Trabalho Medieval - Estudo dirigido a respeito do Império Carolíngio. PDF

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Estudo dirigido a respeito do Império Carolíngio....

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UFRRJ- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ICHS - Instituto de Educação e Humanidades DHRI – Departamento de História e Relações Internacionais

Nome: Giulia Barbosa Chicó Matrícula: 2018310559 Trabalho de Medieval I Título: O Império Carolíngio

Por volta do século V d.C. povos Germânicos da Europa Central ameaçavam a estabilidade do Império Romano. Esses grupos de guerreiros Germânicos pertenciam a vários povos que estavam sempre lutando uns contra os outros. Dentre eles, temos: os Francos. Esses guerreiros, os Francos, vinham de terras próximas ao Rio Reno, atual Alemanha. No ano de 481, Clóvis se tornou o primeiro rei desse povo. Sob seu comando expandiram suas terras, lutaram contra todos os povos vizinhos e conquistaram a maior parte da Província Romana da antiga Gália, hoje onde é a França. Graças ao Rei, que mais tarde se casa com uma Princesa cristã do povo da Borgonha, todos os Francos se converteram ao Cristianismo, o que solidificou cada vez mais a relação Reis e Igreja. Carlos Magno, filho de Pepino (rei de 751 a 768), por volta do ano de 768, se tornou o rei de grande parte do Império Romano do Ocidente. O Reino criado por tal ficou conhecido como o Império Carolíngio. Carlos é o mais famoso dos soberanos da dinastia carolíngia. Ele

foi responsável pela ampliação do território sob o domínio dos Francos, em três direções: para o sudoeste, em direção à Espanha, para sudeste, na Itália e para o leste, na Germânia. O novo rei promoveu o domínio de territórios situados na Península Itálica e entrou em luta contra os muçulmanos, estabelecendo a Marca Hispânica, na região sul dos Pirineus. Com algumas exceções (como o fracasso de reconquistar a Espanha Mulçumana, massacrando parte de seu exército), os domínios territoriais de Carlos Magno praticamente reconstruíram o antigo Império Romano. Tal ato não passou despercebido pela Igreja. No ano de 800, Carlos Magno foi coroado Imperador pelo Papa Leão III. Contudo, o Império fundado por Carlos Magno não foi feito para durar. O sistema administrativo era ineficiente diante de um território tão vasto. Com a morte de Carlos Magno, em 814, o poder passou para seu filho Luís, o Piedoso, que governou até 840. Terras da Igreja e domínios senhoriais conseguiram livrar-se do controle do poder central, tornandose autônomos e deixando de cumprir suas obrigações para com o poder central. Após sua morte, seus três filhos repartiram o Império, no ano de 843, por meio do Tratado de Verdun que nada mais era do que um tratado que dividia o Império Carolíngio em três reinos. Em 987 morre o último descendente de Magno trazendo ao fim da dinastia e Império Carolíngio. Com isso, Hugo Capeto, Conde de Paris, se torna rei e dá origem à dinastia capetíngia, que governou o país até o século XIV.

Bibliografias

GUICHARD, Pierre. Islã. In: LE GOFF, Jacques e SCHMITT, Jean-Claude. Dicionário temático do Ocidente medieval. Vol. I. Bauru/São Paulo: EDUSC/Imprensa Oficial, 2002. MASTRAL, Daniel. MASTRAL, Isabela. Rastros do oculto: Da História à Teologia; Do príncipe das trevas aos selados de Deus. INFO escola. Império Carolíngio. Disponível em Acesso em 01/07/2018...