série Merlí, a partir de problematizações de como a escola é representada na série televisiva e quais representações de docência são emergentes. O corpus de análise será a série espanhola Merlí, que teve sua estreia no Brasil no ano de 2016, sendo vinculada pela plataforma Netflix. O ambiente principal da série é uma escola de ensino médio, pública, localizada na cidade de Barcelona, cujo protagonista Merlí (que dá origem ao nome da série) é um professor de filosofia, de meia idade, que ao ingressar em seu primeiro dia de trabalho no Instituto Angel Guimera, assume a responsabilidade de ser o tutor e professor da turma de primeiro ano do ensino médio. Está série é classificada com o gênero de drama. Esta produção televisiva é dividida em três temporadas, sendo a primeira e segunda compostas por treze episódios, e a terceira temporada com quatorze. Esse trabalho de investigação caracterizar-se-á como uma metodologia de pesquisa qualitativa exploratória. Será realizada uma análise discursiva, a partir das visões pósestruturalistas, em que as práticas pedagógicas, em análise, não serão vistas como traduzindo a realidade, mas como constituidoras do discurso que produz essa representação do real, seja no modo de pensar as práticas tradicionais, seja no modo de pensar as práticas inovadoras. (GILL, 2002). Esta produção midiática tomada como uma pedagogia cultural, nos permite analisar quais são as identidades representadas e relacionadas com os modos de ser professor, e quais os discursos invocados pela série para apresentar estes modos. Para esse trabalho foi utilizado o episódio denominado “Os peripatéticos”, onde ocorre a apresentação do corpo docente da escola ao recémchegado professor substituto de filosofia Merlí, que ao transcorrer da série apresenta alguns comportamentos no ambiente escolar, considerados por outros colegas com perfil mais tradicional, como inadequados. Nesse episódio, percebe-se que ao invés de discursos simplesmente circulando nos dizeres dos professores e suas metodologias há a configuração de polêmicas e disputas permeadas por convicções pedagógicas da cultura escolar. Movimentos discursivos que não se dão de maneira linear, mas de enfoques que se esboçam e se explicitam a partir do que é e do que tem sido emergente e privilegiado em termos de práticas pedagógicas consideradas inovadoras na escola. Nesse sentido, busca-se romper com as chaves da ritualidade estabelecida na escola sobre os modos de ser um bom professor. Palavras-chave: Representação docente. Práticas pedagógicas. Cultura escolar. Pedagogias Culturais. Merlí. Introdução

Neste trabalho apresento um ensaio de análise dos discursos sobre docência presentes na série Merlí. Este ensaio trará reflexões sobre como a escola é representada e que representações de docência temos presentes nela. Refletindo também de forma sucinta sobre a escola que temos hoje. Ao realizar esta análise é importante ressaltar que utilizei o primeiro episódio da série, denominado “Os Peripatéticos”, pois nele temos a apresentação do corpo docente da escola e a partir dessa apresentação, já ocorrem marcações sobre os modos de ser docente desta produção midiática. Meu objetivo neste trabalho é instigar o leitor a pensar sobre os modos e os efeitos de ser um professor em tempos de uma escola em crise, repensar a docência e seu papel social, considerando que temos muitos “manuais” de como ser um professor, mas no dia a dia da sala de aula assumimos papéis que nenhuma cartilha descreve. O material empírico utilizado pode nos ajudar a realizar algumas problematizações sobre o tempo da pós-modernidade que estamos vivenciando. Sobre o seriado Merlí O presente trabalho utilizará como corpus de análise a série espanhola Merlí, que teve sua estreia no Brasil no ano de 2016, sendo veiculado pela plataforma Netflix. O ambiente principal da série é uma escola de ensino médio, pública, localizada na cidade de Barcelona, cujo protagonista Merlí (que dá origem ao nome da série) é um professor de filosofia, de meia idade. Merlí ao ingressar em seu primeiro dia de trabalho no Instituto Angel Guimera, assume a responsabilidade de ser o tutor e professor da turma de primeiro ano do ensino médio. Ao assumir esta posição, ele também acaba vindo a ser professor de seu filho Bruno. Está série é classificada com o gênero de drama. A sinopse da série a descreve da seguinte forma: “Um professor de Filosofia do Ensino Médio causa confusão por onde passa e serve de inspiração para todos os seus alunos, inclusive seu filho homossexual.” (Plataforma Netflix). Esta produção é dividida em três temporadas, sendo a primeira e segunda compostas por treze episódios, e a terceira temporada com quatorze. Cada episódio da série em sua maioria leva o nome de um filósofo vide tabela:

Tabela 1: Organização das temporadas 1° TEMPORADA 1° Os peripatéticos 2° Platão 3° Maquiavel 4° Aristóteles 5° Sócrates 6° Schopenhauer 7° Foucault 8° Guy Debord 9° Epicuro 10° Os céticos 11° Os sofistas 12° Hume

2° TEMPORADA 1°Os pré-socráticos 2° Thomas Hobbes 3° Os estoicos 4° Kant 5° Hipárquia 6° Montaigne 7° Judith Butler 8° Freud 9° Descartes 10° Engels 11° Žižek 12° O taoísmo

13° Nietzsche

13° Boécio

3° TEMPORADA 1°Walter Benjamin 2° Adam Smith 3° Albert Camus 4° Karl Marx 5° Hannah Arendt 6° Kierkegaard 7° Thoreau 8° Plotino 9° Zygmunt Bauman 10° Heidegger 11° Hegel 12° Santo Agostinho 13° Os Peripatéticos do século XXI 14° Merlí Bergeron

Fonte: Netflix Cada episódio tem uma durabilidade em média de cinquenta minutos. Conforme já, dito, para a realização da análise foi utilizado o episódio denominado “Os Peripatéticos”, onde ocorre a apresentação do corpo docente da escola ao recémchegado professor substituto de filosofia, Merlí. Esse professor no transcorrer da série apresenta alguns comportamentos atípicos ao ambiente escolar, sendo considerado por outros colegas, com perfil mais tradicional, como comportamentos inadequados. Na tabela 2, é possível visualizar o nome dos docentes e suas respectivas disciplinas. Tabela 2: Corpo docente e respectivas disciplinas Professor Glória Santi Mireia Albert

Como foi apresentado Professora de Artes e Desenho Marido da Glória e professor de Castelhano Professora de Latim Professor de Educação Física

Laila

Professora de Inglês

Toni

Professor de Matemática e diretor

Eugeni Bosch Merlí Bergeron

Chefe de estudos, professor de Língua e Literatura Catalãs Professor de Filosofia e tutor do primeiro ano

Fonte: A autora. Observando a tabela 2 podemos notar que apenas dois professores apresentam-se utilizando seu nome e sobrenome já trazendo uma marcação de sua importância na trama, pois são eles que representam de formas extremas dois modos marcantes de ser docente, um deles mais ortodoxo (Eugeni) e o outro visto como criativo (Merlí). Algumas outras marcações como o relacionamento conjugal dos professores Glória e Santi também estão presentes na tabela. Ao longo desse trabalho voltarei ao nome desses dois professores: Eugeni Bosch e Merlí Bergeron e seus modos de ser docentes. Essa forma de apresentação já nos mostra a importância dada ao poder disciplinar, mesmo para uma escola de ensino médio. Há no seriado, docentes que evidenciam em suas práticas pedagógicas a “normalização” e a disciplina como algo rentável. Esse tipo de exercício de poder, que Foucault (1999) denominou de poder disciplinar, parte do princípio que é mais produtivo vigiar do que castigar e punir. Nesta direção Varela e Alvarez-Ùria (1992, p.70) afirmam: O castigo físico tenderá cada vez mais a ser substituído por uma vigilância amorosa, uma direção espiritual atenta, uma organização cuidando o espaço e do tempo, uma séria programação dos conteúdos e uma aplicação de métodos de ensino que, [mantém] os alunos dentro dos limites corretos,[...].

