relatório Abordagem Desenvolvimentista PDF

Title relatório Abordagem Desenvolvimentista
Author LUCIAN CARVALHO
Course Prática Educativa II
Institution Universidade Federal de Santa Maria
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Summary

relatório sobre a abordagem desenvolvimentistas com relatos de experiencias e aprofundamento sobre a abordagem...


Description

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS PRÁTICAS EDUCATIVAS II

ALLAN DA SILVA PILAR E LUCIAN CARVALHO

ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

SANTA MARIA-RS JANEIRO DE 2021

SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO...........................................................................................................3 1.1- BASE TEORICA...............................................................................................3 1.2- ELEMENTOS PRINCIPAIS DA TEORIA.........................................................4 1.3- CONCEPÇÃO PEDAGOGICA.........................................................................5

1-INTRODUÇÃO

1.1-

BASE TEORICA

Este trabalha tem como objetivo apresentar a Abordagem Desenvolvimentista da Educação Física, apresentado suas principais características, tais como, bases teóricas, concepção pedagógica, métodos e técnicas. Diante deste cenário, ainda iremos trabalhar em cima das nossas experiências como acadêmicos do curso de Educação Física, e futuros professores. Em 1988 o coletivo de autores formado por Go Tani, Edison de Jesus Manuel, Eduardo Kokubun e José Elias de Proença, apresentou o livro Educação física escolar: fundamentos de uma Abordagem Desenvolvimentista. O livro tinha como meta apenas contribuir para que os professores envolvidos com a EFE pudessem ter uma referência teórica, na medida do possível, coerente e atualizada, que os auxiliasse na tomada de decisões didático pedagógicas especialmente nas séries iniciais do ensino atualmente denominado de Fundamental (TANI, 2008).

A abordagem desenvolvimentista não surge no ano de 1988, com o livro citado acima, ela tem suas primeiras citações em 1960, nos Estados Unidos Da América, a partir chegando a posteriori. Inclusive, como cita MANUEL (2008) Jean Jacques Rousseau, em sua fala no livro “Emílio” da necessidade de respeitar o desenvolvimento infantil. Esses pensamentos foram passando por diversos pensadores, inclusive Piaget, até chegar em Jerome Bruner, que nos Estados Unidos, baseados nesse pensamento naturalista, desenvolveu teorias que precedem a densevolvimentista. Todo esse movimento caracterizou-se por uma “naturalização” da pedagogia, isto é, a busca de tornar a pedagogia uma ciência com objeto de estudo próprio, nos moldes das ciências naturais (MANOEL 2008).

Além dessa vertente, na década de 1950, principalmente a partir de David Gallahue, ganha-se força a ideia de que a Educação Física Escolar, tinha uma carência em

relação a

habilidades

motoras básicas.

Em

1978 foi

publicado

o

livro

“Compreendendo o desenvolvimento motor em crianças”, que segundo MANUEL (2008)

foi

uma

das

referências

mais

importantes

para

a

Abordagem

Desenvolvimentista no Brasil.

1.2-

ELEMENTOS PRINCIPAIS DA TEORIA

A Abordagem desenvolvimentista, foi apresentada no Brasil com a ideia de uma estruturação da Educação Física Escolar para o Ensino Fundamental, usando como base o comportamento motor e suas vertentes. Tani (2008) refere-se a esses conhecimentos como imprescindíveis para compreender o movimento, diagnosticar e definir linhas de ação para fins educacionais. Além disso, Tani (2008) também fala q que os movimentos são muitos mais que biológicos, são também importantes para relações sociais e culturais, através da comunicação e expressões. Seguindo nessa ideia a Abordagem Desenvolvimentista entende que o ser humano tem um ciclo natural do desenvolvimento, e que as crianças precisam ser orientadas para que esse processo seja o mais adequado possível. Este ciclo é baseado na ampulheta de David Gallahue, que divide por fases do desenvolvimento. Utilizandose na escola do período entre as fases motora fundamental, que se inicia os 4 anos de idade até a fase motora especializada aos 14 anos. Partindo do movimento a teoria traz o princípio das habilidades motoras fundamentais, como necessidade no desenvolvimento motor das crianças, a partir de uma análise de que Educação Física Escolar no Brasil, tinha um déficit nesse ponto.

