Análise DO Documentário PDF

Title Análise DO Documentário
Author Rodolfo Ribeiro
Course Psicologia Jurídica
Institution Universidade Estadual de Montes Claros
Pages 2
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ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO “A IRA DE UM ANJO”

A ira de um anjo é um documentário que retrata a história de Beth, uma menininha de seis anos e meio, que apresenta comportamentos estranhos e violentos. Ela e seu irmão, Johnatan, foram adotados por um casal quando tinham, respectivamente, 19 e 07 meses de idade. A obra contém depoimentos e trechos das conversas entre Beth e seu psicólogo, o Dr. Ken Magid, que com muita naturalidade realiza perguntas tentando compreender a situação e ajudar a menina. Os pais adotivos resolveram procurar ajuda quando notaram a gravidade daquelas atitudes anormais. Beth, com muita frieza, relata as atrocidades que cometia e os desejos malignos que possuía, desvendando uma realidade forte que assusta o telespectador. Da inserção de alfinetes nos animais à ocultação de facas em planos para assassinato dos pais, Beth se apresenta com traços nítidos de psicopatia, sobretudo pela ausência de afeição ou empatia por qualquer pessoa. Inicialmente, ela aparenta se divertir ao relatar suas proezas malvadas, sorrindo suavemente em certos momentos. Parece gostar da ideia dos familiares sentirem medo dela, embora conte que também se sinta assustada ao falar sobre seu passado. Violentada desde bebê, desenvolveu comportamentos sexuais inadequados. No entanto, o que mais impressiona são a sinceridade e frieza com que relata os acontecimentos, demonstrando não amar ou confiar em ninguém. Além disso, em nenhum momento Beth demonstra arrependimento ou culpa. Mesmo com o amor que recebia dos pais adotivos, ela reagia apenas com atitudes violentas no objetivo de machucar seu irmão e seus pais. Parecia não ter senso de consciência e estar totalmente alheia aos sentimentos dos outros. O documentário demonstra o quão destrutivo foram os abusos na vida de Beth, que adquiriu uma raiva incontrolável. Em razão da violência sofrida, desenvolveu traços de psicopatia, vez que se tornou uma criança malvada, manipuladora, impulsiva, sem arrependimentos, de quase nenhuma socialização, sem consciência moral e incapaz de sentir empatia ou afeição. Felizmente, é revelado que o tratamento proposto pelo psicólogo surtiu alguns efeitos, ajudando Beth a discernir o certo do errado, a progredir nos relacionamentos sociais e a desenvolver, inclusive, razoável noção de empatia.

ANÁLISE DO FILME “PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN”

O filme Precisamos Falar Sobre Kevin acompanha flashbacks da personagem principal, Eva, relembrando o nascimento e crescimento de seu filho Kevin, que aos 16 anos assassinou diversos alunos da escola que frequentava. Desde a gestação, Eva não conseguia amar o filho Kevin, apesar de se esforçar para tentar demonstrar isso. Conforme Kevin ia crescendo, com perceptíveis traços de psicopatia, ele passou a responder a isso procurando formas de machucar a mãe, seja mediante desprezo, seja irritando-a de diversas formas. A relação de Kevin com o pai era totalmente baseada no interesse. Ele demonstrava uma personalidade totalmente diferente com o pai, tratando-o com “carinho” e “gentileza”, manipulando-o para que o defendesse ante a mãe. Era uma relação baseada no interesse, na qual Kevin conseguia ver seus desejos realizados através do pai, que se negava a perceber as características negativas na personalidade do filho. Desde criança, ele se mostra totalmente consciente de seus atos, utilizando inclusive as fezes para demonstrar desprezo pela mãe. No episódio, ele acaba quebrando um dos braços por causa de um ato da mãe, e ele utiliza a culpa da mãe por esse acontecimento para manipulá-la a fazer o que ele quer, tocando a cicatriz. Com a irmã Celia, Kevin utilizava o amor que a irmã demonstrava por ele para que ela fizesse coisas por ele. Isso se expressa claramente em uma cena onde ele manda que ela pegue um refrigerante para ele, e briga com ela, diminuindo-a por terpego o tipo errado de refrigerante, ao que ela responde pegando rapidamente o tipo certo de refrigerante, sem perceber a grosseria com que ele a tratou. Ainda quanto a irmã, Kevin coloca o animalzinho de estimação da criança no triturador da pia, e facilita que ela tenha acesso a um produto químico que faz que ela perca o olho. Com isso ele não demonstra o menor remorso pelo sofrimento da irmã, demonstrando frieza e incapacidade de estabelecer vínculos afetivos verdadeiros. Por fim, o massacre na escola foi planejado por Kevin. Ele agiu com calma em todos os momentos e pensou com cuidado nos detalhes de seu ato, sem demonstrar qualquer preocupação pela vida dos colegas ou de seu pai e irmã, chegando ao nível extremo de matar pessoas, completamente desprovido de culpa ou remorso por seus atos....


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