Title | Sinal de Blumberg |
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Author | Leticia Amarante |
Course | Integração Ensino Serviço e Comunidade IV (IESC IV) |
Institution | Universidade de Itaúna |
Pages | 1 |
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Resumo Sobre o Sinal de Blumberg...
Letícia de Moura Amarante
Sinal de Blumberg • • •
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O sinal de Blumberg é utilizado em situações nas quais há suspeita diagnóstica de apendicite aguda. Ele é positivo quando a descompressão brusca da parede abdominal, no ponto apendicular ou ponto de McBurney, produz dor na fossa ilíaca direita. Esse sinal é feito pela lenta compressão do ponto de McBurney (terço externo de uma linha imaginária entre a espinha ilíaca anterossuperior direta e a cicatriz umbilical) seguida de uma descompressão subida da fossa ilíaca direita. O sinal de McBurney é um indicativo clássico de periotonite causada por apendicite aguda. Manobra: o paciente fica em decúbito dorsal; o examinador se posiciona à direita do paciente e com as duas mãos, uma apoiada sobre a outra, realiza lentamente uma compressão no ponto de McBurney e, em seguida, efetua a descompressão brusca do local. Caso o paciente acuse dor durante a manobra, tem-se o sinal de Blumberg positivo.
Apendicite •
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inicia-se pela obstrução da luz do apêndice vermiforme por fecálitos, corpos estranhos, aderências ou tumores, o que leva ao acúmulo de secreções e aumento da pressão intramural do órgão, gerando dor visceral difusa inicialmente . Com a progressão da inflamação, até a serosa, a dor se torna parietal e mais localizada. Se a pressão intramural continua a aumentar, pode haver complicações decorrentes de isquemia e perfuração do apêndice, gerando abcessos e infecção generalizada. Pacientes com sintomas por mais de 48h possuem mais chances de perfuração, evidenciando a necessidade do diagnóstico e tratamentos rápidos. As manifestações clínicas de apendicite aguda incluem cólica na região mesogástrica, que , após 12-24 h, migra para a fossa ilíaca direita se tornando mais localizada. Náuseas, vômitos e perda de apetite podem estar associados. Exames: inicialmente o médico deve realizar a ectoscopia do paciente, avaliando o estado geral e também realizando o exame abdominal completo, com inspeção, ausculta, percussão e palpação. Devem ser realizadas as manobras para verificar a presença ou não de sinais sugestivos de disgnóstico, entre eles o sinal de psoas, sinal obturador, sinal de Rosving e sobretudo o sinal de Blumberg. Diagnóstico: é baseado na anamnese e exames físicos; os exames complementares (US, TM) são realizados em casos de dúvidas no diagnóstico ou para realizar o diagnóstico diferencial (colecistite, doença inflamatória pélvica, hepatite, hérnia inguinal, etc). Tratamento: é feito pela apendicectomia, para evitar complicações....