Ortodontia Marcel PDF

Title Ortodontia Marcel
Author Alice Rosso
Course Ortodontia
Institution Universidade Franciscana
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Anotações das aulas da Disciplina de Fundamentos IV...


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ALICE ROSSO - ODONTOLOGIA - ORTODONTIA

Crescimento e desenvolvimento craniofacial O conhecimento dos mecanismos do crescimento do complexo craniofacial é de importância inquestionável para o ortodontista. Mas oclusões (esquelética) são produtos de desarmonia do crescimento das bases ósseas. Os tratamento ortopédicos tem intuito de correção das desarmonias esqueléticas, e devem ser aplicados em períodos ativos de crescimento (em média até 14/15 anos). Crescimento vs Desenvolvimento Crescimento: fenômeno anatômico que resulta em alteração de magnitude de tamanho. Desenvolvimento: fenômeno fisiológico envolvendo diferenciação progressiva dos tecidos até atingirem a maturidade, aumentando sua complexidade. Ocorrem paralelamente e são indissociáveis. Seu aumento (crescimento) está vinculado a modificação de sua forma e complexidade Processos de crescimento (ossificação): Processo Intramembranoso: a. Membrana conjuntiva e áreas de tração/tensão (superfície que não tem compressão). b. O osso surge no interior de membranas de natureza conjuntiva, o processo de ossificação tem início pela diferenciação de células indiferenciadas que se transformam em grupos de osteoblastos. Estes sintetizam a matriz, calcificase e transforma-se em osteocitos. c. Nunca sofre compressão, sofrem tração/tensão dos tecidos moles. Procsso Endocondral: a. Modelo cartilaginoso e áreas de compressão. b. Tem início sobre uma peça de cartilagem hialina, de forma semelhante à do osso que vai se formar, porem de tamanho menor. Mecanismos de crescimento ósseo: Remodelação – alteração da forma do osso. Deslizamento – movimento ósseo no sentido do crescimento (comum no ramo mandibular). Deslocamento – movimento de todo o osso como uma unidade.

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Métodos de estudo do crescimento craniofacial: a. Coloração vital (coincidência com crianças que ingerirem alguma coloração, teve marcações ósseas). b. Implantes c. Anatomia comparada (avaliação de radiografias em sequencia). d. Cefalometria e. Marcas naturais f. Tomografia (vermelho: deslocamento e aumento, azul: perda de volume).

Crescimento das estruturas craniofaciais: a. Abóboda craniana: protege o cérebro, sendo seu crescimento uma resposta ao próprio crescimento cerebral.

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b. Base do crânio: suporta e protege o cérebro, articula o crânio com a coluna vertebral e com o complexo nasomaxilar e a mandibula.

c. Quando a base do crânio cresce, o complexo nasomaxilar sofre deslocamento secundário, a mandíbula deverá crescer para acompanhar a maxila. Anomalias:

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a. Acondroplasia (nanismo) – fechamento precoce das sincondrose do crânio gera um encurtamento da base do crânio, que se reflete na face média. b. Sindrome de crouzon (sindrome da filha do Roberto Justos e Ticiane Pinheiro) – fechamento precoce de uma ou mais suturas cranianas, fechamento precoce das suturas entre os ossos cranianos e faciais entre maxila e o esfenoide. Inibição do crescimento das sincondroses da base do crânio. Complexo nasomaxilar:

a. Ossificação: quase 100% crescimento intramembranoso (suturas, endósteo e periósteo). b. Dão origem a membrana conjuntiva. c. Crescimento endocondral – septo e cornetos inferiores. Principais áreas de crescimento: a. Altura (vertical) – suturas da maxila com osso frontal e zigomatico, processo alveolar, soalho das órbitas e palato b. Comprimento (sagital) – sutura palatina transversa e tuberosidade c. Largura (transversal) – sutura palatina mediana e processo alveolar d. Zonas de reabsorção – seios maxilares, cavidade nasal e processo alveolar lingual. Direção de crescimento e deslocamento: a. Crescimento predominante para cima e para trás. b. Deslocamento para baixo e para frente. Mandibula: a. Processo de ossificação: semelhante aos ossos longos do corpo. b. Ossificação endocondral: côndilos. c. Ossificação intramembranoso: corpo e ramo. Áreas de crescimento: a. Area basal: definida morfogeneticamente.

