Resumo da obra A Moreninha PDF

Title Resumo da obra A Moreninha
Course Teoria Literária II
Institution Universidade Estadual de Goiás
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Resumo completo do livro A Moreninha ...


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Resumo do livro A Moreninha

1 – Aposta Imprudente Quatro jovens estudantes de medicina se encontram após o jantar. Filipe convida os seus companheiros a passarem as férias de Sant'Ana na casa da avó, em casa de Ana, numa ilha, onde terá lugar uma patuscada (um encontro, uma festa). Leopoldo e Fabrício aceitam prontamente o convite, mas Augusto mostra desinteresse pela programação, até que Filipe destaca a presença dos primos e da irmã no evento. A prima mais velha, Joana, de dezessete anos, tem olhos e cabelos pretos e pele pálida: um perfil romântico, segundo Augusto. Um ano mais nova, Joaquina é uma loira de olhos azuis e pele rosada: clássica e linda. A irmã de Filipe é descrita como uma morena de catorze anos, o que a torna talvez considerada "interessante, travessa e divertida". Enquanto espera para conhecer essas garotas, ele concorda em participar do passeio pela ilha. Discutindo as preferências dos jovens entre os parentes de Filipe, destaca-se o caráter romântico de Augusto, que se diz ser capaz de se encantar por todas as meninas e, por outro lado, incapaz de limitar o pensamento a uma menina há mais de quinze dias. Filipe dúvida desta possibilidade, afirmando que o colega vai se apaixonar por uma prima há muito tempo, e propõe uma aposta, escrita no papel, nestes factos. Após alguma discussão, conclui-se que o perdedor da aposta deveria escrever um romance em que sua derrota fosse relatada - um amor que durou mais de quinze dias, no caso de Augusto, ou o triunfo da inconstância dos desejos de Augusto, no caso do Filipe. Fabrício e Leopoldo testemunharam tal acordo. 2 – Fabrício em Apuros Na véspera do final de semana em que foram para a ilha, os alunos se reuniram na casa do Augusto. Fabrício não quis ir, mas Filipe e Leopoldo o levaram. Por isso pediu a Rafael, criado de Augusto, que o acompanhasse para que entregasse uma carta ao patrão. Em sua correspondência, Fabrício se descreve como um clássico que, por sugestão de Augusto, havia experimentado um amor romântico que agora lhe dava dor de cabeça. Tudo começou num teatro onde Fabrício resolvera apaixonar-se por

uma jovem que a olhava de longe sem saber se era feia ou bonita, como uma boa romântica. Para entrar em contato com a moça, ele usou o crioulo Tobias, um jovem criado da família, em troca de um pouco de cobre. Apesar da indiferença inicial da rapariga, o romance continuou e com ele surgiram várias obrigações: Fabrício tinha de ir à casa da rapariga quatro vezes por dia, escrever-lhe quatro vezes por semana, acompanhá-la a bailes e teatros, cumprir vários mais requisitos do seu amante. O jovem Tobias também começou a perseguilo e sempre esperava o pagamento pelos seus serviços de Amor, tudo isso lhe custava muito dinheiro e o entediava profundamente. Afinal, a garota era feia e amarela, não "pálida", como os românticos gostam de fantasiar. A menina era a Joana, prima do Filipe, com quem queríamos passar o dia de Sant'Anna. Diante da situação, Fabrício pede ajuda a Augusto: ele tem que elogiar a garota a sua frente durante a oferta; Fabrício mostrou raiva, ciúme e encerrou o relacionamento com ela, alegando que não suportava seus problemas e agilidade; finalmente os dois amigos se encontraram. Augusto Ri como um louco ao terminar de ler a carta. 3 – Manhã de Sábado Eram onze horas da manhã quando Augusto chegou à ilha onde morava a avó de Filipe. Leopold o recebeu e conduziu até a casa, que era cercada por um jardim e quintal. Além de uma sala espaçosa, a sala era composta por dois escritórios, um masculino e um feminino. Várias senhoras e senhores já se reuniram lá. Dona Ana, avó de Filipe, na casa dos sessenta anos, revelou-se uma senhora amável e muito apaixonada pela neta, irmã de Filipe, que criara desde os oito anos, quando os pais morreram. Ao lado dela estavam os pálidos e loiros, os primos de Philip, e os cabelos louros de Joakina chamaram mais a atenção de Augusto, embora ele também gostasse dos traços românticos de Joana. A irmã de Filipe era uma menina travessa que não parava de se acalmar, mostrando-se muito curiosa e até impertinente, o que fazia Augusto ter algumas reservas com ela. Havia também duas velhas, uma que só se interessava em falar sobre a beleza de suas duas filhas, que também estavam lá, e outra que tinha o hábito de manter um homem perto dele por horas, mantendo conversas chatas. Após as tradicionais saudações, Augusto sofreu a infelicidade de ser fisgado por esta última senhora, D. Violante. Com a intenção de não parecer rude, o jovem

