Anotações DA OBRA AUGÉ, MARC PDF

Title Anotações DA OBRA AUGÉ, MARC
Author Bianca Mariano
Course Antropologia Cultural
Institution Universidade Estadual da Paraíba
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Summary

Trabalho em análise do livro AUGÉ Não-Lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade & BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humana...


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ANOTAÇÕES DAS OBRAS: AUGÉ, Marc. Não-Lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade & BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humana AUGÉ, Marc. Não-Lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 1994.

Tema central Augé define os chamados não-lugares como um espaço de passagem incapaz de dar forma a qualquer tipo de identidade. Na busca de fundamentar sua assertiva, discute a capacidade efetiva da antropologia analisar e compreender a sociedade de hoje, caracterizada por ele como supermodernidade. Augé vai trabalhar em sua obra primeiramente com a antropologia do próximo que já vai ser um dos seus principais conceitos, e para tratar deste assunto o autor vai trabalhar com duas categorias que são a antropologia e etnologia. A antropologia parte do principio do aqui e agora, recorre a testemunhos do etnólogo, ou seja, apela a outros testemunhos. Já o etnólogo descreve o que escuta, testemunhos diretos de uma atualidade do presente. Em relação a História o autor menciona que explora o documento e a antropologia tem interesse histórico e a etnologia e contemporânea da enunciação e do enunciante. Devido ao fechamento dos campos distantes os etnólogos vão se inclinar sobre a Europa, o autor entra agora na questão da Europa/lugares distantes. A etnologia do próximo segundo Augé requer analisar duas questões, primeiro saber se a etnologia da Europa pode ter a mesma conceituação dos lugares distantes; a segunda e que fatos, instituições, modos de agrupamentos e circulação específica do mundo contemporâneo são possíveis de um olhar antropológico. O problema empírico real, de representatividade, se coloque de modo diferente num grande reino africano e numa empresa da periferia de Paris.

Método Procedência do objeto (ocorrências): Primeiro ele comenta sobre a pesquisa antropológica: trata, no presente, da questão do outro. Segundo o mundo onde ele elabora seus objetos e, mais particularmente, ao mundo contemporâneo, que por causa de suas transformações aceleradas chama o olhar antropológico sobre a categoria da alteridade. Conceitos e fundamentação teórica. Transformação: é em relação ao tempo e a nossa percepção do tempo, é o uso que se faz dele. Supermodernidade: dentro deste conceito e estudados mais duas categorias que são o lugar do etnólogo, lugar do antropólogo e a superabundância factual, espacial e a individualização das referencias. Os nãolugares, produtos da contemporaneidade, opõem-se à noção de lugar antropológico, designado desde Mauss por uma tradição fundada na idéia de totalidade. Outros conceitos que aparecem ao longo do texto são o conceito de monumentos, parentesco, representação, alteridade, tempo e espaço, identidade. Em relação ao seu arcabouço teórico Augé utiliza a linha de pensamento de autores Lévi-Strauss, Gêrard Althabe, Jacques Chiyromarde, Louis Dumont. Outro autor bastante usado e Mauss que aponta as limitações à definição da individualidade sob jurisdição do olhar etnológico. Furet e outro autor que relata a dinâmica da revolução. Fabrício e Freud com a subjetividade são alguns dos teóricos mencionados por Augé para pensar o não-lugar.

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. Tema central Bauman propõem nesta obra mostrar que no fenômeno da globalização há mais coisas do que pode o olho apreender; revelando as raízes e conseqüências sociais do processo globaliza-dor, ele tentará dissipar um pouco da névoa que cerca esse termo que pretende trazer clareza à condição humana atual. Propõe uma teoria de “compreensão do espaço e tempo” através de exemplos da imobilidade dos dominados e a organização espacial como instrumento opressor. Argumenta que a globalização, visando uma produtividade alta e um imediatismo cultural, acaba com a aprendizagem e promove um distanciamento ainda maior entre as classes “Rica” e a Classe “subalterna”. Primeiramente Bauman inicia seu trabalho indagando sobre o conceito de globalização e suas varias interpretações em outros escritores. O sociólogo polonês mostra nesta detalhada história da globalização as raízes e as conseqüências deste processo, tentando dispersar um pouco da névoa e da banalização que cercam o termo "globalização". A intenção do autor foi produzir um texto para discussão. Faz muito mais perguntas do que dá respostas e não chega a nenhuma previsão das conseqüências futuras das tendências atuais. Seus principais objetivos foram comentar sobre o tempo e a classe interfere e interage no mundo globalizado; outro ponto de seus objetivos e a questão das Guerras espaciais que afirma que muitas das medidas de espaço e reorganização do mesmo, já estão ultrapassadas. Reforça a guerra travada em nome de sua organização e dominação pelo Estado com as sucessivas batalhas de reorganização.

Outro objetivo e compreender como o conceito de globalização substituiu o conceito de universalização com claro prejuízo à humanidade. Os Estados e a questão da soberania moderna, transpassada por conceitos globalizantes e atuais. Coloca que a atual "nova desordem global" não pode ser explicada por uma simples sensação de pasmo e perplexidade produzida por colapsos na rotina dos blocos de poder. Outro ponto importante sobre os termos Turistas e vagabundos apresenta as conseqüências aos dois lados, ricos e pobres, onde o significado das coisas é completamente diferente. Os globais são os turistas, aqueles que estão em casa em qualquer parte do mundo, tendo direito de escolha, os outros são os vagabundos, que não têm escolha, e para eles, “essa angustiante situação é tudo menos liberdade” e “O vagabundo é o alter-ego do turista. Ele é também o mais ardente admirador do turista”. O ultimo objetivo apresentado por Bauman se referem à Lei global, ordens locais. As pessoas globais também vivem nas localidades, nos seus enclaves fortemente protegidos, afastando de si os locais, numa situação de quebra da comunicação intensa, dois mundos próximos, mas o mundo rico inacessível aos pobres. A globalização de repente toma múltiplas formas na vida cotidiana quando nos percebemos atuando nesse contexto. Pode ser nosso país, nossa casa, nossos familiares, os atores deste sistema. Suas abordagens buscam as entranhas de um processo que se reflete no contexto social e que por isso conduz a um emaranhado de ramificações que precisam ser estudadas. Seus principais conceitos que já foram mencionados ao longo deste texto são primeiramente o conceito principal que o tremo globalização, depois de fazer um breve comentário ele relata o conceito de tempo/espaço, Os usos do tempo e do espaço são acentuadamente diferenciados e diferenciadores. Para o uso de seu método de análise dos discursos Bauman utiliza de vários teóricos que tratam em seu a obra sobre os fatores da globalização no mundo como Dunlap, Paul Virilio, Francis Fukuyama, Michael Benedikt, Timothy W. Luke, Steven Flusty, Claude Lévi-Strauss....


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