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b. Area muscular: influenciada pela atividade muscular. c. Area alveolar: influenciada pelos dentes.

Principais áreas de crescimento: a. Altura: ramo, côndilo e processo alveolar. b. Comprimento: remodelação e deslizamento do ramo. c. Largura: remodelação e deslizamento do ramo. Zonas de aposição: a. Côndilo b. borda posterior do ramo c. processo coronóide d. processos alveolares e. borda inferior do corpo f. mento (quanto maior aposição, maior a seta vermelha). (zonas de reabsorção – borda inferior do ramo e região mentoniana – seta azul)

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Considerações clínicas: a. variações do crescimento da maxila e mandíbula contribuem para o estabelecimento das más oclusoes nas três dimensões do espaço. b. (alterações transversais, sagitais, verticais).

Oclusão Normal O que é uma oclusão normal? a. 28 dentes corretamente ordenador no arco. b. Harmonia de forças estáticas e dinâmicas. c. Estabilidade. d. Estéticamente atrativa. Por que conhecer os conceitos de oclusão normal? a. Saber onde queremos chegar do ponto de vista oclusal, para preparar o plano de tratamento e conduzi-lo. b. Tudo segue o caminho da oclusão normal. c. Entendimento dos desvios da normalidade e suas consequências. d. Traçar objetivos do tratamento. e. Executar o tratamento com precisão. 1) Relação molar: a) Cúspide mesio vestibular do 1MS deve ocluir no sulco MV do 1MI. b) Contato da vertente distal da cúspide DV do 1MS com a superfície mesial da cúspide MV do 2MI. c) Cúspide MP do 1MS oclui no sulco oclusal do 1MI. d) Variações: Classe II (cúspide MV encaixando entre o pré-molar e o molar). Classe III (sulco MV está bem à frente do superior, impacto estético e funcional importante; mordida cruzada; riscos funcionais). e) Finalização em classe II e III: extrações de pré-molares foram introduzidas; em algumas situações faz-se exo somente em um dos arcos.

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2) Angulação MD dos dentes; a) Formada pelo longo eixo dos dentes (união de ápice com região central de coroa).

b) Formada pelas forças de mastigação. c) Deglutição e planos inclinados das cúspides favorecem a angulação (pressão da língua nos lábios). d) Fundamental para relação entre os arcos no sentido antero posterior (sagital). 3) Inclinação vestíbulo lingual: a) Os dentes permanentes não se posicionam em suas bases ósseas perpendicularmente, como se observa nos dentes decíduos, mas apresentam uma inclinação axial, que está intimamente relacionada ao torque. b) No arco superior: incisivos apresentam inclinação vestibular de coroa/ caninos e posteriores inclinação lingual. c) No arco inferior: incisivos possuem leve inclinação lingual de coroa / caninos e posteriores inclinação lingual progressiva.

d) Impacto muito grande em ponto de vista estético e estabilidade oclusal, e até comprometimento funcional. 4) Pontos de contato a) Devem existir entre todos os dentes. b) Posição vertical e formato variam de acordo com os dentes. c) Proteção para o periodonto.

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d) Dentes posteriores deslocados para vestibular sentido VL e oclusal sentido cervico-oclusal. e) Dentes anteriores centralizado no sentido VL e deslocado para incisal no sentido vertical. f) Ponto de contato muito deslocado para incisal = aumentar area do ponto de contato com desgaste e movimento. 5) Conformação dos arcos a) Podem ter formas elípticas ou parabólicas b) Variam de acordo com os padrões faciais (braqui, meso e dolico). c) Importante ter coordenação entre superior e inferior.

