Roteiro Ortodontia PDF

Title Roteiro Ortodontia
Course Ortodontia
Institution Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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Summary

Principais assuntos da ortodontia preventiva e interceptativa...


Description

Roteiro Ortodontia -  P1 Para Relembrar:



Aula 1 - Cefalometria A radiografia cefalométrica ou telerradiografia de perfil serve para controle do caso alguns anos depois da execução do tratamento, para saber se houve perda óssea, se houve movimentação dentária, para saber se houve evolução de algum tumor ou cisto, enfim… serve também para   documentação   legal. Antes da invenção do Raio-x, tratamentos ortodônticos eram planejados através de exames clínicos. A evolução dos aparelhos radiográficos e da interpretação de imagem foram muito importantes para a odontologia em geral e também para a ortodontia, para a execução de diagnósticos   e  planejamentos. Alguns termos técnicos   precisamos   saber: - Telerradiografia de perfil da cabeça: Radiografia mais importante para a ortodontia, é obtida através de um aparelho de Rx, é uma imagem bidimensional, mas hoje em dia nós temos os tomógrafo onde conseguimos fazer um mapeamento da cabeça do paciente, entregar um cd com essa imagem em 3D. É uma radiografia grande (tele= grande), obtida através de um feixe central de Rx, esse feixe central pode ser digital ou físico, que causa uma reação numa película que é sensibilizada. Hoje em dia, em aparelhos digitais não se tem mais a revelação do Rx, automaticamente quando se obtém a img já sai na tela do pc e você pode imprimir numa película de acetato ou simplesmente arquivar. - Cefalometria: É a medição da   cabeça.

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Análise cefalométrica: É a interpretação do cefalograma. É você pegar uma radiografia, você conseguir olhar pra radiografia e através de medidas e ela me indicar se aquele paciente tem um problema x ou y através de medidas (linhas, ângulos) e obviamente em cima não da radiografia, mas de um papel onde essa radiografia é transcrita e  no   qual   se   consegue   medir.

● Indicação da cefalometria: - Avaliação de crescimento: Observação da predominância de crescimento da face (mais para a vertical   ou   mais   para  o   sentido   ântero-posterior). - Identificação de anomalias   e  alterações - Acompanhamento ortodôntico - Avaliação de resultados: Anos depois você tira uma nova radiografia para saber se aquilo que   você   planejou   está   sendo   bem   executado. - Documentação legal ● Técnica radiográfica: - Camper (1768) = O plano de camper (asa do nariz ao trágus) é uma medida linear que faz com que uma pessoa ereta olhando para o horizonte fique com o plano de camper paralelo ao solo. Esse plano é uma medida ANTROPOLÓGICA utilizada para a odontologia. - Berglung (1914) = Foi o primeiro cidadão a fazer a primeira relação entre tecido mole e tecido ósseo… qual o ponto ósseo condizente ao trágus? - é o ponto mais superior do meato acústico externo (pório). Qual a medida que teoricamente faz com que tenhamos o plano de camper similar ao plano esquelético? - ponto infraorbitário (plano de frankfurt). - Hellman (1927) = Foi o primeiro a adaptar técnicas antropológicas e físicas para pesquisa em   ortodontia - O primeiro curso de ortodontia foi feito em 1899, ou seja, 28 antes disso aí. A primeira telerradiografia realizada foi 1931, 32 anos depois do primeiro curso de orto ministrado - Hofrath (alemanha) & Broadbent (EUA) (1931) = Idealizaram técnicas de Rx padrão para obter telerradiografias de perfil para ortodontia. O aparelho de Hofrath era um aparelho que deixava o objeto à 2 metros de distância do feixe de Rx; o aparelho de Broadbent deixava a 1,524 metros (60 polegadas)... ficou a dúvida mundial sobre qual técnica utilizar   então   foi   padronizado;   e  quem   ganhou   foi  o   americano: → Distância foco-objeto: 1,524 metros → Distância objeto-filme: 9 a 13 cm → Ampliação de imagem: 6 a 8 % - Todd (1936) e  Broadbent   (1937)  =   Pesquisas   e  análises A telerradiografia de perfil tem basicamente 2 tamanhos: - Cabeça inteira +   face - Metade da cabeça + face = Mais usada hoje em dia na orto pois há menos intensidade de Rx   na   cabeça

● Cefalograma: Composto de desenho anatômico, onde são decalcadas as estruturas anatômicas principais: pontos, dentes e perfil mole. Eu pego uma película de Rx e coloco em cima o papel ultraphan e desenho as estruturas ósseas e dentais, eu tiro esse papel do negatoscópio e coloco em   cima   de   um   papel   branco,   e  traço   com   um   lápis   e  você   mede.

