Avaliação Sensorial PDF

Title Avaliação Sensorial
Author Bárbara Ribeiro e Silva
Course Práticas Em Fisioterapia III
Institution Universidade do Anhembi Morumbi
Pages 2
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Summary

Resumo com todas as informações importantes sobre a aula de Avaliação sensorial.Este documento possui informações como: Fisiologia sensorial; Tipos de sensibilidade; Avaliação sensorial; Tipos de lesão e classificações;
Aula ministrada pela professora Débora Varjabedian...


Description

AVALIAÇÃO SENSORIAL FISIOLOGIA SENSORIAL É a capitação do estímulo e criar uma resposta sensitiva frente a isso. Tipos de sensibilidade: Sensibilidade superficial cutânea (somestesia), sensibilidade profunda (inclui a barestesia e propriocepção) e sensibilidade específica. O receptor é deformado, reconhecendo o estímulo e gerando potencial de ação. Uma vez que o receptor capta o estímulo o neurônio sensitivo irá conduzir a informação até a medula. Essa informação ira ascender pelo trato Espinotalâmico onde o tálamo irá conduzir a informação até o giro pós-central também conhecido como córtex somatosensorial (homúnculo sensorial). Os receptores superficiais (tátil, térmico e doloroso) usam o corpúsculo de meissner que é especifico para o toque superficial. A sensibilidade profunda pressórica (barestésica) usa um receptor específico chamado corpúsculo de pacini. Sensibilidade específica: Olfação, audição, gustação, visão, sensibilidade labiríntica. AVALIAÇÃO SENSORIAL O objetivo da avaliação sensorial é o individuo distinguir o estímulo e a área o mesmo está ocorrendo e ver se há alterações na sensibilidade. Para essa avaliação pode ser usado uma imagem com os dermátomos, estesiômetro, martelo de Buck e Diapasão. São avaliadas a sensibilidade somestésica, a barestesia, a palestesia, propriocepção entre outros. -Dermátomo é uma área de pele inervada por uma raiz sensitiva. - O diapasão é usado em proeminências ósseas pois o periósteo capta melhor o estímulo vibratório. TIPOS DE LESÃO As lesões centrais são mais complicadas de tratar e deixam mais seqüelas do que as periféricas por conta da falta de neuroplasticidade. A explicação é que existem substâncias inibidoras da releitura da mielinização dos oligodendrócitos impedindo a neuroplasticidade de ocorrer. Essas substâncias não se encontram na área periférica. - Estas substâncias já existem no nosso sistema, porém só se tornam um problema em casos de lesão, formando gliose (espaço em que existia um neurônio, mas agora se encontram apenas células de sustentação). - Se a informação não chega ao córtex pré-frontal não processamos onde é a dor e não a sentimos. -- O tratamento da síndrome o membro fantasma é feito estressando a via para que ele não processe mais o sinal de dor. - Neuroplasticidade: capacidade do neurônio de se adaptar e mudar sua função. CONCEITOS Normoestesia: Sensibilidade normal, o paciente sabe distinguir o estímulo e a área Hipoestesia: Redução da resposta sensorial Hiperestesia: Aumento da resposta sensorial. O sistema perde a discriminação e muda a resposta + Anestesia: Ausência da sensibilidade em alguma região

Parestesia: Alteração de sensibilidade, seja ela aumentada, ausente ou diminuída. Palestesia: Sensibilidade vibratória Tônus: Normotonia, hipotonia, hipertonia, atonia, distonia (tônus oscilante) Olfato: Normosmia, hiposmia, hiperosmia, anosmia Audição: Normoacusia, hipoacusia, hiperacusia, acusia

TÔNUS MUSCULAR É o estado de tensão permanente do músculo; estado se “semi-contração”. Isso permite que haja a contração e o movimento efetivo. O tônus deve que ser baixo o suficiente para realizar o movimento (dinâmico) e alto o suficiente para manter uma postura (estático). - Mesmo em estado de relaxamento há um tônus mínimo. COMO OCORRE O MOVIMENTO É um movimento descendente feito pelo córtex motor primário, núcleos da base e cerebelo. Primeiro há uma sinapse no córtex pré-frontal (nos moto-neuronios superiores) que irão selecionar o segmento que realizará o movimento a ser feito. Em seguida núcleos da base irão ajustar o tônus, a partir da excitação e inibição feita pelos neurotransmissores. Por fim o cerebelo ira refinar o movimento ajustando a coordenação motora. Uma vez pronta essa informação descende pelo trato córtico-espinal até a medula onde a fibra motora fará a sinapse entre a terminação nervosa e músculo realizará a contração. Se houver falha irá gerar alguma alteração do tônus. Cerebelo: A partir do alvo controla o ritmo, velocidade e a força do movimento com a ajuda dos neurotransmissores, porem mesmo com a ação do cerebelo ainda á alteração pelos estímulos. Célula excitável: Deve ter irritabilidade, condutibilidade, contratilidade. -O botox tem como função paralisação do músculo inibindo o receptor da Ach, impedindo a realização do potencial de ação. ANÁLISE DO TÔNUS Deve ser feita através de palpação do músculo e do movimento passivo. Atonia: O músculo não recebe informação. Pode ser causada por lesão anterior na medula (neurônio motor), por lesão periférica ou por lesão no músculo. Nomenclaturas: Normotonia, hipertonia, hipotonia (síndrome de down) e atonia. Paralisia cerebral: Lesão do sistema nervoso em desenvolvimento (de 7 a 11 anos). AVE: No momento da lesão há um processo inflamatório inibindo o potencial de ação e causando uma atonia. Após um tempo da lesa pode levar a hipertonia a partir de uma lesão nos núcleos da base. Hipotonicidade e Hipertonicidade: Alterações sem fator patológico...


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