3 Histologia DA Orelha PDF

Title 3 Histologia DA Orelha
Author Daniel Linhares
Course HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
Institution Universidade Estácio de Sá
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Histologia da Orelha

24/01/2016 Gisele

HISTOLOGIA DA ORELHA 1- Anatomia da Orelha: A orelha pode ser dividida em:  Orelha externa  Orelha média  A.

Orelha interna. A orelha externa é composta pelo pavilhão auricular, o meato acústico externo e, na profundidade desse canal, existe uma membrana, a membrana timpânica. Essa membrana é limítrofe entre a orelha externa e a orelha média. Ela é composta por três porções, duas epiteliais e uma conjuntiva, então um epitélio reveste a parte externa e o outro reveste a parte interna.

B.

A orelha média é composta por um espaço, que é a cavidade timpânica (caixa do tímpano) e, dentro dessa cavidade, vão existir algumas estruturas, como os ossículos, que são o martelo, a bigorna e o estribo. Esses pequenos ossos são articulados, por meio de articulações sinoviais entre esses ossos e existem também músculos estriados esqueléticos inseridos nessa região, que se ligam a esses ossos, o músculo tensor do tímpano e o músculo estapédio. A cavidade timpânica se comunica com outras estruturas, como a faringe, através da tuba auditiva. Essa tuba auditiva faz a comunicação da nasofaringe com a cavidade timpânica, e daí a possibilidade de microorganismos que afetam a faringe, virem a afetar a orelha média. Também se comunicando com a cavidade timpânica, existem outras cavidades ósseas, chamadas de células mastóideas.

C.

IMAGEM JUNQUEIRA P.465

Nessa imagem, é possível observar que o cabo do martelo se relaciona com a membrana timpânica e o estribo se relaciona com uma outra membrana na janela oval (fenestra oval). A janela oval e a janela redonda (fenestra redonda), fazem o limite entre a orelha média e a orelha interna. Essas janelas são espaços cobertos por uma membrana. A orelha interna contém uma estrutura que se parece um caracol, a cóclea, que tem uma caixa óssea, e dentro dessa caixa óssea, há uma estrutura membranosa, por isso, dizemos que existe um esqueleto ósseo (labirinto ósseo) externo e dentro deste, um esqueleto membranoso (labirinto membranoso). Na imagem ao lado, a cóclea está retificada porque, na verdade, ela faz duas voltas e três quartos. Nessas áreas, há os três canais semicirculares. Também na orelha interna, há uma área chamada de vestíbulo, onde se encontram o sáculo e o utrículo. Vale ressaltar que a orelha interna está relacionada, basicamente, a duas funções importantes:  Equilíbrio – relacionado à porção vestibular  Audição – relacionada à porção coclear Então, a cóclea está vinculada à audição e os canais semicirculares e o vestíbulo estão vinculados à função vestibular. Dentro da orelha interna, existem líquidos que circulam por dentro do labirinto membranoso e líquidos que circulam ao redor do labirinto membranoso, contido pelo labirinto ósseo:  Perilinfa – circula entre a parede óssea e a parede membranosa  Endolinfa – circula dentro do labirinto membranoso Vale ressaltar que esses dois fluídos, perilinfa e endolinfa, não se misturam e o fluxo desses líquidos vai ser importante para o processo de transdução. Além disso, ambas estão tanto na porção vestibular quanto na porção coclear. Existem estruturas do labirinto membranoso que vão se correlacionar com as meninges, que são estruturas que revestem o SNC. No esquema mais acima é possível observar as meninges e os espaços subdural e subaracnóideo. Isso importante porque o sáculo e o utrículo se conectam através de um canal em formato de Y e vão dar origem ao ducto endolinfático, que termina em um saco de fundo cego, que é o saco endolinfático. Esse saco 1

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endolinfático vai se localizar exatamente no espaço subdural. Também se conectando com a área vestibular, há o ducto perilinfático, que se conecta com o espaço subaracnóideo, onde circula o líquor. Desse modo, é possível perceber que existe uma correlação entre o líquor e a perilinfa.