ouviu a mulher por horas, às vezes tentando se levantar com alguma desculpa, mas sem sucesso. Augusto já havia imaginado que a velha se apaixonava por ele quando confessou outro interesse: como o jovem era estudante de medicina, ela gostaria que ele fizesse um diagnóstico de todos os males por que passou. Ao ouvir a descrição de inúmeros sintomas, Augusto decidiu vingar D. Violante pelo cansativo diálogo e assim livrar-se dela imediatamente: dizia que ela sofria de hemorroidas. A velha ficou furiosa com a resposta e disse que o menino não seria um bom médico. À procura de nova companhia, Augusto recebeu de D. Ana o convite para se sentar ao lado da sua neta, com quem poderia ‘divertir-se’ um pouco. Ao ouvir essas palavras, a menina disse que não é uma 'boneca” para 'entreter” alguém, e até brincou que gostaria de proporcionar à aluna momentos tão agradáveis quanto aqueles que passou com dona D. Violante. Augusto apreciou a espiritualidade da moça e teve interesse em conversar com ela, mas foi interrompido por Fabrício, que disse ter um assunto importante para discutir com ele, sozinho. 4 – Falta de Condescendência No consultório do menino, Fabrício repetiu o pedido de socorro, conforme escrevia na carta (capítulo 2), mas não obteve resposta positiva de Augusto: além de ter sido provocado pela extensa conversa com a velha, ele era uma aluna encantada com o ambiente criado para as lindas moças e não achei boa ideia incomodá-las com o framework proposto por sua amiga. Fabrício tentou convencê-lo de que o procedimento era necessário e não custava caro, mas Augusto lembrou que depois da cena teve que concordar com Joana e poderia se ver em péssima situação. Fabrício estava insatisfeito com seus planos e ameaçava vingança contra Augusto: revelaria a todas as meninas a atitude do amigo, que vivia para enganar jovens como ela, assim como sua polêmica opinião sobre o amor. Augusto aceitou a provocação e explicou que essa atitude só interessaria ainda mais as meninas. Philip apareceu e a chamou para jantar. 5 – Jantar Conversado Senhoras e senhores, foram para a sala de jantar em pares. Augusto acompanhou Joaquin, a quem os amigos chamavam de Quinquina e falava miseravelmente e com sentimento e pode ser considerado um filho. Outra jovem, D. Clementina, mostrou muito mais animação e malícia nos comentários sobre as outras moças, e zombou delas na frente dos homens com quem falava. Augusto admirou a capacidade desta rapariga e decidiu questionar a

