SELAMENTO PERIFÉRICO E REGISTROS OCLUSAIS PDF

Title SELAMENTO PERIFÉRICO E REGISTROS OCLUSAIS
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Institution Universidade Federal de Juiz de Fora
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SELAMENTO PERIFÉRICO E REGISTROS OCLUSAIS...


Description

PT 25-07 SELAMENTO PERIFÉRICO E REGISTROS OCLUSAIS 

Selado periférico

Corresponde à impressão da musculatura presente em toda a região periférica da prótese na sua forma ativa. Pode ser feita com godiva em bastões (alta ou baixa fusão), cera, silicone pesado e poliéter. Na hora que você tem um rebordo desdentado, e você já tem a base de prova com o plano de cera que você obtém na moldagem funcional, a gente vai fazer o selado periférico. A gente vai fazer a impressão de toda essa musculatura aqui, as bridas, os freios.. Moldeira individual feita, checada no modelo funcional. Aqui a gente tá vendo o modelo delimitado com a moldeira individual, correspondendo a região do selado periférico que a gente quer delimitar. Tem duas linhas, uma é a marcação do modelo que você quer delimitar o selado periférico, a outra é a marcação de dentro, da moldeira individual. Então, uma é a marcação que tem na moldeira individual, a outra é a marcação que você deseja o selado periférico. A linha preta é o selado periférico, e a vermelha é a delimitação da área da prótese. Plastifique um bastão de godiva na chama da lamparina e leve a godiva plastificada na borda selecionada da moldeira. Se necessário, plastifique-a novamente com bico de chama. Antes de levar a moldeira à boca, coloque o conjunto na água quente para remover o calor residual. Então o que a gente faz? A gente pega a godiva, a godiva em bastão tem dela verdinha ou marrom, leva na lamparina para aquecer e depois leva na água. Tem um aparelho chamado termoplastificadora, a gente conserva a água numa temperatura mais ou menos 60 ou 70 graus. Nessa termoplastificadora faz o papel de conservar a temperatura que você deseja que a godiva fique depois que ela sai da lamparina. Ela entra em fusão depois que você esquenta ela e leva no rebordo da moldeira individual. Para que você não queime a boca do paciente você leva na termoplastificadora. E também pra ele conservar as propriedades de temperatura que você precisa antes de levar à boca do paciente. A gente não coloca a termoplastificadora na lista de materiais de vocês porque é muito caro. A gente coloca água quente, porque a intenção é conservar numa temperatura em torno de 60 até 70 graus, por isso a literatura fala que é água quente. Pergunta da Lílian: Mas se é água quente como vai remover o calor residual? O bastão depois que sai da lamparina está a mais de 100 graus, mas aqui, esse calor já vai ter abaixado para 60 graus, aí é suportável para a mucosa do paciente, aí a gente consegue fazer um selamento sem queimar a boca do paciente. Então mantém a godiva num ponto em que a gente consegue copiar as características musculares que a gente precisa e não queima a mucosa do paciente. Mas para substituir, de forma que consiga fazer esse papel de termoplastificadora, a gente preenche o grau cirúrgico com água fria (que é o que a gente tem ali naquele momento), dá

um choque térmico ali naquele momento, e leva imediatamente na boca do paciente, para poder esfriar, mas não a ponto de voltar com a godiva à temperatura fria porque se não não vai ter adiantado nada, só para não queimar a boca do paciente, e faz a moldagem. Então é isso que acontece, a gente acaba que substitui da forma que a gente pode. O preconizado seria colocar na água morna, mas a gente faz a substituição por essa forma no grau de borracha. Com a moldeira na boca, execute os movimentos de tração de lábio e bochechas e solicite ao paciente para realizar os movimentos fisiológicos nas áreas selecionadas (tentativa de morder, sucção, contração alternada das comissuras, lateralidade da mandíbula, língua para fora, língua nas comissuras e ponta de língua no palato mole). A delimitação do selado periférico obtida por movimentos fisiológicos que apresenta maior fidelidade de reprodução da tonicidade dos tecidos. No entanto essa tarefa é dificultada pela presença do cabo da moldeira e da mão do operador. Por essa razão, principalmente quando utilizar godiva tracione com firmeza. (Então precisa ter firmeza na mão para fazer esses movimentos de forma satisfatória, o paciente tem que mexer, tem que sugar o cabo da moldeira, para poder copiar direitinho e delimitar aquelas regiões que a gente precisa). Então porque a gente preconiza e faz a moldeira de forma que a superior tem que ficar com o cabo 45 graus e a inferior 90 graus? Exatamente para o paciente fazer esses movimentos que a gente pede.

