Title | Anotações - Cinemática DO Trauma E Abordagem Primária |
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Course | Processo de Cuidar em Emergências e Urgências |
Institution | Universidade Estadual da Paraíba |
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ANOTAÇÕES DA AULA SOBRE CINNEMTÁTICA DO TRAUMA E ABORDAGEM PRIMÁRIA...
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIÓLOGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENFEMAGEM DISCIPLINA: URGÊNCIA E EMERGÊNIA
ANNOTAÇÕES DA AULA CINEMÁTICA DO TRAUMA A avaliação de uma vítima traumatizada começa antes mesmo de visualizá-la. Tudo inicia na analise da cena e é importante que nesse momento análise as circunstâncias de como ocorreu a injuria. Contudo, mesmo com avaliações de profissionais, muitas lesões podem passar despercebidas. Conhecer lesões é tão importante quanto saber o que fazer após encontrá-las. Além de analisar a vítima, o socorrista deve estabelecer como critério da cinemática do trauma a avaliação da segurança da cena que deve ser a prioridade inicial e ser aplicada em todos os atendimentos. Devem-se avaliar as possibilidades de evolução da situação nos próximos minutos, como: risco de explosões, fios de eletricidade, contaminações. E se for necessário solicitar serviços de apoio/especializados, como: bombeiros, polícia, companhia de água ou energia, entre outros. Para iniciar o atendimento a cena deve ser classificada como segura, caso esteja insegura, aguarda-se solução dos problemas de segurança. Ao avaliar uma vítima deve-se ter em mente que ela pode ter dois tipos de lesões, aquelas facilmente identificáveis, ao avaliar a vítima. E aquelas lesões em potencial, que não estão tão óbvias, mas que pode estar presente devido à cinemática do trauma, por isso também é importante que se conheça a história do acidente. Para entender a cinemática do trauma é necessário que conheça algumas leis físicas e que as relacione com a anatomia humana: Lei da Conservação da Energia: a energia não pode ser criada nem destruída, mas sua forma pode ser modificada.
Primeira Lei de Newton: um corpo em movimento ou em repouso permanece neste estado até que uma força externa atue sobre ele. Segunda Lei de Newton: força é igual à massa (peso) do objeto multiplicada por sua aceleração. Energia Cinética: é a energia do movimento. É igual à metade da massa multiplicada pela velocidade elevada ao quadrado. Troca de Energia: quando dois corpos movimentando em velocidades diferentes interagem, as velocidades tendem a se igualarem. A rapidez com que um corpo perde velocidade para o outro, depende da densidade (número de partículas por volume) e da área de contato entre os corpos. Quanto maior a densidade, maior a troca de energia. Por exemplo, o osso é mais denso que o fígado e este são mais densos que o pulmão. Para que um objeto que está em movimento perca velocidade é necessário que sua energia de movimento seja transferida a outro objeto. Em um trauma, essa transferência de energia se dá quando as vítimas são projetadas para longe do local do impacto, por exemplo. Como resultado desse impacto pode-se ter também traumascontusos e penetrantes. Essa classificação está ligada ao tamanho da superfície de contato do objeto contra o corpo no momento do impacto. Se a energia de um objeto está concentrada em uma área pequena, espera-se que ao impacto, a pele se rompa e o objeto penetre ao corpo, neste caso será um trauma penetrante. Mas também se pode ter um objeto maior, que ao impacto a energia espalhar-se pelo corpo e assim a pele não se romper, neste caso será um trauma contuso, ou seja, os tecidos do corpo se deslocam no momento do impacto, mas retornam a sua condição inicial. Então o socorrista conhecendo a cinemática do trauma, entenderá que um soco no abdome, por exemplo, além da equimose, internamente pode apresentar mais lesões graves, devido à cinemática do trauma. Ao avaliar a cinemática do trauma de um acidente, deve-se estar atento às três fases de evolução da vítima de trauma: 1- Pré-colisão; 2- Colisão; 3- Pós-colisão. (Obs.: Colisão não apenas causada por acidente automobilístico, mas também por qualquer objeto que se choque contra o corpo humano).
