Vascularização dos membros superiores PDF

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Aula de anatomia - Prof. Fernanda...

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Vascularização dos membros superiores Os membros superiores são irrigados basicamente pela artérias subclávias direita e esquerda. À medida que a subclávia vai passando por diferentes regiões do corpo ela recebe nomes diferentes. Na região axilar ela é chamada de artéria axilar, quando adentra o braço ela é chamada de artéria braquial. Tanto a artéria radial, quanto a ulnar emitem ramificações que darão origem ao arco palmar. ❏ Artéria axilar: margem inferior da clavícula e adentra na fossa axilar. Tem três regiões: proximal, intermediária e distal. A região distal adentra no braço e tem ramificações para nutrir ramificações do braço, como a artéria circunflexa umeral, torácica lateral e subescapular. Irriga músculos do tórax, ombro, escápula e úmero. ❏ Artéria braquial: na região medial do braço a artéria braquial passa mais perto do número. Em certos casos de lesão no osso ela também pode ser afetada. A artéria braquial profunda é um ramo que irriga o compartimento posterior do braço. Existem variações na altura dessa ramificação. Irriga músculos do braço, úmero e cotovelo. ❏ Artéria radial: tem sua origem na fossa cubital, segue um trajeto mais lateral. Na região do punho ela tem um trajeto mais superficial, na região do corpo. Importante fonte de sangue para os músculos do compartimento posterior do antebraço.

❏ Artéria ulnar: tem um trajeto mais medial e é o maior ramo. Principal fonte de sangue para os músculos do compartimento anterior do braço ❏ Arco palmar superficial: irriga músculos, ossos, articulações e pele da palma e dedo das mãos. Formado por um ramo da artéria ulnar. ❏ Arco palmar profundo: músculos, ossos e articulações da palma e dos dedos da mão. Surgimento das artérias metacarpais para irrigar a palma das mãos e os dedos. Derivado da artéria radial. Surgimento das artérias digitais comuns. OBS: A parte dorsal da mão é menos irrigada do que a parte palmar. ❏ Artéria interóssea comum é um ramo da artéria ulnar e irriga as membranas interósseas (tecido conjuntivo sindesmoses). A drenagem venosa do membro superior é feita por veias profundas (que recebem o nome das artérias) e veias superficiais. As veias profundas possuem válvulas, mas não são tão importantes quanto as do membro inferior. Cada artéria é acompanhada por uma rede de veias circundantes (veias acompanhantes). As veias subclávias são puncionadas para a inserção de um cateter venoso central para a administração de nutrientes, medicamentos e medida da pressão venosa. Normalmente temos 2 veias para cada artéria (uma profunda e uma superficial) e as veias levam os nomes da própria artéria. ❏ Parte superior As veias digitais palmares drenam para o arco venoso palmar superficial. Estas drenam para as veias do antebraço (veia intermédia do antebraço (compartimento anterior), veia cefálica e veia basílica). Em nível de fossa cubital, há anastomose de todas essas veias (veia intermédia do

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braço) Além disso, veia cefálica acessória (compartimento posterior). Veia basílica do braço (usada para infusão de medicamentos por cateter) e veia cefálica do braço se confluem entre si e outras tributárias na região peitoral. Veia basílica passa a ser chamada veia axilar e quando recebe a cefálica passa a ser chamada veia subclávia. Confluência entre veia subclávia e veia jugular interna e forma veia braquiocefálica e as duas veias braquiocefálicas (esquerda e direita) formam veia cava superior. ❏ Parte profunda Veias digitais palmares próprias tributam para a veia digital comum, que tributam para o arco venoso palmar profundo. Veias radiais seguem trajeto lateral e veias ulnares seguem trajeto medial. Na fossa cubital, há anastomose entre essas duas veias, dando origem a veia braquial junto com as veias superficiais (basílica e cefálica) confluem na veia axilar. Veias subclávias usadas para colocação de cateter venoso central (hemodiálise, medicamentos, alimentação parental).

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