Campo Agrostológico - Apostila PDF

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COLEÇÃO DE PLANTAS DE INTERESSE FORRAGEIRO

Responsável:

Prof. Hélio Ribeiro, M.Sc.

Colaboradores:

Prof. João Batista Rodrigues de Abreu, D.Sc. Prof. João Carlos de Carvalho Almeida, D.Sc. Prof. José Bonifácio de O. Xavier de Menezes, M.Sc. Prof. Mauro Portela Piña Rodrigues, Esp.

Alunos envolvidos:

30 alunos estágiários por semestre. 150 alunos por semestre dos cursos de Graduação em Engenharia Agronômica, Licenciatura em Ciências Agrícolas, Medicina Veterinária e Zootecnia.

1. INTRODUÇÃO

O km 47 possuiu uma coleção pioneira de plantas forrageiras, reconhecida em todo o Brasil, registrada e catalogada na Seção de Agrostologia do então Instituto de Zootecnia-MA, que foi se transformando sucessivamente no IPEACSMA, na EMBRAPA-MA e, finalmente, na PESAGRO-RIO da Secretaria da Agricultura do Estado do Rio de Janeiro. Tem havido, ao longo dos últimos 30 anos, um esfacelamento dos serviços públicos em geral e da Seção de Agrostologia em particular, terminando assim, por completa extinção daquele valioso banco de germoplasma forrageiro que tanto serviu à pesquisa e ao ensino, pois a UFRRJ sempre que precisou recorreu à referida coleção para lecionação de aulas práticas relacionadas com a produção de volumosos, forragicultura e pastagens, onde encontrou razoável quantidade de informações sobre as plantas ali existentes. Antes da perda total da coleção foi tentado o transplante de mudas e a semeadura de algumas forrageiras mais importantes para canteiros junto à sede do atual Instituto de Zootecnia-UFRRJ, mantidos a duras penas, com a

preciosa e irregular colaboração de discentes e que, por absoluta insuficiência de recursos, não pode oferecer condições satisfatórias para aulas demonstrativas sobre o reconhecimento de forrageiras. O presente projeto possibilitará formar, avaliar e manter a coleção de plantas de interesse forrageiro e, secundariamente, multiplicá-las. 2. OBJETIVO E JUSTIFICATIVA

Além de permitir a visualização comparativa das diversas plantas da coleção, com enormes vantagens para o aprendizado, a coleção possibilitará ainda: 1. observação de dados fenológicos das espécies e variedades, registrados em fichas apropriadas para anotações, tais como: taxa de crescimento, potencial de rebrota, época de floração e frutificação, etc; 2. observações preliminares de respostas às práticas agrícolas de manejo, tais como: corte, fertilização, queimada, irrigação, etc, 3. oferta de melhor infraestrutura de trabalho para estudantes estagiários do DNAP; 4. intercâmbio de germoplasma com outras instituições de pesquisa; 5. existência de material selecionado que deverá ser multiplicado para fornecimento de mudas e sementes para pecuaristas interessados em melhoramento de suas pastagens, através de espécies ou variedades mais promissoras; 6. manutenção

de

germoplasma

que

será

utilizado

em

trabalhos

de

melhoramento genético de forrageiras; 7. estudos de invasoras que permitam melhor conhecimento de seu ciclo vegetativo, formas de dispersão e meios mais econômicos para seu controle; 8. fornecimento eventual, quando houver interesse, de material para estudo de toxidez para animais domésticos....