1- Pré-colisão: A história daquela vítima, se a mesma usou drogas, estava sobre efeito de álcool, se tem alguma doenças preexistentes, idade, sexo, tudo isso poderá influenciar. 2- Colisão: A colisão acontece quando existe o choque e a transmissão de energia entre eles, podendo variar o objeto. Também é importante avaliar, se o outro objeto também estava em movimento, a direção em que aconteceu a variação da energia, a quantidade de energia transmitida, a forma como as forças afetaram a vítima. Exemplos: altura da queda, calibre da arma, distância, velocidade, tamanho da lâmina. 3- Pós-colisão: Após analisar tudo isso, as informações coletadas servirão para uma abordagem mais eficiente nessa faz, pós-colisão que é iniciada após a vítima absorver a energia do impacto. Se tratando de um acidente automobilístico deve-se determinar a forma de colisão (frontal, traseira, lateral ou capotamento) e se a vítima utilizava ou não o cinto de segurança no momento do impacto, isso servirá como um norte para guiar o socorrista a imaginar as possíveis lesões presentes na vítima.
Através da avaliação da cinemática do trauma aliada ao conhecimento em anatomia, o socorrista é capaz de suspeitar e identificar lesões que poderiam passar despercebidas, que quando são identificadas precocemente, permitem reduzir sequelas e salvar vidas.
TRAUMA DE ABDOME
OBJETIVO Transmitir ao clínico urgentista como é, e como deve ser feita a abordagem ao paciente traumatizado de abdome, de maneira correta, sistematizada e pró-ativa (espectante / intervencionista).
CONCEITO Trauma abdominal é o resultado de qualquer ato de agressão, em que o abdome, como um todo, seja atingido. CLASSIFICAÇÃO FECHADO: Quando após uma contusão, a pele mantém-se íntegra podendo ou não haver lesão de órgãos internos. ABERTO/ PENETRANTE: Quando há perda da integridade da pele. TRAUMA ABDOMINAL FECHADO 10% requerem tratamento cirúrgico. Maior dificuldade de diagnosticar, principalmente quando associado a alterações dos níveis de consciência por TCE, álcool, drogas ou fraturas de bacia, elevando a taxa de mortalidade a 58%. 75% dos traumas abdominais fechados são decorrentes dos acidentes de trânsito. Mecanismos responsáveis pelas lesões * Esmagamento * Aumento súbito da pressão intra-abdominal * Fraturas ósseas * Desaceleração brusca Vísceras mais lesadas – baço, fígado, mesentério. 1. Diagnóstico Baseado na história clínica, exame físico e laboratorial seguindo-se a seqüência da abordagem primária, de acordo com o ATLS – “Advanced Trauma Life Support”.
A - Airway = Vias Aéreas com proteção da coluna cervical B - Breathing = Respiração e ventilação C - Circulation = Circulação com controle da hemorragia D - Desability = Incapacidade, estado neurológico. E - Exposure = Exposição / controle da temperatura ambiente (despir completamente / prevenir hipotermia) 2. História O que aconteceu, como e quando. Acidentes automobilísticos, velocidade, cinto de segurança, air bag. Presença de álcool, drogas, medicamentos. 3. Exame Físico Escoriações, perfurações, abaulamento, sensibilidade. Sinais de choque: descoramento da mucosa, taquicardia, hipotensão, desorientação (etilismo/drogas/TCE) Suspeitar de trauma torácico, hemorragia retroperitonial e bacia. Observar hematúria Passar SNG e uretral Toque retal 4. Exames laboratoriais Hemograma, ou pelo menos Htc / Classificação sanguínea. Amilase Sumário de urina 5. RX simples Tórax Ap / perfil Abdome ortostático Crânio / coluna cervical - Ap / perfil 6. Punção abdominal (Em desuso - Suporte Avançado) Nos 4 quadrantes. Sua negatividade, não exclui hemoperitônio. 7. Lavado peritonial (Pouco utilizado - Suporte Avançado) 96% positividade
8. Ultrassonografia 90% de positividade para líquido em cavidade peritonial. FAST - Focused Avaluation with Sonography in Trauma
Tomografia Computadorizada
