1.2. Os Polos de Desenvolvimento Económico - Módulo 9 PDF

Title 1.2. Os Polos de Desenvolvimento Económico - Módulo 9
Author Joana Silva
Course História A
Institution Ensino Secundário (Portugal)
Pages 13
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Summary

Os Polos de Desenvolvimento EconómicoNa viragem para o século XXI, o mundo concentrava a maior parte da sua riqueza e da sua capacidade tecnológica em três polos de desenvolvimento: Os Estados Unidos  A União Europeia  A zona Ásia-PacíficoA hegemonia dos EstadosUnidosOs Estados Unidos, após o fim...


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Os Polos de Desenvolvimento Económico Na viragem para o século XXI, o mundo concentrava a maior parte da sua riqueza e da sua capacidade tecnológica em três polos de desenvolvimento:  Os Estados Unidos  A União Europeia  A zona Ásia-Pacífico

A hegemonia dos Estados Unidos Os Estados Unidos, após o fim da Guerra Fria, assumem-se como uma potência hegemónica, ocupando um lugar importante no mundo. A prosperidade económica

O crescimento económico dos Estados Unidos foi bastante significativo nas últimas décadas devido:  À diminuição da taxa de desemprego  Ao desenvolvimento empresarial e à criação de postos de trabalho  À diminuição da inflação e das taxas de juro  Às políticas de incentivo ao investimento A “livre empresa” continua no centro da filosofia económica do país e o Estado incentiva-a, assegurando-lhes as condições de uma elevada competitividade. Para além das gigantescas multinacionais, os Estados Unidos vivem também de uma densa rede de pequenas empresas. Na

viragem do século, estas empresas proporcionaram a maior parte dos postos de trabalho do país. Com interesses económicos em todo o mundo, os Estados Unidos são um eixo maior da economia mundial. Os seus ciclos económicos, de repressão ou de prosperidade, repercutem-se na economia global.

 Os setores de atividade Marcadamente pós-industrial, a economia americana apresenta um predomínio do setor terciário, que ocupa 75% da população ativa. Em conformidade, a América é o maior exportador de serviços do Mundo, sobretudo na área dos seguros, transportes, restauração, cinema e música. O setor primário desenvolveu-se graças:  Aos progressos de mecanização  Às novas técnicas de irrigação  Ao desenvolvimento da biotecnologia  À seleção de sementes  Às crescentes inovações tecnológicas  À política de exportação dos produtos agrícolas  Ao desenvolvimento de multinacionais no domínio da indústria alimentar

O setor secundário fortaleceu-se devido:  Ao relançamento das indústrias  À deslocação têxtil para o sul dos EUA, onde a mão de obra é mais barata  Ao papel muito importante da indústria automóvel na economia  À posição liderante na indústria química  Ao lugar importante na refinação de petróleo  Ao lugar central na indústria tecnológica, ao nível das novas tecnologias, da inovação e da criatividade  Ao peso e desenvolvimento da indústria militar

Têm um setor forte, devido:

terciário

muito

 Ao desenvolvimento do comércio e da indústria  À capacidade de gerar empregos (comércio, transportes, ensino, banca, seguro, etc)  À afirmação como exportadores de serviços  À integração em organizações regionais de comércio, onde têm uma posição preponderante:  APEC (Cooperação Económica Ásia-Pacífico)

 NAFTA (Acordo Comércio Livre América do Norte)  Novos laços comerciais

de da

Numa tentativa de contrariar o predomínio comercial da União Europeia, Bill Clinton procurou estimular as relações económicas com a região do Sudeste Asiático, revitalizando a APEC, criada em 1989. No mesmo sentido, o presidente impulsionou a criação da NAFTA, que estipula a livre circulação de capitais e mercadorias entre os EUA, o Canadá e o México. Bill Clinton promoveu a criação de um mercado global livre:  Abolição comércio APEC Acesso a matériasprimas e bens primários Acesso a mercados para colocar os produtos

das

tarifas

de

NATFA Obrigou a economia americana a tornar-se mais competitiva e eficiente

O dinamismo científico-tecnológico

Tal como nos tempos da Guerra Fria, os Estados Unidos são a nação que mais gasta em investigação científica. O investimento fez-se pela via estatal e privada, muitas vezes

em colaboração universidades.

