Articulações Coluna Vertebral PDF

Title Articulações Coluna Vertebral
Author Raniele da Silva Moreira
Course Anatomia Humana Básica
Institution Universidade do Estado de Minas Gerais
Pages 3
File Size 59.7 KB
File Type PDF
Total Downloads 111
Total Views 182

Summary

Resumo da disciplina Anatomia Humana, do conteúdo de Articulações da coluna vertebral...


Description

Vídeo 13- Anatomia Humana: Articulações da coluna Vertebral

A coluna vertebral é uma estrutura agregada, geralmente composta por 33 vértebras, mais os componentes que as unem, formando uma unidade funcional e estrutural. Dentre as articulações da coluna vertebral, temos: - As articulações dos corpos vertebrais, essas que são sínfises, destinadas a sustentação de peso e resistência. Unidas por discos intervertebrais e ligamentos. Os discos intervertebrais, ao todo, representam de 20 a 25% da altura da coluna vertebral, oferecendo fixações fortes entre os corpos vertebrais, além de possibilitarem o movimento entre vértebras adjacentes, por terem uma deformabilidade elástica, permite que absorvam o choque gerado nesses movimentos. Cada disco intervertebral é formado por um anel fibroso, que é uma parte fibrosa externa, composta de lamelas concêntricas de fibrocartilagem; e o núcleo pulposo, que tem natureza semilíquida, essa que oferece grande parte da flexibilidade e resiliência do disco intervertebral e da coluna vertebral como um todo. Além dos discos, tem os ligamentos: Longitudinal anterior- que se estendem ao longo das faces anteriores dos corpos das vértebras do áxis (C2) até o sacro. Esse ligamento impede a hiperextensão da coluna vertebral, mantendo a estabilidade das articulações entre os corpos vertebrais. OBS: O ligamento longitudinal anterior é o único ligamento que limita a extensão; todos os outros ligamentos intervertebrais limitam formas de flexão. E o outro é o Longitudinal posterior- Segue dentro do canal vertebral ao longo da face posterior dos corpos vertebrais. Está fixado principalmente aos discos intervertebrais, frequentemente unindo gordura e vasos entre o ligamento e a superfície óssea, além disso, ajuda a evitar ou redirecionar a herniação posterior do núcleo pulposo. Outra articulação da coluna é a Articulação dos arcos vertebrais- Estas são articulações sinoviais planas entre os processos articulares superiores e inferiores de vértebras adjacentes. Cada articulação é circundada por uma cápsula articular fina, inseridas nas facetas articulares dos processos articulares adjacentes. As articulações dos processos articulares permitem movimentos de deslizamento entre esses; Na região cervical, elas são mais finas e frouxas, refletindo a grande amplitude de movimento. Ligamentos acessórios unem as lâminas, processos transversos e processos espinhosos e ajudam a estabilizar as articulações. São eles: Ligamentos amarelos: unem as lâminas das vértebras adjacentes no canal vertebral da C2 até o primeiro segmento do sacro. Ajudam a preservar as curvaturas normais da coluna vertebral e auxiliam na extensão da coluna após a flexão.

Ligamento nucal: Em forma de lâmina, estende-se da protuberância occipital externa até a C7. É o local de fixação dos músculos que se fixam nos processos espinhosos das vértebras em outros níveis. Ligamento supra-espinal: responsável por unir os ápices dos processos espinhosos a partir da C7 até o Sacro. Considerado uma continuação do ligamento nucal. Ligamentos interespinhais: unindo os processos espinhosos adjacentes e por fim os ligamentos intertransversários que estão interdispostos aos processos transversos.