E o que seriam essas habilidades motoras fundamentais? Gallahue e

Donnely (2008) apresentam essas habilidades como movimentos básicos de dois ou mais segmentos do corpo, como por exemplo saltar, lançar ou rolar. Essas habilidades fundamentais ainda são divididas em 3 categorias: equilíbrio, locomoção e manipulativas; O movimento é muito mais que um comportamento motor, a Abordagem desenvolvimentistas aborda o movimento a partir da concepção de Gallahue dividindo-o em motor, cognitivo, e afetivo-social. Assim além dos aspectos motores

da aquisição habilidades, e seu desenvolvimento, a abordagem trata também do desenvolvimento cognitivo e afetivo. Na área cognitiva o professor torna-se um facilitador do desenvolvimento, abrindo espaço para que os alunos, criem, discutam e desenvolvem ideias. Aqui o pensamento crítico precisa ser trabalhado, o aluno necessita entender o contexto do que ele faz, ou dar um significado próprio para aquilo. Além disso quando se fala da questão cognitiva, entra a questão os componentes

perceptivos-motores:

consciência

corporal,

estrutura

espacial,

consciência de direção e orientação temporal. Aqui o pensamento crítico precisa ser trabalhado, o aluno necessita entender o contexto do que ele faz, ou dar um significado próprio para aquilo. Já na concepção afetiva-social, Gallahue e Donnelly (2008) entendem que uma pessoa fisicamente educada tem comportamentos sociais e ambientais aprimorados, gerando um maior entendimento próprio, aliado a relações sociais melhores. O autoconceito torna-se tema principal nessa discussão, que nada mais é que uma imagem pura que temos de nós, diferente da autoestima onde nos comparamos a alguma pessoa ou padrão. Um autoconceito positivo, aliado a uma boa interação em grupo promovem uma socialização em grupo que pode gerar características que formaram a atitude e o caráter do indivíduo, tais como respeito, responsabilidade, probidade, efetividade, equidade e cidadania. Neste ponto é importante destacar, quando a textos abordam o crescimento moral, que é uma união do raciocínio moral e o comportamento moral. O raciocínio moral envolve o ato de tomar decisões inteligentes sobre o que é certo e errado. O comportamento moral, por outro lado. é viver a própria vida consistentemente dentro de um sistema de valores que distingue o que é certo do que é errado (GALLAHUE e DONNELLY, 2008).

O grupo é necessário para isso, diferentes, vivencias, informações, características, valores, culturas, juntas e entendendo-se todas como pertencendo o mesmo espaço, cria um ambiente facilitador para o crescimento moral. Mas para que isso ocorra o professor precisa dar o espaço necessário para esse movimento.

1.3-

CONCEPÇÃO PEDAGOGICA

Neste ponto a abordagem busca um viés que possa contribuir para o desenvolvimento cognitivo do aluno, como foi expressado anteriormente. Neste caso o professor dá espaço para que o aluno crie e tenha suas próprias conclusões sobre cada desafio, buscando soluções próprias. Mas nesse ponto a relação professoraluno ganha um ponto importante. O feedback do professor, este dá aberturas para que o indivíduo busque suas próprias maneiras de agir, mas através de informações pontuais fornecidas, cria relações de aprendizagem. Outro ponto relevante da relação professor-aluno, é a necessidade do professor auxiliar o aluno no seu autoconceito e nas relações alunos-alunos, de forma mais afetiva, fazendo com que elas se sintam naquele ambiente de aula, como partes integrantes do processo. Como professor, você está em excelente posição para ajudar as crianças a sentirem que elas são uma parte importante do que torna sua classe. grupo ou time "o maior". Tente trabalhar constantemente para incluir cada aluno e para favorecer um senso grupal de "nós" e "com relação a nós·. Rejeite a noção de exclusão e a identificação excessiva com as expressões com relação a “mim" e "eu" quando estiver encorajando o senso de pertencimento (GALLAHUE e DONNELLY, 2008).

Seguindo neste pensamento a relação aluno-aluno na abordagem traz muito do aspecto afetivo-social. O professor busca, como mencionado anteriormente, que os alunos se sintam pertencentes, a aquele convívio, e pra isso, o trabalho coletivo torna-se indispensável. A cooperação entre as crianças faz com que o todo desenvolva, experiência individuas são unidas para realização de algumas tarefas. Fora isso, também a espaço para o debate de ideias, onde soluções diferentes e habilidades divergentes tem o mesmo valor....


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