2- Pavilhão Auricular O pavilhão auricular é constituído, externamente por pele delgada, que é uma pele com anexos cutâneos, como folículo piloso, glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas, uma camada córnea bastante delgada e a epiderme delgada. As glândulas sudoríparas são mais numerosas na região posterior e menos numerosas na região anterior. Já os folículos pilosos existem e, em alguns indivíduos do sexo masculino, há uma grande concentração de folículos pilosos mais grosseiros na região anterior, mas todos os indivíduos apresentam pequenos pelos nessa área. Na imagem ao lado, o verde é composto por tecido conjuntivo, o rosa por tecido epitelial e o amarelo, em meio ao verde, é composto por cartilagem elástica, que é avascular. E a parte inferior da orelha é o lóbulo, que tem constituição diferenciada uma vez que há nele tecido adiposo e não há cartilagem. Vale ressaltar que a orelha não é lisa, pelo contrário, ela é toda sinuosa e isso é importante porque são essas sinuosidades que vão permitir que as ondas sonoras sejam direcionadas para a membrana timpânica. Essas ondas sonoras passam pelo canal, que é o meato acústico externo, que tem o mesmo revestimento da orelha externa, ou seja, pele delgada. Entretanto, dentro do meato acústico há a presença de glândulas sudoríparas especializadas, que produzem uma substância viscosa, que é a cera. Esse epitélio do meato acústico é pouco queratinizado e tende a diminuir esse grau de queratinização em direção à membrana timpânica. Então, no fundo do meato acústico e na própria superfície externa da membrana timpânica, o epitélio é estratificado pavimentoso pouco queratinizado ou não queratinizado. Vale ressaltar que a cera tem a função de proteção para evitar a entrada e microrganismos e de outras partículas, como poeira, além de realizar uma certa impermeabilização. Vale ressaltar que a cera pode ser compactada na região da membrana timpânica em função de limpezas mal feitas e isso pode gerar a formação de uma rolha de cera, que vai fazer com que a passagem de ondas sonoras fique comprometida e, além disso, a vibração da membrana timpânica vai ficar comprometida. Isso porque a vibração da membrana timpânica é essencial para a movimentação da cadeia ossicular. Quando essa cadeia ossicular se movimenta, ocorre uma movimentação da janela oval e, assim, movimentam-se os líquidos da orelha interna, o que é essencial para o processo de transdução. Desse modo, é possível que o individuo desenvolva uma surdez, não por uma questão sensorial, mas em função da condução das ondas estar comprometida, é a chamada surdez de condução. Essa surdez é diferente da surdez sensorial, em que há um comprometimento das células sensoriais da orelha interna. As ondas sonoras são direcionadas para a membrana timpânica. Quando elas chegam à membrana timpânica, esta vibra e, assim, movimenta-se a cadeia ossicular. Quando a cadeia ossicular se movimenta, faz-se um movimento na orelha interna, na área da janela oval, e isso faz com que a perilinfa e a endolinfa se movimentem. Nessa movimentação, as células sensoriais vão sofrer uma ação que será descrita posteriormente. É preciso também realizar uma análise dos aspectos estruturais. No caso da orelha externa, o pavilhão auricular tem como estrutura esquelética a cartilagem elástica e o meato acústico externo, parte dele também tem cartilagem e parte dele tem osso, o osso temporal. Mais especificamente, o terço mais externo do meato acústico é de cartilagem e os dois terços mais internos são de tecido ósseo.













3- Membrana Timpânica 



A membrana timpânica é limítrofe entre a orelha externa e a orelha média. Essa membrana é constituída por 3 componentes, 2 epiteliais e um conjuntivo. Nessa imagem é possível observar a cavidade timpânica, o meato acústico externo e a membrana timpânica separando os dois. Sendo que o meato acústico externo é um tecido epitelial estratificado pavimentoso não queratinizado ou pouco queratinizado. Já a membrana timpânica é um tecido epitelial mais delgado que o epitélio do meato, mas ambos são estratificados.