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Medidas adotadas na ortodontia: Medidas lineares: milímetros,   centímetros Medidas angulares: graus

Estruturas de interesse na ortodontia: ● Padrão: Lado esquerdo pro filme e lado direito pro Raio-x - Osso occipital - Osso esfenóide - Osso temporal: - Meato acústico   externo = Localizado pela   Oliva  →   Lado   esquerdo - Osso frontal - Osso esfenóide - Osso nasal: - Lado direito - Osso maxilar - Maxilar: Estruturas ósseas   e  dentais: - Bordo inferior da   órbita   (esquerda) - Fossa pterigomaxilar - Osso zigomático - Maxila propriamente dita - Incisivo central (o   mais   projetado) - 1º molar permanente   esquerdo - Osso palatino - Mandíbula: - Côndilo - Bordo posterior - Bordo inferior - Sínfise mentoniana (contorno   interno   e  externo) - Lado Esquerdo: Imagem mais superior (na vertical) e mais posterior (na horizontal). Em cima do desenho dessas estruturas que faremos nossas análises, em cima de pontos importantes dessas estruturas; esses pontos variam de acordo com a análise cefalométrica; planos e linhas cefalométricas também variam. Nós iremos abordar uma análise que   é  a mais   utilizada   na   graduação: - Steinner - Outros

Qual a diferença entre plano e linha? - Toda medida dupla que tenha lado direito e esquerdo é  tridimensional   e  linha   é  bidimensional. ● Cefalometria (Prática):

ROTEIRO DE ANÁLISE CEFALOMÉTRICA Ponto S (sela):   ponto   central   da   sela   túrcica,   determinado   por   inspeção. Ponto N   (násio):   ponto   mais   anterior   da   sutura   fronto-nasal. Linha SN (sela-násio): união dos pontos S e N (obs: a linha SN segue do ponto S ao N, sem ultrapassá-los). Ponto A:   ponto   mais   profundo   do   contorno   anterior   da   pré-maxila. Linha NA (násio A): união dos pontos N e A (obs: a linha NA deve seguir do ponto N, passar pelo ponto   A e  seguir   até   5mm   abaixo   do   incisivo   superior). ÂNGULO SNA: inserção das linhas SN e NA (obs: para encontrar o valor, o ângulo 0 do transferidor deve   estar   posicionado   acima   do   ângulo   formado   pela   junção   das   linhas   SN   e  NA). O ÂNGULO SNA DETERMINA A POSIÇÃO DA MAXILA EM RELAÇÃO À BASE DO CRÂNIO; Valor padrão: 82 graus. É aceitável 2 graus a mais ou a menos, fora disso é considerado anormal. Ex: 85 graus sugere que a maxila está mais anterior, projetada ou protraída em relação à base do crânio. 78 graus sugere que a maxila está mais posterior, retraída em relação à base do crânio. Ponto B: ponto mais profundo do contorno do processo alveolar da mandíbula. Linha NB (násio B): união dos pontos N e B (obs: a linha NB deve seguir do ponto N, passar pelo ponto   B e  seguir   até   5mm   abaixo   da   borda   inferior   da   mandíbula). ÂNGULO SNB: inserção das linhas SN e NB (obs: para encontrar o valor, o ângulo 0 do transferidor deve   estar   posicionado   acima   do   ângulo   formado   pela   junção   das   linhas   SN   E NB). O ÂNGULO SNB DETERMINA A POSIÇÃO DA MANDÍBULA NO SENTIDO ANTERO POSTERIOR EM RELAÇÃO À BASE DO CRÂNIO; Valor padrão: 80 graus. É aceitável é 2 graus a mais ou a menos, fora disso é considerado anormal.

