Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio PDF

Title Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio
Author Edlâne Souza
Course Odontologia
Institution Universidade Estadual da Paraíba
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Summary

inervação do nervo alveolar...


Description

Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio  

está presente apenas em cerca de 28% da população, limitando, portanto, a utilidade clínica deste bloqueio. indicado para procedimentos em pré-molares e para a raiz mesiovestibular do primeiro molar superior

Nervos Anestesiados. Alveolar superior médio e ramos terminais. Áreas Anestesiadas: 1. Polpas do primeiro e segundo pré-molares superiores, raiz mesiovestibular do primeiro molar superior 2. Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes Quando é indicado? Quando o bloqueio do nervo infraorbitário não produzir anestesia pulpar distal ao canino superior Em procedimentos dentários envolvendo apenas os pré-molares superiores Vantagens: Minimiza o número de injeções e o volume de solução Sinais e Sintomas 1. Subjetivos: dormência do lábio superior 2. Objetivos: uso do teste elétrico da polpa sem nenhuma resposta do dente à estimulação máxima (80/80) 3. Ausência de dor durante o tratamento Precauções. Para evitar dor, não introduzir a agulha muito próxima do periósteo e não injetar rapidamente; o bloqueio do nervo ASM deve ser uma injeção atraumática.

Penetração da agulha para o bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM) Bloqueio do Nervo Alveolar Superoanterior (Bloqueio do Nervo Infraorbitário) produz anestesia profunda da polpa e tecidos moles vestibulares, desde o incisivo central superior até os pré-molares o bloqueio do nervo ASA necessita de menor volume de solução de anestésico local o principal fator que inibe os dentistas de usar o bloqueio do nervo ASA é o temor de uma lesão ao olho do paciente.

Nervos Anestesiados 1. Alveolar superoanterior 2. Alveolar superior médio 3. Nervo infraorbitário a. Palpebral inferior b. Nasal lateral c. Labial superior Áreas Anestesiadas 1. Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção 2. Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz mesiovestibular do primeiro molar 3. Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes 4. Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior Quando é indicado? Em procedimentos odontológicos envolvendo mais de dois dentes superiores e os tecidos vestibulares sobrejacentes Casos de Inflamação ou infecção (que contraindica a injeção supraperiosteal): se houver celulite, pode estar indicado o bloqueio do nervo maxilar no lugar do bloqueio do nervo ASA. Quando as injeções supraperiosteais forem ineficazes devido ao osso cortical denso Vantagens 1. Técnica comparativamente simples 2. Comparativamente segura; minimiza o volume de solução utilizado e o número de punções necessárias para a obtenção da anestesia Precauções 1. No caso de dor à introdução da agulha e ruptura do periósteo, reintroduza a agulha em uma posição mais lateral (afastada do osso) ou deposite a solução enquanto a agulha avança através dos tecidos moles. 2. Para evitar a inserção excessiva da agulha, estime a profundidade de penetração antes da injeção (rever o procedimento) e exerça pressão digital sobre o forame infraorbitário. a. A introdução excessiva é improvável, devido à borda de osso que forma a margem superior do forame infraorbitário. A extremidade da agulha tocará esta borda. Sinais e Sintomas

1. Subjetivos: formigamento e dormência na pálpebra inferior, lateral do nariz e lábio superior indicam anestesia do nervo infraorbitário, não do nervo ASA ou ASM (a anestesia dos tecidos moles ocorre quase que instantaneamente durante a administração do anestésico). 2. Subjetivos e objetivos: dormência nos dentes e tecidos moles ao longo da distribuição dos nervos ASA e ASM (ocorre em 3 a 5 minutos, caso seja mantida a pressão sobre o local de injeção) 3. Objetivo: uso do teste elétrico da polpa sem resposta do dente à estimulação máxima (80/80) 4. Ausência de dor durante o tratamento

Anestesia do palato necessária para procedimentos odontológicos envolvendo manipulação dos tecidos moles ou duros do palato. As etapas da administração atraumática da anestesia do palato são as seguintes:

1. Produzir anestesia tópica adequada no local de penetração da agulha. 2. Usar anestesia por pressão no local antes e durante a introdução da agulha e a deposição da solução. 3. Manter controle sobre a agulha. 4. Injetar a solução de anestésico lentamente. 5. Confiar em si próprio. Bloqueio do Nervo Palatino Maior muito útil durante procedimentos odontológicos envolvendo os tecidos moles palatinos distais ao canino. Volumes mínimos de solução (0,45 a 0,6 ml) produzem anestesia profunda dos tecidos moles e duros do palato. Nervos Anestesiados: Palatino maior. Áreas Anestesiadas: A parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média Quando é indicado? 1. Em casos em que a anestesia dos tecidos moles do palato é necessária para o tratamento restaurador em mais de dois dentes (p. ex., em restaurações subgengivaise inserção de matriz subgengival) 2. Para controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos palatinos moles e duros. Vantagens 1. Minimiza as penetrações da agulha e o volume de solução 2. Minimiza o desconforto para o paciente Precauções: Não entrar no canal palatino maior. Embora isso não seja perigoso, não há nenhuma razão para se entrar no canal para que esta técnica seja bem-sucedida. Sinais e Sintomas 1. Subjetivos: dormência na parte posterior do palato 2. Objetivos: ausência de dor durante o tratamento odontológico

