Dor Abdominal - Roteiro de estudos com respostas. PDF

Title Dor Abdominal - Roteiro de estudos com respostas.
Course Integração Ensino - Pesquisa - Serviço - Comunidade I
Institution Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
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Roteiro de estudos com respostas....


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ESTUDO DIRIGIDO: DOR ABDOMINAL IEPSC I 03/04/2018 Prof. Roberto Veloso Gontijo CASO CLÍNICO 1 Paciente, B.M.P, 24 anos, gênero feminino chega à UPA no dia 25/03/18 com queixa de dor abdominal. Paciente relata que a dor começou há cerca de 6 horas. Não sabe falar bem como é a dor. Ao ser questionada sobre o local da dor, paciente faz movimentos circulares sobre o epigástrio e mesogástrio. Refere também hiporexia desde antes do início da dor, iniciou quadro de náusea há 1h. Nega vômitos, nega sintomas urinários, nega outras comorbidades. Faz uso regular de anticoncepcional oral. Nega cirurgias prévias. Ao exame: Paciente hipocorada (+/4+), agitada, hidratada, afebril, boa perfusão periférica. AR: FR: 18 irpm - MVF, sem RA ACV: PA: 110/80 mmHg Fc: 90 bpm – RCR, 2T Abodmen: difusamente doloroso à palpação; Blumberg negativo. Exames complementares solicitados: Hb: 11 g/dl - Leucócitos globais: 8800 /mm3, sem desvio para esquerda. Urina rotina: sem alterações Dez horas após ser liberada para casa, paciente retorna à UPA relatando piora da dor. Paciente diz que “agora consigo mostrar onde a dor está”, apontando, dessa forma, para a fossa ilíaca direita. Refere dor de forte intensidade e constante. Começou a vomitar há algumas horas. Relata diarreia e febre. Ao exame: Paciente hipocorada (+/4+), desidratada (++/4+), acianótica, anictérica. FR: 22 irpm PA: 100/60 mmHg – Fc: 126 bpm – Bulhas normoritmicas e normofoneticas. T 37,8 Abdome: Dor à palpação superficial profunda em FID. Blumberg positivo. Exames Complementares: LG: 13.000/mm3 - Bastonetes: 900 2 1) Quais possibilidades diagnósticas em pacientes com dor no quadrante inferior direito? Apendicite, gravidez ectópica, diverticulite, massa ovariana, DIP, síndrome do intestino irritável. 2) Qual a fisiopatologia desta doença? A apendicite é resultante da obstrução da luz do apêndice causada, na maioria das vezes, por fecalito ou hiperplasia linfoide. Essa dor geralmente se inicia na região epigástrica, posteriormente focando na fossa ilíaca direita. 3) Por que houve mudança na característica da dor? Pois é uma dor visceral. Essa dor se inicia mal localizada, profunda e lenta, e somente quando atinge o peritônio passa a ser aguda e bem localizada. 4) Quais os testes de exame clínico poderiam ser feitos para corroborar o diagnóstico? Blumberg, Teste de Carnett, Rovsing, Teste do Psoas. 5) Como é feito o diagnóstico: exames complementares e de imagem? Beta HCG e US abdominal e pélvica, exames para infecção urinária 6) Descreva as características/achados na TC de abdômen nos casos de apendicite. É possível observar uma imagem mais densa, negativa.

CASO CLÍNICO 2 Uma paciente do sexo feminino, 52 anos, comparece ao consultório médico devido a dor epigástrica com sensação de queimação que piora em jejum e alivia com a ingesta alimentar. Ela relata que esse quadro iniciou há cerca de três meses e que acorda à noite com dor abdominal. A paciente utiliza de forma crônica anti-inflamatórios para tratamento de dores articulares e apresenta-se obesa e hipertensa. Ela nega emagrecimento, náuseas ou vômitos e afirma ter realizado colecistectomia. Ao efetuar exame, a paciente apresenta bom estado geral, discreto descoramento, abdome com ruídos hidroaéreos presentes, flácido, dor à palpação profunda de epigástrio, sem massa ou megalias. No hemograma, verificou-se hemoglobina de 11,1 g/dL; hematócrito de 33%; volume corpuscular médio (VCM) de 78 fL. 1. Quais possibilidades diagnósticas em pacientes com dor no epigástrio? Úlcera duodenal ou gastrite, isquemia mesentérica, dissecação d aorta, pericardite. 2. Qual a principal etiologia do quadro desta paciente? No caso dessa paciente, a principal etiologia é o uso crônico de AINES. 3. Quais são as principais complicações desta patologia? Perfuração da mucosa gástrica e hemorragia gástrica.