Desse modo temos a marcação de que dentro dos muros da escola é necessário alguém que vigie e, que se necessário, irá disciplinar aquele que não se comporta de maneira adequada, vinculando assim a imagem do professor como um ser rígido, disciplinador, aquele que por meio de sua autoridade irá moldar o comportamento de seus alunos. Em meio às análises realizadas nesse seriado poderemos observar como este comportamento está representado nas práticas docentes..

A Pedagogia Cultural e a série Merlí. Em várias sociedades, incluindo a brasileira, as produções midiáticas, enfatizando-se o cinema e a televisão, passaram a ser, desde o século XX, uma das formas culturais mais significativas. Louro (2000) evidencia, por exemplo, como o cinema, emergindo como uma modalidade de lazer, rapidamente conquistou adeptos, provocando novas práticas e rituais urbanos. “Em pouco tempo, o cinema transformouse numa instância formativa poderosa, na qual representações de gênero, sexuais, étnicas e de classe eram (e são) reiteradas, legitimadas e marginalizadas”. (LOURO, 2000, p. 423). Alguns estudos, como os de Costa e Camozzato (2014) também têm apontado a produção midiática, como séries, filmes, espaço/lugar de pedagogias culturais. Nesse sentido, as autoras destacam: [...] conceito que emergiu na perspectiva dos Estudos Culturais, em detrimento do conceito de pedagogia (que, num determinado momento, parece ter sido insuficiente para atuar frente às amplas transformações socioculturais)[..], ou seja, apenas descrever como uma pedagogia em um dado momento histórico passa a não ser o suficiente para descrever de maneira adequada estes estudos, as autoras também escrevem: "[...] uma vez que seria difícil pensar-se em alguma pedagogia que não seja produzida pela cultura, sendo, portanto, culturais todas as pedagogias" (COSTA aput CAMOZZATO, 2014, p. 2).

A série Merlí, tomada como uma produção midiática, uma pedagogia cultural, nos permite analisar quais são as identidades representadas e relacionadas com os modos de ser professor e quais os discursos representados pela série para apresentar estes modos. Nessa perspectiva da pedagogia cultural, esta produção gerada pela mídia tem grande reflexo no cotidiano social, dado que somos sujeitos em constante constituição e quando atravessados por essas representações acabamos modificando nossas percepções e modos de ser. Deste modo, considero o artefato midiático como o seriado Merlí, um material empírico pertinente para se fazer uma análise cultural.

Vale destacar que para análise dessa série como uma pedagogia cultural, é relevante destacar o conceito de representação. Segundo Hall (1997,p.3) as representações podem ser pensadas [...] através do uso que fazemos das coisas, o que dizemos, pensamos e sentimos – como representamos – que damos significado. Ou seja, em parte damos significado aos objetos, pessoas e eventos através da estrutura de interpretação que trazemos. E, em parte, damos significado através da forma como as utilizamos, ou as integramos em nossas práticas do cotidiano.

O objeto para estudo das representações de docentes, na série Merlí que apresenta o ambiente escolar como seu foco principal, buscou inspiração em outras demonstrações de perfis de professores, como por exemplo, na produção cinematográfica de 1989 “A sociedade dos poetas mortos” e em “Escritores da Liberdade” de 2007. Onde também temos presente representações de professores transgressões ou que rompem com as ritualidades do ambiente escolar.

