Apostila - Elemento Textual - Modelos e Maquetes PDF

Title Apostila - Elemento Textual - Modelos e Maquetes
Author Maristela Mendes
Course Modelos e Maquetes
Institution Universidade de Santo Amaro
Pages 65
File Size 3.7 MB
File Type PDF
Total Downloads 12
Total Views 141

Summary

Apostila Modelos e Maquetes...


Description

MODELOS E MAQUETES Paulo Eduardo Borzani Gonçalves

SUMÁRIO 1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES ....................................................................... 3 2 TIPOS DE MAQUETES............................................................................. 15 3 MATERIAIS PARA MAQUETES ................................................................ 25 4 MAQUETES PAISAGÍSTICAS ................................................................... 36 5 MAQUETES TOPOGRÁFICAS .................................................................. 45 6 FUNÇÕES E OBJETIVOS DAS MAQUETES................................................ 54

2

1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES Apresentação Maquetes são modelos feitos em escala com a finalidade de auxiliar e estimular a compreensão e a discussão da tridimensionalidade do desenho projetual. Cada maquete é um meio pelo qual, dentro do processo de idealização, tanto em Design e Artes Visuais como em Arquitetura e Urbanismo, se expressam e se representam ideias. A maquete é a reprodução tridimensional, em miniatura ou não, de um projeto. É, geralmente, utilizada em projetos de objetos, produtos, ambientes, edificações e no planejamento urbano e da paisagem, mostrando o visual de novas intervenções no contexto da área existente (SOUSA, 2009). São as maquetes que materializam as ideias, conferindo a elas a concretude do projeto imaginado e idealizado. São elas, também, que permitem que o estudante faça a decupagem de importantes obras, estudando e resgatando os caminhos percorridos pelo autor do projeto, entendendo os conceitos arraigados, compreendendo suas origens, e dessa forma, engrandecendo seu repertório. Ainda falando de estudos de projetos, as maquetes também permitem o estudo de fenômenos específicos e pontuais como as sombras e a incidência solar, tão útil no planejamento dos projetos arquitetônicos. O uso de maquetes associado ao Heliodon – aparelho de simulação da trajetória solar – permite o correto direcionamento dos volumes, a definição dos locais de aberturas e o detalhamento das projeções de insolação. Tornar real e colocar em produção um objeto proveniente de uma simples ideia são tarefas desafiadoras e podem custar caro, além de prescindir em de tempo e colocarem em risco a credibilidade do projeto junto ao público.

3

O sucesso não é garantido, entretanto, não há outra maneira de se propor novas soluções para antigos ou novos problemas, dar início a um negócio revolucionário, lançar um produto ou inovar na proposição de novas respostas para questões que possuam tradicionais soluções no mercado. A fim de evitar que se esgote a verba destinada ao projeto e com o intuito de comprovar sua viabilidade é que devemos investir no processo de elaboração de modelos ou protótipos para testes. Ao pensarmos nesses recursos, a primeira imagem a ocorrer é a da construção de um produto, só que em tamanho menor e em papelão, por exemplo. Essa ideia não está errada, mas existem várias outras maneiras de elaborar modelos de uma ideia. Ainda que não se trate de um objeto físico, mas de um serviço, um atendimento ao público, ou um fluxo de informações, como transações bancárias, por exemplo, todos podem ser modelados ou “prototipados”, e por conseguinte, virem a ter seu desempenho avaliado antes de sua implementação. Neste bloco, teremos o primeiro contato com essa forma de expressão e representação, conceituando-a. Conheceremos quais são os materiais e utensílios utilizados para sua confecção, bem como tipos, objetivos, funções e finalidade. Bem-vindo ao mundo dos modelos e maquetes!

1.1 Maquetes físicas As maquetes físicas são representações tridimensionais palpáveis e reais construídas a partir de um projeto ou croqui, em escala e com diversas particularidades a serem definidas a partir de sua utilidade. As maquetes físicas, em termos leigos, são aquelas que podemos pegar, são um modelo reduzido ou não da proposta real. São utilizadas quando

é

preciso

representar

fisicamente

algum

projeto

concebido

bidimensionalmente. A modelagem deve manter rigorosa correlação com o projeto original, tanto em forma como em função, para ser capaz de comunicar, representar e expressar a essência da ideia original.