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O eixo central da membrana timpânica é de tecido conjuntivo e internamente há um outro epitélio, que reveste a cavidade timpânica. Esse epitélio é simples (apenas uma camada de célula) e pode ser cúbico ou pavimentoso. Ou seja, o epitélio que reveste a cavidade timpânica e todas as estruturas internas dessa cavidade é um epitélio simples cúbico ou pavimentoso. Existe uma área de conjuntivo frouxo logo abaixo dos epitélios e existe uma área mais central de tecido conjuntivo fibroelástico. Ou seja, há fibras colágenas de colágeno 1 e fibras elásticas. Entretanto, o conjuntivo fibroelástico, que se localiza no centro, se organiza de maneira diferente em duas áreas, a parte mais externa é composta de fibras dispostas radialmente, enquanto a parte mais interna é composta de fibras dispostas circularmente. Ou seja, na membrana timpânica há epitélio externo, conjuntivo frouxo, conjuntivo fibroelástico com fibras radiais, conjuntivo fibroelástico com fibras circulares, conjuntivo frouxo e epitélio interno. Dentro da cavidade timpânica, normalmente, há um epitélio simples cúbico ou pavimentoso, mas essa cavidade se comunica com a nasofaringe, que é revestida por mucosa respiratória, que é de epitélio pseudoestratificado cilíndrico simples ciliado com células caliciformes. Então, na tuba auditiva e nas adjacências da tuba auditiva, dentro da cavidade timpânica, também pode haver epitélio respiratório. Ou seja, o que predomina na cavidade timpânica é o tecido epitelial simples cúbico ou pavimentoso, mas também existem áreas revestidas por epitélio respiratório. Normalmente, a cavidade timpânica é preenchida por ar, entretanto, em situações patológicas, em que há uma reação inflamatória, as glândulas da mucosa respiratória e as células caliciformes ficam hipersecretantes e esse acúmulo de secreção mais microorganismos podem preencher o espaço da cavidade timpânica, o que caracteriza uma otite média. Ou seja, a inflamação da mucosa da cavidade timpânica pode causar otite no individuo e isso pode se continuar com a faringe e, também, com as células mastóideas. A imagem ao lado é a vista de uma membrana timpânica quando é realizado o exame pelo otoscópio. Nesse exame, é avaliado o brilho da membrana e a integridade dela. Além disso, como essa membrana é transparente, é possível observar a relação dela com o martelo. É possível também observar que existe uma área da membrana timpânica que é diferente das outras, que é a membrana flácida (“pars flaccida”) em que não há o tecido conjuntivo fibroelástico, há apenas os epitélios e o conjuntivo frouxo. Desse modo, nessa região, a membrana é mais flácida que nas outras regiões, e ela se encontra no quinto superior da membrana timpânica.

4- Orelha Interna 





 

Quando a membrana vibra, a cadeia ossicular se movimenta e, por meio desse movimento de alavancas, isso amplifica a vibração da membrana timpânica. Além disso, a musculatura esquelética, o tensor do tímpano e o estapédio, controlam a amplificação, de modo que não ocorra comprometimento da membrana timpânica. Nesse sentido, a partir da movimentação da cadeia ossicular, existe uma movimentação do estapédio na membrana da janela oval, que vai, efetivamente, movimentar a perilinfa. Essas ondas que são produzidas na perilinfa são dissipadas na janela redonda. Ou seja, as ondas sempre se formam e são dissipadas, o que leva a possibilidade de novos estímulos. A relação do estribo com a janela oval é muito importante porque existem algumas patologias que vão gerar surdez, como a otosclerose, que é quando ocorre uma fixação do estribo com a janela oval. Se o estribo fica calcificado, as ondas não se formam, então, mesmo que as células sensoriais estejam funcionando normalmente, não há percepção auditiva em função da não maleabilidade na região da janela oval. Na parte vestibular da orelha interna, existem 3 canais semicirculares o Canal semicircular anterior o Canal semicircular lateral o Canal semicircular posterior Os canais são as estruturas ósseas e dentro desses canais, há os ductos semicirculares, que são as estruturas membranosas. O vestíbulo é a parede óssea e o sáculo e o utrículo são as estruturas membranosas principais dentro do vestíbulo.

