Analise da Música Camelo de Edson Gomes PDF

Title Analise da Música Camelo de Edson Gomes
Course Teoria Das Organizações
Institution Centro Universitário Jorge Amado
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Resumo da música camelo Edson gomes de sociologia para ser entregue como requisito para final de semestre...


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Analise da Música Camelo de Edson Gomes

A música “Camelô “de Edson Gomes é um retrato a forma que os trabalhadores dos “Camelô “, no caso os trabalhadores informais, são tratados em nosso país. A música com uma pequena letra, porém com grande crítica e informação nos detalhes da música. Mesmo com toda a situação de ser legal ou não, diversas vezes se vê conflitos dentre esses e as autoridades para impedir esse trabalho. Tem as suas vantagens pois podem produzir seus próprios alimentos e produtos, geram sua renda na hora e tem a sua administração, seus próprios horários e por mais importante sua grande autonomia. Entretanto também tem suas desvantagens que são a perda dos direitos trabalhistas, ausência de sua aposentadoria, além de se não ter a carteira assinada, e vamos dizer que talvez até a “rivalidade “que acontece com autoridades direcionadas a retirar esses trabalhos na rua. Mas isso acontece por venderem produtos as vezes não licenciados, sem ter as validades, fazem mal uso dos espaços públicos, não pagarem impostos e roubarem alguns casos de água, luz e etc. Dentre os assuntos estudados de sociologia na unidade podemos vê em cada assunto assuntos que podem ser ligados com a música. No primeiro assunto que também se fala da Educação, que na sociologia seria uma disciplina que estuda os processos sociais que ocorrem em relação ao ensino e à aprendizagem. E se olhamos algumas situações pessoais desses trabalhadores muitos não tiveram suas grandes chances da escola, de ensinos ou esses tipos. Alguns até têm mas não tem as chances no ramo de trabalho, alguns por preconceitos e até racismo. Por isso chegando nesses trabalhos para tentarem sobreviver e conseguir sua renda. E por isso eles tem a grande ligação com o segundo assunto que é da cultura, pelo simples fato de os pais não irem conseguindo se manter numa situação financeira não muito boa e acaba as vezes se repetindo em gerações futuras que não conseguem se manter pelas condições anteriores aos familiares. O que também vemos nesses trabalhos são as vezes crianças trabalhando, tanto nesses estabelecimentos ou de ambulantes em ônibus ou em outros locais. Se tratando do terceiro assunto de Indústria Cultural não se apega muito a música e ao assunto, mesmo que exista várias pessoas neste ambiente que se tenha várias técnicas artísticas mas não estão muitos inseridos neste tema. E por último o fato da desigualdade social bastante relacionada ao falado atrás sobre as condições da família, pois por desigualdade percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros. Só que a desigualdade social é a diferença econômica que existe entre determinados grupos de pessoas dentro de uma mesma sociedade. Isso se tornando um problema pois por geralmente morarem em bairros simples, as vezes periferias e favelas, acabam sofrendo preconceitos e por isso a dificuldade de conseguirem um trabalho favorável, conseguindo algo apenas para sobreviver, assim eles acabam tendo que sobreviver através dos seus camelôs, isso quando não procuram ir por

caminhos de drogas e roubos, no caso do crime. E podemos também da uma pequena incluída nos movimentos sociais que podem acontecer em movimentos em pró dos trabalhos informais e por suas situações já ditas no começo junto com seus preconceitos e ataques vindos de autoridades. A música traz uma interpretação a respeito de situações vividas por trabalhadores informais. Onde pode-se traçar um paralelo a situações vividas pelos mesmos em dias atuais. Obs: Antes disto vale frisar alguns pontos importantes: 1. O Brasil apresenta renda desigual de 51,5% onde negros representam 53,6 da população brasileira. 2. Dentre 10% da população mais pobre do país, 76% são negros. 3. Em relação a violência, um jovem negro tem oito vezes mais chances de sofrer violência que um jovem branco no Brasil. 4. Segundo o IBGE dentre jovens entre 15 e 29 anos que não estudam e trabalham, 62,9% eram negros. 5. Dentre mais de 3 milhões crianças que trabalham nas ruas: 62,5% são negras. Após estes esclarecimentos podemos seguir: A música citada anteriormente, procura mostrar o tratamento dos camelôs mais especificamente no país e com estas informações de percebe que a maioria dos camelôs são negros. Camelô é uma música do autor baiano Edson Gomes onde o próprio por meio de sua canção procura fazer em minha concepção uma dura crítica não só aos policiais mas sim a sociedade a qual está inserido. A canção do mesmo em seus versos demonstra muitas vezes a violência, abuso de poder, ao racismo e preconceito, e também a aceitação dos que sofrem a está situação. Onde no trecho: “Sou camelô, sou do mercado informal Com minha guia sou profissional Sou bom rapaz, só não tenho tradição Em contrapartida sou de boa família” Neste trecho pode-se observar que essa tradição em meu ver seria talvez ter um bom emprego e vir de uma boa família com um status elevado. Onde ele explica que mesmo não tendo “tradição” ele é um bom rapaz como se pessoas “pobres” são sempre “mas pessoas” ou bandidos. Neste segundo trecho:

