Roteiro 5 - Pelve e Períneo - Respostas PDF

Title Roteiro 5 - Pelve e Períneo - Respostas
Author Paloma Scheffer
Course Anatomia
Institution Universidade de Rio Verde
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ROTEIRO 5 – PELVE E PERÍNEO PALOMA SCHEFFER 1. Defina pelve e descreva suas subdivisões. A pelve é a parte mais inferior do tronco. Composta pela cintura pélvica e pelo períneo, ela sustenta os órgãos dos sistemas urinário e reprodutivo. Os humanos usam os órgãos pélvicos tanto para o prazer quanto para a reprodução, e nós apostamos que depois de ler sobre eles pela primeira vez em um livro, você provavelmente perdeu o interesse por ambos. Sabemos que entender a anatomia da pelve, especialmente a anatomia do períneo, pode ser muito desafiador. 2. Descreva o que é períneo e quais estruturas encontramos nesta região. O períneo é a parte da pelve que contém a genitália externa e o ânus. É inferior ao diafragma pélvico. Em relação à anatomia de superfície, a área perineal é a região entre as coxas, estendendo-se desde a sínfise púbica anteriormente até os sulcos interglúteos posteriormente. O períneo tem um formato de diamante, e as pontas desse diamante são: sínfise púbica anteriormente, sacro e cóccix posteriormente, tuberosidades isquiáticas de cada lado e o diafragma pélvico forma o teto, enquanto a pele perineal forma o assoalho.

3. Quais estruturas compõem o cíngulo do membro inferior? Quais são as principais funções do cíngulo do membro inferior?

O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA. Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos: a) Cintura Pélvica – Ilíaco (Osso do Quadril) b) Coxa – Fêmur e Patela c)

Perna – Tíbia e Fíbula

d)

Pé – Ossos do Pé

4. Descreva as principais características dos ossos ílio, ísquio e púbis. Estas três peças ósseas se unem na região onde mais se faz sentir o peso suportado pelo osso do quadril, isto é, no centro do acetábulo, fossa articular que recebe a cabeça do fêmur. Assim, é neste ponto que se dá a união entre o esqueleto apendicular do membro inferior e a cintura pélvica.

a) • • • • •

• • • •

Ilium: Asa ilíaca – Superfície glútea e Fossa ilíaca; Face glútea da asa do ílio; Linhas glúteas posterior, anterior e inferior; Crista ilíaca; Espinhas ilíacas ântero-superior e ânteroinferior; Espinhas ilíacas póstero-superior e pósteroinferior; Tuberosidade ilíaca; Corpo do ílio; Linha arqueada; Face auricular.

B) • • • • •

ísquio: Incisura isquiática maior e menor. Corpo do ísquio; Espinha isquiática; Tuberosidade isquiática; Ramo do ísquio.

b) • • • •

Púbis: Ramo superior e inferior do púbis; Linha pectínea; Tubérculo púbico; Sínfise púbica (articulação).



5. Identifique os limites da pelve maior (falsa) e menor (verdadeira). Articulados entre si, através da sínfise púbica anteriormente, e do sacro posteriormente, os ossos do quadril constituem a pelve óssea. O estreito superior da pelve, no nível das linhas arqueadas, divide a pelve numa porção superior, a pelve maior (ou falsa) e outra inferior, a pelve menor (ou verdadeira). A pelve maior abriga órgãos abdominais, enquanto que a pelve menor abriga órgãos do sistema genital e partes terminais do sistema digestivo.

6. Descreva as diferenças existente entre pelve óssea masculina da feminina. a) pelve masculina A pelve masculina tende a apresentar ossos mais pesados, com relevos mais salientes e cavidade pélvica (pelve menor) mais profunda. O estreito superior apresenta-se com a forma de “copas” de baralho, em forma de “coração”, devido à uma projeção do promontório sacral. Seu forame obturado é mais arredondado que o da pelve feminina e a angulação do arco púbico é menor: é sempre um ângulo menor que 70º (a maioria se encontra medindo entre 50º e 60º). Essa distância corresponde aproximadamente à distância entre os dedos indicador e médio. b) pelve feminina Na pelve feminina, os ossos são mais leves e delicados, com relevos menos salientes e cavidade pélvica mais rasa. As distâncias entre as espinhas isquiáticas e entre as tuberosidades isquiáticas são maiores que no sexo masculino. Além disso, na mulher, o estreito superior é redondo ou oval e o ângulo subpúbico é maior que 90°. Seu forame obturado não é tão arredondado e tende a ser oval devido ao osso púbis, que na mulher é achatado. Além disso, seu estreito superior tem formato de círculo, o que facilita a saída do bebê durante o parto. Outra maneira de distinguir a pelve feminina da masculina é medir a angulação do arco púbico.

