Apostila cosmetologia PDF

Title Apostila cosmetologia
Author Dennif Menezes
Course Cosmetologia
Institution Universidade de Santo Amaro
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Summary

Apostila do conteúdo de cosmetologia que foi abordado nas aulas...


Description

Cosmetologia Profa. Marcia Eugenia Dell Lhano Archondo

SUMÁRIO BLOCO 1: INTRODUÇÃO À COSMETOLOGIA................................................................ 3 BLOCO 2: NOÇÕES DE QUÍMICA E BIOQUÍMICA..........................................................15 BLOCO 3: TECNOLOGIA EM COSMÉTICOS................................................................... 25 BLOCO 4: COSMÉTICOS E SUAS APLICAÇÕES I............................................................. 43 BLOCO 5: COSMÉTICOS E SUAS APLICAÇÕES II............................................................ 54 BLOCO 6: FARMACOLOGIA COSMÉTICA...................................................................... 65

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BLOCO 1: INTRODUÇÃO À COSMETOLOGIA Apresentação Cosmetologia é a ciência que estuda as formulações cosméticas e os produtos para higiene adequados ao tipo cutâneo, a fim de preservar a beleza e a saúde da pele e do cabelo. Podemos dizer também que cosmetologia é a ciência e a arte de melhorar as aparências, e os cosméticos são produtos destinados a melhorar estética, aparência, beleza e saúde. Neste bloco, iremos introduzir os principais conceitos de cosmetologia, conhecer sua história e os cosméticos que os brasileiros utilizam mais. Antes de estudarmos os cosméticos, é também importante conhecermos a pele e seus anexos, assim como os biotipos cutâneos.

1.1 Introdução à cosmetologia na estética Não existe especificamente o profissional da cosmetologia. Profissionais de várias áreas trabalham nesse segmento: químicos, biólogos, engenheiros químicos, farmacêuticos e esteticistas se especializam e são capacitados para trabalhar na área dos cosméticos, por exemplo, no marketing, no desenvolvimento e na aplicação. Os profissionais da área da estética cuidam dos problemas relacionados à estética, isto é, são esses profissionais que serão consultados em relação ao uso de produtos cosméticos para os diferentes tipos de pele ou problema estético apresentado. Por esse motivo, é importante que as esteticistas conheçam os cosméticos e sua aplicação. Mas afinal, o que é um cosmético? Cosmético deriva da palavra grega Kosmeticos que significa relativo ao adorno, arte de embelezar. A ANVISA, na RDC 211 de 14 de julho de 2005, define produtos de higiene, cosméticos e perfumes como

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[...] preparações constituídas de substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diferentes partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios [...] com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e/ou corrigir odores corporais e protegê-los ou mantê-los em bom estado. (ANVISA, 2005)

Para a FDA (Food and Drug Administration), [...] cosméticos são produtos que quando aplicados no corpo humano, limpam, embelezam, promovem atratividade ou modificam a aparência da pele e cabelo ou do corpo, sem alterar sua estrutura e função. (RIBEIRO, 2010)

Portanto, o objetivo de usar cosméticos é melhorar a higiene pessoal e a estética corporal, bem como manter a saúde, pois [...] o cuidado com a aparência e limpeza são importantes para inclusão e aceitação de uma pessoa perante os demais indivíduos de uma sociedade, o que irá exercer grande influência no bem-estar psíquico e social do indivíduo. Outro fator que pode ser melhorado com a realização de práticas higiênicas é o bemestar físico. (SARTORI; LOPES; GUARATINI, 2010)

No mundo inteiro, as pessoas utilizam cosméticos. De acordo com reportagem da revista Veja, em 2018 o Brasil ocupa o quarto lugar em consumo de cosméticos no mundo, atrás dos Estados Unidos, do Japão e da China. Mesmo em épocas de crise, as pessoas fazem uso de cosméticos como batom, pois eleva a autoestima e o custo não é tão alto. (BABADOBULOS, 2018) Uma pesquisa realizada em 2017 pela Beauty Habits sobre o uso de cosméticos revelou que o preferido por 53% das mulheres é o batom. Essa mesma pesquisa revelou que as mulheres procuram hoje no mercado maquiagem duradoura e cosméticos que não manchem a roupa e sejam impermeáveis (LOURENÇO, 2017). Por todos esses dados, podemos entender a importância que a cosmetologia tem para o profissional em estética.