sua opinião sobre a irmã de Filipe Moreninha, que se sentava à sua frente. A menina chamada Carolina ouviu a sugestão e interrompeu a fala de Clementina como se para encorajar a colega a continuar. Os comentários foram, portanto, feitos de forma mais sutil, e Moreninha reiterou ironicamente a preocupação de que todas as meninas fossem ofuscadas pelo brilho da conversa espirituosa de Clementina, que já supostamente havia encantado Augusto, mas encerrou o diálogo, enfatizando que não se tratava de isso os impede de manter um bom relacionamento com o colega. Augusto percebeu naquele momento que Carolina não era apenas uma garota estúpida, como ele suspeitava. Joaquina deu início a uma conversa com Augusto, que aproveitou o momento para sacrificar a galanteria a todas as meninas presentes e destacou o prazer de estar em tão boa companhia com um discurso romântico. Moreninha percebeu o balão inflado do menino e revelou novas ironias sobre a pose. Ele afirmou ainda que Quinquina já havia sido derrotado por ele e disse que seus pés poderiam tocar embaixo da mesa. Dom Ana repreendeu a sobrinha pelas piadas, mas Augusto insistiu que amava o espírito da menina. Carolina encerrou a conversa novamente e disse que entendeu as dúvidas da jovem aluna com suas próprias palavras e que recebeu os aplausos de todos os presentes - afinal, ela era neta da anfitriã e também muito rica. Fabrício aproveitou para lançar o ataque prometido ao colega: disse que era uma pena que Quinquina tivesse derrotado alguém como Augusto. O menino agredido reagiu com ironia, dizendo que seu oponente teria, sem dúvida, uma atuação melhor - Moreninha identificou-se com o comportamento irônico desse jovem. Fabrício respondeu diretamente que não havia amor por Augusto, que durou mais de três dias. Quando todas as senhoras à mesa viram a confirmação desse fato por Leopold e Philip, ficaram surpresas com a inconsistência de Augusto. Depois de mais alguns golpes, Augusto decidiu, numa fala romântica e extravagante de Fabrício, defender-se com argumentos enigmáticos de que seu amor caprichoso o tornava o amante mais forte: partindo do pressuposto de que tantas belezas e encantos de tantas mulheres o tornavam realmente deslumbrante entre eles, chegou à conclusão de que era amante constante de um único personagem: aquele que combinava tudo de bom que encontrava nas garotas que amava, afinal, os olhos lindos de uma garota faziam não se contente com os lindos cachos de outra, nem com o corte elegante de uma terceira garota. A lógica desse

enigma convenceu as mulheres presentes, que também ficaram lisonjeadas com o elogio indireto que Augusto explicou. Naquele momento Leopold quebrou seu champanhe e sugeriu que a tradição se cumprisse: os homens à mesa explicam a primeira letra do nome da jovem que amavam no brinde. Filipe observou que, dada a discussão recente, Augusto deveria ser excluído do rito, pois era necessário pronunciar uma letra. Porém, Carolina defendeu o menino e sugeriu dedicar o brinde a todo o alfabeto - ideia que foi facilmente aceita pelo jovem. Depois que Leopold saiu da mesa, ele foi até Augusto e perguntou quem ganharia a aposta previamente combinada e quem seria o jovem que o garoto havia escolhido. Augusto admitiu que estava interessado em três meninas e sua opinião sobre a irmã de Philip mudou durante o dia: malvada, irritante e feia, ela as achava engraçadas e bonitas. 6 – Augusto com seus Amores Depois do jantar, todos foram passear no jardim, aos pares, de braços dados. Augusto procurava a companhia de Carolina, mas a menina queria andar livre e sozinha, correndo entre os casais. Depois de ser desprezado por outras senhoras, devido ao seu discurso de amor durante o jantar, Augusto passou a acompanhar D. Ana no seu passeio. A senhora disse ter-se surpreendido com as opiniões do rapaz, visto que questionam a organização da sociedade, visto que a consistência nas relações é um factor essencial na estruturação das famílias. Augusto revelou que sua incoerência com múltiplas garotas não o impedia de querer ser consistente com uma jovem, a quem ele amava. D. Ana ficou interessada em saber quem seria essa garota e Augusto a convidou para falar em uma caverna, onde ninguém os ouviria. 7 – Os Dois Breves, Branco e Verde Augusto, 13, foi ao tribunal com a família há sete anos. Na praia, ele conheceu uma garota graciosa que parecia ter sete anos e que ele ajudou a pegar uma concha que queria. As duas crianças rapidamente se tornaram amigas e passaram a tarde brincando juntas. A certa altura, a garota perguntou qual nome ele nem sabia e ele a achou linda. Após a resposta positiva, ele concordou que os dois deveriam ser marido e

