Caixa d agua de concreto PDF

Title Caixa d agua de concreto
Course Tecnologia Das Construções 1
Institution Universidade Tecnológica Federal do Paraná
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Modo de execução caixa d agua de concreto e seus tipos...


Description

CAIXA D’ÁGUA DE CONCRETO Os reservatórios d'água de concreto são utilizados quando é necessário reservar ou distribuir uma grande quantidade de água para empreendimentos como condomínios residenciais e industriais. São encontrados em dois formatos: o cilíndrico e o paralelepipédico, e podem ser moldados in loco ou com estruturas pré-moldadas. Os reservatórios cilíndricos podem ser classificados de três formas: 1) em relação ao solo: Enterrado, Semienterrado, Apoiado e Elevado; 2) por finalidade: acumulação ou equilíbrio; e 3) em relação ao tamanho: grande, com capacidade acima de 5.000 m2; médio, com volume de até 5.000 m2; e pequeno, que suporta até 500 m2 de água. Nos reservatórios paralelepipédicos, usados em grande parte nos condomínios residenciais verticais, a moldagem geralmente fica por conta das próprias construtoras são moldadas por fôrmas metálicas ou de madeira, e o procedimento fica a cargo dos profissionais que trabalham no canteiro de obra ou pelos responsáveis pela construção do prédio. Caso a opção escolhida seja o reservatório cilíndrico, diante da capacidade e do porte da construção, torna-se mais viável contratar empresas especializadas para a moldagem. As empresas que executam esses reservatórios de concreto utilizam peças pré-moldadas ou dois tipos de fôrmas: as trepantes e as deslizantes. Para moldar um reservatório com fôrmas trepantes, geralmente existem dois ou três jogos de fôrmas metálicas para a construção de um anel que é preenchido por armadura e concreto. Assim que um fica pronto, monta-se outro por cima, da mesma maneira. Quando o concreto do anel de baixo estiver seco, ele é desenformado e todo o material é utilizado para montar outra estrutura acima do último anel, e assim por diante. A desforma só pode acontecer após a cura do concreto Com as fôrmas deslizantes, o processo é um pouco diferente, pois não é necessário retirar anéis para a moldagem. Assim que endurecer o concreto e ele adquirir resistência suficiente, a fôrma é empurrada para cima por meio de macacos hidráulicos e fica apoiada na própria estrutura de concreto. Usam-se dois jogos de fôrmas especiais de até 2m de altura (folhas de madeirit plastificado com reforço metálico nas bordas para fixação com parafusos) Os jogos de fôrmas se alternam nas concretagens: enquanto endurece a segunda concretagem desforma-se o primeiro trecho concretado, posicionando-se esse jogo 41 de fôrmas sobre o segundo trecho concretado, concretando-se em seguida um terceiro trecho do fuste. E assim sucessivamente. Além disso, a fôrma deslizante é acompanhada de equipamentos especiais que permitem a sua locomoção, tais como macacos hidráulicos que suportam uma média de 7 t, barras de apoio, bomba hidráulica e painéis metálicos. O manuseio desses equipamentos exige profissionais especializados. A dinâmica de concretagem é

mais rápida com as fôrmas deslizantes e a espera pelo tempo de pega do concreto é menor. Passado esse período - cerca de três horas após a concretagem - a fôrma sobe mais 20 cm ou 30 cm e uma nova concretagem é feita. Isso faz com que as fôrmas deslizantes sejam mais utilizadas em obras com cronogramas apertados, normalmente exige maior consumo de cimento e aditivos no concreto, o que tende a tornar a solução mais cara. Em geral usase a fôrma tradicional para os reservatórios térreos e para os elevados sobre pilares. Para os elevados sobre fustes, são mais usuais as fôrmas deslizantes e trepantes.

PROCESSO CONSTRUTIVO

Fôrmas Deslizantes 1) Concretagem e deslizamento: após a montagem das fôrmas e a elaboração do plano de concretagem, iniciam-se o lançamento do concreto e o deslizamento. A fôrma deve ser cheia até a cota dos painéis. Quando o concreto começa a reagir, o sistema hidráulico é acionado, fazendo com que os macacos comprimam os barrões, elevando a fôrma. O lançamento precisa ser regular e uniforme, já que camadas desniveladas de concreto acarretam em cargas diferentes, levando, em alguns casos, ao desprendimento da fôrma. O deslizamento costuma ser feito a uma velocidade de 15 cm a 40 cm por hora, variando de acordo com as dificuldades na concretagem e na colocação do aço. 2) Nivelamento: atingida a cota final de deslizamento da estrutura, o concreto será nivelado, valendo-se de marcas deixadas previamente na ferragem vertical. Após a interrupção da concretagem, a fôrma continuará a ser lentamente elevada até ficar garantido seu deslizamento. Para assegurar que o deslizamento esteja alinhado e no prumo, o ideal é fazer o acompanhamento topográfico a cada etapa do deslizamento, garantindo a performance da execução. 3) Adensamento: o equipamento de adensamento deve ser adequado ao diâmetro máximo dos agregados. Dependendo deste valor, é usado um tipo de vibrador. Quando a espessura das paredes é pequena e o espaçamento da ferragem permite, são utilizados vibradores elétricos de imersão com mangotes de 45 mm. 4) Desforma: enquanto ocorre a retirada de equipamentos e acessórios da fôrma, serão executados os assoalhos de fôrma interna para servir de base à desforma. Com o assoalho pronto serão desmontados os andaimes e cavaletes e descidos pela torre Hércules. Por último será desmembrada a fôrma deslizante em setores, retirando as chaves construídas para tal efeito, e descida com cordas até o nível base. Para finalizar serão preenchidos os vácuos deixados com a retirada dos barrões com a nata de cimento e areia

fina. Sempre que se termina uma atividade, a fôrma deve ser desmontada e os painéis, limpos. 5) Acabamento: para garantir o bom resultado final, recomenda-se que o acabamento seja feito por uma equipe diferente e independente da equipe do lançamento e adensamento. Cada uma tem capacitação técnica diferente e requer pessoas até mesmo com perfil diferente.

Caixa D’água Paralelepipédica Elevada. Primeiro o fuste é executado com fôrmas deslizantes e depois a cuba é feita em torno do fuste, no chão, pelo processo tradicional. Finalmente a cuba é içada por macacos hidráulicos posicionados no topo do fuste, até a posição prevista no projeto e aí fixada ao fuste por concretagens de trechos com chumbadores comuns a ambas as partes

Pré-Moldados É mais comum a ocorrência desse sistema nos reservatórios elevados, pequenos e médios. A execução é semelhante a um empilhamento de estruturas, que se interligam para formar um reservatório completo. 1º Processo: Fuste e cuba com anéis pré-fabricados e superpostos 2º Processo: Torres de pilares, em geral subdivididas em trechos pré-moldados e superpostos, que recebem cubas também pré-moldadas....


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