Apontamentos de História 11º ano PDF PDF

Title Apontamentos de História 11º ano PDF
Author Luisa Ribeiro
Course História
Institution Escola Secundária de Odivelas
Pages 27
File Size 584.7 KB
File Type PDF
Total Downloads 91
Total Views 311

Summary

Apontamentos de História 11 º anoA Europa nos seculos XVII e XVIII- sociedade, poder e dinâmicas coloniaisA população da Europa nos seculos XVII e XVIII: crises e crescimentoEconomia e populaçãoO sistema económico que vigorou no continente europeu até ao fim do século XVIII era genericamente designa...


Description

Apontam Apontamentos entos de Hi História stória 11º ano A Europa nos seculos XVII e XVIII- sociedade, poder e dinâmicas coloniais A população da Europa nos seculos XVII e XVIII: crises e crescimento Economia e população O sistema económico que vigorou no continente europeu até ao fim do século XVIII era genericamente designado por economia pré-industrial. A economia pré-industrial caracterizava-se essencialmente por uma larga base agrícola e uma evolução tecnológica lenta. Era uma economia agrária e rural (de subsistência) onde a agricultura ocupada cerca de 75% da mão-de-obra disponível. Era pouco produtiva, com atrasos económicos nos instrumentos e nos métodos de cultivo, sujeitando-se às variações climáticas e à fertilidade natural dos solos. Era marcada por desequilíbrios entre a oferta e a procura.

Evolução demográfica  O modelo demográfico antigo: características Do final do seculo XVI até á segunda metade do seculo XVIII, a população europeia aumentou mais lentamente, devido ás crises económicas que se traduziram no comportamento demográfico. Ciclicamente houve graves crises de mortalidade, devidas quer ás más condições de vida, geradas pelas crises e pelas guerras, cada vez mais frequentes. Assim, o modelo demográfico antigo é caracterizado por: valores elevados da natalidade e da mortalidade, que conduzem a um crescimento natural reduzido.  O seculo XVII O século XVII foi caracterizado por grandes crises económicas, políticas, demográficas e sociais, originando a trilogia negra, que também esteve presentes no seculo XVI. Estes períodos são caracterizados de curta duração mas de um enorme perigo. O seculo XVII é relembrado como um tempo de desgraças e dificuldade, onde a fome, a peste e a guerra se juntam, formando a “trilogia negra”. O seculo iniciou-se com a fome, devido a uma produção reduzida. A fome originada as doenças (especialmente a peste) Por fim, um clima de guerra permanente, onde a Guerra dos 30 anos se destacou. Balanço demográfico O modelo demográfico moderno é caracterizado pelos valores baixos e próximos entre a natalidade e mortalidade que conduziram á estagnação de taxas de crescimento.  O seculo XVII O seculo XVIII foi o seculo das evoluções. O aumento demográfico aliado ás rápidas mudanças no campo social e político. Essas mudanças, tais como: o aumento da esperança media de vida (35/40 anos); a melhoria climatérica; os progressos técnicos e economicos; os avanços na medicina; o aumento da higiene; maior preocupação com a saúde e com a educação das crianças; a diminuição das guerra; e, principalmente, o recuo da peste.

A Europa dos estados absolutos e a Europa dos parlamentos Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime  Uma sociedade de ordens assente no privilégio Antigo Regime: refere-se ao sistema social, político, económico e demográfico que, entre os seculos XVI e XVIII, vigorou na maior parte dos países europeus.