Bloqueio do Nervo Nasopalatino técnica muito valiosa para o controle da dor palatina uma ampla área dos tecidos moles palatinos é atingida, minimizando assim a necessidade de múltiplas injeções do palato Nervos Anestesiados: Nervos nasopalatinos bilateralmente Áreas Anestesiadas: Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente desde a face mesial do primeiro pré-molar direito à face mesial do primeiro pré-molar esquerdo Indicações 1. Quando for necessária anestesia dos tecidos moles palatinos para tratamento restaurador em mais de dois dentes (p. ex., restaurações subgengivais e inserção de matriz subgengival) 2. Controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos moles e duros do palato Vantagens 1. Minimiza as perfurações da agulha e o volume de solução Sinais e Sintomas 1. Subjetivos: dormência na parte anterior do palato 2. Objetivos: ausência de dor durante o tratamento odontológico Precauções 1. Contra a dor: a. Não introduzir a agulha diretamente na papila incisiva (é extremamente doloroso). b. Não injetar a solução muito rapidamente c. Não injetar muita solução. 2. Contra infecção: a. Se a agulha avançar mais de 5 mm no canal incisivo e ocorrer a penetração acidental do assoalho do nariz, pode haver infecção. Não há razão para a agulha entrar no canal incisivo durante o bloqueio do nervo nasopalatino.

Infiltração local do palato Nervos Anestesiados: Ramos terminais dos nervos nasopalatino e palatino maior Áreas Anestesiadas: Tecidos moles na vizinhança imediata da injeção Quando é indicado? 1. Basicamente para obter hemostasia durante procedimentos cirúrgicos 2. Controle da dor palatogengival quando são necessárias áreas limitadas de anestesia para a aplicação de grampo de isolamento absoluto, para adaptar o fio de retraçã no sulco gengival, ou para procedimentos cirúrgicos em não mais do que dois dentes Vantagens 1. Produz hemostasia aceitável quando um vasoconstritor é utilizado 2. Produz uma área mínima de dormência, minimizando assim o desconforto do paciente Sinais e Sintomas 1. Subjetivos: dormência, isquemia dos tecidos moles do palato 2. Objetivos: ausência de dor durante o tratamento odontológico Precaução: Procedimento altamente traumático quando realizado de maneira incorreta.

Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio Anterior A injeção de bloqueio do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA) representa uma injeção de bloqueio do nervo maxilar recém-descrita. Esta técnica promove a anestesia pulpar em múltiplos dentes superiores (incisivos, caninos e pré-molares) a partir de um único local de injeção no palato duro, aproximadamente na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectando a sutura palatina mediana à margem gengival livre. Como o anestésico local é depositado no palato, os músculos da expressão facial e do lábio superior não são anestesiados

Nervos Anestesiados 1. Nervo ASA 2. Nervo ASM, quando presente 3. Plexo nervoso dentário subneural dos nervos alveolar superoanterior e médio Áreas Anestesiadas 1. Anestesia pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares superiores 2. Gengiva inserida vestibular destes mesmos dentes 3. Tecidos palatinos inseridos desde a linha média até a margem gengival livre dos dentes associados Quando é indicado? 1. É mais facilmente executada com um sistema C-CLAD 2. Quando são realizados procedimentos odontológicos envolvendo os dentes anterossuperiores ou os tecidos moles 3. Quando é desejada a anestesia de múltiplos dentes anterossuperiores a partir de uma única injeção 4. Quando da realização de raspagem e alisamento radicular dos dentes anteriores

