Pártenon: A Notável Obra da Grécia Antiga PDF

Title Pártenon: A Notável Obra da Grécia Antiga
Author Gabriela Hammes
Course História da Arquitetura I
Institution Universidade da Beira Interior
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Summary

Trabalho da cadeira de História da Arquitetura I, sobre o Pártenon....


Description

Pártenon: A Notável Obra da Grécia Antiga Gabriela Hammes, 36914. Isabela Pinheiro, 36788. Vinicius Pereira 36798. 1º ano

Professora: Patrícia Pedrosa. Disciplina: História da arquitetura I.

Covilhã, 06 de janeiro de 2017.

ÍNDICE

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3 1 GRÉCIA ANTIGA NO PERÍODO CLÁSSICO .................................................................................. 4 2 ATENAS NO PERÍODO CLÁSSICO GREGO .................................................................................. 8 3 PÁRTENON ................................................................................................................................... 11 CONCLUSÃO ...................................................................................................................................14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 16

INTRODUÇÃO Este trabalho, efetuado na cadeira de História da Arquitetura I, faz a análise de todo o contexto do período clássico da Grécia Antiga até chegar em um de suas mais exuberantes obras, o Pártenon. O trabalho encontra-se reunido em três capítulos, contendo cada um sua introdução e conclusão. Para melhor entendimento da época, fizemos um enquadramento histórico da Grécia Antiga, encontrada no capítulo um, abordando desde os contextos sociais, econômicos, políticos e culturais, até os fatos que antecederam e desenvolveram os conflitos do país no período clássico. Atenas também foi apresentada, onde encontra-se no capítulo dois, porém com maior atenção aos contextos da época nessa cidade-estado. Por fim, inserimos no trabalho o Pártenon, visto no capítulo três, nosso caso de estudo, da qual relacionamos imensamente com a arquitetura. Esta obra impressiona a todos até os dias atuais por sua perfeição e complexidade, sem esquecer da sua parte histórica muito relacionada com o culto aos deuses. As imagens que se encontram sem fonte, são de nossa própria autoria.

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1. A GRÉCIA ANTIGA E O PERÍODO CLÁSSICO No primeiro capítulo deste trabalho abordaremos um pouco da história da Grécia Antiga, apontando superficialmente suas tradições, contribuições e influências, e também do Período Clássico mais precisamente, visto que esse é o período com maior foco do trabalho. A Grécia Antiga foi uma civilização que surgiu entre três mares: Mediterrâneo, Jônico e Egeu (Figura 1), cerca de 2000 a.C. Essa civilização foi basicamente formada por tribos nômades, como, por exemplo, aqueus, dórios, eólios, jônios. Pode-se dizer que a história da Grécia Antiga foi marcada por várias diásporas, por motivos políticos ou religiosos. (Bonnard, 2006, pp. 15-18) A Grécia nunca esteve unificada politicamente na Antiguidade, mas os estabelecimentos helénicos que se espalhavam pelo Mediterrâneo sentiam-se ligados por uma comunidade de civilização profundamente original, cujo primeiro elemento de união era a língua. O Bárbaro começou a ser definido como o que não falava grego, e este sentimento permaneceu intensamente mergulhado nas cidades gregas até o momento

Figura 1, Localização da Grécia entre os 3 mares. (Historia de Mestre, 2011, 25)

em que Roma unifica e nivela o conjunto da bacia mediterrânea. O coração do mundo grego é banhado pelo mar Egeu: a península balcânica liga-se à costa da Ásia Menor por uma ponte natural de ilhas, fechando Creta este mar interior. (Amouretti, 1993, p. 30) O período clássico foi marcado por violentas lutas dos gregos contra os persas e entre si. Apesar disso, o século V a.C. foi considerado o apogeu da antiga civilização grega, concentrando suas maiores realizações culturais. A partir das reformas de Clístenes, toda a Grécia acabaria recebendo influências atenienses, que se aprofundaram durante o governo de Péricles. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) Por duas vezes os persas tentaram invadir a Grécia, provocando conflito ateniense na Planície de que ficou conhecido como Guerras Médicas (Figura 2). A primeira das grandes guerras de gregos contra persas ocorreu entre 490 a.C. e 479 a.C. Liderados por Dario I (Figura 3), os persas desembarcaram na Grécia, mas