Socialmente, é uma sociedade de ordens/estados, estratificada e hierarquizada, marcada por desigualdades. Politicamente, destacam-se as monarquias absolutas de poder divino Economicamente, corresponde ao desenvolvimento do capitalismo comercial. Clero (ou primeiro estado) Antigo Nobreza (ou segundo estado) Esta estratificação social mantém vivos muitos privilégios Regime e atributos que, nesta epoca, se atribuíam ás ordens Terceiro estado (povo) O clero ou o primeiro estado Estado mais digno, pois era aquele mais próximo de Deus; Isento de impostos e de prestar serviço militar; Não esta sujeito á lei comum mas sim ao “foro eclesiástico” (conjunto de leis especificas) e são julgados em tribunais próprios; Ordem rica, proprietária de todo o tipo de bens (recebe muitas doações, prendas e heranças) e recebe a dizima; Não se adquire por nascimento mas sim por tonsura. O clero junta elementos de todos os grupos sociais. Dividia-se em: 1. Alto Clero (cardeais, arcebispos, bispos e abades dos mosteiros): Constituído fundamentalmente pelos filhos segundos da nobreza; Vivem luxuosamente; Desempenham cargos na Corte e na admnistração central. 2. Baixo Clero (padres das paroquias): Constituído por pessoas oriundas do povo; Pouco instruídos; Oficiavam os serviços religiosos. 3. Clero Regular (monges eu vivem em conventos): Sujeitos á regra de uma ordem religiosa (ordem de S.Bento, de S.Francisco, etc.) Vão perdendo, pouco a pouco, a importancia economica que tiveram na Idade Media, no entanto, o seu número vai aumentando. A nobreza ou segundo estado Maior ordem de prestígio: beneficiava dos cargos mais importantes, quer na admnistração central, quer no exército. Os seus membros ocupavam os cargos mais importantes da Igreja; Regime jurídico próprio; São grandes proprietários fundiários; Estão isentos de impostos. Divida-se em: 1. Nobreza de sangue (ou nobreza de espada): Constituem o topo deste grupo social (príncipes, duques, condes, marqueses); Vivem na Corte, e como monarcas; Ocupam os cargos principais. 2. Nobreza administrativa (nobreza de toga): Origem da burguesia; Ocupação de cargos administrativos no governo central. O Terceiro Estado Ordem mais heterogénea; No topo encontravam-se homens de letras (burgueses ricos e letrados, p.e.); Surgem alguns ofícios considerados superiores (joalheiro, boticário, etc.); Pagam impostos;

representam cerca de 80% ou mais da população. A diversidade de comportamentos e de valores. A mobilidade social Cada grupo social tinha os seus comportamentos e vestuários próprios. A Igreja continuava a afirmar que a cada ordem correspondia uma tarefa social (clero-rezar; nobreza-combater; povo-trabalhar), e por isso, validava a desigualdade entre pessoas e a existência de ordens privilegiadas e outras não. Os membros do povo so podiam falar com os privilegiados se expressamente autorizados a tal. Porém, o Antigo Regime salda-se por uma ascensão do Terceiro Estado e pela decadência dos créditos sociais baseados no nascimento. A mobilidade social era muito difícil, devido ao facto do nascimento marcar o grupo social de cada um. Uma das formas que a burguesia encontrou de subir na sociedade foi atraves do casamento. Muitos nobres arruinados casavam com burgueses endinheirados para recuperar as suas finanças. Por outro lado, a, cada vez maior, complexidade de governar um povo levava a que muitos burgueses (letrados) ocupassem cargos importantes no Estado. Esta ascensão foi lenta, com avanços e recuos: a nobreza permaneceu agarrada aos seus privilégios, que lentamente foi perdendo; a burguesia foi ascendendo fruto do seu progressivo enriquecimento atraves das atividades comerciais e financeiras.  O absolutismo régio Os fundamentos do poder real As monarquias absolutas concentram no rei todo o poder do Estado (executivo, legislativo, judicial), tal, é legitimado por ser essa a vontade de Deus. Não existem quaisquer impedimentos á governação do monarca com exceção das leis de Deus. O poder real conjuga quatro características básicas: Sagrado: provem de Deus, que conferiu aos monarcas o poder de governarem em seu nome; nesse sentido o seu poder é incontestável, mas o rei deve ter a obrigação de governar para o bem da população e da Nação; Paternal: o rei era uma espécie de pai dos seus súbditos e, na governação, deve ter em conta o bem estar do povo; Absoluto: o rei não tem de prestar contas a ninguém das suas ações. Deve assegurar o respeito pelas leis de maneira a criar justiça no seu reino; Está submetido á razão: é esta inteligência que lhe permite governar e fazer o povo feliz. Deve demonstrar certas qualidade como bondade, firmeza, força de caracter, prudência e capacidades de previsão. O exercício da autoridade. O rei, garante da ordem social estabelecida O rei concentra todo o poder do Estado, ele governa (poder executivo), juga (poder judicial) e faz as leis (poder legislativo). O rei substituiu o Estado, não existe qualquer organismo que controle o seu poder. Uma vez que as suas ações estão legitimadas por si próprio, os monarcas absolutos dispensam o auxílio das outras forças políticas. O rei era o único garante da ordem social. A encenação do poder: a corte regia As cortes regias durante o absolutismo adquirem uma grande importancia: tornam-se um espelho do poder. O rei frances, Luís XIV, o Rei-Sol, o exemplo do monarca absoluto, funda Versalhes. O palácio foi constituído para albergar a corte, nele vivam os principais funcionários e conselheiros régios, bem como a nobreza que procurava os favores do monarca. Vivia-se num clima de luxo e festa permanente, a nobreza arruinava-se para manter o seu nivel de vida e passava a depender da distribuição de dinheiro por parte do rei.