6) Ausência de rotações: a) Dentes anteriores com bordas incisais coincidentes. b) Dentes posteriores com sulcos centrais coincidindo em curva. c) Presença de rotações: prejudica os pontos de contatos; aumenta ou reduz o espaço que o dente ocupa no arco; cria diastema ou prejudica a oclusão; induz a desgastes, fraturas e recessões gengivais. 7) Curva de Spee a) Corresponde a linha que une as cúspides vestibulares e as bordas incisais em visão lateral. b) Facilita a desoclusão dos dentes posteriores em guia anterior. c) Acompanha o formato e deslize do côndilo na cavidade glenoide nos movimentos mandibulares. d) O objetivo das reabilitações e tratamentos ortodônticos deve ser uma curva leve. 8) Guias de oclusão dinâmica a) Resultante das forças oclusais com direção axial favorável.

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b) c) d) e) f)

Estabilidade mandibular. Contatos bilaterais simultâneos. Sem interferência em dentes posteriores. Guias de lateralidade em caninos ou grupo sem interferência. Guia anterior sem contatos posteriores.

9) Equilíbrio dental a) Fatores mecânicos: força motora (músculos da mastigação) – força resistente (dentes, alvéolos, língua e lábios). 10) Harmonia facial a) Nada importa os outros 9 itens anteriores, se isso não tiver a harmonia facial.

Elementos essenciais no diagnóstico ortodôntico 1) Anamnese a) Entender como a má oclusão se estabeleceu. b) Rotina alimentar, esportes, atividades. c) Identificar perfil do paciente. d) Identificar queixa principal e riscos. e) Histórica médica (doenças, padrão respiratório, uso de medicamentos e histórico familiar). Doenças: Apineia obstrutiva do sono (obstrução das vias aéreas durante a noite): Causa: hipertrofia de adenóides e amígdalas, atrésia maxilar e obesidade (causas não tão frequentes). Consequências: ronco, perda de memória, irritabilidade, dificuldade de aprendizado, prejuízo ao desenvolvimento físico e depressão. Medicamentos: Evitar uso de antiflamatórios durante movimentação ortodôntica Histórico odontológico e ortodôntico a. Traumas (atraso na erupção de incisivos, fechamento de espaço). b. Hábitos. c. Cáries e doença periodontal. d. Higiene bucal. e. Tratamentos prévios (com sucesso ou não). 2) Exame clínico a. Análise facial Tipo facial do paciente – padrão genético (braquicefálico – formato mais quadrangular / dólico – face longa, muitas vezes associado ao paciente respirador bucal / meso – equilíbrio, cresce harmonicamente) Análise frontal – simetria, proporções de terços faciais, características de respiração bucal

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Análise de perfil – contorno do perfil (convexo, côncavo ou reto), relação maxilomandibular A-P, volume de lábios, nariz e mento. Análise intra oral - presença de caries e doença periodontal. Analise intra arco - espaços, rotações, agenesia, anquilose, mobilidade. Relações oclusais inter arco - (A-P (anteroposterior) transversal, vertical).

Análise funcional: Deglutição típica: (língua contra palato, dentes encostando, pouca atividade de musculo orbiculares, sem movimento mandibular). Deglutição atípica: (língua entre os dentes, dentes afastados, muita atividade muscular e movimentos mandibular antero posteriores).

b. Modelos a) Análise intra-arco: (alinhamento e nivelamento dos dentes, análise de discrepância – espaço para acomodar dentes permanentes, curva de Spee e de Wilson). b) Análise inter-arco: (A-P, transversal e vertical). c) Modelos de gesso x modelos virtuais

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d) Modelos de estudo: softwares (archform, meshmixer, clin check, ortho analyser, 3 shape viewer). c. Fotografias a) Facial: frontal repouso, frontal sorrindo, perfil b) Intra-orais: frontal, 2 laterais e oclusal superior e inferior

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d. Radiografias e tomografias: a) Panorâmicas: visão geral, rizogenese e rizólise, presença dos germes permanentes, presença de patologias, análise de côndilos. b) Teleradiografias: cefalometria, padrão de crescimento, inclinação de incisivos e vias aéreas superiores. c) Interproximais. d) Periapicais. e) Telerradiografia frontal (para grandes assimetrias). f) Tomografia cone-beam (dentes inclusos, supranumerários).