4

Estratégia tão importante quanto a ria o da ma uete

o ato de

tra al -la para descobrir e aperfeiçoar ideias. As modificações são mais efetivas se a maquete for cortada e estudada, sem que o projetista fique preocupado demais com sua aparência ou configuração original (MILLS, 2005, p. 75).

Figura 1.1 ‒ Maquete física. 1.2 Maquetes virtuais A maquete virtual contempla modelos que poderemos ver impressos em papel ou em algum monitor, são imagens virtuais realísticas do objeto proposto. A maquete digital vem ganhando espaço dentro dos ambientes arquitetônicos, do design e como proposta de expressão artística dentro e fora das universidades, com o aperfeiçoamento e diminuição de custos dos softwares especializados. As maquetes eletrônicas devem ser encaradas como representações gráficas em perspectiva que apesar de simularem uma tridimensionalidade ainda são dependentes de uma superfície plana, bidimensional, para sua apresentação. A maquete eletrônica tem a limitação da representação de um desenho sobre a superfície bidimensional, representada pela tela do computador, que permite extrair imagens rapidamente com a rotação do ponto de vista. Mesmo as mídias que simulam a tridimensionalidade, como já dito, reproduzem imagens bidimensionais que são dependentes de uma superfície plana, bidimensional, para a disposição da informação pictórica, segundo Durand (2003). 5

Figura 1.2 ‒ Maquete virtual. 1.3 Modelos e protótipos físicos São representações do objeto final feitas em materiais mais acessíveis. Podem ser utilizados para pré-avaliação de móveis, equipamentos e peças industriais, por exemplo. As dimensões desses modelos também variam de acordo com o objetivo da avaliação, podendo ser elaboradas miniaturas em escala ou até em tamanho real. Quanto maior for a aprendizagem na fase de modelagem/prototipagem, tanto melhor. Nessa etapa, se deve investigar a funcionalidade da proposta, bem como se atender ao propósito pensado para a mesma. Pensando-se na estratégia por trás da solução, os testes com modelos devem responder às seguintes perguntas: o público-alvo está correto? A solução é desejada pelo usuário? A forma de entregar o produto ou serviço é efetiva?

Figura 1.3 ‒ Modelos e protótipos físicos.

6

1.4 Modelos e protótipos virtuais Podem ser definidos como representações do objeto proposto desenvolvidas em programas de simulação virtual tridimensional – 3D. Também são utilizados para testes de móveis, equipamentos, peças industriais. Podendo, ainda, representar versões bem simplificadas do produto ou serviço final. Podem ser, por exemplo, telas e links sem aplicação de layout, para testar se a navegação funciona. Ou conter apenas uma função, para se medir, por exemplo, a resposta do usuário a uma ação específica.

Figura 1.4 ‒ Modelos ou protótipos virtuais. 1.5 Diferentes escalas de modelos e maquetes Dependendo da finalidade da maquete, do grau de detalhamento pretendido e do tempo disponível para onfe o, diferentes es alas podem ser utilizadas. As “es alas” são uma rela o inversa de (x:y) entre a realidade, representada pelo “y” e o modelo original, representado pelo “x”. Dessa forma, “x” entímetros da ma uete representam “y” entímetros do modelo real. Para melhor entendimento, em uma escala de 1:100, um centímetro da maquete representa 100 centímetros reais. Vale ressaltar que a unidade de medida varia de acordo com a necessidade do profissional encarregado.

7

Fonte: RÊGO (2014)

Figura 1.5 ‒ Maquete Física (Escala 1:100) do Museu do Amanhã – Rio de Janeiro – RJ, Projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava – Exposição de apresentação do Projeto.