Articulações craniovertebrais: essas são articulações sinoviais que não têm discos intervertebrais. Sua arquitetura permite uma amplitude de movimento maior do que o restante da coluna vertebral Dentre as articulações craniovertebrais existem dois grupos: as articulações atlantoccipitais, formadas entre o atlas (vértebra C I) e o occipital no crânio, e as articulações atlantoaxiais, entre o atlas e o áxis (vértebra C II). As atlantoccipitais situam-se entre as faces articulares superiores das massas laterais do atlas e os côndilos occipitais. São articulações sinoviais do tipo elipsóideo e têm cápsulas articulares finas e frouxas. Permitem, por exemplo, acenar com a cabeça, como na flexão e extensão da cabeça indicativa de aprovação. Essas articulações também possibilitam a inclinação lateral da cabeça. Articulações atlantoaxiais. Existem três desse tipo de articulação: Sendo duas articulações atlantoaxiais laterais (direita e esquerda), situadas entre as faces inferiores das massas laterais de C1 e as faces superiores de C2, e uma articulação atlantoaxial mediana, situada entre o dente de C2 e o arco anterior do atlas . As articulações atlantoaxiais laterais são sinoviais planas, enquanto a articulação atlantoaxial mediana é trocóidea. O movimento dessas articulações permite que a cabeça gire de um lado para outro, como ocorre ao girar a cabeça para indicar desaprovação. Existem duas outras estruturas que também compõe essas articulações: Os ligamentos alares - estendem-se das laterais do dente do áxis até as margens laterais do forame magno, fixam o crânio à vértebra C I e servem como ligamentos de contenção, evitando a rotação excessiva nas articulações. e A membrana tectória- Que segue superiormente a partir do corpo de C2, atravessa o forame magno e se fixa à parte central do assoalho da cavidade craniana, formado pela face interna do osso occipital.

As articulações costovertebrais, são divididas em duas partes:

Articulação da cabeça e da costela: essa que é uma articulação plana formada pela articulação da cabeça e da costela com o corpo vertebral das vértebras torácicas. A união das cabeças das costelas aos corpos vertebrais é tão firme que permite apenas leves movimentos de deslizamento nas (hemi)fóveas das articulações das cabeças das costelas; entretanto, até mesmo um pequeno movimento promove excursão relativamente grande da extremidade distal de uma costela. E Articulação costotransversária: Possui apenas cápsulas articulares finas, contam com os abundantes ligamentos laterais às partes posteriores das vértebras, que reforçam e limitam os movimentos dessas articulações. Um ligamento costotransversário, que segue do colo da costela até o processo transverso, e um ligamento costotransversário lateral, que segue do tubérculo da costela até a extremidade do processo transverso, fortalecem as faces anterior e posterior da articulação, respectivamente. E um ligamento costotransversário superior, que une a crista do colo da costela ao processo transverso superior a ela. A abertura entre esse ligamento e a vértebra permite a passagem do nervo espinal e do ramo posterior da artéria intercostal. E por último As articulações sacroilíacas que são compostas, formadas por uma articulação sinovial anterior e uma sindesmose posterior. Cujas estruturas refletem as funções primárias (sustentação/transferência de peso e estabilidade) e secundária (parto) da pelve. As articulações sacroilíacas diferem da maioria das articulações sinoviais porque a mobilidade é limitada, uma consequência de seu papel na transmissão de peso da maior parte do corpo para os ossos do quadril. O peso é transferido do esqueleto axial para os ílios através dos ligamentos sacroilíacos, sendo eles: Os delgados ligamentos sacroilíacos anterior, que é apenas a porção anterior da cápsula fibrosa da parte sinovial da articulação. Os amplos ligamentos sacroilíacos interósseos, que são as principais estruturas associadas à transferência de peso da parte superior do corpo do esqueleto axial para os dois ílios do esqueleto apendicular. E os ligamentos sacroilíacos posteriores, os quais são a continuação externa posterior da mesma massa de tecido fibroso. Na maioria das vezes, o movimento da articulação sacroilíaca é limitado a leves movimentos de deslizamento e rotação pelo entrelaçamento dos ossos que se articulam, e os ligamentos sacroilíacos....


Similar Free PDFs