Vantagens: lesão de parede, hemoperitônio Desvantagens: necessidade de equipe especializada, cara, baixa acurácia para rotura de víscera oca. 10. Videolaparoscopia Vantagens: ótimo em lesões tangenciais por P.A.F / F.A.B e áreas de transição (toracoabdominal) Desvantagens: apenas em pacientes estáveis hemodinamicamente, retroperitônio. 11. Angiografia Quando se pensa em embolização arterial. 12. Ressonância Magnética Pouco utilizada na urgência. TRAUMA ABDOMINAL ABERTO FAB – ferimento por arma branca (faca, canivete, estilete, vidro) Fácil reconhecimento, bordos regulares. Determinar se penetrou ou não Exploração digital do trajeto após anestesia loco-regional Rx simples – presença de pneumo-peritôneo Videolaparoscopia – melhor método para diagnosticar penetração peritonial FAB – ferimento por arma branca (faca, canivete, estilete, vidro) Evisceração: - Não reintroduzir vísceras. - Proteger o conteúdo com compressas umedecidas em solução salina. FAB – ferimento por arma branca (faca, canivete, estilete, vidro) Empalamento:
Não retirar o objeto, estabilizá-lo. FAF – Ferimento por arma de fogo Incidência de lesão visceral – 90% Mortalidade 10 x > - F. A. B. Diagnóstico: Exame físico, Rx simples (lesões associadas). Realizar ABCDE do ATLS Exame minucioso da presença de orifício de entrada / saída TRAUMATISMO EM ÁREA DE TRANSIÇÃO Tórax inferior, períneo, nádegas. Difícil diagnostico – quanto ter penetrado ou não em cavidade peritonial Diagnóstico – exame físico apurado Conclusão O cuidado mais importante na abordagem do trauma abdominal é o exame físico de repetição.
TRAUMA DE TÓRAX Tem importância particular devido ao potencial de comprometimento das funções respiratória e circulatória.
Devemos tratar agressivamente, os pacientes portadores de lesões torácicas. Procurar ofertar sempre oxigênio e pesquisar sinais de pneumotórax hipertensivo, descomprimindo-o ainda no local da ocorrência. As lesões torácicas são a principal causa de morte por trauma, apesar de 90% dos traumas fechados e 70 a 85% dos penetrantes, serem tratados sem cirurgia. Lesões despercebidas ou não valorizadas irão comprometer a ventilação e os sistemas de troca de oxigênio, produzindo hipóxia tecidual, hipercarbia e acidose. CAUSAS DE TRAUMATISMO DE TÓRAX Colisões de veículos, agressões por arma branca e arma de fogo, quedas etc. AVALIAÇÃO INSPEÇÃO
–
Escoriações,
edemas,
lacerações,
abaulamentos,
enfisema
subcutâneo, ferimentos abertos, desvio de traqueia, expansão torácica etc. PALPAÇÃO – Pesquisar pontos dolorosos, crepitação, enfisema subcutâneo. AUSCULTA – Verificar a presença ou não de murmúrio vesicular. TRATAMENTO DE LESÕES ESPECÍFICAS FRATURAS DE COSTELAS Analgésicos, repouso relativo, compressas geladas, restrição aos movimentos ventilatórios (tipóia). TÓRAX INSTÁVEL Decorrente de múltiplas fraturas de arcos costais. Oxigênio suplementar, intubação com ventilação com pressão positiva. CONTUSÃO PULMONAR Sangramento intersticial e alveolar devido a um forte trauma torácico. Oxigênio suplementar, oximetria de pulso, monitorização constante. PNEUMOTÓRAX SIMPLES
Presença de ar no espaço pleural, por ação do trauma ou por lesão do próprio pulmão. SINAIS e SINTOMAS Dor torácica pleurítica e dispnéia. Diminuição do murmúrio vesicular no lado afetado. CONDUTA Oxigênio em altas concentrações. Observar se evoluirá para um pneumotórax hipertensivo. PNEUMOTÓRAX ABERTO Decorrentes de ferimentos penetrantes (FAB, FAF, colisões, empalamentos). CONDUTA Oxigênio suplementar. Transformar o pneumotórax aberto em fechado e depois drenar. Realizar “curativo de três pontos” criando um sistema valvular ou suturar o orifício, e instalar drenagem subaquática. * Drenagem Torácica PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO O ar entra, mas não sai , dificultando a ventilação e diminuindo o fluxo de sangue para o coração. Há colabamento do parênquima pulmonar, diminuição do retorno venoso e do débito cardíaco e choque. SINAIS e SINTOMAS Ansiedade cianose, taquipneia, diminuição do murmúrio vesicular no lado comprometido, turgência de jugular, taquicardia, hipotensão, desvio de traquéia. CONDUTA