7. Quais estruturas encontramos na cavidade pélvica? Descreva os limites da cavidade pélvica. A cavidade pélvica se abre superiormente e é contínua com a cavidade abdominal através da abertura superior pélvica. Enquanto a abertura inferior pélvica é fechada pelo assoalho pélvico, composto pelo diafragma pélvico. Existem duas partes da pelve; pelve maior (falsa) e pelve menor (verdadeira). A pelve maior é encontrada superiormente à abertura superior pélvica e contém as partes inferiores dos órgãos abdominais. A pelve menor está localizada entre a abertura superior pélvica e a abertura inferior pélvica, e inclui os órgãos urinários distais, os órgãos reprodutores internos e o períneo. Os limites da cavidade pélvica vão até o assoalho pélvico que é formado pelo diafragma pélvico, que possui um formato de funil. O diafragma pélvico é composto por um par de músculos e suas fáscias; o músculo levantador do ânus e o músculo coccígeo. A função do diafragma pélvico é sustentar os órgãos pélvicos e prevenir o seu prolapso.

8. O que é o eixo pélvico e qual a sua importância? O assoalho pélvico compreende os órgãos da região baixa do abdomen e tem funções relacionadas aos sistemas reprodutor, urinário e digestivo. Os órgãos que estão posicionados nessa região são mantidos no lugar a partir de relações com músculos, tendões e fáscias (revestimento mais fino que os tendões). Estas estruturas se inserem no arcabouço ósseo da bacia e estabilizam os órgãos. 3Os órgãos estabilizados mantêm o eixo e a relação de vizinhança com os órgãos ao redor situação fundamental para o correto funcionamento dos sistemas citados.

9. Descreva as estruturas que compõe as paredes anteroinferior, laterais e posterior da pelve. a) parede anteroinferior É mais um assoalho para a sustentação do que uma parede, quando está na posição anatômica. É formado principalmente pelos corpos e ramos do púbis e pela sínfise púbica. Participa da sustentação da bexiga. b) paredes laterais: As paredes são formadas pelos ossos do quadril, direito e esquerdo. Cada um deles com um forame obturado, fechado por uma membrana oobturadora. As inserções carnosas dos músculos obturadores internos cobrem, e assim protegema maior parte das laterais da pelve. As fibras carnosas de cada músculo obturado interno convergem posteriormente tornando-se tendineas e fazem uma curva acentuada e seguem lateralmente, deixando a pelve menor através do forame isquiático menor para se fixar no trocanter maior do fêmur. As faces ediais desses músculos são cobertas pelas fascia obturatoria espessada centralmente como um arco tendineo que oferece fixação para o diafragma da pelve. • vasos vesicais • vasos uterinos e vaginais na mulher • ureter • ducto deferente • ligamento redondo do útero • fossa ovárica c) parede posterior Na posição anatômica, consiste em uma parede de teto ósseos na linha mediana (formada pelo sacro e cóccix) e nas paredes posterolaterais musculigamentares, formados pelos ligamentos associados as articulações sacroiliacas e músculos piriformes. Os ligamentos associados às articulações sacroiliacas e piriformes. Esses ligamentos incluem o sacroiliaco anterior e o sacroespinhal e o sacrotuberal. Formada pelo sacro e pelo cóccix.

10

10. Descreva origem e inserções dos músculos descritos abaixo. - não precisa fazer agr. Aula prática. 11. Defina assoalho pélvico (diafragma da pelve) e sua formação. a) Assoalho pélvico: tem formato de funil, e é composto pelo músculo levantador do anus e pelo músculo esquiococígeo. Sustenta e evita o prolapso dos órgãos pélvicos. Veja na tabela a seguir: TABELA 1 - RESUMO DO DIAFRAGMA PÉLVICO MÚSCULO INERVAÇÃO cocígeo

levantador do ânus

4o e 5o nervos sacrais

Nervo pudendo e 4o nervo sacral

ORIGEM

INSERÇÃO

AÇÃO

espinha isquiática

face anterior do sacro e do cóccix

contenção das vísceras pélvicas, roda o cóccix

espinha isquiática, centro tendíneo do contenção das vísceras corpo do púbis e períneo, ligamento pélvicas, participação fáscia do m. anococcígeo, paredes nas continências fecal e obturatório interno da próstata (ou da urinária, esfíncter (arco tendíneo do vagina), reto e canal vaginal levantador do ânus) anal

11. Quais as estruturas que encontramos no diafragma pélvico? O diafragma da pelve é formado por músculos pares denominados coccígeo, situado posteriormente e levantador do ânus, ântero-lateral, maior e mais complexo.