com

as

Criam-se polos de desenvolvimento científico e tecnológico (os tecnopolos), que associam universidades prestigiadas, centros de pesquisa e empresas, como Silicon Valley, Seattle, Portland. Denver, Phoenix e Dallas. Beneficiam da “nova economia” ou economia internacional dos Estados Unidos. Captam “cérebros”. A hegemonia político-militar

Os Estados Unidos desempenham um importante papel na política e defesa internacionais. No início dos anos 90, o fim da Guerra Fria trouxe ao mundo a esperança de uma época nova, de paz e cooperação entre as nações. Dessa esperança se defendeu a criação de uma “nova ordem mundial”, orientada pelos valores que tinham feito nascer a ONU. Após a Guerra Fria, os EUA assumem-se como a única superpotência militar. Possuem de um numeroso e sofisticado exército. A libertação do Kuwait (Guerra do Golfo) iniciou-se em janeiro de 1991 e exibiu a superioridade militar dos Estados Unidos. Este primeiro conflito pós-Guerra Fria inaugurou “oficialmente” a

época da americana.

hegemonia

militar

Os Estados Unidos têm sido considerados os “polícias do Mundo”, em virtude do papel preponderante e ativo que têm desempenhado na geopolítica do globo. Assim:  Multiplicaram a imposição de sanções económicas como recurso para punir os “infratores”, quer se trate de violação de direitos humanos, repressão política, suporte de organizações terroristas, quer de agressões militares.  Reforçaram a papel da OTAN, alargando-se, no fim do século, aos países do Leste europeu  Assumiram um papel militar ativo, encabeçando numerosas intervenções armadas Em dezembro de 2008, Obama enviou esforços para reduzir a presença militar americana no estrangeiro.

A União Europeia A construção europeia tem sido uma história de altos e baixos, com períodos e grande entusiasmo e outros de grande ceticismo. A consolidação da Comunidade: do Ato Único à moeda única

Embora o Tratado de Roma abrisse perspetivas para uma

completa integração económica, o primeiro grande objetivo da CEE foi a união aduaneira, que só se concretizou em 1968. Concebida como uma estrutura aberta, a CEE foi criando um conjunto de instituições, ao mesmo tempo que alargava o âmbito da sua intervenção na esfera económica e social. Os Estados-membros acordaram o estabelecimento de uma política agrícola comum, de ajudas aos mais desfavorecidos e de um sistema monetário europeu. Apesar destes avanços, a Comunidade enfrentava, no início dos anos 80, um período de descrença nas suas potencialidades e no futuro. Só em 1985, com Jacques Delors, a Comunidade reencontra a dinâmica perdida. Decidido a relançar o projeto europeu, Delors concentrou-se no aspeto que oferecia maior consenso: o avanço da união económica. Os seus esforços conduziram, em 1986, à assinatura do Ato Único Europeu, que previa o estabelecimento de um mercado único, onde, para além de mercadorias, circulassem, livremente, pessoas, capitais e serviços. Ato Único Europeu  Visa criar um espaço sem fronteiras, onde existe a livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais

 Cria um mercado único – um espaço sem barreiras alfandegárias  Entra em vigor com o Acordo de Schengen (1990)  Contribui para o aprofundamento da Comunidade Europeia PAC (Política Agrícola Comum)  Estabelece quotas de produção para determinados produtos  Fundos para a agricultura  Apoio à reconversão da qualidade da produção  Estabelecimento da política de pescas FEDER (Fundo de Desenvolvimento Regional)  Permitiu o desenvolvimento de países que se encontravam mais atrasados (Irlanda, Grécia, Portugal e Espanha) Programas Educativos  Maior mobilidade dos estudantes europeus (Erasmus, Sócrates, Leonardo da Vinci) Em 1990, começam as negociações com vista ao aumento das competências da Comunidade: moeda, política migratória, política externa e defesa. Essa negociações terminam com o Tratado da União Europeia, assinado em 1992. O Tratado de Maastricht estabeleceu uma União Europeia (UE) fundada em três pilares:

 O comunitário  O da política externa e da segurança comum (PESC)  O da cooperação nos domínios da justiça e dos assuntos internos Maastricht representou um grande passo em frente no caminho da União, quer pelo reforço dos laços políticos como por ter definido o objetivo da adoção de uma moeda única. A 1 de janeiro de 1999 inaugurase oficialmente o euro. Moeda Única – Euro  1999 – entra em vigor nos mercados monetários, cambiais e financeiros  2002 – circulação de moedas e notas; o Banco Central Europeu passa a definir a política económica e monetária da UE O euro deu à Europa uma moeda forte, capaz de ombrear o dólar nos mercados internacionais. A CE tornou-se a maior potência comercial do Mundo; o seu mercado interno apresenta um elevado nível de consumo e uma mão de obra muito qualificada; possui também uma densa rede de transportes e comunicações. No entanto, o novo século não se tem mostrado propício à economia europeia que se vê a braços com uma crise de grandes proporções. As taxas de crescimento caíram, o desemprego disparou e os

Estados mais endividados viramse à beira da bancarrota. O alargamento geográfico

1) Alemanha, França, Luxemburgo, Bélgica, Itália, Holanda 2) 1973 – Reino Unido, Dinamarca, Irlanda 3) 1981- Grécia 4) 1986 – Portugal e Espanha A entrada destes três novos membros (1981 e 1986) colocou à CEE o seu primeiro grande desafios, já que se tratava de um grupo de países bastante atrasado relativamente aos restantes membros. 5) 1995 – Finlândia, Suécia, Áustria 6) 2004 – Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa 7) 2007 – Bulgária, Roménia 8) 2013 – Croácia Critérios de adesão à União Europeia  Ter instituições democráticas  Respeitar os Direitos do Homem  Possuir uma economia de mercado viável As dificuldades de construção de uma Europa política

Nos últimos 50 anos, os Europeus têm-se dividido no que toca ao futuro do seu continente:  Há os que se opõem a toda e qualquer forma de união europeia, os que a defendem

exclusivamente num quadro de colaboração entre estados soberados (os unionistas)  Há os que apostam na criação de uma espécie de Estados Unidos da Europa, com um governo federal único e supranacional (os federalistas) O país que mais tem rejeitado a ideia de uma Europa federal é o Reino Unido. No entanto, o euroceticismo e a resistência a todas as medidas que impliquem transferências de soberanias, não são exclusivas da Inglaterra. Existem, em maior ou menor grau, em todos os países da Comunidade. Para além do Tratado de Maastricht ter induzido a moeda única, o Tratado criou, também, a cidadania europeia. A forma relutante como muitos europeus veem a União resulta, em parte, da fraca implantação popular do sentimento europeísta. Apesar das medidas tomadas para a tornar quotidiana e presente, a “Europa” aparece ainda como uma realidade longínqua e abstrata cujo funcionamento pouco diz ao cidadão comum.  Novas perspetivas As dificuldades de uma união política viram-se substancialmente acrescidas pelos sucessivos alargamentos da Comunidade.

Tornou-se, por isso, evidente a necessidade de rever o funcionamento das instituições e de harmonizar a política externa. Nesse sentido, convocou-se, para 2002, uma Convenção para o Futuro da Europa, que encarregou de apresentar propostas sobre três matérias:  Aproximar os cidadãos do projeto europeu e das instituições europeias  Estruturar a vida política e o espaço público europeus numa União alargada  Fazer da União um fator de estabilização e uma referência na nova ordem mundial Desta convenção resultou um projeto de constituição europeia que previa a criação de um ministro dos Negócios Estrangeiros da Europa e o prolongamento do mandato do presidente do Conselho Europeu. Motivo de esperança, mas também objeto de controvérsia, a Constituição foi travada. No decurso da presidência portuguesa da União, em dezembro de 2007, os líderes europeus assinaram o Tratado de Lisboa:  Contribui para o aprofundamento político  Criou a função de Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança

 A política externa da UE procura assumir uma maior concentração  Pretende alcançar um crescimento económico equilibrado  Pretende reforçar a soberania entre os Estadosmembros

O espaço económico da ÁsiaPacífico Nos anos 50, a zona da Ásia, hoje conhecido como “arco do Pacífico”, vivia ainda das suas atividades tradicionais. Nos anos 90, tinha-se tornado um polo de intenso desenvolvimento económico. A região desenvolveu-se em três fases consecutivas:  Em primeiro emergiu o Japão  Depois, em conjunto, os quatro dragões (ou tigres)  Finalmente, a República Popular da China Os quatros dragões: Hong Kong, Singapura, Coreia do Sul e Taiwan

O sucesso do Japão serviu de incentivo e de modelo à primeira geração de países industriais do Leste asiático. Estes países confrontaram-se com os seguintes problemas:      

falta de terra arável falta de capitais sem tradição industrial estruturalmente pobres poucos recursos naturais escassos recursos energéticos

 superpopulosos Em contrapartida, beneficiaram:  de estabilidade política, que levou os governantes a assumirem a direção centralizada da economia  do processo de modernização e de desenvolvimento económico

Fatores que impulsionaram crescimento económico:

o

 Intervenção do Estado (linhas de crédito de incentivo às empresas) destinado a captar capitais e investimento estrangeiro  A política estatal e o intervencionismo deram ao Estado um papel preponderante na definição de políticas económicas  Recurso a mão de obra abundante e barata, disciplinada, disposta a trabalhar longas horas por baixos salários  Aposta na educação e na investigação, com vista a formar mão de obra qualificada e especializada, essencial para o desenvolvimento dos setores (como o automóvel e a construção naval) tecnologicamente mais avançados Os quatros dragões construíram um tremendo sucesso económico. Da concorrência à cooperação

Apesar do seu êxito, os Novos Países Industrializados (NPI) da Ásia confrontavam-se com dois problemas graves:  A excessiva dependência face às economias estrangeiras  A intensa rivalidade que os separava, já que concorriam com os mesmos produtos, nas mesmas zonas Quando a economia ocidental abrandou, nos anos 70, os países asiáticos foram induzidos a procurar mercado e fornecedores mais próximos da sua área geográfica. Voltaram-se, então, para os membros da ASEAN. Nascida em 1967, a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) agrupava a Tailândia, a Malásia, a Indonésia e as Filipinas, países que eram ricos em matérias-primas, em recursos energéticos e em bens alimentares. Agarrando a oportunidade, as duas partes deram início a uma cooperação regional estreita: o Japão, a Coreia do Sul e Taiwan iniciaram a exportação de bens manufaturados e tecnologia para os países do Sudeste. Este intercâmbio permitiu a emergência de uma segunda geração de países industrializados na Ásia (os tigres asiáticos): a Tailândia, a Malásia e a Indonésia – desenvolveram, sobretudo, a sua produção apoiada numa mão de obra ainda mais barata.

Potencialidades Asiáticos:

dos

Tigres

 Importância geoestratégica na Guerra Fria  Enormes recursos demográficos e tecnológicos  Políticas económicas agressivas (intervenção seletiva do Estado, protecionismo ofensivo)  Empenho na educação, com relevo para a formação técnica  Elevado nível de poupanças  Apostam na promoção das exportações de manufaturas Fragilidades dos Tigres Asiáticos:  Vulnerabilidade nos modelos de sociedade em termos políticos, sociais, culturais e religiosos  Desconfiança mútua e choque de interesses  Assimetrias regionais acentuadas  Excessiva dependência da procura externa, sobretudo do mercado norte-americano e europeu, e do fornecimento  Economias mais competitivas entre si, do que complementares, o que constitui um obstáculo ao aprofundamento da integração económica

