Apontamentos CPLP - faculdade de ciencias sociais e humanas PDF

Title Apontamentos CPLP - faculdade de ciencias sociais e humanas
Course Cultura dos Países de Lingua Portuguesa
Institution Universidade Nova de Lisboa
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Apontamentos: É necessário para a perceção da matéria interpretar e perceber a importância da língua portuguesa como unificadora de um todo, neste caso do desenvolvimento da designada Lusofonia, que consiste no estudo da interpretação da identidade de cada povo, neste caso, de cada um que obtenha a língua portuguesa como interligação... Antes de interpretarmos estas questões, é necessário contextualizar a época da expansão marítima portuguesa durante os séculos XV e XVI. Ceuta, por exemplo, foi a primeira cidade a ser conquistada em Marrocos, em 1415, por ser uma cidade estratégica. A cidade, no entanto, fica isolada, rodeada por inimigos. Isso faz com que se conquiste outras cidades em redor, como Tânger e Arzila (1471). Este é o momento que inicia dois processos paralelos: o da expansão, conquista, e o da curiosidade, de conhecer o que está além-mar. Cabo Bojador – limite do conhecimento geográfico europeu, dobrado em 1434; nas décadas seguinte foram avançando lentamente em direção a sul. Padrões: utilizados para marcar o território que iam encontrando; padrão de Santo Agostinho é o mais antigo. Voltando à lusofonia – atualmente somos mais de 25 milhões de falantes da língua portuguesa, contudo apenas uma pequena minoria a utiliza como língua mãe, contudo, não é só através dos países de língua portuguesa, neste caso, através da lusofonia que nos devemos basear, há determinadas questões assentes sobre esta temática de investigação dos países de língua portuguesa, como por exemplo, será que os indivíduos que se baseiam nas questões da lusófona como um assunto primordial para o esclarecimento das ideias em torno de determinado país e como estudo às relações interculturais podem estar a ocultar uma outra visão mais neocolonial na relação entre os diferentes povos. Angola: Angola é constituída por algumas regiões e áreas de maior desenvolvimento, como é o caso da capital, Luanda, atualmente muito desenvolvida em algumas das áreas da cidade, apesar de ainda existirem os designados musseques Dissertação.Andrea.Bettencourt.FINAL.pdf, que constituem na habitação para mais de 4 milhões de cidadãos angolanos e residentes na cidade de Luanda, visto que a cidade tem cerca de 6 milhões de habitantes. Ao observarmos esta área da cidade e até das outras regiões por Angola e até mesmo em África, observa-se uma semelhança considerável com as favelas do Brasil ou os designados “caniços” de Moçambique, entre outros exemplos. (Através desta comparação vamos ao encontro da origem desta ligação entre Portugal e Angola, por exemplo, desde muito cedo que Portugal se instalou e colonizou diversas áreas em África e pelo mundo e Portugal foi dos últimos países a participar na abolição da escravatura, em 1854, através da pressão proveniente da Grã-Bretanha, que desenvolveu o que a Dinamarca tinha já iniciado anteriormente.) No entanto, ainda há cultivo ilegal e tráfico ilegal, exploração da terra em muitos lugares, principalmente em África, e não só de Portugal, mas também de outros países. Angola é um país com uma área de 1 246 700 km² e uma população estimada em cerca de 14 milhões de habitantes. Assim, com este processo de êxodo rural acelerado para a capital, Luanda conheceu um enorme aumento demográfico num período de tempo relativamente curto. Este é um dos principais fatores que explicam a grave situação urbana em Luanda que será analisada neste estudo.