FIG. 1 - ESQUEMA MOSTRANDO AS DIVISÕES DO DIAFRAGMA DA PELVE diafragma da pelve m. levantador do ânus m. pubococcígeo m. levantador da próstata (m. esfíncter da vagina)

m. coccígeo m. iliococcígeo

m. puborretal

12. Qual a importância funcional do m. levantador do ânus? O elevador (levantador) do ânus forma a maior parte do diafragma pélvico, a camada mais superior do assoalho pélvico. Contudo, ao contrário do que possa parecer, o elevador (levantador) do ânus não é um único músculo, mas um conjunto de três músculos: puborretal, pubococcígeo e iliococcígeo. Os músculos levantadores do ânus situam-se um à direita e outro à esquerda. Originam-se a partir do dorso do corpo do púbis, da fáscia pélvica e da espinha isquiática. Os três músculos são inervados por ramos do plexo sagrado e pelo nervo pudendo. Têm uma importante função na estabilização dos órgãos pélvicos e abdominais, isto é, impedem que os órgãos caiam da pelve e do abdômen. MUSCULOS QUE COMPOE O MÚSCULO LEVANTADOR DO ANUS: a) Músculo puborretal: se origina lateralmente à sínfise em ambos os lados e envolve o reto (junção anorretal), o que causa uma dobra ventral entre o reto e o canal anal. Ele está parcialmente entrelaçado com o esfíncter anal externo. Músculo pubococcígeo: corre do osso púbico (lateral à origem do músculo puborretal) até o centro tendíneo do períneo, corpo anococcígeo e cóccix. Nos homens, as fibras musculares mediais estão parcialmente conectadas à próstata. b) Músculo iliococcígeo: estende-se mais lateralmente da fáscia do músculo obturador interno até o cóccix. Como um todo o levantador do ânus constitui uma estrutura com forma de “V”. Os braços do levantador delimitam uma abertura triangular (hiato do levantador), que é dividido por fibras pré retais no hiato urogenital (ventral) e hiato anal (dorsal). O hiato urogenital é o caminho para a uretra e, nas mulheres, a vagina. O reto passa através do hiato anal.

 Levantador do ânus a) Origem: face posterior dos corpos dos ossos púbicos (puborretal e pubococcígeo); arco tendíneo da fáscia obturadora interna, espinha isquiática (iliococcígeo) b) Inserção: alça puborretal (puborretal); ligamento anococcígeo, cóccix (pubococcígeo, iliococcígeo) c) Inervação: nervo para o levantador do ânus (S2-S4) d) Função: sustenta vísceras pélvicas, aumenta a pressão intra-abdominal, auxilia nas continências urinária e fecal  a) b) c) d)

Coccígeo Origem: espinha isquiática Inserção: extremidade inferior do sacro, cóccix Inervação: ramos anteriores dos nervos espinhais S4-S5 Função: sustenta vísceras pélvicas, flexiona o cóccix

13. Qual a importância da contração e o relaxamento do m. levantador do ânus? O m. levantador do ânus, exerce um importante papel na contenção visceral, se contraindo quando do aumento das pressões abdominal e pélvica e dando sustentação às vísceras da pelve, impedindo que ocorra seu prolapso. Atua na expiração forçada. Além disto, age como esfíncter vaginal e participa, de forma significativa, do controle voluntário da micção e da defecação. A inervação do m. levantador do ânus é fornecida, em sua face pélvica, por ramos provenientes do 4o (às vezes também do 3o ramo ventral sacral). Sua parte puborretal recebe em sua face perineal um ramo do n. pudendo. O m. coccígeo é inervado pelos 4 o e 5o ramos ventrais sacrais. 15. Defina os limites do períneo e identifique as estruturas que envolva esta região O períneo, cuja etimologia provem dos termos gregos peri (= ao redor de) e naion (= ânus), é a região do tronco situada inferiormente ao diafragma da pelve. O períneo tem forma losangular, com os mesmos limites da abertura inferior da pelve que são a borda inferior da sínfise púbica, os ramos do púbis e do ísquio, as tuberosidades isquiáticas, os ligamentos sacrotuberais e o cóccix. A sínfise púbica ocupa o ângulo anterior do losango, enquanto o cóccix se situa no ângulo posterior e as tuberosidades isquiáticas nos ângulos laterais. Uma linha imaginária, horizontal, traçada ao nível das tuberosidades isquiáticas divide o períneo em regiões anterior e posterior. A anterior é denominada trígono urogenital, por ser atravessada por estruturas dos sistemas urinário e genital; enquanto a posterior é o trígono anal, atravessado pelo canal anal. O trígono anal é semelhante em ambos os sexos, mas o trígono urogenital apresenta acentuado dimorfismo sexual.