Na corte existiam uma hierarquia, normas e uma etiqueta extremamente rígidas. Esta sociedade de corte servia de modelo a toda a realeza europeia. Os monarcas favoreciam a sua existência, pois era uma forma de controlarem a principal nobreza do seu país.  Sociedade e poder em Portugal A sociedade portuguesa apresenta as características do Antigo Regime. Após a Restauração de 1640, Portugal tornou-se novamente independente, apos 60 anos de domínio filipino. A nobreza portuguesa revoltou-se e restaurou a monarquia na pessoa de Duque de Bragança. Seguiu-se um periodo conturbado, com uma guerra com Castela e com a deposição do rei Afonso VI. A nobreza portuguesa, nos finais do seculo XVII detinha o poder. A nobreza de sangue manteve o acesso aos cargos superiores de monarquia: Comandos das provincias militares; Estes serviços permitiram garantir o usufruto dos Presidência dos tribunais da corte; bens da Coroa e das ordens militares. Missões diplomáticas importantes. A preponderância da nobreza fundiária e mercantilizada O império ultramarino portugues nunca esteve baseado na existência de uma burguesia mercantil. Os cargos desse império foram preenchidos pela nobreza. O rei usou esses cargos para recompensar a nobreza portuguesa. Os nobres, na maior parte dos casos, viam esses cargos como se de um feudo se tratasse e, por isso, tratavam de enriquecer ás custas dos interesses do reino. Apesar das muitas críticas, a nobreza manteve, até meados do seculo XVIII, um regime praticamente de exclusividade o acesso a esses cargos no ultramar. Fruto destas atividades, a nobreza mercantiliza-se, dando origem a um tipo social específico: o cavaleiro mercador. Nunca foi verdadeiramente um mercador/comerciante. Aplicava os seus ganhos na aquisição de mais terras (ostentação excessiva da sua condição superior). A nobreza portuguesa nunca revelou uma mentalidade capitalista na exploração do comercio colonial. Dado esse domínio da nobreza, a burguesia portuguesa teve muitas dificuldades para se afirmar. A criação do aparelho burocrático do Estado absoluto Após a Restauração da independencia de 1640, os monarcas portugueses reorganizaram a burguesia do Estado, adaptando ás necessidades da centralização do poder. D.João IV criou a base da admnistração central: as Secretarias, bem como outros orgãos administrativos (Conselho de Mesas e Juntas). O rei delegava nestes orgãos funções governativas. Ao longo dos seculos XVII e XVIII a admnistração foi-se aperfeiçoando e as Cortes reúnem-se raramente e perdem importancia. O absolutismo joanino Foi D.João V, admirador de Luís XIV, que em Portugal melhor encarnou o ideal absolutista: Procedeu a uma reforma administrativa, no sentido de melhor controlar o governo do país. No entanto, a burocracia continuava pesada e lenta; D.João V não reuniu as Cortes no seu reinado; Copiando Luís XIV, afirmou-se atraves do luxo, da etiqueta, da teatralização do poder, ou seja, atraves da criação de uma sociedade de corte; O rei é o centro do poder; Foi favorecido pela descoberta de ouro no Brasil, que vai tornar possível a ostentação do rei; Pratica o mecenato das artes e das letras; Iniciou uma política de grandes construções; Perante os varios conflitos nessa epoca, promoveu a neutralidade do país; Atraiu, para a corte portuguesa, artistas portugueses e estrangeiros, que iriam contribuir para o desenvolvimento do Barroco portugues.