5. Quando da execução de procedimentos cosméticos anteriores, sendo necessária a avaliação da linha do sorriso para um tratamento bem-sucedido 6. Quando uma abordagem facial da injeção supraperiosteal foi ineficaz devido ao osso cortical denso Vantagens 1. Produz anestesia de múltiplos dentes superiores com uma única injeção 2. Técnica comparativamente simples 3. Comparativamente segura; reduz muito o volume de anestésico e o número de punções necessárias em comparação à infiltração maxilar tradicional destes dentes 4. Possibilita a anestesia pulpar e dos tecidos moles efetiva para a raspagem periodontal e o alisamento radicular dos dentes superiores associados 5. Permite que uma avaliação precisa da linha do sorriso seja realizada após a anestesia, o que pode ser útil durante procedimentos odontológicos cosméticos 6. Elimina a inconveniência da dormência pós-operatória do lábio superior e dos músculos da expressão facial 7. Pode ser realizada confortavelmente com um sistema C-CLAD Sinais e Sintomas 1. Subjetivos: uma sensação de firmeza e dormência é imediatamente experimentada nos tecidos palatinos. 2. Subjetivos: a dormência dos dentes e dos tecidos moles associados desde o incisivo central ao segundo pré-molar do lado da injeção. 3. Objetivos: palidez dos tecidos moles (se for usado um vasoconstritor) do palato e da gengiva inserida vestibular é evidente desde o incisivo central à região dos prémolares. 4. Objetivos: uso do teste elétrico da polpa sem nenhuma resposta dos dentes à estimulação máxima (80/80) 5. Objetivos: ausência de dor durante o tratamento 6. Objetivos: não ocorre anestesia da face e do lábio superior. Nota: Em alguns pacientes, pode haver necessidade de anestesia suplementar para o dente incisivo. Isso pode ser realizado por uma abordagem palatina ou como injeções individuais do LPD Precauções 1. Contra a dor: a. Introdução extremamente lenta da agulha b. Administração lenta durante a introdução, com administração simultânea da solução anestésica

c. Considerar o uso do dispositivo C-CLAD 2. Contra lesão tecidual: a. Impedir isquemia excessiva evitando anestésicos locais contendo vasoconstritores a uma concentração de 1:50.000 b. Evitar múltiplas infiltrações de anestésico local com vasoconstritores na mesma área numa única consulta.

Abordagem Palatina-Alveolar Superoanterior A injeção P-ASA é útil quando se deseja a anestesia dos dentes anterossuperiores sem uma anestesia colateral do lábio e músculos da expressão facial Nervos Anestesiados 1. Nasopalatino 2. Ramos anteriores do ASA Áreas Anestesiadas. 1. Polpa dos incisivos centrais, laterais e caninos (em menor grau) 2. Tecidos periodontais vestibulares associados a estes mesmos dentes 3. Tecidos periodontais palatinos associados a estes mesmos dentes Quando é indicado? 1. Procedimentos odontológicos envolvendo os dentes e os tecidos moles anterossuperiores. 2. Quando se deseja uma anestesia bilateral dos dentes anterossuperiores a partir de um único local de injeção. 3. Quando da realização da raspagem e alisamento radicular dos dentes anteriores. 4. Quando da execução de procedimentos cosméticos anteriores, sendo necessária a avaliação da linha do sorriso para um tratamento bem-sucedido.

5. Quando uma abordagem facial da injeção supraperiosteal foi ineficaz devido ao osso cortical denso. Vantagens 1. Produz anestesia bilateral com um único local de injeção 2. Técnica de execução comparativamente simples 3. Comparativamente segura; reduz muito o volume de anestésico e o número de perfurações necessárias em comparação às infiltrações maxilares tradicionais destes dentes 4. Possibilita a realização de uma avaliação precisa da linha do sorriso após a anestesia, o que pode ser útil durante procedimentos odontológicos estéticos 5. Elimina a inconveniência da dormência pós-operatória do lábio superior e dos músculos da expressão facial 6. Pode ser executada confortavelmente com o uso de um sistema C-CLAD Sinais e Sintomas 1. Subjetivos: uma sensação de firmeza e de anestesia é vivenciada imediatamente no palato anterior. 2. Subjetivos: a dormência dos dentes e dos tecidos moles associados estende-se desde o canino direito ao esquerdo. 3. Objetivos: isquemia (palidez) dos tecidos moles (caso seja usado um vasoconstritor) do palato e gengiva inserida vestibular, estendendo-se da região do canino direito ao canino esquerdo. 4. Objetivos: uso do teste elétrico da polpa sem nenhuma resposta dos dentes à estimulação máxima (80/80). 5. Objetivos: ausência de dor durante o tratamento. 6. Objetivos: não ocorre anestesia da face e do lábio superior. Nota: Em pacientes com raízes dos caninos longas, pode ser necessária anestesia local adicional. Isto pode ser realizado por uma abordagem palatina num ponto próximo aos ápices das raízes dos caninos. a. Raramente, um acesso vestibular (tradicional) de injeção supraperiosteal pode ser necessário para o dente canino. Precauções 1. Contra a dor: a. Introdução extremamente lenta b. Administração lenta durante a introdução com administração simultânea da solução anestésica (criando um caminho anestésico) c. Considerar o uso de um sistema C-CLAD

2. Contra lesão tecidual: a. Evitar isquemia excessiva não usando fármacos contendo adrenalina numa concentração de 1:50.000 b. Evitar múltiplas infiltrações de anestésico local com vasoconstritor na mesma área numa consulta única....


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