“ Olha doutor, podemos rever a situação Pare a polícia, ela não é a solução, não ” Neste, podemos ver o preconceito ou com base na informações já ditas o racismo onde ele tenta mostrar que não é na base da violência que se vai resolver alguma coisa. Onde esse paralelo já dito faz-se hoje ou ontem e quem sabe amanhã onde aqui vai a crítica a sociedade, no Brasil 53,6% da população é negra onde jovens, adultos e crianças são mortos e agredidos todos os dias em suas próprias casas ou indo a trabalho, voltado da escola e seus agressores em sua grande parte são legitimados. Precisou uma pessoa negra de outro país morrer e os brasileiros verem como pessoas de fora que tem sua porcentagem branca maior que negra em meio a pandemia irem a luta por busca de igualdades para o povo daqui irem exigir o mesmo? Por isso digo que há uma aceitação por parte de não todos mas sim a maioria. Trazendo a aceitação pata trechos da música: “ Não sou ninguém, nem tenho pra quem apelar Só tenho o meu bem que também não é ninguém” Neste trecho é possível ver na verdade que ele ou eles se submetem a maneira como a sociedade e quem a comanda vos enxergar. Onde aceitam que não são ninguém por não possuírem a tal “tradição” a discriminação de pessoas do trabalho informal é muito forte no país, tenho certeza que não é só no Brasil onde todos sabem que poder é sinônimo de bens e riquezas detidos por tal pessoa onde essa riqueza vai dizer se você será bem tratado ou não. Podemos trazer essa aceitação onde todos sabem que aceitamos sim a corrupção ao acúmulo de riqueza de uns e extrema pobreza de outros e até mesmo ao racismo, tendo em vista que muitos estão cansados de lutar e não terem o apoio suficiente, tudo isso vindo da desinformação o que é propício aos governos porque quanto mais desinformados e ligados à política hoje como vemos os jovens melhor porque não cobrarão amanhã. Nesta última parte pode-se observar: “Quando a polícia cai em cima de mim Até parece que sou fera Quando a polícia cai em cima de mim Até parece que sou fera Até parece, até parece” O racismo visto em todas as frases do trecho que apresenta também uma minuciosa indignação pela maneira de tratamento não mais ao preconceito por ser um trabalhador informal porque são relatados diversos abusos e maus tratamentos por parte dos policiais com a população negra. Está forma violenta a qual são submetidos é caracterizada como preconceito racial ou crime de ódio racial onde podendo entrar nos assuntos de preconceito estrutural e institucional onde muitas vezes dizemos coisas que não sabemos que sai racistas como a palavra “denegrir” ou “criado mudo” ou a expressão dita por muitos: “ eu não sou suas negas” como exemplo do racismo e o racismo visto em todas as frases do trecho que apresenta também uma minuciosa indignação pela maneira de tratamento não mais ao preconceito por ser um trabalhador informal porque são relatados diversos abusos e maus tratamentos

por parte dos policiais com a população negra. Está forma violenta a qual são submetidos é caracterizada como preconceito racial ou crime de ódio racial onde podendo entrar nos assuntos de preconceito estrutural e institucional onde muitas vezes dizemos coisas que não sabemos que sai racistas como a palavra “denegrir” ou “criado mudo” ou a expressão dita por muitos: “eu não sou suas negas” como exemplo do racismo estrutural....


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