Figura 1.6 ‒ Museu do Amanhã, entregue ao público em 17 de dezembro de 2015. As escalas variam de acordo com o tipo e a finalidade da maquete, sendo as mais utilizadas: - Para as formas paisagísticas ou de implantação (jardins, praças, loteamentos, condomínios), as escalas utilizadas variam de 1:100 a 1:5000. - Para unidade ou conjunto arquitetônico, ela varia de 1:200 para maquetes de baixo detalhamento até 1:50 para as de alto detalhamento. - Para interiores e cenografia: 1:10 até 1:50. 8

- No Design, para estudo de produtos, protótipos e objetos de arte, a escala varia de 1:1 (escala em tamanho real ou mock-ups) até 1:10. Ainda que as escalas mais usualmente empregadas sejam as sugeridas pela ABNT, assim como mencionadas nos parágrafos anteriores, não é obrigatório e não é necessário descartar outras escalas para casos específicos. Em ordem decrescente de tamanho, têm-se as seguintes escalas: 1:10, 1:15, 1:20, 1:25, 1:50 e 1:75. As maquetes em escala real ou mock-ups são especialmente importantes para a fabricação em série ou para a edificação em locais cujo acesso é difícil, diminuindo a possibilidade da ocorrência de incidentes no transporte e na composição da obra. Afinal, ual a mel or es ala para meu projeto? A resposta est em “ u o detal ado” deve ser seu modelo ou sua maquete. O que você deseja mostrar com seu modelo ou sua maquete: uma cidade, um lote, um bairro, um objeto construído, uma peça de mobiliário, um ponto específico de algum objeto ou produto? Os modelos podem tornar mais ampla a compreensão do objeto ou do projeto que terceiros estão executando. Para melhor compreensão dessa variável, tomemos como exemplo a construção da Igreja da Sagrada Família do arquiteto Antoni Gaudí, localizada em Barcelona, na Espanha, cuja obra se iniciou em 1882 e até hoje está em construção. Foram feitas várias maquetes que variam de escalas de 1:200 à 1:25 que auxiliaram com possibilidades de soluções para fragmentos cujas informações não eram suficientes para sua construção. Vale lembrar que Antoni Placid Gaudí i Cornet faleceu em 10 de junho de 1926 aos 73 anos de idade e sua obra somente ficou pronta no início do século XXI.

9

Fonte: Sagrada Família (2012)

Figura 1.7 ‒ Igreja da Sagrada Família do arquiteto Antoni Gaudí.

Portanto, o tamanho da maquete será proporcional à quantidade de detalhes que ela deve ter, isto é, quanto maior a maquete, mais detalhada ela deve ser, sob o risco de ela parecer simplória demais caso os detalhes não sejam trabalhados.

Figura 1.8 ‒ Maquete com maior detalhamento. 10

Figura 1.9 ‒ Maquete com baixo detalhamento. Da mesma maneira, também, para os modelos e protótipos, as escalas variam de acordo com o grau de detalhamento a ser comunicado por eles e podem seguir a seguinte classificação: 

Baixa fidelidade / complexidade: refere-se a modelos e protótipos que são executados com materiais baratos e com técnicas mais rápidas de aplicar e nem sempre se preocupam com a proporção. Um exemplo são telas de um aplicativo desenhadas em papel. Geralmente, são usados no início do processo, como primeiro passo para construção de um protótipo um pouco mais complexo. Mesmo nessa etapa, já é possível perceber prováveis problemas e soluções.



Média fidelidade / complexidade: refere-se a modelos que são executados em escala. Com essas simulações, é possível testar materiais ou acabamentos. No caso de soluções digitais, são protótipos com layout e/ou navegação simplificados, que já podem ser suficientes para testar alguns aspectos da interação do usuário com a ferramenta.



Alta fidelidade / complexidade: diz respeito a modelos que podem ser executados em tamanho real ou a mock-ups (Escala 1:1). Representam bem o produto final, mas, em geral têm apenas uma ou poucas funções realmente 11

funcionando, e na maioria das vezes, ainda não são elaborados no material definido para sua execução final.