Ex: 84 graus sugere que a mandíbula está protraída em relação à base do crânio, pois está com 4 graus acima do normal. 77 Graus sugere que a mandíbula está retraída em relação à base do crânio. ÂNGULO ANB: inserção das   linhas   NA   e  NB. ANB = SNA – SNB Ex: SNA (82 graus)   – SNB   (80   graus)  =   ANB   (2   graus) Obs: se o SNA e SNB não apresentarem valores normais, mas o ANB estiver entre 1 e 2, significa que   não   há   necessidade   de   alterações   na   parte   esquelética. Ponto D:   situado   no   centro   geométrico   da   secção   transversa   da   sínfise   mandibular. Linha ND (násio D): união dos pontos N e D (obs: esta linha é virtual, portanto não é desenhada). ÂNGULO SND: inserção das linhas SN e ND (virtual), apenas posiciona o transferidor onde seria o ponto de inserção entre   essas   duas   linhas   e  encontra  o   valor do ângulo. O ÂNGULO SND CONFIRMA O SNB; Ex: SNB é 80 graus, se achou 84 graus significa que está 4 graus acima do normal. Se o SND também está 4 graus acima, significa que os dois estão iguais, equiparados. Isso se dá pelo fato de que o ponto D (do ângulo SND) fica localizado em osso basal, confirmando os valores obtidos. PLANO MANDIBULAR: união dos   pontos   Go   (gônio)   e  Gn   (gnácio   ou   gnátio). Ponto GN (gnácio): ponto médio entre os pontos mais anterior (Pog) e mais inferior (Me) do contorno da   sínfise   mandibular   (Gn) Ponto Go (gônio): ponto médio entre os pontos mais posteriores e mais e mais inferiores ao ângulo da   mandíbula   (Go) ÂNGULO Go-Gn – SN: interseção do plano   mandibular Go-Gn com   a linha   SN Valor padrão:   32   graus Go-Gn INDICA A RELAÇÃO DA PREDOMINÂNCIA DE CRESCIMENTO DA MANDÍBULA EM RELAÇÃO À BASE DO CRÂNIO; Ex: 24 graus predominância   maior   no   sentido   horizontal   que   vertical 40 graus predominância de crescimento vertical da mandíbula com a base do crânio AVALIAÇÃO DO PADRÃO DENTÁRIO: ÂNGULO ICS-NA ou 1-NA (âng): interseção do longo eixo do incisivo central superior com a linha NA   (obs:   longo   eixo   virtual,   traçado   do   ápice   radicular   até   a borda   incisiva) Valor padrão:   22   graus Ex: se encontrar 30 graus significa que o incisivo central superior está mais inclinado para a vestibular. DISTÂNCIA ICS-NA ou 1-NA (mm): distância do ponto mais saliente da coroa do incisivo central superior   à linha   NA. Valor padrão: 4mm (obs: se a coroa estiver à frente da linha NA é positivo, caso contrário o valor será   negativo) Ex: se o 1-NA (âng) deu 30 graus (inclinado para a vestibular) mas a coroa está certa (4mm) então tem que movimentar a raíz para corrigir o ângulo, o incisivo está com uma posição de corpo normal   em   relação   à sua   base   na   maxila. * Movimentação de corpo é em mm. O dente está protraído ou retraído em relação à sua base (maior ou   menor,   em   mm).   Se   medir   ângulo   é  inclinação.

