Roteiro odontohebiatria - maconha e anfetaminas PDF

Title Roteiro odontohebiatria - maconha e anfetaminas
Author LUCAS SOARES GODOY DA CUNHA
Course Odontohebiatria
Institution Centro Universitário de Anápolis
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Roteiro Isabela: oi gente, boa tarde. Tudo bem com vocês? Então, o tema de hoje é o seguinte: “Não é fácil conviver com um viciado”. Os jovens da geração atual estão cada vez mais adeptos a experimentar coisas novas, e o interesse pelo ilícito também é perceptível entre a maioria deles. Teremos hoje convidados viciados em maconha e em derivados de anfetaminas. Maconha é a palavra usada para descrever as flores, sementes e folhas secas da planta de cânhamo indiano. É uma droga alucinógena que distorce a forma de como a mente percebe o mundo em que se vive. As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, deixando as pessoas “elétricas, com menos sono”. Isabela: você que é a Darlene? Mãe da Amanda? Aime: sou sim! (fazer um comentário sobre a filha) Isabela: quantos filhos você tem? Aime: dois. Ela e o Juninho, mas não se compara no trabalho que a Amanda me dá. Isabela: nossa, imagino. Mas, afinal, qual o vício da Amanda? Aime: a Amanda terminou os estudos, foi pra um cursinho muito bom, muito caro pra tentar passar em odontologia, mas ficou três anos estudando e nada de passar no vestibular. Foi aí que ela conheceu a Julinha, uma amiga do cursinho, que disse pra ela sobre um remedinho muito bom que ajudava na concentração e melhorava nos estudos. Então, sem me contar nada, ela comprou o remédio que a Julinha disse e começou a tomar. Nisso, ela passou a ficar ligada demais, não comia, não dormia, emendava uma coisa na outra e não parava quieta, sempre estava ligada. A menina mudou da noite pro dia. Foi aí que comecei a desconfiar. Isabela: e aí, o que aconteceu em seguida? Aime: eu percebi que ela estava tomando esse remédio diferente, mas que eu não tinha comprado. Já fiquei com o pé atrás e fui tirar satisfação com ela. Ela me disse que era uma bolinha que uma amiga tinha mandado ela tomar, pra melhorar o foco e consegui passar no vestibular. Eu achei aquilo muito errado e fui procurar saber o que era essa tal bolinha... Você acredita que ela estava tomando rebite? Isabela: credo, menina nova desse jeito, cabeça boa, não precisa dessas coisas. Mas e aí? Aime: e aí que coloquei ela de castigo, proibi de usar essas coisas mas ela continua usando, tenho certeza. Eu conheço essa menina. Já está viciada, certeza! Isabela: vamos ouvir dela então. Vou chamar agora a Amanda, pra contar sua versão do porque tomar rebite pra estudar. E por que não ter perguntado antes a um adulto sobre o medicamento que seria tomado por ela. Amanda, pode vir. Radmila: boa tarde galera. Isabela: e aí Amanda, como você está?

Radmila: tô bem. Isabela: mas menina, você é doida em tomar essas coisas? Radmila: tô tomando sim. Não tenho concentração nenhuma. Como vou passar pra odontologia? Esse é o meu sonho. #Odontoporamor (fazer a hashtag com o dedo). Isabela: isso faz mal, é proibido. É uma ajuda falsa. Só te prejudica mais Radmila: tudo que é proibido é mais gostoso. E outra, eu tava conseguindo melhorar meu desempenho e tinha certeza que passaria no vestibular mas minha mãe estragou tudo. Aime: estraguei tudo? Você está louca, menina. Só quero seu bem, presta atenção. Radmila: meu bem? Se quisesse meu bem, não teria intrometido na minha vida. Eu ia continuar tomando as bolinhas e já teria passado no vestibular. Uma hora dessas eu estaria longe daqui e feliz da vida. Isabela: opa, opa, opa... Não quero discussões aqui. Só quero entender o por quê disso, Amanda. Radmila: o porque eu já disse. Eu não tinha concentração nenhuma, e minha vida mudou depois disso. Isabela: mas você não tem a consciência de que isso faz mal pra sua saúde, além de causar dependência? Radmila: não, eu não tenho medo. Sou nova, não tem problema. Nada vai acontecer comigo. Isabela: mas isso causa dependência. Você se acha dependente disso? Radmila: primeiramente, isso é só uma bolinha. E outra, não sou dependente, não sou viciada nisso. Aime: o primeiro sinal do dependente é negar a dependência. Tá vendo, Regina, ela é viciada sim. Isabela: realmente. Radmila: vocês duas estão loucas. Eu não sou viciada e não dependo disso pra viver. Aime: pra mim, você está mais do que viciada, e eu tô pensando em cortar suas relações com aquela Julinha e tirar você do cursinho. CHEGA DE DOR DE CABEÇA. Radmila: não posso nem viver em paz, aff. Se você me tirar tudo, vou continuar tomando a bolinha e vou procurar coisas mais perigosas ainda. Aí sim você vai ver o que é ser viciada. Isabela: gente, para com isso. Amanda, você tem que entender que não precisa disso. Que isso te atrapalha mais, ao invés de ajudar. Não estou certa Dra. Maitê? Geovana: é verdade Regina, a Amanda não precisa disso em momento algum, é uma menina nova com um futuro brilhante pela frente e fazendo isso ela está apenas colocando a saúde

dela em risco. O rebite, ou bolinhas como ela diz, é uma droga derivada de anfetamina que tem como função, a de estimular o sistema nervoso central, acelerando seu trabalho. Várias áreas comportamentais do organismo são afetadas, apresentando um quadro de insônia, perda de apetite e fala rápida. O uso contínuo dessa droga leva o organismo a acostumar com essas substâncias, fazendo com que o usuário necessite de doses cada vez maiores. Algumas pessoas quando não consomem as drogas, ficam depressivas ou irritadas. Por isso, Amanda, é aconselhável parar com isso, pois você é uma menina saudável, inteligente, e que vai conseguir estudar e se concentrar de outras maneiras. Isabela: Obrigado, Dra. Maitê, muito interessante suas palavras. Agora vamos para os intervalos comerciais, e na volta conheceremos outra família.