Práticas pedagógicas em análise Seguindo os caminhos investigativos dos estudos culturais em busca de uma metodologia de pesquisa, a análise do discurso apresentou elementos adequados para essa investigação. Nesse estudo, será realizada uma análise discursiva, a partir das visões pós-estruturalistas, em que as práticas pedagógicas, em análise, não serão vistas como traduzindo a realidade, mas como constituidoras do discurso que produz essa representação do real, seja no modo de pensar as práticas tradicionais, seja no modo de pensar as práticas inovadoras. (GILL, 2002). Entendendo-se que um discurso forma-se a partir da temporalidade vinculada a signos que trazem significados a “coisas” que são ditas, ou seja, um discurso é capaz de produzir sujeitos, verdades, podendo ser modificado conforme o tempo e as mudanças que sociais.

Passo, agora a apresentar algumas representações sobre os modos de ser docente no seriado:. Como “cena” a ser analisada trago uma discussão entre Merlí e seu filho Bruno sobre uma “aula normal”. Cena 1: Discussão sobre “aula normal”.

Bruno - É tão difícil dar uma aula normal? Merlí- O conceito de normal nos levaria a um debate interminável. Para você o que é normal? Bruno - Normal e normal pai. Normal. Merlí- Diabos, que filho mais profundo que eu tenho. Ouça o que hoje se considera normal não era normal há anos. É uma lição foucatiana. Bruno - Está vendo como diz coisas estranhas? “Fucociana” que diabos isso significa? Por que comporta assim, como meus amigos?

Fonte: Temporada 1 – Episódio “Os Peripatéticos”

Neste trecho temos o personagem Merlí e seu filho Bruno em uma discussão após a aula ministrada em um ambiente não muito convencional, a cozinha da escola. Nesta aula o professor convida seus alunos para que caminhem em círculos envolta de um fogão e filosofem, fazendo assim com que os alunos vivenciem a experiência dos peripatéticos1, alunos da escola Aristóteles. A experiência causa grande repercussão, pois não é “normal” uma aula em um ambiente não muito convencional. Um método não muito comum acaba por causar certo desconforto como é observado por Benito (2017, p.79): “[...] Produzir inovações na escola, exige quase sempre, romper com as chaves da ritualidade estabelecida [...] uma ameaça à ordem vigente”. Em outra cena, cena 2, temos um diálogo que afirma este mesmo desconforto, mas agora em relação a um colega professor, o professor Eugeni. Eugeni, representa o papel de um professor conservador, aquele cuja a ordem e a disciplina são importantes. 1

Peripatético eram discípulos de Aristóteles que eram conhecidos por terem o hábito de caminhar enquanto filosofavam, sobre diversos assuntos. Vide explicação do professor Merlí aos seus alunos na série.

Cena 2: Conversa entre Merlí e Eugeni

Eugeni - Como foi na cozinha com os jovens? Merlí- Bem. Eugeni - Era o que me faltava. Todas as escolas têm um típico professor que ensina de forma criativa. Merlí- Deus me livre de ser ortodoxo! Eugeni - Sei. Eu sou mais clássico reconheço, não quero ser colega dos jovens. Acho que é muito importante manter a distância entre professor e aluno. Merlí- Eu me interesso mais pela distância entre professor e professor.

Fonte: Temporada 1 – Episódio “Os Peripatéticos”

Neste trecho podemos observar o desconforto gerado em Eugeni, que prontamente se posiciona de forma incisiva contra um tipo de comportamento que foge as regras da escola, algo que não é adequado e não deve ser feito. Um discurso tradicional representado por tal professor, vinculado a obediência e a disciplina. Nesse episódio, percebe-se que ao invés de discursos simplesmente circulando nos dizeres dos professores e suas metodologias há a configuração de polêmicas e disputas permeadas por convicções pedagógicas da cultura escolar. Movimentos discursivos que não se dão de maneira linear, mas de enfoques que se esboçam e se explicitam a partir do que é e do que tem sido emergente e privilegiado em termos de práticas pedagógicas consideradas inovadoras na escola. Esses modos de ser professore retratados nestes diálogos brevemente nos fazem pensar sobre as mudanças que vem ocorrendo na escola, ocorrendo um tensionamento entre o que é ser um bom professor, por meio de quais atitudes podemos ser considerados um educador. Também nos remetem a algumas ideias que Sibilia (2012, p.18) tem apontado sobre a escola e a capacitação de corpos para trabalha nas fábricas: Por último, embora não menos essencial, era preciso treinar os homens do futuro nos usos e costumes ditados pela virtuosa “moral laica” desfraldada

pela burguesia triunfante: um cardápio inédito de valores e normas que se impôs com esse intenso projeto político, econômico e sociocultural.