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Já na cóclea, há o ducto coclear, que é a estrutura membranosa que se encontra dentro da parede óssea que é a cóclea. Dentro da parte membranosa da orelha interna, ou seja, no labirinto membranoso, existem áreas onde se localizam as células sensoriais. Essas células se localizam em regiões específicas do labirinto membranoso. Se observarmos os canais semicirculares, eles são mais dilatados na base, nas áreas chamadas de ampolas e as áreas do labirinto membranoso na região da ampola são as cristas ampulares. Então, a crista ampular é a área sensorial do labirinto membranoso na região da ampola, que é uma região dos canais semicirculares (labirinto ósseo). Na região do sáculo e do utrículo também há áreas sensórias e essas áreas são chamadas de máculas. Então, existe a mácula do sáculo e a mácula do utrículo. Além disso, há também células sensoriais no ducto coclear, localizadas na área chamada órgão de Corti, que é a área sensorial do ducto coclear. Ou seja, existem algumas áreas sensoriais: o Crista Ampular Posterior – crista ampular o Crista Ampular Lateral – crista ampular o Crista Ampular Anterior – crista ampular o Mácula do sáculo – sáculo o Mácula do utrículo – utrículo o Órgão de Corti – canal coclear Nessas áreas sensoriais existem as células sensoriais Vale ressaltar que o ducto coclear termina em fundo cego e isso é importante porque na região da cóclea existe um fluxo de perilinfa na região entre a parede óssea e o ducto coclear e esse fluxo é dividido em três regiões. o Escala vestibular o Escala média o Escala timpânica Sendo que a escala timpânica que vai do helicotrema até a janela redonda. Já a escala vestibular vai até a região do vestíbulo. E a escala média é a que se dá dentro do canal coclear. Sendo que nas escalas vestibular e timpânica circula perilinfa enquanto na escala média, circula endolinfa. As rampas vestibular e timpânica são contínuas e essa área de continuidade entre elas, localizada no ápice da cóclea, é chamada de helicotrema.

IMAGEM JUNQUEIRA P.465

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5- Máculas   







As máculas, independente de ser a do sáculo ou a do utrículo, têm a mesma organização. Nessas áreas sensoriais existem as células sensoriais e essas podem ser subdivididas em dois grupos, as do tipo I e as do tipo II. A célula sensorial do tipo I é mais caliciforme e a do tipo II tem um aspecto mais cilíndrico, mas ambas apresentam grande quantidade de mitocôndrias, e elas recebem na sua região basal, um contato de fibras nervosas, ou seja, de axônios. Nas células do tipo I, as fibras nervosas “abraçam” a região mais dilatada e nas células do tipo II, há apenas contatos na base da célula. Ambas, tipo I e II, apresentam na superfície apical, especializações de superfície, que vão ser vários estereocílios e apenas um cílio verdadeiro. Os estereocílios são espécies de microvilosidades que contém, principalmente, actina em seu citoplasma. O cílio verdadeiro presente nessas células é chamado de kinocílio. Os

estereocílios

presentes

nessas

células

sensoriais, se organizam em ordem crescente de comprimento em direção ao cílio verdadeiro, que é a estrutura mais longa na superfície da célula. Isso acontece tanto na célula tipo I quanto na célula tipo II.  