Análise de Dentição Mista Objetivo: a. Saber quanto tenho de espaço para acomodar os dentes permanentes. b. É uma comparação entre o espaço presente no arco ósseo e o espaço requerido para que os dentes permanentes assumam suas corretas posições.

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Discrepancia = espaço presente – espaço requerido 1) Espaço presente = espaço presente no osso alveolar para a acomodação dos dentes permanentes compreendidos entre as faces mesiais dos primeiros molares permanentes. 2) Espaço requerido = é a soma dos diâmetros MD dos dentes permanentes mesiais aos primeiros molares permanentes (irrompidos ou não). 3) Sem espaço: discrepância negativa (exemplo: -5mm = faltando para acomodar os dentes/ -15mm = extraímos 2 PM para acomodar). 4) Com espaço: discrepância positiva. Discrepância nula: EP = ER Discrepância positiva: EP > ER Discrepância negativa: EP < ER Como medir o espaço presente no arco? a) Medir todos os dentes permanentes que eu tenho, com compasso de ponta seca ou paquímetro, medimos de dente a dente e passamos para uma tabela. Análise da dentição: Dentes permanentes não irrompidos (pré-molares e caninos) Métodos de predição do tamanho destes dentes Métodos: Radiograficos – Nance, Huckaba, Tele 45ª. Estatísticos – Moyers, Tanaka Johnston. Método de Nance: a) Medir o diametro MD de C, 1 e 2 PM não erupcionados, através das medições em radiografias periapicais com compasso de ponta seca. b) O grande problema é a distorção da imagem radiográfica.

Método de Huckaba: a) Melhora o método de Nance. b) Utiliza-se de uma regra de 3 para compensar a distorção radiográfica.

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Telerradiografia oblíqua em 45º: a) Diametro MD de caninos e pre molares medidos diretamente na radiografia com auxilio de compasso de ponta seca. b) Menor distorção que periapical c) Desvantagem: 2 tomadas radiográficas – maior radiação e custo / dentes em giroversão não podem ser medidos. Método de moyers: a) Simples e de facil aplicação b) Fundamenta-se no somatório dos diâmetros mésio-distais dos incisivos inferiores. 1) Calcular os diametros MD dos incisivos inferiores no modelo de gesso. 2) Procura-se na tabela (a uma probabilidade de 75%) o valor do somatório dos dentes 3,4,5, correspondente a soma dos incisivos inferiores e multriplica-se por 2 (hemiarcos).

Método de Tanaka Johnston: a) Rápido e de fácil memorização. b) Dispensa uso de tabelas. c) Fundamenta-se no somatório dos diâmetros MD dos incisivos inferiores. d) Utiliza-se de uma fórmula matemática.

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Época Ideal para Tratamento Ortodôntico e Ortopédico Má oclusão de Classe II a) Dentária: alterações suaves a moderadas, possibilidade de autocorreção, tratamento na dentição permanente (pois tem possibilidade de autocorreção, a mandíbula cresce durante a idade da criança). b) Esquelética: alterações moderadas a severas, menor possibilidade de autocorreção. Tratamento (dentição mista – ortopedia permanente – ortodontia e ortopedia). c) Época ideal para tratamento ortopédico: Esquelética: entre início e pico do surto de crescimento (meninas 10 a 12 anos, e meninos 11 a 13 anos). REGRA = tratar no surto. Cronológica: 10 a 11 anos para meninas, e 12 a 13 anos para meninos. Quem manda é a idade esquelética. Dentária: dentição mista tardia – permanente precoce. Irrupção de canino permanente superior. d) Exceções: risco de fratura de incisivos superiores (7-8 anos na média) e problemas psicossociais (bullyng, não gosta de ir às aulas). Má oclusão de Classe III a) Dentária: suaves a moderadas, sem possibilidade de auto-correção. Tratamento na dentição permanente. b) Esquelética: alterações moderadas a severas, sem possibilidade de autocorreção. Tratamento na dentição decídua (ortopedia), mista (ortopedia) e permanente (ortodontia e ortopedia). Mordida cruzada: a) Tratar o mais cedo possível (4 anos, com exceção de problemas dentários que não geram desvios funcionais). Sem desvio: tratar na dentição mista/permanente, e dentição permanente (ortodontia). Com desvio: correção precoce.