Figura 2, Guerras Médicas. (Terra Mundo Meu, 2011, 25)

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foram surpreendidos pelo exército de Maratona, onde, apesar de sua superioridade numérica foram derrotados pelos gregos. O prestígio ateniense cresceu tremendamente após essa vitória, e a cidade começou a se destacar entre as demais polis gregas. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) Prevalecendo-se contra um possível novo possível ataque persa, após a primeira Guerra Médica, os atenienses procuraram fortalecer sua marinha de guerra, já que o cenário das lutas seria o Mar Egeu. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) A segunda ofensiva persa iniciou-se em 480 a.C., quando o imperador Xerxes partiu com aproximadamente 100 mil homens em direção a Grécia. Os gregos uniram-se contra os invasores, mas, apesar do sucesso espartano em retardar o avanço do inimigo, no desfiladeiro de Termópilas, os persas conseguiram invadir e saquear Atenas. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) Apesar de vitoriosa, a campanha pesa acabou se enfraquecendo, na medida em que suas tropas não eram facilmente guarnecidas por suprimentos e reforços. A derrota na grande batalha naval de Salamina, diante de Atenas, selou o destino dos persas, que mais uma vez se retiraram sem terem conseguido tomar a Grécia. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) Durante a guerra, as polis gregas formalizaram uma aliança conhecida como Liga dos Delos. Tratavam-se basicamente de uma união militar contra os persas. As cidades que participavam da aliança

Figura 3, Dário I. (Biografías y Vidas, 2007, 26)

pagavam impostos – que eram depositados na Ilha de Delos – para sustentar as frotas e os exércitos conjuntos de todas as cidades-Estados. Atenas, com seu prestígio e poderio econômico, logo passou a administrar os recursos de Delos, tornando-se líder da liga. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) Ao final das guerras contra os persas, os atenienses insistiram na manutenção da liga de Delos e, portanto, na cobrança de tributos. As demais cidades gregas ficaram insatisfeitas com a medida, mas pouco podiam fazer contra o poderio militar ateniense. Chegava ao apogeu o imperialismo ateniense, ou seja, o 5

período em que Atenas passou a dominar a Grécia antiga, subordinando boa parte das cidades-Estado. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) Os atenienses começaram a interferir na vida política e social das outras polis, transferindo o tesouro de Delos para Atenas e, com frequência, utilizando a força para manter a Grécia subjugada. O controle dos recursos de outras cidades abriu caminho para o apogeu ateniense, particularmente entre os anos de 461ª.C. e 429 a.C., época conhecida como a Idade de Ouro de Atenas – quando a cidade era, então dirigida por Péricles. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) Durante o governo de Péricles (Figura 4) aprimorou-se a democracia. Observando que os homens livres pobres dificilmente participavam das instituições democráticas, Péricles criou uma pequena remuneração em dinheiro para os ocupantes de cargos públicos (subsídio denominado mistoforia), possibilitando a participação popular nos assuntos da administração da cidade. (Vicentino, 2011, pp. 123124) Além disso, em seu governo Atenas foi reconstruída e embelezada; ergueram-se um templo dedicado a deusa Atena, o Pártenon, e muralhas defensivas em torno da cidade. (Vicentino, 2011, pp. 123, 124)

Figura 4, Péricles. (Vicentino, 2011, p.124)