Os Dragões Asiáticos, juntamente com os Tigres Asiáticos, formam o “arco do Pacífico” e tornaram-se, deste modo, um polo económico

articulado, com elevado volume de trocas inter-regionais. APEC – Asia-Pacific Economic Cooperation  Em 1989 alargou-se a influência económica da região  Procedeu-se à criação da APEC  Para além dos países do Sudeste asiático, a APEC integrou a Austrália, a Nova Zelândia, os EUA e o Canadá O crescimento asiático alterou a balança da economia mundial. Teve, no entanto, ecológicos, sociais e muito altos:

custos políticos

 A Ásia tornou-se a região mais poluída do mundo  A sua mão de obra permaneceu pobre e explorada  Falta de liberdade/ Regimes ditatoriais A questão de Timor

Quando, em 19749, a Holanda concedeu a independência à Indonésia, a parte leste da Timor não se integrou no novo país. Em 1974, a Revolução dos Cravos agitou também Timor-Leste. Na ilha, onde não tinham ainda surgido movimentos de libertação, nasceram três partidos políticos:  UDT – União Democrática Timorense – defendia a união com Portugal num quadro de autonomia

 APODETI – Associação Popular Democrática Timorense – favorável à integração do território na Indonésia  FRETILIN – Frente Revolucionária de TimorLeste Independente – com um programa independentista O ano de 1975 foi marcado pelo confronto entre os três partidos, cuja violência Portugal não conseguiu conter. A 7 de dezembro desse mesmo ano, reagindo contra a tomada de poder pela FRETILIN, a Indonésia anexou o território de Timor. Face ao sucedido, Portugal corta, de imediato, relações diplomáticas e apela às Nações Unidas. A situação de Timor no plano internacional:  A Austrália reconheceu a anexação  A ONU condenou a integração do território e continuou a considerar Portugal a potência administrante Em 1976, a Indonésia anexou formalmente Timor-Leste e declarou-o a 27ª província da Indonésia. Apesar de consumada, a resistência à ocupação indonésia foi liderada pela FRETILIN. Por acaso, uma das muitas ações repressivas sobre os timorenses

foi filmada por operadores de televisão estrangeiros: dia 12 de novembro de 1991, as tropas ocupantes abrem fogo sobre uma multidão desarmada, no Cemitério de Santa Cruz. Este ato foi considerado um massacre. As imagens correm o mundo e despertam-no para a questão timorense, até aí remetida para os debates políticos. Com a ajuda dos media, Timor mobiliza a opinião pública mundial. No fim da década, pressionada pelo mundo em geral e pelos seus parceiros da ASEAN, a Indonésia aceita, finalmente, que o povo timorense decida o seu destino através de um referendo, que fica marcado para dia 30 de agosto de 1999.

O referendo deu uma vitória à independência, mas desencadeou uma escalada de terror por parte das milícias pró-indonésias. O povo timorense viu-se à mercê da destruição, torturas, assassinatos e deportações efetuadas pelas milícias. Uma onda de solidariedade contagiou o mundo e conduziu ao envio de uma força de paz multinacional (a INTERFET). Sob a proteção dessa força, o território encaminhou-se, finalmente, para a independência.

A 20 de maio de 2002, nasce oficialmente a República Democrática de Timor-Leste. Pouco depois, torna-se o 191º membro das Nações Unidas. Xanana Gusmão torna-se Presidente da República Popular de Timor-Leste. A independência de Timor-Leste lançou enomes desafios:  Território exíguo  Coexistência de línguas e dialetos que dificulta a coesão social, política e cultural  Atividade económica predominante é a agricultura de subsistência  Falta de infraestruturas materiais e humanas  Elevada taxa de desemprego  Elevado nível de pobreza  Baixa esperança média de vida

Modernização e abertura da China à economia de mercado O fracasso económico da maoísmo obrigou a China a repensar o seu modelo de desenvolvimento. Após a morte de Mao, o êxito das novas economias asiáticas induziu os dirigentes chineses a abolirem a antiga política coletivistas, virada para a autarcia, em prol da “modernização” do país. A “era Deng”

A missão de mudar a face da China foi ass...


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