Oxigênio suplementar. Descompressão com agulha de grosso calibre (nº 10 a 16), inserida no 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular no lado afetado, ou drenagem torácica subaquática. HEMOTÓRAX Presença de sangue no espaço pleural, devido a ruptura de vasos intercostais, grandes vasos, ou do próprio pulmão. SINAIS e SINTOMAS Irá depender da evolução do hematoma. Taquipneia, diminuição do murmúrio vesicular, sinais de choque. CONDUTA Oxigênio em altas concentrações. Drenagem torácica. Cirurgia. CONTUSÃO CARDÍACA Decorrente de forte trauma torácico, principalmente nos acidentes automobilísticos.
ABORDAGEM PRIMÁRIA Histórico:
II Guerra Mundial
American College of Surgeons: Advanced Trauma Life Support - “ATLS” -
1978 / 1980.
Sistema de avaliação, exame e abordagem da vítima
Técnica
Agilidade
Improviso
Regulamentação
Portaria 824/99;
Portaria 814/01;
Portaria 2048/02.
Vertentes É o resultado da convergência de diversas instituições preocupadas com a atenção de emergências nas suas cinco vertentes: Prevenção Atendimento Pré-Hospitalar Atendimento Intra-Hospitalar Reabilitação Resposta à Catástrofes e Desastres Sistema Central de Comunicação Veículos e Equipamentos Adequados Rede hospitalar hierarquizada Recursos humanos preparados para o APH Sistema de informação com gravação continua para efeito éticos e legais.
Recursos Humanos Condutor de Veículo Tipo A – 64 Hs Telefonista, Aux. de Regulação e Rádio Operador – 56 Hs Profissionais oriundos ou não da saúde “Socorrista” – 200 Hs Auxiliar de Emergências Médicas – 200 Hs Técnico em Emergências Médicas – 200 Hs Enfermeiro em Emergências Médicas – 130 Hs Médicos em Emergências Médicas – 120 Hs USA – TEM e Paramédico FRANÇA – Médicos e Enfermeiros BRASIL: Tipo A – Condutor + Aux. ou TEM Tipo B - Condutor/Socorrista + Aux. ou TEM Tipo C – Condutor/Socorrista + 2 Socorrista/Resgatista Tipo D - Condutor/Socorrista + Enfermeiro + Médico Tipo E – Piloto ou Condutor de Embarcação + Aux. ou TEM ou Enfermeiro e Médico para SAV. Abordagem Primária EXAME DA CENA Mecanismo de Injúria - Socorrista não é herói! Segurança do socorrista (biossegurança) Segurança dos demais presentes Segurança da vítima A. VIAS AÉREAS – airway (Vias aéreas com controle cervical) B. RESPIRAÇÃO – breathing
(inspeção da expansibilidade torácica) C. CIRCULAÇÃO – circulation (circulação com controle de hemorragias) 3 D. ESTADO NEUROLÓGICO – disability (nível de consciência) E. EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA – exposure (exposição com controle de hipotermia) A – Vias Aéreas com Controle Cervical Ajoelhado ao lado da vítima; Controle cervical Identificação pessoal – contato inicial com a vítima Abertura das VA B – Respiração Inspeção da expansibilidade torácica C – Circulação Verificação do pulso carotídeo Observar os sinais de hemorragias Observar a velocidade e volume da pulsação Hemorragia interna D – Estado Neurológico Comunicação com a vítima Abertura ocular Melhor resposta verbal Melhor resposta motora Estímulo doloroso (do m. trapézio) Verificação das pupilas Midríase – dilatadas
Miose - contraídas Anisóricas – pupilas desiguais Isocóricas – pupilas iguais * Decorticação * Descerebração E – Exposição da Vítima Exposição da área lesada (imobilização das fraturas) e colocação do colar cervical Exposição total da vítima em local reservado Verificação dos sinais vitais Início da abordagem secundária ou transporte
ATIVIDADE - SAE PARA O SEGUINTE CASO CLÍNICO:
L.M.S, 62 anos, sexo feminino, chega a urgência de um hospital geral, deambulando com dificuldades e queixando-se de dor retroesternal moderada, que se irradia para o ombro com início há duas horas. Hipertensa e diabética, mostra-se preocupada com os sintomas pois a mãe havia falecido com sintomatologia semelhante. Refere sudorese e calafrios bem como náuseas constante e episódio de vômito há uma hora. Ao exame a enfermeira identificou palidez cutânea (++/4+) e os seguintes SSVV: FR: 25 irpm, FC: 50 bpm, PA: 100/80 mmHg T: 37 ºC, Tempo de enchimento capilar: 4s. 1.