Europa dos parlamentos: sociedade e poder político 

A afirmação política da burguesia nas Província Unidas

Em 1568, os Países Baixos do Norte (Holanda) revoltaram-se contra o domínio espanhol. Á revolta seguiuse uma longa guerra pela independencia, durante a qual nasceu e se consolidou a República das Provincias Unidas. As provincias Unidas formaram uma república formada por 7 provincias sob a hegemonias da Holanda. Esta república, de maioria calvinista, demonstrou grande tolerância religiosa, da liberdade de pensamento e do valor do individuo. Num contraponto claro, a rigidez e ao autoritarismo dos Estados tradicionais.

República

A burguesia nas estruturas do Poder A República das Provincias Unidas era um federação de Estados com uma estrutura bastante descentralizada, o que multiplicava os cargos/oportunidades de interferir na governação. Estes cargos eram disputados tanto pelas famílias nobres como pelas famílias burguesas. ados Gerais da Republica (Parlamento) m o Stadhouder e o Grande Pensionario; uzem a politica externa; m os principais assuntos da Republica;

Provincias

escolhem o Conselho de Estado.

Estados Provincias (Parlamento Provincial) m o Stadhouder e o Pensionario da a;

Stadhouder Geral:funções militares Grande Pensionario: funções executivas e politicas Conselho de Estado: comando do Exercito; controlo das Finanças Stadhouder da provincia: funções militares

os impostos; os Delegados da Provincia aos Estados Gerais

Pensionario da Provincia: funções executivas

Ao poder centralizado do rei e á preponderância da nobreza que marcou o seculo XVII europeu opunhamse: as Provincias Unidas; a descentralização governativa; o domínio da burguesia. Os interesses do Estado e do comercio uniram-se estreitamente. Foi esta união que fez da Holanda uma potencia marítima e colonial capaz de ombrear com os grandes Estados europeus. A jurisprudência ao serviço dos interesses economicos: grotius e a legitimação da liberdade dos mares Atraves do Tratado de Tordesilhas (1494), Portugal e Espanha tinham dividido o Mundo em duas partes, fechando o mar a outros que pretendessem nele navegar (mare clausum). Nos finais do seculo XVI, varios países, sobretudo os holandeses procuravam ter acesso a esses mares e contestavam esta divisão dos mares entre os reinos ibéricos. Em 1608, o holandês Hugo Grotius, publicou o livro “A Liberdade dos Mares”, onde defendia a liberdade de navegar os mares (mare liberum). Grotius rejeitou o direito de Portugal e Espanha terem o exclusivo de navegação nos oceanos e defendeu que os mares eram propriedade da Humanidade.  A recusa do Absolutismo na sociedade inglesa Na Inglaterra, o poder do rei foi limitado pelos seus súbditos. A assinatura da Magna Carta (1215) levou a que o rei inglês fosse proibido de lançar impostos ou novas leis sem consentimento do Parlamento. Deste modo, qualquer tentativa de impor o absolutismo fracassou, dando origem a revoluções violentas. Parlamento: assembleia política que, na maior parte dos casos, tem a função legislativa. Pode ter outra designação como: assembleia, cortes ou congresso. O atual parlamento inglês é o parlamento mais antigo, tendo servido de modelo a muitos outros. A sua origem remontam á Magna Carta (1215), encontrando-se dividido em duas camaras que evidenciam a distinção entre o povo e a nobreza: A Camara dos Comuns que era eleita por sufragio censitário. E a Camara dos Lordes, nomeada pelo rei. A primeira revolução e a instauração da república