O papel da escola era disciplinar estes sujeitos, porém essa doutrinação não têm se apresentado adequado para o momento atual, onde precisa formar sujeitos que saibam “pensar”. Merlí instiga novos modos de ser e pensar em seus alunos, podemos pensar os modos de ensino de Merlí como uma visão de Kant citada por Sibilia (2012, p.19) onde o filósofo diz: “não basta o adestramento; o que importa, acima de tudo, é que a criança aprenda a pensar”, acreditando-se assim que além de todos os modos disciplinadores é necessário também que se ensine a pensar sobre a vida as “coisas”. Merlí durante esta aula na cozinha é questionado pelo aluno Pol Rubio, que lhe faz a seguinte pergunta “Merlí, qualquer um pode filosofar? ” E então o professor se posiciona de frente ao grupo e faz-se silencioso. Então passados alguns instantes ele responde ao grupo “Me mantive calado, pois estava pensando, e como podem observar quando alguém pensa isto causa estranheza nos demais.”. Neste diálogo podemos notar como o professor procura provocar seus alunos a começarem a refletir e não só a aceitarem respostas prontas quando fazem questionamentos. Considerações Finais O discurso que Merlí tenciona de ser um professor criativo, dialógico, que faz com que os alunos sejam colocados para pensar vinculando o conteúdo com a vida, e um professor que desenvolve vínculos pessoais com estes alunos, acaba gerando conflitos por algumas vezes produtivos. Podemos apontar que a fórmula Merlí de ser professor, acaba por desenvolver um trabalho e adotar determinados comportamentos não convencionais surgindo como uma alternativa de modos de ensinar em tempos de uma escola em crise. Este trabalho é de modo resumido uma provocação, pois se a escola está em crise, talvez uma alternativa seja pensar novos modos de ensino, um novo papel do professor em relação aos sujeitos que estão se constituindo não mais como no século XVIII, mas considerando como influencias midiáticas e as redes sociais estão causando modificações nas formas de ser e estar no mundo. Nesse sentido, o estudo procurou

romper com as chaves da ritualidade estabelecida na escola sobre os modos de ser um bom professor. Referências BENITO, Agustín Escolano. A escola como cultura: experiência, memória e arqueologia. Campinas: Editora Alínea, 2017. COSTA, Marisa Worraber; CAMOZZATO, Viviane. Pedagogias do Presente In: Educação e Realidade. Bagé/RS, v. 39, n. 2 (2014). FALCON, F. J. C. História e representação. In: Revista de História das Idéias, Instituto de História e Teoria das Idéias, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, v. 21, p.87-126, 2000. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987. 288p _________________. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1999. GILL, Rosalin. Análise de discurso. In: BAUER, Martin W. e GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. HALL, Stuart. “The work of representation”. In: HALL, Stuart (org.) Representation.

Cultural

representation

and

cultural

signifying

practices.

London/Thousand Oaks/New Delhi: Sage/Open University, 1997. LOURO, Guacira Lopes. O cinema como pedagogia. IN: LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynthia Greive. 500 anos de Educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. P. 423-446. VARELA, Júlia; ALVAREZ-ÚRIA. A maquinaria escolar. In: Teoria & Educação. Porto Alegre,v.8, 1992. P. 68 - 96. SIBILIA, Paula. Redes ou Paredes: a ...


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