SAIBA MAIS

Nos tempos egípcios e greco-romanos, as maquetes de arquitetura eram feitas, antes de tudo, como símbolos. Na Idade Média, com o advento das catedrais, os pedreiros se deslocavam pelo interior, levando maquetes que ilustravam suas especializações, como por exemplo, a construção de arcos. Durante a Renascença, as maquetes eram usadas como meio de obter patronos (como ocorreu no caso da Catedral de loren a, na t lia). medida ue a edu a o em ar uitetura passou a ser dominada por escolas de belas artes, as maquetes passaram a ser substituídas, quase que completamente, por desenhos. A arquitetura era, em grande parte, considerada o estudo de elevações e plantas-baixas e os meios tridimensionais tinham pouca relevância. Contudo, no final do século XIX, arquitetos como Antoni Gaudí começaram a usar as maquetes como meio para explorar ideias estruturais e desenvolver uma linguagem ar uitet ni a . o nal do s ulo, as sementes da ar uitetura moderna j ome avam a riar raízes. Com ela, surgiu uma abordagem que olhava a arquitetura como a experiência do movimento através do espaço. Desenhos ortográficos e perspectivas foram reconhecidos como métodos de exploração limitados, dando origem às maquetes como ferramentas de projeto. Nas décadas de 1920 e 1930, a Bauhaus e arquitetos como Le Corbusier elevaram o uso de maquetes ao status de componente integral da educação e prática em arquitetura. Durante a d ada de

, o odernismo deu

orpo forma por meio de projetos extremamente minimalistas em um ou dois s lidos simples (cubo, cilindro et .). om essa mudan a, al m de forne er um meio de visualiza o das es alas e das massas, a import n ia do papel das ma uetes ome ou a diminuir. onforme o odernismo foi perdendo sua e emonia no m da d ada de , a explora o espa ial passou a se uir diversos novos amin os e as ma uetes retomaram suas posi es omo poderosas ferramentas de explora o. o iní io da d ada de 1990, o papel das maquetes foi desafia do por uma mudan a na te nolo ia. esse momento, ima inou-se ue os so ares de projeto ( AD) e de ma uetes 12

eletr ni as su s tuiriam, om simula es di itais, todas as experi n ias. m ora muitas das vanta ens ofere idas pela mídia di ital ten am omprovado seus ene ios, o distan iamento si o inerente

experi n ia virtual n o onse uiu ser

fa ilmente superado. om rela o a essa uest o, Ben Damon, um ar uiteto do orp osis (um es rit rio pioneiro na proto pa em r pida), rea e ideia de ue os modelos di itais possam vir a dominar totalmente o mer ado a rmando ue “as ma uetes nun a desapare er o”. le vai al m ao a res entar ue a presen a si a e o rela ionamento ofere ido pela ma uete de papel desempen am uma fun o vital no desenvolvimento dos projetos. en mentos semel antes s o divididos por ames lymp , da ran e ry artners

. uanto s ma uetes eletr ni as, o Sr. Glymph

ressalta ue “seria um s rio erro pensar ue elas possam su s tuir ompletamente as ma uetes e os desen os”. om essa ons ien za o, tem ressur ido o interesse pelas ma uetes tradi ionais e pela introdu o de prot pos r pidos, que visam reconciliar m todos si os e di itais de projetar (MILLS, 2005, p. 7). Conclusão Vários são os tipos de modelos e maquetes, cada um irá atender a diferentes necessidades dos profissionais envolvidos. Qual é o melhor? Não se pode determinar ao certo, eles variam de acordo com o aspecto a ser testado pelos profissionais . Os modelos e as maquetes têm como função primordial realizar uma avaliação técnica da proposta apresentada e devem responder, basicamente, às seguintes perguntas: Funciona? Quebra? Trava? No caso de um produto físico, é checado, por exemplo, se o peso e o tamanho da solução estão adequados. Num teste de usabilidade, pode-se observar se o layout e o dimensionamento são adequados do ponto de vista ergonômico. Já no universo do Design Gráfico, pode-se simular uma página da Web para verificar se as instruções de navegação e as ferramentas ajudam ou confundem o usuário. Dependendo da complexidade do que está sendo estudado, é possível prototipar partes da solução, e gradualmente, se chegar às avaliações do produto ou serviço como um todo.