ÂNGULO ICI-NB ou 1-NB (âng): interseção do longo eixo do incisivo central inferior com a linha NB Valor padrão:   25   graus DISTÂNCIA ICI-NB ou 1-NB (mm): distância do ponto mais saliente da coroa do incisivo central inferior   à linha   NB. Valor padrão:   4mm ÂNGULO INTERINCISAL ou 1-1 (âng): ângulo entre ICS E ICI (incisivo central superior e incisivo central   inferior) Valor padrão:   131   graus ÂNGULO DO PLANO OCLUSAL: medida intermedia dos dois incisivos (obs: é feita uma linha tracejada de modo que não corte os dentes, mas fique entre eles, seguindo dos molares aos incisivos). Forma um ângulo pela interseção do plano oclusal com a linha SN (da mesma maneira que transfere Go-Gn para SN, a linha do plano oclusal também é transferida para a linha SN, formando um ângulo   através   do   ponto   de   interseção). Valor padrão:   14   graus Ponto Pogônio   (Pog):   ponto   mais   anterior Pog-NB: distância de Pog a  NB   em   mm.  Pog-NB (dif): diferença ICI (mm) X Pog-NB (mm). O ideal é 1/1 (iguais, valor de normalidade), 1/2   é  aceitável,   1/3   é  suportável   (limite   máximo). Obs: com o crescimento pode chegar a normalidade (ou não, dependendo do caso do paciente) pois cresce 1mm   mais   ou   menos. PERFIL DE TECIDOS MOLES: Linha S: ponto MN,   lábio   superior   (LS),   lábio   inferior   (LI)   e  Pog   mole. Quando os   lábios   não   tocam   a linha:   perfil   côncavo,   medida   negativa   (-) Quando os   lábios   tocam   a linha:   zero Quando os   lábios   ultrapassam   a linha:   perfil   convexo,   medida   positiva (+) DICAS: *Onde ficam os pontos? (obs: alguns são virtuais, porém estão presentes no desenho apenas para direcionamento nos estudos) OSSO - PROTRAÇÃO OU RETRAÇÃO (protraído ou  retraído) DENTE - PROTUSÃO OU RETRUSÃO  (protuído ou  retruído) NÃO EXISTE  A  PALAVRA VESTIBULARIZADO, O CORRETO É INCLINADO  PARA A VESTIBULAR.

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Aula 2 - Ortodontia e Ortopedia facial - Hipócrates: dentes tortos (460-377 A.C). - Aristóteles: problemas dentários. - Século 18: história natural dos dentes. Nós temos uma situação onde Hunter escreveu um livro que falava da história natural dos dentes. Nomes importantes - Calvin Case, Dewey e Angle. - Século 19: pai da ODONTOLOGIA (Pierre Fouchard). Escreveu o tratado de odontologia, descrevendo basicamente tudo de odontologia, desde a parte anatômica, em relação às estruturas de   suporte, ossos,   músculos,   dentes. - 1899 (Eduard Angle): cria curso com duração de 24 meses em St. Louis, o berço da ortodontia. ● Origem grega   do   nome   ORTODONTIA - ORTO           →            RETO, CERTO - DONTIA         →           DENTE Ortodontia nada mais é do que dente reto. É você verificar o posicionamento dos dentes, se estão adequados naquela posição. Só que a gente sabe que a ortodontia não é só dente, porque você tem outras estruturas que sustentam o dente, tem o osso, músculos, que se tiverem alterados podem movimentar dentes. Se tiver impossibilidade de uma posição dentária adequada ou equilibrada com a parte funcional, eles vão movimentar. Tem pacientes que tem diastemas. Tem paciente que tem apinhamento que pode ser causado por uma falta de equilíbrio, tem várias causas. O dente não é o único objeto a ser estudado na odontologia. As estruturas adjuntas   e  anexas   também   são   importantes. ● DEFINIÇÃO DE   ORTODONTIA   E ORTOPEDIA   FACIAL ⇒ ANGLE EM   1907 - CORREÇÃO DAS MALOCLUSÕES DOS   DENTES ⇒ NOYES   EM   1911 - ESTUDO DA RELAÇÃO DOS DENTES COM O DESENVOLVIMENTO DA FACE E A CORREÇÃO DE SEQUELAS DO DESENVOLVIMENTO: ou seja, os dentes já começaram a ficar relacionados com o osso da face, no crescimento, e as sequelas que poderiam acontecer. ⇒ SOCIEDADE   BRITÂNICA   DE   ORTODONTIA   EM   1922 - ORTODONTIA É UM RAMO DA ODONTOLOGIA RELACIONADO COM O ESTUDO DO CRESCIMENTO DO COMPLEXO CRÂNIOFACIAL, COM O DESENVOLVIMENTO DA OCLUSÃO E COM O TRATAMENTO DAS ANOMALIAS DENTOFACIAIS, ou seja, já incluiu alterações esqueléticas, dentais. Posso   dizer   que   isso   é  uma   definição boa. ● DIVISÃO DA ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL: ⇒ ORTODONTIA PREVENTIVA: tem como objetivo preservar o desenvolvimento normal da oclusão e impedir ou limitar desvios da normalidade em época oportuna. Essa ortodontia preventiva vocês acham que ela é usada em que época? Usada principalmente em crianças com dentição decídua e um pouco com a mista. Algumas situações vão até o final da

