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________________________________________________________________________Curso De Graduação em Endodotia Prof. Dr. Manoel Eduardo de Lima Machado e Equipe

ROTEIRO DE TÉCNICAS ANESTÉSICAS anestésico o mais próximo possível do

Anest esia em Endodontia

ápice do dente a ser anestesiado.

Obj etivo : Propiciar técnicas as

o conhecimento das

anestésicas,

utilizadas

no

principalmente

decorrer

de

um

adequado tratamento endodôntico.

Técnicas Anestésicas: Fi g. 1 - A n e s t e s i a t e r m i n a l

Anestesia terminal a- tópica

infiltra tiva do N ervo A lveolar

b- infiltrativa

S u p e r iio or Anterior.

Anestesia por bloqueio

Pré-molares Superiores

a- bloqueio regional b- bloqueio troncular

Nervos anestesiados: Plexo dental superior, oriundo

MAXI LA

dos

nervos

anteriores Incisivos e Caninos Superiores

Eventualmente

alveolares e

superiores, posteriores.

nervo

alveolar

superior médio ( 28% da população ).

Nervos anestesiados: Ramos

do

nervo

alveolar

Região anestesiada: Polpa

superior anterior

dos

premolares,

ligamento periodontal, osso alveolar,

Região anestesiada:

periósteo e mucosa de revestimento.

Polpa, ligamento periodontal, osso alveolar, periósteo e mucosa de revestimento.

Técnica anestésica: A insensibilização é conseguida com

uma

infilt rat iva agulha mucosa

Anestesia ( Fig.1) .

curta,

penetrar

vestibular

no

terminal Com na

uma prega

sentido

do

longo eixo do dente depositando o

infiltra tiva

________________________________________________________________________Curso De Graduação em Endodotia Prof. Dr. Manoel Eduardo de Lima Machado e Equipe Técnica anestésica

Anest esia t erminal infilt rat iva ( Fig.3 ) com agulha curta aplicada ao

A insensibilização é conseguida pela

nível

Anest esia t erminal infilt rat iva ( Fig.2 ) . Com a agulha curta, penetrar

na

prega

premolares,

bucal

quando

se

entre

os

pretende

da

prega

mais

de

um

bloqueio solução

tuberosidade.

ser

anestesiado.

O

dente,

regional

do

a

ao

Quando se deseja trabalhar em

anestesiar ambos, ou, na prega bucal dente

correspondente

dente.

anestésica

realiza-se

um

infiltrando-se ao

nível

a da

aprofundamento da agulha deve ser paralelo

com

a

superfície

óssea

Anestesia do Palato

vestibular. Nervo anestesiado: Nervo naso palatino. Molares Superiores

Nervos anestesiados: Ramos

do

nervo

alveolar

superior posterior.

Região anestesiada: Polpa do primeiro, segundo e terceiros

molares

ligamentos alveolar,

superiores,

periodontais

periósteo

e

e

mucosa

osso de

revestimento.

Fi g. 4 - A n e s t e s i a i n f i l t r a t i v a d o nervo na as so pa all a t i n o . Técnica: Com agulha curta penetrar na papila incisiva, cerca de 5mm acima de

seu

bordo

inferior

( Fig.4 ).

Ao

sentir uma resistência óssea, recua-se a agulha cerca de 1mm e injeta-se o

F i g .3 - A n e s t e s i a t e r m i n a l

anestésico

infiltra tiva do n ervo alv eolar s u p e r i o r p o s t e r i o r.

Nervo anestesiado: Nervo palatino maior.

Técnica anestésica: Esses insensibilizados

dentes

podem

individualmente

ser por

________________________________________________________________________Curso De Graduação em Endodotia Prof. Dr. Manoel Eduardo de Lima Machado e Equipe Técnica: Penetrar com a agulha curta na

fossa

pterigo

( Fig.5 )

palatina

situada distalmente ao último molar a cerca

de

10

mm

do

bordo

ósseo

alveolar, aprofundar cerca de 5mm e injetar o anestésico.

F i g .6

-

Anest esia

Te r m i n a l

I n f i l t r a t i v a d o s R a m o s Te r m i n a i s d o N e r v o A l v e o l a r I n f e r iio or.

Bloqueio Regional Mentoniano

Nervos anestesiados:

F i g .5 - A n e s t e s i a i n f i l t r a t i v a d o ner vo palatin o m aior .

Nervo mentoniano.

Região anestesiada: Gengiva inferior,

MANDÍ BULA

nervosas

Vestibularmente

pelos

ramos

terminais do nervo alveolar inferior.

(gengiva) e

caninos

vestibular inferiores,

lábio inferior.

Técnica: Realiza-se

Terminal

uma

I nfilt rat iva

penetrando-se

premolares

lábio

as

a

fibras

incisivos

com

A Anestesia de Regional ( Fig.7a e inervação,

é

realizada

Bloqueio b) desta através

de

injeção ao nível da prega bucal com

Região anestesiada: incisivos

de

casos

Técnica:

Nervo anestesiado:

Mucosa

vestibular,

alguns

inferiores do lado anestesiado.