O país contém a presença portuguesa há cerca de 400 anos, foi demarcado como colónia portuguesa na Conferência de Berlim em 1885 e ganhou a independência em novembro de 1975, após dez anos de luta de libertação anti-colonial. Pouco depois da independência, começou uma guerra civil que durou quase 30 anos e só terminou em 2002, após a morte do líder do maior partido da oposição. Durante estes anos de guerra civil, muitas pessoas deslocaram-se de todas as partes do país para as cidades, principalmente Luanda, em busca de mais segurança, com o resultado de que a periferia da cidade ainda hoje vê o que é descrito acima. O ambiente urbano construído de Luanda consiste em duas partes distintas: a cidade formal, estruturada durante a era colonial com uma rede rodoviária planeada e as correspondentes infraestruturas urbanas; e os 'musseques', então destinado à população local, desenvolvido nos arredores da 'cidade de asfalto', ao longo de estradas de terra batida, com habitações de um andar construídas em lotes que atingiram grandes dimensões durante a era colonial. O período de crescimento mais exponencial na área urbana de Luanda foi entre 1989 e 1998, refletindo a intensificação da guerra civil. Em 2000, a área de expansão urbana aumentou para 270,05 km², e a estimativa para 2010 é de 350,00 km², segundo informações recolhidas por entidades filiadas no Ministério do Urbanismo e Construção (Gameiro, 2001). Nesta fase, mais de metade do território já não se encontrava urbanizado, ou seja, correspondia a áreas informais. Estima-se que cerca de 20% do total da população do país vivia na cidade de Luanda. Durante o período da guerra civil, muita gente fugiu do interior para Luanda como estratégia de proteção e meios de sobrevivência acessíveis, o que desencadeou no desenvolvimento urbano da cidade em comparação ao resto do país. As outras três cidades mais povoadas depois da capital foram Benguela, Wambo e Lubango, com 10% a viverem nas duas primeiras e 5% na última. De notar que todo o resto de Angola é predominantemente rural. Em Luanda - nesta região para além do português fala-se a língua kimbundo, mas existem muitos outros dialetos. Depois dentro de Angola observa-se algumas cidades conhecidas, como o Lobito. Descontinuidade linguística influenciada pelas divergências político-sociais. Produção de petróleo desenvolvido em Cabinda. Zona litoral desenvolvida principalmente devido à projeção económica proveniente do atlântico. Zona fronteiriça: geralmente com país de língua francesa, como o Congo ou Zâmbia e Namíbia, países de língua inglesa. Uma cidade que deveria ter, sendo planeada, para 800mil habitantes no máximo. Contudo, neste momento encontra-se numa tendência crescente. Bairros em torno da cidade de Luanda, musseques, foram crescendo para abrigar partes da população, que vinham para trabalhar ou procurar uma vida melhor. A cultura destes bairros, como muitas vezes acontece nas periferias, acabam por gerar pressões perante a cidade. Gerando uma cultura de interpelação, mas esta situação acontece em diversos locais deste género. Estes locais são muito estudados, observados como locais de resistência, a controlar o centro protetor da cidade, uma cintura entre a resistência e a população, muitas destas pessoas andavam vestidas de forma característica. Figura marcante: Luandino Vieira luandino vieira - Pesquisa Google– escandalizou as elites dos finais dos anos 60, pois começou a escrever um português tropicalizado, introduzindo e a

integrar o kimbundo, gerando um processo revolucionário na literatura. Este é um ativista, escritor fundamental para percebermos esta resistência de modo a gerar uma alternativa do ponto de vista cultural, mas tbm linguístico. Foi um influenciador para outros escritores… Obra revolucionária – “Luuanda”, obra escrita/desenvolvida enquanto estava preso. 