Na maxila Inicie sempre pela borda posterior, cobrindo-o com godiva plastificada. Depois leva água quente para remover o calor residual, conduz à boca enquanto segura a mandíbula, e aí solicita ao paciente para tentar morder o cabo da moldeira. Aí a gente leva a godiva na parte posterior para fazer o selado e aí a gente vai fazer as etapas seguintes. Em todas as etapas, antes de realizar os movimentos da região, leve a godiva plastificada às bordas correspondentes e mantenha a moldeira com firmeza. Para o freio e flancos labiais, tracione o freio e o lábio superior e comprima a região externamente para evitar a formação de um selado com espessura excessiva. Nos freios bucais, tracione a bochecha da mesma forma e comprima a região externamente. Então a gente tem que observar que a região de selado periférico não pode ser muito espessa e nem muito fina. Ele tem que obedecer ao rebordo do paciente. As vezes o paciente tem um rebordo menor, aí o selado periférico tem que ter uma espessura menor. Se o paciente for um paciente mais robusto, o selado periférico tem que obedecer uma forma mais robusta. Pergunta da pat: Para fazer o selado eu passo a godiva em todas as regiões e levo em boca ou passo na região posterior e levo em boca, depois passo na região anterior e levo em boca novamente? Para fazer o selado temos que fazer em todas as regiões, mas a gente faz o selado em determinada região e leva em boca, aí faz em outra e leva em boca... ele é feito de forma segmentada até completar todo o rebordo. É parte por parte até você fazer tudo completo.

Para moldar a região de flancos bucais tracione a bochecha, peça ao paciente para fazer o movimento de lateralidade de mandíbula e comprima a região externamente. Estes são os movimentos que determinam a altura e a espessura da borda da prótese nessa região. Região de flancos são as regiões secundárias... aquelas regiões de suporte secundário. Então a gente vai fazendo por partes, mais ou menos de dois a três centímetros até completar totalmente a moldeira e fazer o vedamento periférico total. Selado construído: retenção excelente, distância adequada entre moldeira e rebordo, sem áreas de compressão. É interessante que quando a gente completa o selado de forma satisfatória e tenta puxar a moldeira, pega o cabo e tenta puxar, ele já faz uma retenção por si só. O próprio paciente ri e diz “essa aí vai ficar boa, essa aí não vai ficar caindo não” e aí ele começa a confiar em você. E a partir daí a gente vai começar a preparar para fazer a moldagem funcional. Pergunta da pat: Então essa manobra de puxar pra frente é pra gente sentir que teve uma retenção adequada? Sim. Se ele soltar fácil o selado não funcionou ou a moldeira individual não foi feita de forma correta. Então tem que ver o que aconteceu. Contou a história da clínica, que tem um paciente do lar dos velhinhos que tem Alzheimer e está difícil fazer o selado periférico nele. Então criança e idoso são dois polos, que a gente não pode fazer uma programação, porque a gente nunca sabe se vai dar pra fazer o que a gente planejou. Pergunta da pat: o selado periférico a gente faz em qual etapa? Você molda, aí faz a base de prova, plano de cera e a montagem dos dentes. Depois que vocês terminarem de fazer a moldeira individual, aí vocês vão fazer o selado periférico para fazer a chapa de prova do paciente. Então você tem a moldeira individual, faz o selado, e aí a gente faz a moldagem funcional e constrói a base de prova a partir do modelo funcional. Na mandíbula Inicie o selado periférico por lingual, pois facilita a aplicação do calor úmido para moldar o freio lingual a gente leva godiva plastificada na borda correspondente e pede o paciente para colocar a língua pra fora e posicionar a ponta da língua no palato mole. Primeiro coloca a língua pra fora, e depois no palato mole. Selado pronto, aí a gente vai fazer o molde funcional. Molde funcional O molde funcional para pt pode ser obtido por meio de diversas técnicas e mateirais como: pasta zincoeugenólica, silicones, polissulfeto e poliéter. Nos casos que a gente usa material de moldagem que não apresenta adesividade à moldeira, essa deve ser previamente preparada com a aplicação de um agente adesivo sobre o selado, interna e externamente sobre a região correspondente ao rebordo e na rafe mediana da maxila.