Em grande parte, o brilhantismo cultural e a prosperidade atenienses foram obtidos com a submissão e a exploração das demais polis. O apogeu da democracia e de Atenas, portanto, assentava-se no imperialismo. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) Havia insatisfação contra o domínio ateniense não apenas nas cidades da Liga de Delos, mas também entre as cidades aristocráticas que não se alinhavam a Atenas. Lideradas por Esparta, as polis insatisfeitas formaram uma aliança contra Atenas, a Liga do Peloponeso. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) Em 431 a.C., Atenas e Esparta entraram em guerra, arrastando as demais polis para um conflito que ficaria conhecido como Guerra do Peloponeso (Figura 5). Atenas tinha o poderio marítimo, enquanto os exércitos de Esparta detinham o domínio terrestre. Nos 17 anos de guerra, os soldados espartanos 6

devastaram os campos da Ática e cercaram Atenas. O conflito só terminou em 404 a.C., com a vitória final de Esparta. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) Com o fim da democracia ateniense e o retorno do poder oligárquico na Grécia, iniciou-se o período de domínio espartano esse domínio foi ameaçado por outras cidades, que lutavam pelo controle da Península Balcânica. Foi o caso de Tebas, que derrotou Esparta em 371 a.C., e estabeleceu uma breve hegemonia. (Vicentino, 2011, pp. 123-124) As constantes guerras tiveram como resultado o enfraquecimento das cidades-Estado gregas, o que abriu caminho para a invasão dos macedônios, povo do norte da Península Balcânica. Em 338 a.C., na batalha de Queroneia, os exércitos gregos foram derrotados e a Grécia caiu sob o domínio da Macedônia.

Figura 5, Guerra do Peloponeso. (Click Escolar, 2016, 07)

(Vicentino, 2011, pp. 123-124) Desta forma conseguimos perceber que o Período Clássico da Grécia Antiga foi uma época muito conturbada, com diversas guerras e batalhas, insatisfações, muitas trocas no poder, mas extremamente importante, já que foi basicamente nessa época que o território grego foi definido.

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2. ATENAS NO PERÍODO CLÁSSICO GREGO Este capítulo tratará da cidade-Estado de Atenas no seu período clássico. A metodologia utilizada foi a pesquisa de livros e de imagens baseadas diretamente nas leituras e informações contidas neles. Abordaremos a sua localização, o seu tipo de governo na época citada, além de um panorama geral de Atenas. A localização de Atenas está na região do Mediterrâneo, no centro da planície da Ática às margens do Mar Egeu. Ela é uma cidade cosmopolita, que diferente de outras cidades gregas, é

Figura 6, moeda em prata cunhada por volta do século V. (Shefold, 1986, p.235).

geralmente recetiva ao novo, ou ao estrangeiro. Sua atividade comercial principal era o comércio marítimo, e assim, também era a sua base econômica. (Amouretti, 1993, p. 154) O período clássico está compreendido nos séculos V e IV a. C., durante os anos de 500 até 323 a. C. Nestes anos, Atenas vive o seu apogeu com grandes realizações culturais e lutas militares, tornando assim, a Grécia clássica tão conhecida e influente nos seguintes séculos. (Martin, 1998, p. 8) A riqueza de Atenas não era somente cultural, havia também uma riqueza de materiais encontrada no seu território, como depósitos de minérios metálicos, várias minas de prata (Figura 6), de mármores, de argila úteis. Esses materiais propiciaram a realizações de obras minuciosas e valiosas até hoje como, por exemplo, vasos feitos de raros materiais, pintados e desenhados rigorosamente (Figura 7), além de esculturas (figura 8). Essa prosperidade fez com que houvesse a chamada Idade de Ouro ateniense, principalmente, durante o século V a. C. (Martin, 1998, p. 19) Os gregos, geralmente, não eram unidos politicamente. Em seu livro Política, Aristóteles, filósofo

Figura 7, Vaso em forma de cálice do Pintor dos Nióbidas. Paris, Museu do Louvre. (Shefold, 1986, p.215).

grego, retrata essa diferença: "Por essa razão, mantêm a sua liberdade e têm as melhores instituições

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políticas. De fato, se conseguissem forjar uma unidade política, poderiam controlar o resto do mundo". Porém, mesmo sem exatamente uma unidade política, os gregos acreditavam ser capazes de partilhar uma identidade linguística, cultural e religiosa. Eles possuíam a mesma raiz de idioma, o grego, compartilhavam os mesmos hábitos e acreditavam nos mesmos deuses. Um exemplo era a celebração da deusa Deméter em Atenas, em que várias pessoas de outras cidades iam até Atenas para cultuar essa deusa e outros deuses em comum. (Martin, 1998, p. 21) O mito de Atenas se desenvolveu a partir das suas lendas e narrativas históricas. Os atenienses acreditavam que Teseu, viajante aventureiro e conquistador de novas terras, era o responsável pela fundação ou criação da polis nas aldeias da Ática, península que está localizada Atenas. Teseu foi escolhido para representar a fundação de Atenas para exprimir um sentimento ateniense de