Diagnósticos de Enfermagem (NANDA):
1.1
Deambulação prejudicada;
1.2
Risco de função cardiovascular prejudicada;
1.3
Náuseas;
1.4
Dor aguda;
1.5
Ansiedade;
1.6
Risco de débito cardíaco diminuído;
1.7
Troca de gases prejudicada;
1.8
Risco de glicemia instável;
1.9
Risco de desequilíbrio eletrolítico.
2.
Planejamento
dos
resultados
esperados
(NOC/NANDA): 2.1
Deambulação preservada;
2.2
Controle da ansiedade;
2.3
Eficácia da bomba cardíaca, estabilização dos SSVV;
2.4
Equilíbrio hidroeletrolítico;
2.5
Hidratação;
2.6
Controle da dor;
2.7
Conforto;
2.8
Estabilização respiratória: trocas gasosas eficazes;
3.
Prescrição da Assistência de Enfermagem:
-
Plano
Assistencial
3.1
Realizar uma avaliação completa da dor, incluindo local, características,
início/duração, frequência, qualidade, intensidade e gravidade, além de fatores precipitadores; 3.2
Observar a ocorrência de indicadores não verbais de desconforto, em especial
nos pacientes incapazes de se comunicar com eficiência; 3.3
Usar estratégias terapêuticas de comunicação para reconhecer a experiência de
dor e transmitir aceitação de resposta do paciente a dor; 3.4
Investigar os fatores que aliviam/pioram a dor;
3.5
Avaliar experiências anteriores de dor, inclusive histórico individual e familiar
de dor crônica ou incapacidade resultante, conforme apropriado; 3.6
Administrar analgésicos, quando prescritos;
3.7
Orientar ao indivíduo quanto ao uso de auxiliares de deambulação;
3.8
Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforços na respiração;
3.9
Registrar movimentos torácicos observando a existência de simetria, uso de
musculatura acessória e retração de músculos supraclaviculares e instercostais; 3.10
Monitorar os padrões respiratórios (Bradipnéia, Taquipnéia, etc)
3.11
Auscultar os sons respiratórios;
3.12
Instituir esforços de reanimação, se necessário;
3.13
Monitorar SSVV;
3.14
Usar cadeira de rodas enquanto o paciente não conseguir deambular;
3.15
Realizar teste de glicemia capilar;
3.16
Solicitar exames necessários;
3.17
Administrar medicamentos prescritos;
3.18
Registrar;
3.19
Hidratar;
3.20
Fazer ECG;
REFERENCIAS
CARVALHO, Mauricio Vidal de . Cinemática do Trauma. Disponível em: . Acesso em: 19 fev. 2015. OLIVEIRA, Beatriz Ferreira Monteiro; PAROLIN, Mônica KonckeFuiza; TEIXEIRA JUNIOR, Edison Vale. Trauma: Atendimento Pré-Hospitalar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. ABRAHÃO, Paulo Tarso Monteiro. Et. Al. Protocolo Samu 192: Suporte Básico de Vida. 2014...