mulher no futuro. Outro menino veio chorar e disse que seu pai estava morrendo. O jovem casal queria visitar sua casa. Quando chegaram à modesta residência, encontraram crianças desnutridas, uma mulher pobre e seu pai moribundo deitados em sua cama. A mulher disse a Augusto e à filha que o marido estava morrendo de fome. Surpreendidos por uma doença que nunca conheceram, os dois doaram o troco que tinham no bolso para ajudar esta família. Vendo a generosidade de seus filhos, o velho agradeceu a ambos e perguntou como estava seu relacionamento. Depois de dizer ao menino que no futuro seriam marido e mulher, o homem disse que seu desejo se tornaria realidade. Como símbolo de obrigação, ele pediu à mulher que pegasse um curto clipe (espécie de escapulário, corrente no pescoço), um verde e outro branco, que estavam em uma gaveta e costurou para ela um camafeu e um botão de esmeralda August e o bom do Hab and Girl: eles trocariam esses presentes e os guardariam como prova de suas intenções futuras. Quando voltaram para a praia soou o Ave Maria e os dois se despediram, prometendo honrar o acordo feito pelo moribundo. Augusto contou sua história ao ouvir o som de alguém ouvindo sua conversa com Dona Ana na caverna. Ao longe, viu apenas a neta D. Carolina. 8 – Augusto Prosseguindo Continuando seus relatórios, Augusto disse que anotou sua experiência assim que voltou para casa e seu pai descobriu sua história, elogiando a generosidade de seu filho para com a família pobre e instruindo-o a guardar o relatório com muito cuidado. Após cinco anos Augusto progrediu nos estudos e participou de bailes, despertando em si o desejo de amar e de ser amado. Sua mãe achou loucura sua obsessão com o relato recebido quando criança e ele decidiu se apaixonar por outras meninas. Suas aventuras, no entanto, foram todas azaradas. A primeira jovem por quem ele se apaixonou, uma morena, deixou que ele se casasse com um homem de sessenta anos. A segunda, uma garota ruiva, demonstrou um ciúme exagerado, mas o traiu como descobrira um dia. A terceira, pálida, usou como brincadeira: ela pediu que ele escrevesse cartas para uma prima que respondia a ele, jogando o mesmo jogo com aquela prima. Determinado a não amar nenhuma jovem morena, ruiva ou pálida, Augusto confessou sua decepção à

esposa do amigo. A menina cantou umas quadradinhas nas quais se revelaram os hábitos das moças da época, que não amavam homem algum, mas seduziam todos os pretendentes. Então Augusto decidiu que também se divertiria com todas as meninas, sempre guardando o coração pelo único amante, aquele que lhe deu o relatório. Aqui estão suas histórias que justificam sua inconsistência amorosa. Novamente alguém estava espionando a conversa, e novamente D. Carolina foi vista perto da caverna. 9 – A Sra. D. Ana Com suas Histórias Depois de muitas conversas, Augusto foi até o poço no fundo da caverna e bebeu um copo d'água. Dona Ana ria e dizia que o chafariz continha uma história antiga que combinava muito bem com as histórias de amor do menino. Diz-se que a Índia viveu lá na caverna antes da chegada dos portugueses. Apaixonada pelo índio Aoitin que visitava a ilha para caçar, a menina não recebeu atenção do amante, embora ela sempre o ajudasse no trabalho e cuidasse dele enquanto ele descansava na caverna. Ele chorou de decepção e cantou, na esperança de tocar Aoitin. Suas lágrimas cobriram a caverna e trouxeram esta primavera. Algumas gotas caíram nos olhos do caçador que começou a olhar para você; então mais gotas caíram em seus ouvidos e ele começou a ouvir sua música; e finalmente uma gota caiu em seu coração e ele o amou. A canção de Aí havia sido traduzida para o português e ainda era cantada pela neta de D. Ana. Acreditava-se que quem bebesse da água dessa fonte não sairia da ilha sem se apaixonar por alguém, e voltaria em busca de alguém que amava. Augusto ouviu novamente alguém que parecia ouvi-la na entrada da caverna, mas só conseguia ver Don Carolina caminhando. Disse a D. Ana que queria ouvir aquela música da menina quando esta começou a cantar sobre a caverna. 10 – A Balada no Rochedo D. Ana e Augusto saíram da caverna e subiram na pedra, onde encontraram moreninha cantando uma canção de Aís. São versos que refletem a história que D. Ana contou na visão da Índia onde seu amor foi negado. 11 – Travessuras de D. Carolina