Figura 8, Estatueta do Discóbolo de Míron. Criado pouco depois de 450 a. C. (Schefold, 1986, p.157).

superioridade e de pretensão, por meio da sua grande "missão civilizadora" a outros povos. (Martin, 1998, p. 205) Além disso, Atenas viveu um longo período de alteração de tipos de governos. Já havia sido uma monarquia, oligarquia, tirania e democracia. No período clássico, Clístenes, legislador da época, estabeleceu um tipo de democracia, em que se baseava na participação direta do maior número possível de cidadãos adultos, homens maiores de dezoito anos que participavam da assembleia, ou seja, a participação da vida política. (Guimarães, 2012, p. 104) A guerra tinha grande importância para os atenienses, como para o povo grego em geral. Atenas se tornou um império por algumas razões, e a guerra foi uma delas. Na verdade, o início desse poderio foi a partir das guerras persas ou guerras médicas. Do ponto de vista dos persas, os atenienses eram insignificantes, porém, mais tarde com a derrota dos persas pelos gregos e principalmente pelos

Figura 9, Escultura Vênus de Milo. Museu do Louvre. (2012).

atenienses, é mostrado o seu grande poder. (Amouretti, 1993, pp. 161-166) 9

O ápice grego se deu também nas artes. Alguns gregos afirmavam ser Atenas a escola da Grécia. Assim, com o seu grande florescimento cultural, a cidade-Estado se tornou essa escola, não somente pelo mito contado desde os séculos anteriores, mas, por suas próprias realizações. A presença de narrativas de Hesíodo e de Homero, poesias, construções arquitetónicas, desporto, esculturas (Figura 9), peças (tragédias, comédias), canções, além de estudos astronômicos e teorias matemáticas e físicas, fizeram de Atenas uma cidade-Estado ainda mais rica. (Amouretti, 1993, pp. 167-168) A religiosidade ateniense era muito importante para o seu povo, sendo estes politeístas. Os deuses gregos possuíam características humanas e os seus cultos eram muito comuns em várias partes da Grécia. Neste momento de prosperidade e de poder, a polis de Atenas realizou grandes construções. Uma das mais importantes do período clássico foi o novo templo da deusa Atena, o Pártenon. Esta obra abrigava a gigantesca imagem da deusa (Figura 10) que além de ser uma construção magnífica, também contou com uma grande soma do tesouro ateniense. (Martin, 1998, pp. 207-216) Portanto, é vista a grandiosidade de Atenas e sem dúvida, ela é uma das mais admiradas dentre

Figura 10, Atena; cópia romana de mármore segundo a Atena de bronze do Pireu, de Cefisódoto. Paris, Museu do Louvre. (Schefold, 1986, p.258).

as demais cidades-Estado gregas. Seja pela sua arte, pelo seu poderio bélico e naval ou até mesmo a sua organização social. Esta cidade-Estado mesmo passando por guerras, lutas de poder e transformações políticas, ainda é hoje sinônimo de espanto e contemplação, pois, nota-se estudos minuciosos de arquitetura, escultura e outras obras para as suas realizações. Se tornando um patrimônio histórico mundial.