dentição mista. Eu tenho a ortodontia preventiva na dentição permanente? Vou falar uma coisa pra vocês, o mantenedor de espaço é um aparelho preventivo, ele não movimenta nada, só mantém espaço, então ele é considerado um aparelho preventivo. Agora imaginem eu tratar uma criança com 15 anos que tem falha no incisivo lateral. Ela vai fazer implante, só que ela pode fazer aquele implante depois de 18, 19 anos, porque é onde você tem a maturidade óssea já estabelecida, então dos 15 aos 18 eu tiro o aparelho dela, ela usa prótese removível ou um dente suspenso. Então isso é um mantenedor de espaço. É considerado uma ortodontia preventiva? Pra alguns sim, pra alguns não. É preventiva porque eu mantenho o espaço pra por um implante. Mas pra outros não. O que importa é que a preventiva é mais na dentição decídua. Baume em 1950: a prática da ortodontia preventiva requer conhecimentos do crescimento facial, desenvolvimento da oclusão e dos fatores que podem interferir nestes processos. Quando você olha uma criança com 5 anos de idade, quem já teve a oportunidade de pedir pra criança sorrir? Tem espaço entre os dentinhos, imagina se alguém da sua idade fosse assim você ia achar feio ou bonito? Feio. Só que na dentição decídua esses espaços são normais e necessários. Você precisa ter conhecimento do crescimento craniofacial e do desenvolvimento. Saber que um diastema é normal naquela idade, mas que vai fechar. Isso é o conhecimento do desenvolvimento da oclusao, você precisa saber. Nós vamos ver cada uma delas depois. E que isso pode ou não definir os processos de evolução natural ou anormal, se tiver muito espaço é considerada anormal e se tiver pouco espaço é considerado normal. Tem que entender  o   que   é  normal Procedimentos preventivos: nem sempre os procedimentos preventivos necessitam de aparelhos ortodônticos. ● Educação odontológica: criança com dois anos, três, dentição decídua. Você fala: mãe, tem que escovar os dentes do filho corretamente, se não ele pode ter um probleminha, uma cárie, pode ter uma perda precoce desse dente e pode interferir depois na erupção do dente permanente. Então a educação odontológica, educação alimentar, a recomendação pra não usar chupeta por tempo exagerado, tem o tempo certo, ou seja, a educação geral   da   criança. ● Remoção de placas  bacterianas ● Ingestão de água  fluoretada ● Aplicação tópica de flúor: se necessário, feito pelo profissional. Não é necessário quando toma   água   fluoretada,   só   se   houver   um   desequilíbrio   da   flora   bacteriana. ● Correta restauração ● Eliminação de hábitos: chupeta,   mamadeira,   dedo. ● Manutenção de espaço: caso tenha perda de algum elemento dentário, tem que colocar o mantenedor de espaço. São aparelhos que a gente usa pra manter pro dente permanente irromper, pra que não tenha falta de espaço pra esse permanente, ou nasça errado, fique impactado.  Mantenedores de   espaço  : ● arco lingual (arcada   inferior):   aparelho   fixo,   não   sai   da   boca. ● Alça e banda: também é  fixo,   utilizado na   arcada superior e/ou   inferior. ● Arco de nance   (arcada   superior):   também   é  fixo ● Placas removíveis Aqui é uma alça e uma coroa de aço, antigamente era assim. O atual alça e banda é isso aqui (mostrando imagens). Isso aqui vai até quando irromper o segundo molar. O nosso objetivo na orto preventiva é prevenir que esse dente tenha problema de erupção. Ele só

mantém espaço sem mover. Quais os aparelhos usados na orto preventiva? Aparelhos que não movimentam nada. São esses mantenedores de espaço, ou qualquer artefato que mantenha espaço. Falou em movimento você já tá em ortodontia interceptativa e corretiva. Esse paciente aqui tá em final de dentição mista, só que esse dente decíduo aqui, esse pré-molar vai demorar mais de seis meses pra irromper. Quando você tem certeza que vai demorar mais de seis meses para o dente sucessor irrom...


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