Instituição importante – Sadc

A importância da Arte Ana clara guerra marques – companhia de dança contemporânea em Angola. Gerando dinâmicas importantes entre a preformação de modelos antigos tradicionais com a junção de modelos contemporâneos… Dança Cokwe (lê-se tchokwe) Multiplicidade de máscaras, mascaras que representam os géneros (feminino, masculino), como tbm de modelos da ancestralidade. Estas máscaras assemelham-se aos nossos “caretos” portugueses, como também a outras festividades onde o uso de máscaras, como o Carnaval, é recorrente e simbólico. Os artistas estão de alguma forma envolvidos no processo de comunicar estes tabus, as memórias que as pessoas preferem esquecer, mas a arte em Angola especialmente tem influenciado bastante a reavivar estes traumas de um modo revolucionário… Ativistas de Angola 15+2 | Angola | DW | 09.03.2022 Outro exemplo no mundo da escrita– Luísa Rogério, trabalho sólido e voltado para uma exposição clara dos problemas, tendo algumas crónicas publicas acerca de diversas questões. No mundo da música: O rap é uma variante bastante utilizada para espalhar a mensagem, como se pode observar nas músicas de MCK. Nas artes: Brasil: Cenas da vida urbana Favelas e zonas periurbanas O território brasileiro é reconhecido pela sua abundância, pois contém uma série de recursos naturais, de matérias ricas e pelas suas terras produtivas. Muitos dos moradores dos meios rurais e interiores, tais como os povos e comunidades, por exemplo, indígenas, acabam por se interligar de uma outra forma com a natureza, tendo um outro respeito e tentando reaproveitar e cuidar do que a terra lhes dá. Existem muitos testemunhos de quem detesta o caos da cidade, a insegurança na rua, ao contrário do campo e o meio rural que dão tranquilidade e segurança. O documentário faz a interligação entre estas áreas periurbanas, junto às zonas fronteiriças das favelas com as áreas mais naturais, observando-se que em muitos casos existe um muro que separa a favela da cidade. Relativamente às favelas, o documentário centra-se na demonstração do seu crescimento que ao longo dos anos tem vindo a aumentar a sua área cada vez mais, por isso é importante delimitar território, criar zonas mais controladas, pois as zonas paisagísticas e a visualização das

montanhas começam a ficar preenchidas por habitação em vez de natureza. O desenvolvimento de parques naturais, como por exemplo, o da Tijuca, foram soluções encontradas para proteger e salvaguardar esta expansão. Os mais velhos tentam incutir aos mais novos esta vivência com a natureza, o respeito a esta e aos animais ao mesmo tempo que convivem numa confluência na cidade. Muitos destes moram em zonas periurbanas ou até mesmo favelas. Zonas mais ligadas à água, junto ao mar… Infelizmente, devido às chuvas abundantes, estas cidades criam uma série de cheias que prejudicam os habitantes, visto que a maioria da população são famílias e pessoas com baixos rendimentos. Uma das favelas do rio de janeiro – Chapéu, Mangueira – bairro do Leme. Apesar das dificuldades e das faltas de condições habitacionais, muita da população não troca a sua vida neste local, onde a vista fala por si, muitos dos habitantes se conhecem, sendo uma convivência de geração para geração, os mais novos com os mais velhos. Contudo, muitos destes locais sofrem devido à criminalidade existente nos diversos níveis, desde o trafico de drogas, pessoas, assaltos, etc. devido ao desenvolvimento/crescimento desta onda de criminalidade, o governo brasileiro criou a UPPs, Unidades de Polícia Pacificadora, porém esta polícia intitulada de pacificadora acaba por intimidar grande parte da população, não só os bandidos, mas os mais idosos e as crianças ou jovens que nada têm a ver com a situação gerada no bairro onde moram. O porte de arma e utilizado de um modo, ameaçador, por exemplo nas mãos, é de facto estranho e mete-nos um certo medo ou até mesmo insegurança. Os habitantes referem-se à polícia como um bom projeto, mas o modo de ação não é o melhor… (ver informação abaixo). Periferias brasileiras – favelas    

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Extrema importância populacional; grande dimensão e grande quantidade; há muito a acontecer nestes contextos; a questão ambiental é uma das grandes problemáticas, muitos dos aterros se inserem nas favelas ou perto destas e é a população que aqui habita que trabalha nelas, acabando por cozinhar no mesmo sítio com comida encontrada nesse mesmo local… são condições mesmo degradantes e para o espetador ocidental com uma vida privilegiada como a de muitos frequentes das universidades acaba por ser um cenário horripilante, medonho, triste, angustiante. Os alojamentos informais em cinturas urbanas; O desenvolvimento dos jogos olímpicos no país foi uma grande problemática que deixou repercussões; Nas favelas: observa-se um grande dinamismo, a dimensão que fuja aos estereótipos do lugar; muitos destes locais ontem uma história civilizacional antiga, relacionando-se com a história do país. Ao longo dos anos foram-se constituindo locais idênticos às favelas, mas com outras dimensões e origens, sendo uma das classificações solucionáveis para a aglomeração de população.