Roteiro 2 Isabela: agora vamos conhecer uma família que está passando por problemas com um filho adolescente. Seu nome é? Joaquim: Antônio Isabela: e o seu? Thayllane: Maria Isabela: acredito que o que você está passando, é a realidade de mães de muitos jovens aqui no Brasil. Me conta um pouco como está sendo lá na sua casa, com seu filho... Thayllane: nossa, Regina, não é nada fácil. Desde muito tempo, o Carlos se fechou pro mundo. Ficou um menino rebelde e muito custoso, não me escuta. Tudo que peço, ele faz ao contrário. Me dá muito trabalho Joaquim: e bota trabalho nisso. O menino perdeu a noção das coisas. Tudo que pergunta pra ele, não sabe responder. Só come e dorme, nunca vi. Ele tá muito estranho Isabela: e vocês sabem o que é isso? Thayllane: claro que sei. Outro dia estava arrumando o quarto dele e encontrei uns papeis de seda. Achei estranho mas deixei pra lá. Outro dia tava olhando na mochila dele procurando uma tesoura que estava precisando e vi um papelzinho enrolado. Levei um baque, um susto e pensei que só podia ser um sonho. Nunca imaginei que aquilo estava acontecendo com meu filho. Então chamei o Antônio pra conversar, né? Joaquim: foi mesmo. E nesse dia fiquei tão perplexo. Não sabia o que fazer com aquele moleque, até que decidimos colocar o Carlos de castigo. Isabela: geralmente o castigo faz é piorar, né? Joaquim: Regina, já cortei tudo... Amizades, festas, jogo de futebol e até a mesada que ele ganhava. Não sei como ele sustenta o vício. Agora só falta trancar esse menino dentro de casa

Thayllane: é, só falta isso mesmo. E vamos ter que fazer isso Isabela: vamos conhecer então o Carlos, saber um pouco da vida dele e o por que disso tudo. Pode entrar, Carlos. Carlos entra em cena Isabela: Oi Carlos, tudo bom? Lucas: (falando devagar) na paz de Jah, e você, Regina? Isabela: ué, estou na paz de Jah também. Mas e aí Carlos, você um menino tão novo, tão bonito e mexendo com essas coisas? Lucas: quais coisas (risada) Isabela: ué, a maconha Lucas: ahh, dona Regina, uso isso pra me trazer paz. Não existe coisa melhor do que fumar um pra tranquilizar, bater aquela larica e comer depois. Além de ficar quieto, viajando na brisa. Pensando na vida. Meus pais são caretas, não entendem as coisas. Mas eu gosto, curto, defendo e apoio. Maconha é uma erva. É natural, não faz mal. Por que todo o preconceito? Thayllane: o que é isso, menino? Isso não foi a educação que te dei. Isso é errado, proibido e faz mal. Olha só como você está. Lesado e viciado Joaquim: verdade, o menino virou outra pessoa. Já tem uns dois anos que o menino não é o mesmo de antes. De um tempo pra cá veio com esse comportamento diferente. Só come, fuma e dorme. Tenho vergonha de ser seu pai Lucas: vergonha? Vergonha tenho eu, de ser filho de vocês. Não me compreendem, não são pais modernos. O pai do Marcos é pai de verdade, meu sonho era ser filho dele. Os dois até fumam juntos, ficam na paz. Quem me dera ter um pai assim. Joaquim: é o fim dos tempos. Não acredito que estou escutando isso Isabela: Carlos, as coisas não são assim. Se é proibido, é porque faz mal. E não tem nada de pai de verdade, o pai do Marcos. E se você acha que está certo, está mais errado ainda, não é, mãe? Thayllane: Precisa, e vou dar meu jeito. Tenho que internar esse menino Lucas: internar? Tá louca? Saio correndo daqui agora Isabela: Maitê, Maitê, me ajuda. O que esse menino precisa ouvir, pra distinguir o certo do errado, e entender melhor sobre esse assunto Geovana: Regina, primeiramente ele tem que entender do prejuízo que a maconha traz para si e seu organismo. Além de ser a porta de entrada para drogas mais nocivas como a cocaína, o crack, heroína e etc. O usuário se torna dependente, causando crises de abstinência e, em consequência, irritabilidade, insônia, instabilidade de humor e ansiedade. Além disso, os

usuários apresentam menos conexões entre neurônios em áreas específicas do cérebro, que controlam funções como aprendizado e memória além de terem predisposição ao infarto e ao derrame cerebral. Carlos, deixa esse pensamento de adolescente de lado. Tente pensar no seu futuro e conseguir imaginar o quão mal te faz o uso dessa droga....


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