A representação do eu na vida cotidiana - Goffmann PDF

Title A representação do eu na vida cotidiana - Goffmann
Author Lucas Augusto
Course Ciências Sociais
Institution Universidade Federal de Uberlândia
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Summary

A representação do eu na vida cotidiana - Goffmann...


Description



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· se o indivíduo tem de dirigir a vida dos outros, julgara útil conhecer segredos estratégicos. Além do mais é necessário que se transmita eficazmente o que se deseja que se faça, o que está preparado para conseguir que seja feito e o que fará caso não seja cumprido. Qualquer poder deve estar revestido por meios eficientes que o exibam. A forma mais objetiva de poder nu, a coerção física, frequentemente não é, nem objetiva nem nua, mas funciona principalmente como uma exibição para persuadir a platéia, é mais um meio de comunicação do que de ação. perspectivas estruturual e dramatúrgica parecem cruzar-se mais claramente no que fiz respeito à distancia social. A imagem que um grupo de status é capaz de manter perante a plateia de outros depende da capacidade de restringir o contato comunicativo com a plateia Perspectivas cultural e dramaturgica cruzam-se no que diz respeito à manuntenção dos padroes morais. Os valores culturais de uma instituição dirão respeito á percepção de muitos assuntos, além de manter um quadro de referencia de aparencias, que deve ser mantido. Personalidade - interação - sociedade: Quando um individuo se apresenta perante outros, consciente ou inconscientemente projeta uma definição da situação, da qual uma parte importante é o conceito de si mesmo. Quando algo foge do padrão, consequencias são sentidas em tres niveis, cada qual apresentando um ponto de referencia e uma diferente ordem das coisas. A interação social pode chegar a uma situação embaraçosa, deixando de ser definida, com os papeis tornando-se insustentaveis e os participantes sem uma linha de ação definida. Quando o sistema social em miniatura torna-se desorganizado, são as consequencias da ruptura, do ponto de vista da interação social A cada representação de um individuo, as unidades sociais mais amplas ficam comprometidas todas as vezes que o individuo representa seu papel, a cada representação, a legitimidade das unidades tende a ser posta á prova, com sua reputação estando em jogo. Ele da exemplo do cirurgião e enfermeira, que colocam em risco as instituiçoes, sendo estas as consequencias das rupturas do ponto de vista da estrutura social do ponto de vista da personalidade individual com uma ruptura, o individuo tende a ficar desacreditado de si mesmo, a respeito das conceoçoes de si mesmo que foi construida sua personalidade Assim, as rupturas tem consequencia nos niveis da personalidade, interaçao e estrutura social As possibilidades de ruptura são variadas, bem como suas consequencias, entretanto sempre existem, a interação social se assemelha portanto a um jogo. as açoes do individuo no que tange evitar ou remendar alguma ruptura também têm influencia nos tres niveis. A vida social pode ser estudada nesses três níveis Comparaçoes e estudo O fato de usar outras sociedades não quer dizer, afirma o autor, que o quadro apresentado seja independente da cultura ou apresentado nas mesmas aréas nas sociedades não ocidentais. Toda a esquematização que foi previamente estabelecida, serve ao modelo ocidental e em outras sociedades, existem outras regras Exemplo dos chineses que não se importam em esconder “intimidades do lar”, isto é,





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esconder a vida privada da “plateia” da mesma forma que a cautela para com sociedades diferentes, também precisamos de cautela para com uma suposta tentativa de caracterizar a sociedade como um todo no que diz respeito às práticas dramatúrgicas. Cita exemplo da reunião entre administração e trabalhadores, ou diplomacias, que nem sempre atuam da maneira esperada Tendo em vista as dificuldades acima, seria mais prudente começar com unidades menores, com estabelecimentos sociais ou classes de estabelecimentos ou com status particulares, e documentar comparaçoes e mudanças de maneira modesta cita ainda vários exemplos de mudanças nas relaçoes de estruturação do cenário social Se pode observar a “mobilidade coletiva” onde os ocupantes de um status buscam alterar o conjunto de tarefas executadas por eles, de tal sorte que não seja exigido algo que não condiz com suas representaçoes. Tem ainda o “empreendimento de um papel” onde um membro individual de um estabelecimento social não tenta necessariamente subir uma posição mais elevada, mas tenta criar uma que condiza com seus atributos O papel da expressão é transmitir impressoes a respeito do individuo Componente expressivo da vida social - > fonte de impressoes dadas ou recebidas por outrem impressão - > fonte de informação a respeito de fatos não-aparentes e como meio pelo qual as pessoas que a recebe, podem orientar sua resposta ao informante… Expressão - > papel comunicativo que desempenha durante a interação social dialética fundamental: quando um individuo se apresenta a outrem, ele pretende dar a pessoa oq lhe é devido de modo coerente com seu pr´prio interesse. Para realizalo de forma eficaz, precisa saber uma série de dados, como sentimentos dos outros a seu respeito, significancia da atividade dos outros mediante a interação… mas como muitas vezes não é possível a sabedoria de todos esses dados de maneira fidedigna, o individuo se baseia em deixas, insinuaçoes, gestos… para previsão, em suma, importa as aparencias por se tratar de aparencias, e consequentemente julgamentos, os atos comunicativos se traduzem em atos morais ponto de vista dos outros: Geralmente as pessoas prestarão pouca atenção consciente ao fato de estar sendo formadas opinioes sobre elas, e agirão normalmente. Caso prestem atenção, não permitirão que isso os influencia indevidamente, acreditando que a impressão será boa. Agora se tivessem o interesse em influenciar a percepção, agiriam para isso, pautando para tal suas açoes. entretanto, existe o meio mais curto e eficiente: ao inves de mudar suas açoes para um fim, podem tentar criar impressoes desejadas. ao inves de alcançarem fins por meios aceitaveis, podem apenas passar a impressão disso. assim se transforam em equipes de atores e plateia. as atividades tornam-se dramatizadas, tudo representaçoes. O fato de tentar representar valores faz que se viva num mundo moral, mas a relação não é de moralidade em si, como atores, a relaçao é de interpretar essa moral. A necessidade de aparecer sob um prisma moral constante, de ser um personagem socializado, forçam o individuo a ser a especie de pessoa que é presentada no palco. A representação e o “eu”

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dividimo-nos em atores e personagens: Personagem: se confunde com o eu, com o individuo, e portanto, não é algo organico, que tem localização definida, com destino fundamental, é um efeito dramático, que surge difusamente de uma cena apresentada, não é a causa da cena, mas a consequencia, consequencia da relação social, do contexto, produto e não causa, o interesse primordial é saber se será acreditado ou desacreditado. Ator: aprende exercendo o papel, tem fantasias e sonhos, que desenrolam representaçoes triufantes, ou terror e ansiedade. Manifesta interesse de companheiros de equipe e plateia, além de capacidade de se sentir envergonhado, o que reduz as probabilidades que aceita de se expor. Esses atributos são psicologicos e parecem surgir com a intima interação com as contigencias da representação no palco. comentário final...


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