O Corpo na Grécia Antiga PDF

Title O Corpo na Grécia Antiga
Author Rayanne Vieira
Course Fund. Sócio. Hist. Filo da Ed. Física
Institution Universidade Federal Rural de Pernambuco
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O corpo como instrumento social na Grécia antiga...


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O Corpo na Grécia Antiga Anotações de Aula O corpo para os gregos, ainda nos dia de hoje, é considerado uma referência. É bem verdade que esse corpo era idealizado, treinado e estruturado, contrariando todo aquele que, de alguma forma, fugisse dos padrões socialmente elencados. Como os helenistas chamavam “civilização da vergonha”, sendo assim o corpo aceito correspondia ao conceito de cidadão. Ele era moldado e produzido a partir de exercícios e meditação. O corpo era um dos elementos de glória e era de extrema importância para o estado grego. O corpo nu era alvo de admiração. A exibição de um corpo nu e proporcional, mostrava saúde e era objeto de apreciação entre os gregos. A saúde era uma dos elementos que exaltavam o corpo, além da capacidade atlética e da fertilidade. Para os gregos, cada faixa etária tinha sua beleza e o corpo (nos padrões) era tão importante quanto a mente. As “regras” que regiam o sexo não era rígidas e autoritárias, existiam apenas para combater excessos e a falta de controle dos indivíduos. Estas eram pontuadas apenas para os homens livres, excluindo escravos e mulheres, que por sua vez, deviam apenas cumprir funções de fidelidade e obediência aos homens da família (pai, marido) e reproduzir. Os “prazeres” eram uma virtude masculina, não de mulheres. A civilização grega não considerava as mulheres nas concepções de corpo belo, esta era pensada apenas para os homens. Para eles era permitida a bigamia e a homossexualidade como práticas comuns. As normas eram diferentes para corpos femininos e masculinos. Os homens podiam andar nus na cidade, os com roupas soltas, já as mulheres eram obrigadas a usar roupas e deviam ter seus corpos cobertos. No Parténon, podemos observar figuras humanas nuas, simbolizando a juventude perfeita. Cada um era libre na buscar do corpo perfeito e, ao alcança-la podia o expor. Os corpos eram construídos e esculpidos para serem objetos de admiração social, sendo exibidos até nos Jogos Olímpicos.

Os gregos não desconheciam a expressão “pudor”, para eles o corpo era objeto da criatividade dos deuses e devia ser exibido, treinado e um referencial entre os demais mortais. Os corpos também eram instrumentos de guerra. Tudo era luta, algo a ser superado ou conquistado. A vida não era de graça e deviam lutar para mantê-la. Os saltos, as corridas, os dardos, os carros, os discos eram atividades realizadas para que os homens se mostrassem dignos de premiações. Essa maneira individualista de viver mostrava uma sociedade voltada para seus próprios interesses. Foucault chama de “cultura de si”....


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