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3. PÁRTENON Neste capítulo iremos abordar o que foi o Pártenon, o quanto sua história influencia o mundo até os dias atuais, citando a deusa Atena como sua maior homenageada. Bem como iremos falar de sua arquitetura, percetivelmente complexa para a época, e tão impressionante para a sociedade até hoje. O Pártenon (Figura 11) foi um santuário pan-helênico, o que se diz respeito a todos os grupos de origem grega, seu nome significa “a sala da virgem”, e o objetivo era prestar uma homenagem à deusa Atena. O templo, que era o maior até então construído na Grécia continental, foi um projeto dos arquitetos Ictinus e Calícrates, que foram inspirados pela Arquitetura Dórica, onde sua principal característica é a utilização de colunas caneladas, de molde redondo com uma placa quadrada em

Figura 11, Pártenon. (Wikipedia, 2016, 17).

cima, assim como foi construído (Figura 12) sob os destroços de um outro anterior que havia sido destruído pelos persas. (Ching, 2011, p. 128). Os templos gregos eram construções que tinham como objetivo abrigar as estátuas do deus que iria ser cultuado e a estátua do mesmo. Os sacrifícios, que por eles eram conhecidos como cultos, eram realizados no exterior do templo, em um altar. No caso do Pártenon, não havia um altar propriamente dito e por consequência a deusa lá cultuada, Atena, nunca viveu no templo. Por este motivo, alguns autores preferem acreditar que o Pártenon seria visto pelos gregos antigos como uma oferenda à deusa lá cultuada. (Florenzano, 2001, p. 2) A construção foi realizada por um grupo de arquitetos liderada pelo escultor Fídias, que inicia o trabalho por volta de 447 a.C. e o conclui quinze anos depois, o mesmo foi erguido na Acrópole, uma montanha localizada no centro da cidade de Atenas. O interior do templo, era contemplado por uma

Figura 12, construção do Pártenon. (The Creation of a Masterpiece, 2013, 5).

chamada “sala de adoração”, onde havia uma imagem da deusa Atena, de madeira, com acabamento 11

em marfim e ouro de aproximadamente 10 metros de altura, seus olhos eram feitos de pedras preciosas e no seu peito encontrava-se a cabeça de uma das górgonas (monstros da mitologia grega), além disso cada uma das sacerdotisas possuía uma sala especial no Pártenon. (Ching, 2011, p. 128). Inicialmente o santuário que é de mármore branco, era pintado de vermelho, azul e ouro. Suas fachadas leste e oeste eram lineadas por oito colunas dóricas, o que fazia com que o Pártenon se tornasse o único templo períptero octostilo (oito colunas), quando o habitual era o templo hexastilo (6 colunas) (Figura 13). O interior foi construído em várias ocasiões: tetos cobertos e outras partes não, as colunas interiores sustentavam um segundo piso de colunas. Cada um de seus refinamentos tinha

Figura 13, Alçado Pártenon - Simetria e quantidade de colunas. (Ancient, 2012, 8)

uma finalidade: a curvatura servia para evacuar água, a inclinação para melhorar a rigidez contra terremotos e os ajustes de cantos para manter adequadamente o alinhamento. (Ching, 2011, p. 129) Todas as linhas do Pártenon parecem retas, porém são ligeiramente curvas (Figura 14). As colunas do meio pareciam mais finas do que realmente são, por isto a ideia foi arquear cada uma delas, as quais também foram inclinadas para dentro, já as colunas do canto são mais grossas pois estas recebem mais luz do sol que as demais, e assim pareceriam mais finas caso não fosse feito tal arranjo. As proporções, que segundo historiadores, foi uma realidade matemática, eram muito precisas, principalmente para a época, a relação entre altura e largura, distância entre as colunas chega a darnos uma impressão de perfeição. (Florenzano, 2001, p. 5).

Figura 14, Curvatura das Colunas, algo quase impercetível. (8th Grade: The Parthenon, 2016, 13)

A complexidade e a elegância do templo não eram comuns para esta época, sua imagem é frequentemente utilizada como símbolo da cultura clássica Grega, na qual foi base de todas a moderna sociedade ocidental. O santuário que foi alvejado, explodido, abalado por terremotos e até saqueado, até os dias atuais, mesmo com a poluição de Atenas ao seu redor, sua perfeição e pureza ainda chamam muito a atenção, sendo um dos principais pontos turísticos da Grécia. 12

CONCLUSÃO Ao estudar as civilizações antigas, a Grécia se destaca. Seja pelo seu poder militar e naval, ou por suas artes. Construções magníficas e inovações políticas são apenas exemp...


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