Carolina tinha uma energia infinita: corria pelo jardim, fazendo com que todos a admirassem. Leopold conheceu Augusto e comentou que ele já parecia apaixonado pela garota, assim como por todos os outros meninos, mas que ela parecia preferi-lo. Augusto afirmou que a amava tanto quanto às outras meninas. Certa vez Moreninha procurava Fabrício, junto com seu primo D. Joaninha, segurando uma rosa. Depois que o menino comentou sobre a flor, Carolina ofereceu-lhe o botão, mas feriu-o com os espinhos quando ele o entregou. Fabrício insistiu que o sangue derramado pelo menos lhe rendeu um prêmio e a moça bateu na flor, que desabou completamente. Mais tarde, quando o café estava sendo servido, Carolina levou uma xícara para Fabrício, que conversava com Augusto. Temendo a nova brincadeira da garota, o garoto lentamente aceitou a gentileza. Ao fazê-lo, o copo caiu no chão e ele recuou, tropeçando em uma raiz e também caindo. Todos riram da situação, inclusive Fabrício, que mostrou a calça branca de Augusto, que recebeu a maior parte do café derramado. 12 – Meia Hora Embaixo da Cama Filipe chamou Augusto para ir até a casa onde o visitante pudesse trocar de calça. Vendo o quarto das meninas vazio, o anfitrião sugeriu que Augusto o usasse, aproveitando para descobrir todos os produtos de beleza femininos. O menino resistiu, mas aceitou a proposta ousada. Augusto começou a tirar a roupa ao ouvir a chegada das meninas e resolveu se esconder embaixo da cama. Eram quatro meninas: D. Joaninha, D. Quinquina, D. Clementina e Gabriela, que falavam sem parar. A princípio zombaram da aparência física das outras mulheres, depois decidiram falar sobre si mesmas, culminando no momento em que estenderam as pernas para comparar as medidas das coxas. Augusto se contorceu embaixo da cama com a visão que teve, até com vontade de morder um dos pés femininos. A certa altura, as meninas começam a comentar suas aventuras românticas no fim de semana: Gabriela se orgulha de continuar se comunicando com cinco rapazes ao mesmo tempo, mas lamenta que a negra que agia como carteiro tenha confundido dois destinatários e estragado alguns relacionamentos ao enviar uma carta errada; D. Clementina comenta um arranjo romântico que fizera com Filipe para guardar o cabelo num lugar secreto; Quinquina ressalta sua alegria em se opor

a todos os apelos possessivos de seu admirador. Joaninha acredita que Fabrício é o único que chama a atenção. Quando as meninas comentam suas conquistas, criticam a posição dos homens, que todas as mulheres desejam ter, e mencionam o caso de Augusto. Eles aproveitam para criticar a aparência da criança e até sugerir planos para bombardear a criança. Naquele momento, um grito chamou a atenção dos almoços que corriam para fora da sala. Augusto, também assustado, sai rapidamente de debaixo da cama, se veste e pega uma das cartas que Gabriela recebeu de Joãozinho, em resposta ao recado errado que ele havia mandado. Ao sair de casa, ele descobre que o grito foi dado por D. Carolina. 13 – Os Quatro em Conferência O grito de Dona Carolina deveu-se ao choque que teve com a situação de Paula, uma mulher que fora sua babá e agora morava com Dona Ana. Ela largou o álcool e de repente caiu enquanto tentava andar. As mulheres que vieram ajudá-lo achavam que havia um problema de saúde, pois Paula nunca bebeu. Quando solicitados a investigar a situação, os quatro jovens estudantes de medicina perceberam imediatamente o que era, mas não tiveram coragem de contar a verdade a todos. Eles aproveitaram a oportunidade para fazer um jogo: formaram uma conferência onde inventaram uma miríade de diagnósticos e tratamentos para a suposta doença nas mulheres. Augusto fora o mais convincente de todos e recebera grande admiração de Dom Carolina pela forma como a definia. Apesar de sua atuação, o jovem foi fortemente rejeitado pelas mulheres presentes, por desaconselhar o escalda-pés para os "enfermos". 14 – Pedilúvio Sentimental Os jogos de cartas entre os mais velhos e os jogos de amor entre os jovens fizeram Paula esquecer o episódio e a situação. Augusto, sozinho, ficava constrangido com a falta de D. Carolina. Confiando a D. Ana os seus sentimentos, foi aprovado para procurar a neta, que deveria estar no quarto dos "doentes". Chegando ao quarto, Augusto observou Paula deitada na cama com D. Carolin...


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