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Exemplo: Favela tour – os turistas são o grande publico alvo, pagando para fazer estes tours/circuitos pela cidade o que gere implicações boas, mas tbm más para os moradores; Observa-se muito a vista das favelas de cima para baixo, uma vista mais vertical do que propriamente no seu interior… O desenvolvimento da UPPs para combater trafico de droga acabou por causar um misto de sentimentos e respostas por parte das diversas classes habitacionais das favelas e morros. Uma das ações que a chegada desta unidade aos locais foi o desencorajamento de algumas organizações, mas por outro encorajou a movimentos revolucionários, a atos de violência por parte de alguma população, etc.

Observatório das favelas: Observa-se muita informação através desta plataforma, condensa um conjunto de trabalhos e projetos que ajudam a compreender o território, a analisar as grandes cidades e as suas dinâmicas. Para além disso, alerta para o facto de não existir um nome atribuído às ruas, como tbm um número de porta, o que não permitia/facilitava às pessoas receberem correio, por ex. Em 2014 desenvolveu-se um projeto designado por Ruas de Maré que permitiu desenvolver inúmeros modelos que permitissem atribuir nomes às ruas destes locais (favelas), neste caso, a 20 comunidades que com a ajuda dos moradores inseriram estes percursos no mapa, facilitando a vida dos moradores…GuiaMare_26mai.pdf (redesdamare.org.br) Muitos destes locais de favelas e ambientes periurbanos contêm uma vivencia histórica singular e longa, observando-se um cruzamento de religiões e raças, influenciado pela época da escravatura do séc. XV/XVI. Turismo nestas áreas: A fronteira entre os ricos e os pobres é caracterizada pelo desenvolvimento do turismo, tal como o limpo e o sujo… As favelas têm-se tornado num lugar possível para os turistas, o facto de existir das favelas serem autênticos locais socioculturais é uma das principais conceitos de visita e atração, tal como a criminalidade, aquele possível perigo, pois para além da zona rica e das zonas bem estruturadas para agradar os turistas não conta a historia total/completa de determinado país, devemos ter conhecimento de todas as zonas integrantes, principalmente, as pobres, pois muitas destas áreas são autênticos centros de cultura. Ambiguidade/incerteza: Aceitar a prática de aproveitamento da violência que estão incorporados nas ruas, pois noutras circunstâncias aproveitam-se para trazer mais dinheiro de modo a poder melhorar a comunidade… as favelas passaram a entrar numa agenda global; por exemplo, através da aceitação da favela como integrante de toda a estrutura do país, porém, esta componente nada acrescenta ao estado, ano se traduzindo pelo investimento, uma relação superficial, aceitação de determinados padrões de vida, ignorá-los de seguida. - apesar do que foi descrito acima, as favelas acabam por conter uma incontornável presença, principalmente na construção de respostas para os próprios problemas. Muitas das pessoas reciclam, mas não só devido à “consciência”, como se observa noutros países, mas porque existem outras pessoas da sociedade que dependem desse lixo, que o reciclam e reutilizam. Perguntas expostas pela professora como preparação para o teste:

1. Considere as nossas aulas sobre Angola. De entre os conteúdos apresentados e discutidos, quais são para si os mais relevantes? Resposta: fundamentar resposta… Em conformidade com as aulas lecionadas acerca de Angola, os conteúdos discutidos que achei, de facto, essenciais abordar e que me despertou um interesse relevante foram, a diversidade sociocultural incluída dentro das próprias cidades angolanas, os diversos dialetos, a influência da guerra colonial e, mais tarde, a guerra civil que durou até 2002, uma realidade extremamente próxima de nós contemporâneos, entre outras questões. Angola contém a presença portuguesa há cerca de 400 anos, sendo demarcada como colónia portuguesa na Conferência de Berlim em 1885 e ganhou a independência em novembro de 1975, após dez anos de luta de libertação anti-colonial. Pouco depois da independência, começou uma guerra civil que durou quase 30 anos e só terminou em 2002, após a morte do líder do maior partido da oposição. Durante estes anos de guerra civil, muitas pessoas deslocaram-se de todas as partes do país para as grandes cidades, nomeadamente, Luanda, em busca de mais segurança, gerando um ambiente urbano sociocultural, resultando nas enchentes nas periferias da cidade que atualmente ainda se encontra bastante intensificado. O ambiente urbano construído de Luanda consiste em duas partes distintas: a cidade formal, estruturada durante a era colonial com uma rede rodoviária planeada e as correspondentes infraestruturas urbanas; e os designados 'musseques', então destinado à população local, desenvolvido nos arredores da 'cidade de asfalto', ao longo de estradas de terra batida, com habitações de um andar construídas em lotes que atingiram grandes dimensões durante a era colonial. O período de crescimento mais exponencial na área urbana de Luanda foi entre 1989 e 1998, refletindo a intensificação da guerra civil. Em 2000, a área de expansão urbana aumentou para 270,05 km², e a estimativa para 2010 é de 350,00 km², segundo informações recolhidas por entidades filiadas no Ministério do Urbanismo e Construção (Gameiro, 2001). Nesta fase, mais de metade do território já não se encontrava urbanizado, ou seja, correspondia a áreas informais. Estima-se que cerca de 20% do total da população do país vivia na cidade de Luanda. Durante o período da guerra civil, muita gente fugiu do interior, das pequenas cidades, como por exemplo, Lobito, para Luanda como estratégia de proteção e meios de sobrevivência acessíveis, o que desencadeou no desenvolvimento urbano da cidade em comparação ao resto do país. Em Luanda, tal como foi descrito acima, é uma cidade desenvolvida consoante a diversidade cultural, principalmente, a nível linguístico, pois para além do português fala-se a língua kimbundo, mas existem muitos outros dialetos, mais de 50. As outras três cidades mais povoadas depois da capital foram Benguela, Wambo e Lubango, com 10% a viverem nas duas primeiras e 5% na última. De notar que todo o resto de Angola é predominantemente rural. Cada uma destas cidades e regiões contém os seus dialetos e línguas oficiais, sendo mais de 20 línguas e 50 dialetos pelo território angolano, o que proporciona a um cruzamento de culturas musicais, danças, entre outras atividades. Muita da descontinuidade linguística é influenciada pelas divergências político-sociais. Além da cultura angolana, como também a diversidade linguística e as diferenças de classes sociais, outra questão que me despertou à atenção foi o modo como os artistas, neste caso, pintores, fotógrafos, escultores, artistas plásticos, músicos, poetas, entre outros, depositaram e continuam a demonstrar através da sua arte estas barreiras e desigualdades, muitas vezes, referenciando a cidade de Luanda, principalmente, por ser a capital, mas também por

demonstrar nitidamente os problemas do país. Como é o caso da artista plástica e professora convidada, Joana Taya ou outros colegas desta que mencionou também em aula, tais como, o Binelde, que joga muito com os táxis informais angolanos, os designados candongueiros. Observa-se o trabalho de outros, tais como Edison Chagas um nome relevante e importante de mencionar pelo seu prestígio atualmente, mas também pelas temáticas abordadas nas suas obras, pois através da presença e perspetiva da artista Taya ao falar connosco pessoalmente sobre as diversidades e desigualdade presente na cidade de Luanda permitiu-me entender melhor o trabalho e a perspetiva que muitos destes artistas pretendem demonstrar através da sua arte. Chagas desenvolve através da fotografia o modo como os angolanos, principalmente, Luanda, se vendeu aos estrangeiros, principa...


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