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> SEM DESVIO

> COM DESVIO Sobremordida aumentada: a) Dentária: Alteração leve a moderada, verticalização de incisivos superiores, extrusão de incisivos inferiores, tratamento na dentição permanente. b) Esquelético: alteração moderada a severa, crescimento horizontal – braqui, dimensão vertical reduzida, tratamento na dentição mista (ortodôntica ou ortopédica) e dentição permanente (ortopédica e ortodôntica – GERALMENTE TRATAR NA PERMANENTE).

Exceção: problema esquelético muito grande, começar o tratamento na dentição mista ou quando há contato muito forte dos incisivos com o palato. Mordida aberta:

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a) Dentária: causado por hábito (eliminar aos 3 anos), localizado em região anterior, não fazer intervenção ortodôntica. b) Na dentição mista (7-8 anos), tratar com orto interceptiva (grade impedidora). c) Na permanente, tratar com orto corretiva. d) Esquelética: controle do crescimento, esquelético moderado (mista/permanente), esquelético grave (decídua/mista)

e) Esquelética: usar o aparelho thurow, sem a parte anterior, ele fecha bem a mordida na região anterior e abre posterior. Controle de crescimento.

Principais Aparelhos Utilizados em Ortodontia Preventiva e Interceptativa 1) Arco lingual a) Indicações: perda precoce de decíduos bilaterais, perda precoce de 2 decíduos adjacentes, manter perímetro do arco, evitar assimetrias e movimentações indesejadas, recurso de ancoragem em tratamento corretivo. b) Características: fio 0,9mm, encostando em incisivos por lingual, afastado da região de mucosa (1-3mm), cimentado em primeiros molares permanentes. c) Método de uso: instalação imediatamente após exodontia precoce, manter a erupção dos dentes permanentes.

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2) Banda alça a) Indicações: perda precoce de somente um dente decíduo, manter o perímetro do arco, evitar assimetrias e movimentações indesejadas. b) Características: fio 0,9mm, encostando na distal do dente sem a banda, cimentado no dente com a banda, afastado da região de mucosa (1-2mm), dimensão VL adequada para erupção do dente permanente, no caso clínico (o pré-molar). c) Método de uso: instalação imediatamente após exodontia precoce, manter a erupção do dente permanente.

3) Disjuntor de Haas e de Hyrax a) Indicações Haas: mordida cruzada posterior, respiração bucal, ronco e bruxismo, falta de espaço (discrepancia negativa), preenchimento de sorriso, enurese noturna (xixi na cama, consequencia da respiração bucal ou sono não reparador). b) Características: fio 1.0mm, encostando nos dentes e afastado no palato, cimentado no dente com a banda, colado com resina nos demais dentes, parafuso posicionado na linha distal do segundo pré-molar ou segundo molar decíduo, alívio no acrílico nas bordas. c) Indicações Hyrax: encostando nos dentes e afastado no palato, cimentado no dente com a banda, colado com resina nos demais dentes, parafuso posicionado na linha distal do segundo pré-molar ou segundo molar decíduo. d) Método de uso do Haas e Hyrax: ativar 2 a 3x no primeiro dia, ativar 1 a 2x por dia nos demais dias até sobrecorreção transversal, travar o parafuso com amarrilho, manter por 8-12 meses como contenção.

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Haas

Hyrax

4) Aparelho com batente anterior a) Indicações: sobremordida (dentição mista) aumentada, crescimento horizontal (braquicefálico), face curta (pouca dimensão vertical). b) Características: alça de hawley, grampos de retenção posteriores, batente em acrílico na região anterior, promove desoclusão posterior. c) Método de uso: 24h por dia, removido para alimentação e higiene, utilizado até a sobrecorreção da sobremordida, 10-20% de sobremordida, não precisa de contenção.

5) Aparelho com grade palatina a) Indicações: mordida aberta anterior, deglutiç...


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