16. Identifique as estruturas osteofibrosas que marcam os limites do períneo. • • • • • •

As estruturas osteofibrosas que limitam o períneo são: anteriormente: sínfise púbica anterolateralmente: ramos isquiopúbicos lateralmente: túber isquiático posterolateralmente: ligamentos sacrotuberais posteriormente: parte inferior do sacro e do cóccix uma linha que liga os túberes.

17. Defina e identifique o trígono anal e o trígono urogenital. O trígono urogenital se dispõe em camadas, com fáscias delimitando compartimentos.Todas as fáscias do trígono urogenital (fáscia superficial do períneo, fáscia profunda do períneo, fáscia inferior do diafragma urogenital, fáscia superior do diafragma urogenital), estão fixadas, lateralmente, aos ramos ísquio-púbicos, enquanto que posteriormente fundem-se umas com as outras na borda posterior do diafragma urogenital (póstero-medianamente fundem-se com o centro tendíneo do períneo). Assim, o trígono urogenital é aberto somente anteriormente. A pele do trígono urogenital, que se apresenta coberta de pelos longos, é, em geral, mais pigmentada que a pele das regiões vizinhas. É fina elástica e facilmente distensível. Apresenta em sua linha mediana a rafe do períneo. Esta é uma elevação mais ou menos saliente que corre em direção anterior, a partir do ânus. A pele do escroto apresenta um grande número de pregas transversais, o que lhe dá um aspecto enrugado. A pele do pênis é muita fina e de grande mobilidade. Já no sexo feminino, a pele apresenta pregueamentos que formam os lábios maiores e menores lateralmente, o frênulo dos lábios posteriormente e o prepúcio do clitóris anteriormente. A tela subcutânea do trígono urogenital apresenta duas camadas: uma superficial e adiposa, a camada areolar e outra membranosa e mais profunda, a camada laminar. A camada areolar é contínua com suas correspondentes do abdome e das coxas, bem como com o tecido adiposo das fossas isquiorretais. No escroto o tecido adiposo é substituído por músculo liso, que forma a túnica dartos.

Tabela 2 - Músculos do trígono urogenital Músculos

Inervação

Origem

m. transverso superficial do períneo

ramo perineal do n. pudendo

tuberosidade isquiática

centro tendíneo do estabiliza o centro tendíneo períneo do períneo

ramo perineal do n. pudendo

centro tendíneo do períneo e rafe mediana do bulbo do pênis (sexo masculino) ou centro tendíneo do períneo (sexo feminino)

fáscia do bulbo do pênis e corpos esponjoso e cavernosos (sexo masculino) ou fáscia do bulbo do vestíbulo (sexo feminino)

esvazia a uretra após a micção ou a ejaculação (sexo masculino) ou esfíncter vaginal (sexo feminino)

m. isquiocavernoso

ramo perineal do n. pudendo

tuberosidade isquiática e ramo do ísquio

túnica albugínea dos corpos cavernosos

fixa os ramos do pênis (ou do clitóris). Auxilia a ejaculação (sexo masculino) e a ereção do clitóris (sexo feminino).

m. transverso profundo do períneo

ramo perineal do n. pudendo

centro tendíneo do ramo do ísquio períneo

estabiliza o centro tendíneo do períneo, fecha o hiato urogenital e participa da contenção visceral

ramo perineal do n. pudendo

centro tendíneo do períneo (fibras ligamento superficiais), transverso do continuação nas períneo (fibras fibras superficiais), contralaterais, continuação envolvendo a das fibras uretra (fibras contralaterais profundas). Além (fibras disto, no sexo profundas) feminino, também nas paredes vaginais

participa do controle da micção

m. bulboesponjoso

m. esfíncter da uretra

Inserção

Ação...


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