CASO CLÍNICO 3 IDENTIFICAÇÃO: PMS, masculino, 26 anos, natural e procedente de Sete Lagoas, estudante, solteiro. QP: “pedra nos rins” HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: paciente procurou o prontoatendimento com queixas de dor em região lombar direita, que irradiava para o testículo ipsilateral, crises de dor em "cólica", variavelmente intensas, que costumam durar até 1 hora, que melhora com movimentação e piora ao repouso. Início há 48 horas, acompanhada de febre de até 38,5ºC. Hoje houve piora da dor, com náuseas, febre e calafrios, tornou-se mais contínua e surgiu algúria, hematúria e polaciúria nas últimas 12 horas. Relata hábitos intestinais preservados. REVISÃO DE SISTEMAS: sem queixas relevantes. HPP: Não fuma nem usa bebidas alcoólicas. Nega transfusões. Não soube informar sobre vacinas. Nega comorbidades prévias. Nega crises de dor como essas no passado. 3 EXAME FÍSICO: Estado geral regular, pálido +/4+, gemente, fácies de dor. Consciente, anictérico, sem edemas. PA 124/84 mmHg, deitado, membro superior direito FC 64 bpm FR 18 irpm Temp. axilar 38,1 0C Ausculta respiratória: Murmúrio vesicular bem distribuído, sem ruídos adventícios ACV: BNRNF, 2 T, pulsos rítmicos, amplos e simétricos. Jugulares planas. Abdome: Normotenso, plano, dor muito intensa na palpação em flanco esquerdo e região inguinal. Sinal de Giordano positivo. DISCUSSÃO: 1) Quais os prováveis diagnósticos? Infecção urinária, pielonefrite, nefrolitíase.

2) Liste os sintomas referidos na anamnese que podem ser relacionados à doença apresentada. Dor em testículo esquerdo, dor em flanco esquerdo, dor em região inguinal e dor lombar direita. 3) Qual a fisiopatologia da doença? Onde se localizam os pontos renoureterais? Obstrução do ureter causa retenção de líquido e espasmos no ureter. Os pontos renoureterais se localizam na linha periumbilical. 4) Qual é o melhor exame para definição do diagnóstico? O que você espera encontrar no exame de urina rotina de paciente com cólica nefrética? O melhor exame para diagnóstico é a TC. Espera-se encontrar hematúria.

CASO CLÍNICO 4 Paciente do sexo masculino, 57 anos de idade, sem doenças prévias, procurou o departamento de emergência com intensa dor em andar superior do abdome, associada a náuseas e vômitos, com início há algumas horas. Na chegada, encontrava-se com Escala de Coma de Glasgow 15; eupneico; afebril; anictérico, porém com fácies de dor; dor escore 8 em 10; pressão arterial (PA), 156x88mmHg; frequência cardíaca (FC), 110 bpm; frequência respiratória: 18irpm; temperatura, 36,9ºC; ausculta pulmonar e cardíaca normais; abdome plano, com RHA+, flácido, doloroso à palpação em todo andar superior, sem visceromegalias, sem massas palpáveis, com sinal de Murphy positivo. 1. Cite os diagnósticos diferenciais de dor no quadrante superior direito do abdomen. Colecistite, colelitíase, pneumonia, infarto agudo do miocárdio, pericardite, massa pulmonar, tromboembolismo pulmonar. 2. Qual exame de imagem de primeira escolha? US....


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