13

Quando voltado para produtos novos, ou quando elaborado para incrementar melhorias em algo que já está no mercado, não há dúvidas, é normal que os modelos e as maquetes, ou seja, os protótipos, apresentem problemas, mas isso não representa algo negativo, porque esse é, exatamente, o objetivo deles: prever, observar e solucionar problemas. REFERÊNCIAS DURAND, J. P. La representation du Project. Approche, pratique et critique. La Villete: Editions de La Villete, 2003. MILLS, C. B. Projetando com maquetes. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2005. RÊGO, T. Rio de aneiro ‒ a uete do useu do Aman , em onstru o no ier Mauá, zona portuária. Agência Brasil, 19 fev. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2019. SAGRADA FAMÍLIA. Fachada de Natividade da Basílica e Igreja da Sagrada Família em Barcelona, Espanha. Arquivo da Sagrada Família, 25 set. 2012. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2012.

SOUSA, P. G. S. A representação em projetos de arquitetura: concursos para teatros em Natal e em Quebec. [Dissertação apresentada ao programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte]. Natal, 2009.

14

2 TIPOS DE MAQUETES Apresentação A maquete é uma importante ferramenta dos projetos de arquitetura e urbanismo, design e artes visuais, assim como os desenhos e croquis, a estes conferindo a terceira dimensão e melhor entendimento dos seus projetos. São vários os tipos de maquetes possíveis de serem elaboradas e seus objetivos variam de acordo com o propósito do projetista, a saber: estudo e avaliação das relações do lugar, estudos de simulações, maquetes em escala real e apresentação de projeto para fabricação, comercialização e divulgação. 2.1 Maquetes volumétricas As maquetes volumétricas não se caracterizam como representações gráficas, mas sim constituem outro veículo comum de apresentação do projeto, sendo uma espécie de miniaturas, ou não, do objeto original, devendo ser executadas, obrigatoriamente, em um volume físico palpável. As maquetes e os modelos que utilizam sólidos geométricos são excelentes exemplos de maquetes volumétricas. Mas o que é um sólido geométrico? Definição: um sólido geométrico é uma região do espaço limitada por uma superfície fechada. Observe ao redor: os objetos à sua volta são exemplos de formas geométricas chamadas de sólidos; assim, pode-se dizer que os sólidos ocupam algum lugar no espaço. É importante destacar que no exterior do objeto pode haver uma superfície fechada ou os sólidos podem ser a armação de formas feitas de arame. Ainda que feitas somente de arestas, são sólidos. Poliedros Irregulares são sólidos geométricos com faces formadas por polígonos regulares e irregulares, os mais conhecidos são o prisma e a pirâmide. 15

Figura 2.1 ‒ Prisma triangular.

Figura 2.2 ‒ Prisma hexagonal.

Figura 2.3 ‒ Octaedro.

16

Figura 2.4 ‒ Pirâmide de base quadrada.

Figura 2.5 ‒ Paralelepípedo.

Figura 2.6 ‒ Cubo caixa. Já poliedros regulares são sólidos geométricos limitados por polígonos, de modo que obedecem às três exigências seguintes: a.

São convexos;

b.

São também poliedros de Platão1;

c.

Os polígonos que os formam, chamados de faces, são regulares e congruentes.

1

Há cerca de 2.400 anos, poliedros regulares foram estudados na escola de Platão, importante filósofo e matemático grego do período clássico. É por essa razão que os sólidos mencionados na Tabela 2.1 são chamados de os cinco poliedros regulares platônicos.

17

Tabela 2.1 ‒ Poliedros regulares

Icosaedro

Octaedro

Tetraedro

Dodecaedro

Hexaedro

Esses cinco poliedros são regulares. Cada um deles tem as faces com a mesma forma e tamanho. Em cada poliedro, as arestas têm o mesmo comp...


Similar Free PDFs