Então por exemplo, se eu for fazer a moldagem funcional com silicone leve (se for com pasta zincoeugenólica eu não preciso passar nada aqui, mas se for com silicone a gente passa) aí vou passar uma basesinha para aderir, geralmente é essas bases de esmalte mesmo. Passa em toda a moldeira. Na maxila Dispense cerca de 7 cm de cada pasta (essa quantidade pode variar dependendo do tamanho da área a ser moldada) Aí a gente coloca mais ou menos 7 cm dependendo da área em uma placa de vidro protegida por papel impermeável ou fita crepe e faz a espatulação. A Mirele e a Ana Paula estão pedindo um azulejo de mais ou menos 10 cm² porque está ficando mais fácil de manipular do que a placa de vidro, porque tá fazendo muita sujeira pois é muita quantidade para manipular. Aqui a gente geralmente utiliza a silicone de condensação para fazer a moldagem funcional. Para a moldagem funcional a gente usa apenas a leve, não precisa usar a pesada. Usa apenas a leve, a base e a catalizadora. Só que é muita quantidade para a placa de vidro, as vezes a gente coloca três a quatro fileiras de cada. Catalizadora é a vermelhinha e a base é a branquinha. Também pode utilizar a placa de vidro, colocar fita crepe nela e manipular. Aí manipula, joga fora a fita crepe e acabou. Mas geralmente é muita quantidade para a placa de vidro, melhor usar o azulejo. Aí carrega a moldeira. Ao levar à boca, centralize e aprofunde a moldeira de forma lenta, continua e uniforme. Solicite ao paciente que tente morder e remova o excesso de material na região posterior com o auxílio de um espelho clínico. Tracione a região do lábio e bochechas com vigor, e comprima as regiões externamente para impedir a formação de bordas excessivas e espessas (então isso é o posicionamento da moldeira). Solicite ao paciente que realize os movimentos fisiológicos de sucção, contração alternada e lateralidade. Então você vai posicionar, você vê aqui que é só a silicone leve mesmo, não tem a pesada. Você posiciona de forma que o cabo da moldeira coincida com a linha média do paciente. Molhe a face interna do molde, leve à boca do paciente e peça para ele fazer sucção. Remova a moldeira, empurre o cabo para cima com o dedo indicador, se houver resistência ao deslocamento aí vai apresentar retenção, e esse é o objetivo. Aí você vai remover. Na mandíbula é a mesma coisa. Na mandíbula Como descrito anteriormente, dispense o material de moldagem numa placa de vidro protegida com papel impermeável ou fita crepe e misture as pastas. Peça ao paciente para colocar a língua para fora, posicionando a ponta da língua no palato mole e tocando as comissuras. Tracione a região de lábio e bochechas e comprima a região externamente.

Solicite ao paciente que execute os movimentos fisiológicos e após a presa remova o molde. Após a presa do material, remova o molde da boca e avalie a uniformidade do material sobre a moldeira, sem transparece-la com uma fina camada... (não consegui copiar) Então tem que avaliar se está bem uniforme, se tem material ao redor de toda a moldeira. Mesmo onde tem godiva tem uma camada de material. Tem menos material ali mas copiou, porque a godiva já tinha selado antes e copiado a região.

Depois vem a parte de encaixotamento. Logo em seguida da moldagem fucnional a gente faz o encaixotamento para poder fazer o vazamento do molde. O que vem a ser o encaixotamento? A gente pega o molde, faz uma proteção com cera utilidade ao redor de todo o molde. E depois envolve com cera 7. Aqui você pode utilizar a silicone densa (no modelo inferior) para fazer como se fosse a língua, também pode fazer com alginato. E em cima você coloca todo de gesso especial. O gesso utilizado é o especial, IV ou V. (lembrar de proteger a bancada, colocar um plástico de bancada por exemplo). Quando tomar presa você tem o modelo de trabalho, com todas as características que a gente precisa para fazer a base de prova e o plano de cera. Esse modelo de trabalho agora está com as características musculares, as características de freio, de brida, tal como é no paciente. A gente faz todo esse processo de moldeira individual, moldagem funcional, selamento periférico, encaixotamento.. para poder a gente reproduzir isso tudo aqui e chegar na parte de base de prova e plano de cera. De agora em diante a gente vai pegar essa dupla que a gente confeccionou (a base de prova superior e inferior), vai levar na boca do paciente e vai fazer a tomada de planos. Como é a tomada de planos? A gente vai utilizar agora a régua de Fox e vai testar, vai fazer o paralelismo entre o plano bipupilar e o plano oclusal do paciente, que tem que estar paralelos entre si. A gente usa o plano de Camper, eu quero do tragus auditivo até a asa do nariz, que aí o plano de camper tem que estar paralelo ao plano oclusal. Determinação da dimensão vertical da relação cêntrica



Estética e proporções faciais:

A gente tem que ver a estética e as proporções faciais. Para a regra de Willis formulada em 1930, os pacientes classe I de Angle a distância que vai do canto do olho ao canto da boca equivale à distância que vai da base do nariz à base do mento. Aí uma outra teoria lá em 1965 concluiu que esse método apresenta 3% de acerto, mas ainda é muito utilizado para a determinação da DVO. É utilizado até hoje.