Incisivos e Caninos Inferiores

dos

em

a

Anest esia ( Fig.6) ,

agulha

curta

paralela ao longo eixo do dente que se deseja insensibilizar.

agulha curta. Deve-se penetrar com a agulha

entre

os

paralelamente ao osso.

premolares

e

________________________________________________________________________Curso De Graduação em Endodotia Prof. Dr. Manoel Eduardo de Lima Machado e Equipe Bloqueio Regional Mandibular

Nervo anestesiado:

( Fig.8 ) ,

Nervo alveolar inferior e

os

ramos

terminais

(mentoniano

e

deste

incisivo)

nervo

e

nervo

lingual.

Áres anestesiadas:

F i g .7 a

-

Anest esia

de

Bloqueio

R eg gii o n a l d o N e r v o M e n t o n i a n o .

Hemi-arco

mandibular

anestesiado

(

corpo

da

do

lado

mandíbula,

dentes, mucosa vestibular do primeiro molar

até

a

linha

média

)

e

dois

terços anteriores da língua e assoalho da cavidade bucal.

F i g .7 b

-

A nestesia

de

B loq qu ueio

R eg gii o n a l d o N e r v o M e n t o n i a n o ....

F i g .8 - F o ra m e d o N e r v o A l v e o l a r I nferior (canal m an dibular) .

________________________________________________________________________Curso De Graduação em Endodotia Prof. Dr. Manoel Eduardo de Lima Machado e Equipe Técnica anestésica: Posicionar o dedo indicador na incisura coronóide, traçar uma linha imaginária paralela

ao plano oclusal

dos dentes molares mandibulares em média 6 a 10 mm acima deste plano

( Fig.9) .

Posicionar

a

agulha

introduzindo em média 5 até 8 mm e depositar

o

anestésico,

à

seguir,

deve-se modificar a posição da agulha sem

removê-la

introduzindo posicionando-a

dos

tecidos,

mais

a

sobre

do lado oposto( Fig

os

10) .

apenas

agulha

e

premolares

Ao sentir um

F i g .1 0

-

Anest esia de nervo

ligeiro toque no osso, deve-se recuar

alveola r inferio

alguns

tem po ).

milímetros

e

injeta-se

o

( segundo

restante do anestésico. Molares Inferiores Nervos Anestesiados: Nervo Bucal

Região anestesiada: Tecidos moles e periósteo da região dos dentes molares.

Técnica anestésica: Com uma agulha curta, realizase

uma

( Fig.11) entre

os

Anestesia introduzindo dentes

I nfilt rat iva na

molares

mucosa

levemente

0

inclinada (20 )

F i g .9

-

An estesia

dos

nervo s

b u ca l e l i n g u a l ( prim eiro tem po ).

F i g .1 1 - A n e s t e s i a I n f i l t r a t i v a d o N ervo Buc ca al.

________________________________________________________________________Curso De Graduação em Endodotia Prof. Dr. Manoel Eduardo de Lima Machado e Equipe

TÉCNI CAS COMPLEMENTARES

I nfiltrat iva sub- perióst ica Região anestesiada: Trama fibrosa periostal ( junto

Infiltrativa interpapilar

ao osso ou mesmo no interior desse ). Região anestesiada: Mucosa papilar. Técnica anestésica: Com

uma

penetrar na papila apenas

algumas

agulha

( Fig.12 ) gotas

curta,

injetando

do

líquido

anestésico.

F i g .1 3

-

Ane stesia

I nfilt rativ a

Sub- perióst ica. Técnica: Com

Anest esia

uma

I nfilt rat iva ( Fig.13)

, penetra-se na

mucosa com uma agulha curta o mais próximo

possível

do

ápice

angulação de 60º até 90º.

F i g .1 2 - A n e s t e s i a i n t e r p a p i l a r

Infiltrativa intra-septal

numa

________________________________________________________________________Curso De Graduação em Endodotia Prof. Dr. Manoel Eduardo de Lima Machado e Equipe Região anestesiada: Trama óssea do alvéolo dental.

F i g .1 4 - A n e s t e s i a i n t r a - s e p t a l.

Técnica: Com uma agulha curta, devese penetrar na região do ligamento periodontal

( Fig.14)

com

aproximadamente um ângulo de 45º em relação ao longo eixo do dente.

Infiltrativa intrapulpar

Região anestesiada: Tecido

pulpar

do

dente

em

tratamento.

Técnica: Deve-se

preencher

a

câmara

pulpar com anestésico tópico ou com o próprio líquido anestésico e a seguir penetrar no tecido pulpar

( Fig.15) .

F i g .1 5 - A n e s t e s i a I n t r a p u l p a r....