Quando, no seculo XVII, o absolutismo se impôs na Europa, os reis ingleses tentaram governar de forma absoluta, isto desencadeou a violência na sociedade. Ás questões políticas juntam-se as de ordem religiosa, pois os ingleses estão divididos entre protestantes (que apoiavam o Parlamento) e os Catolicos (que apoiavam o rei). As diferenças entre o Rei e o Parlamento agudizam-se no reinado de Carlos I, face ás ilegalidades cometidas pelo soberano e perante a reação do Parlamento inglês. Carlos I é obrigado a assinar a Petição dos Direitos em que se comprometia a respeitar as leis e, impedeo de proceder a prisões arbitrarias, bem como lançar impostos sem o consentimento do Parlamento. Carlos I dissolve o Parlamento e começa a governar de modo absoluto e, em 1642, eclode a guerra civil entre os apoiantes do parlamente e os do rei. Nesta guerra, lutando pelas forças parlamentaristas, distingue-se Oliver Cromwell. A guerra acaba em 1649 com a execução do rei. É então abolida a monarquia e instaurada a república governada pelo Parlamento. As lutas e divisões no Parlamento levaram Cromwell a encerrar o Parlamento e, sob título de Lord Protector, organizar um governo pessoal e repressivo. A reestruturação da monarquia. A Revolução Gloriosa Cromwell morre em 1658 e, pouco depois, é restaurada na pessoa de Carlos II. Retornam as lutas entre o rei e o Parlamento. Isto obriga o rei a assinar o Habeas Corpus (garantia a liberdade individual contra o arbítrio do poder). A Carlos II sucedeu-lhe Jaime II. Abertamente católico, pretende restaurar o catolicismo e governar de modo absoluto. Jaime II depressa desagradou os ingleses, abrindo porta ás pretensões de Guilherme Orange. Em 1688, Guilherme de Orange desembarcou em Inglaterra, á frente de um exército que apoiava a religião protestante e o Parlamento. Jaime II, sem apoiantes, abandonou o país. Esta revolução, a Glorius Revolution, contribuiu para a consolidação do regime parlamentar: Guilherma de Orange, em 1689, assinou a Petição dos Direito, que confirma a monarquia controlada pelo parlamento; Reafirma os principios das liberdades individuais; Reconhece a liberdade de culto para os protestantes; Impede o rei de lançar impostos sem acordo do parlamento; Reconhece a independencia do poder judicial; Em 1695, é abolida a censura e é estabelecido o direto de livre reunião; O poder do rei era controlado pelos seus súbditos, representados no Parlamento; Parlamento passa a ter funções legislativa do Estado e as funções executivas dos monarcas. Locke e a justificação do parlamentarismo Influenciou os sistemas políticos modernos: ao nível dos direitos e liberdade individuais e na afirmação do parlamentarismo; Defendeu a ideia de que o poder político assenta num contrato entre o soberano e a nação; Os súbditos tinham legitimidade para depor o monarca, caso não cumprisse o contrato o poder estava nas mãos do povo.

Triunfo dos estados e dinâmicas económicas nos seculos XVII e XVIII Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo económico  O tempo do grande comercio oceânico Portugal, Espanha, Holanda, França, Inglaterra. Estes países utilizaram mercados europeus para expandir cada vez mais os negócios. Criaram a companhia do comercio e desenvolveram novos mecanismos financeiros. Isto, com o objetivo de obter lucros mais elevados, ou seja, geravam capital, investiam-no e aumentavam-no. O comercio tornou-se aquilo que fazia a economia de um país avançar e, por isso, a Europa entrou numa era de capitalismo comercial. Devido a esta importancia dado ao comercio, a América foi colonizada, tornando-se bastante importante nos circuitos comerciais. Capitalismo comercial: sistema económico que se caracteriza pela procura do maior lucro, pelo espírito de concorrência e pelo papel determinante do comercio como motor do desenvolvimento económico.

Açúcar Tabaco Estes produtos são enviados para a metropole. Em troca, a Algodão metropole fornece produtos agrícolas, industriais e mão de obra Criação de gado vinda de Africa (escravos) Extração de ouro Existem duas rotas fundamentai no comercio internacional: A rota do Cabo, que se dirigia para Asia A rota Atlântica ou Comercio Triangular (Europa-Africa-América-Europa). A grande base deste comercio era o trafico negreiro.  Reforço das economias nacionais: o Mercantilismo Mercantilismo em França O mercantilismo foi introduzido em França por Colbert, ministro de Luís XIV. O Colbertismo consistiu numa política fortemente protecionista das manufatura francesas. Introdução de novas indústrias recorrendo á importação de técnicos estrangeiros; Desenvolvimento da criação de grandes manufaturas, desenvolvendo uma política de subsídios, monopólios e outros ...


Similar Free PDFs