   





IMAGEM junqueira p.467

Além das células sensoriais, há também, nas máculas, células de sustentação. Na imagem ao lado, é possível perceber que as células sensoriais ficam intercaladas com as células de suporte. Essas células ficam cobertas por uma membrana gelatinosa, glicoproteica, que é a membrana otolítica, por cima dessa membrana, ficam cristais de carbonato de cálcio, que são chamados de otólitos. Vale ressaltar que as máculas se encontram no sáculo e no utrículo, mas eles são constituídos de epitélio simples cúbico ou pavimentoso e apenas a região de mácula é que vai ter essa organização. A endolinfa passa na região onde se encontram as máculas, e ela gera uma movimentação das estruturas da mácula. As máculas têm a ver com a percepção da aceleração linear da cabeça e da força da gravidade. Principalmente, o peso dos cristais na membrana, sinalizam a força da gravidade. Essas células sensoriais apresentam as especializações de superfície e isso tem uma utilidade. Os estereocílios são ligados entre si e com o cílio verdadeiro. Quando acontece a movimentação dos líquidos (Peri e endolinfa), movimenta-se a camada gelatinosa onde eles ficam imersos e isso faz a flexão desses estereocílios. Se todos os estereocílios se curvam em direção ao cílio verdadeiro, ocorre uma excitação e se todos os estereocílios vão para o lado oposto ao do cílio verdadeiro, ocorre uma inibição. Por isso, nem sempre as duas orelhas vão ter excitação ou inibição ao mesmo tempo. Todos os estereocílios vão para o mesmo lado em função da ligação que existe entre eles, que é a ponte citoplasmática. É isso que vai permitir a transdução, ou seja, a conversão em impulso elétrico, que vai acontecer nas células sensoriais da orelha interna, sejam nas relacionadas às funções vestibulares ou às relacionadas à audição.

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6- Cristas Ampulares  

As cristas ampulares se localizam nas ampolas, que estão nos ductos semicirculares. Nessas cristas ampulares, existem células sensoriais do tipo I e do tipo II e células de suporte. Nessas cristas, há também a presença de uma membrana gelatinosa, mas essa membrana é bem desenvolvida e bem alta e é chamada de cúpula.

 JUNQUEIRA P. 468 



O que circula na região onde se localizam as cristas é a endolinfa, que faz com que haja uma movimentação da membrana gelatinosa, fazendo com que haja uma flexão dos estereocílios e do cílio, o que promove a abertura de canais e assim, acontece o processo de transdução. As cristas ampulares se localizam nos ductos semicirculares e esses ductos estão relacionados à aceleração angular, ou seja, os movimentos rotacionais da cabeça.

7- Órgão de Corti 

O órgão de Corti é a estrutura da cóclea que está relacionada com a questão sensorial.



O eixo central da estrutura da cóclea, é um eixo ósseo, que é chamado de modíolo e é na área de modíolo que vão passar as fibras nervosas, que vão contactar os gânglios acústicos.

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IMAGEM JUNQUEIRA PAG 469

Vale lembrar que nas escalas vestibular e timpânica vai circular perilinfa enquanto na escala média vai circular endolinfa. O órgão de Corti se localiza na base rampa média. As ondas são produzidas na perilinfa, mas no ducto coclear, ocorre uma movimentação da membrana basal do órgão de Corti e faz com que a endolinfa se mova também. As células sensoriais, tanto as do tipo I quanto as do tipo II, do órgão de Corti, têm uma diferença para as células sensoriais das máculas e das cristas ampulares, que são iguais. As células sensoriais do órgão de Corti não têm kinocílio, apenas estereocílios em ordem crescente, mas o processo é o mesmo, todos se movimentam para a fileira maior ou todos se movimentam para a fileira menor e todos são ligados por pontes citoplasmáticas.

No órgão de Corti existem mais células sensoriais do tipo II e menos células sensoriais do tipo I. Geralmente, há uma fileira de célula sensorial do tipo I e de 3 a 5 fi...


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