O compasso de Willis vai checar a dimensão vertical a partir do canto do olho até o canto da boca e da base do nariz até o mento. Esse é o objetivo do compasso de Willis, ai a gente mede a DVO do paciente. Proporção áurea: nessa técnica, uma régua de 3 pontos mantem a proporção constante de 1,618/1. Proporção áurea é a proporção da perfeição humana. **No slide está escrito que é 1,618, mas a Mirele falou 1,68** Na antiguidade esse conceito era seguido por matemáticos e escultores, como Leonardo da Vinci, que utilizava referências diferentes que corresponde à natureza do terço inferior da face. São medidas de proporção. A distância da ponta do polegar à ponta do indicador com os dedos da mão retos, a distância interpupilar, a distância do canto externo de um olho até a distância do canto interno do outro, o dobro da largura do olho, a distância do canto externo do olho até o início da orelha. Todas essas distâncias são uma iguais as outras, isso tudo mede 1,68. Mas isso não necessariamente acontece em todo mundo. Deveria ser, mas nem sempre é. Poucas pessoas tem, só a Gisele Bündchen e as pessoas mais lindas do mundo. São as pessoas que são perfeitinhas. É uma medida universal, 1,68. O incisivo lateral corresponde a 1,68 do incisivo central. Ou deveria medir. Existe essa proporção que deveria seguir. Eles utilizam isso para fabricar dentes. A escala de dentes utiliza a proporção áurea. Mede-se 3 pontos, então daqui até aqui tem 1,68, e desse ponto ao outro é 1,68 da distância do primeiro ponto ao segundo. Thalita: então por ex, se um ponto for 4, o outro tem que ser 4 x 1,68. Ou seja, a regra é 1,68 de x. A régua de proporção áurea mede se a pessoa segue a proporção áurea, para ter harmonia facial. No dente o incisivo lateral é 1,68 do incisivo central. A fabricação dos dentes obedece essa regra da proporção áurea. Relação cêntrica (RC): para PT é possível determinar essa posição por meio de 3 técnicas: 





Retrusão dirigida: a gente vai sustentar a base de prova com os dedos indicadores e posicionar os polegares sobre o mento do paciente para auxiliar na retrusão suave da mandíbula. Retrusão autônoma: o paciente leva a mandíbula em RC sem a interferência física do profissional. Aí a gente inclina o paciente ensina o paciente a tentar morder apenas com os dentes posteriores ou morder com a língua no palato mole. Deglutição: solicite ao paciente a deglutir a saliva 3 a 4 vezes com as bases de prova.

Após determinar a dimensão vertical por meio das técnicas anteriormente descritas faça sulcos rasos em forma de Z nos dois lados, posteriores do rolete superior e lubrifique toda a face oclusal com vaselina. A gente tem que fazer essas ranhuras no plano de cera para poder ter o registro oclusal do paciente no rolete, depois que a gente determina a DVO dele. Lá na clínica a gente pode utilizar outras técnicas também. A gente pede que o paciente faça esses movimentos aí, mas já com uma pasta, pode ser a zincoenólica, a pasta leve em posição. Você coloca a pasta no modelo de cera superior e vaselina o inferior e pede para o paciente morder daquela forma. Cada profissional utiliza uma técnica. Cubra a face oclusal do inferior com pasta zincoeugenólica e leve à boca do paciente. Realize os movimentos de retrusão dirigida, autônoma e deglutição para determinar a RC. Após a presa remova o conjunto da boca. Transfira o modelo superior para o articulador com o arco facial e monta. Passa a camada de cera sobre o garfo, cobre com pasta zincoenólica, leva o garfo à boca e faz a montagem do arco. Depois monta no articulador e conclui. Faz o registro do arco. Uma montagem alternativa pode ser feita com a mesa de Camper parafusada. Faz a montagem no articulador e monta o inferior.

Terminou ali, depois falou sobre a clínica....


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