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1.2. História da cosmetologia O uso de cosméticos tem seu início junto com a humanidade. Na Pré-História, os rostos eram pintados e os corpos eram tatuados para agradar deuses e afugentar maus espíritos. É muito provável que os chineses (4.500 a.C) tenham descoberto os poderes medicinais das plantas. Contudo, foram os egípcios que exploraram totalmente as propriedades químicas e “místicas” dos vegetais. De acordo com Sartori (2010), no Egito, Cleópatra representava o ideal de beleza de sua época. Durante seu reinado, foi publicado o primeiro tratado de cosméticos que descrevia cuidados higiênicos e tratamentos das diversas afecções da pele. Foram os egípcios que popularizaram o uso da henna. Para os egípcios, os olhos eram o espelho da alma e deles cuidavam muito utilizando o khol, uma pasta preparada com malaquita, carvão e cinzas. Esse produto foi depois levado por mercadores para outras regiões do planeta e é muito parecido com o kajal de nossos dias, muito difundido principalmente no mundo árabe. Os gregos gostavam de higiene, banhos de água e sol, e ar puro, como revelam orientações nos escritos de Hipócrates, os quais falam também da importância do exercício físico. A Vênus de Milo, hoje no Museu do Louvre, é considerada o protótipo de beleza grega. A cor vermelha para os gregos significava boa circulação e boa saúde. Assim, as mulheres utilizavam maquiagem vermelha no rosto, preparada com algas e frutas vermelhas. Sim, isso parece lembrar o atual blush. Já as mulheres romanas usavam giz para deixar a pele mais branca e esconder manchas da pele. Cosmus foi um perfumista romano que fabricava o “cosmianum”, um unguento antirrugas. Alguns acham que a palavra “cosmético” deriva de “cosmos” ou de seu “cosmianum”. Galeno, também em Roma, cuidava não só da saúde das romanas, mas também da beleza. Ele preparava um creme com cera de abelha, azeite de oliva e água de rosas, que seria o cold cream precursor dos cremes atuais. Por outro lado, no Oriente, as mulheres japonesas utilizavam o oshiroi para deixarem o rosto branco. Esse produto é encontrado ainda hoje em formulações mais modernas. Com a queda do Império Romano, na Idade Média os banhos entraram em declínio. No século XIII, com a epidemia da peste negra, os banhos foram proibidos. Lavar o corpo por completo era considerado sacrilégio. Mãos e rostos eram limpos com pastas e com

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perfumes, as práticas de higiene eram mínimas contribuindo para o uso de maquiagem e perfumes. O padrão de beleza na época era a palidez. Eram utilizados compostos de arsênico e chumbo. Com o renascimento, volta o culto à beleza. Produtos embelezantes eram consumidos por nobres. As mulheres tentavam clarear o rosto com uma tinta branca à base de arsênico ou chumbo. A rainha Elizabeth I popularizou a chamada “máscara da juventude” e o batom. No século XX, tem início a era da indústria da beleza. Nesse contexto, Helena Rubinstein foi uma imigrante vinda da Polônia que se estabeleceu inicialmente em Melbourne, Austrália. Levava em sua bagagem cremes, que eram utilizados por sua família. Como as mulheres elogiavam sua pele, ela começou a comercializar esses cremes para as australianas que sofriam com o vento e o sol. No ano de 1910, Helena Rubinstein abriu o primeiro salão de beleza do mundo em Londres. Ela é considerada a primeira cientista dos cosméticos. Foi também a primeira a classificar a pele em biotipos. Helena criou produtos e protocolos que são seguidos até hoje, ousou inovar e iniciou a indústria da beleza. Quando se muda para os Estados Unidos encontra sua principal rival, Elizabeth Arden, enfermeira que se dedicou aos cosméticos e criou um grande império. Grandes indústrias surgiram nessa época. De acordo com Trevisan (2011), David McConnell vendia livros de porta em porta, e dava uma pequena amostra de perfume como brinde. Ao ver seus clientes mais interessados no perfume, abriu a Califórnia Perfumes que mais tarde mudaria de nome para AVON Cosméticos. Charles Revlon estabeleceu sua empresa inicialmente com um produto: verniz de unha, um produto que secava mais rápido que os outros e acabou criando uma grande empresa. No ano de 1911, as indústrias Nívea comercializaram o primeiro creme fabricado em uma indústria. No século XXI, a descoberta de novas matérias-primas revolucionou a cosmetologia. Os consumidores buscavam eficácia em curto espaço de tempo. Surgiram os cosméticos antienvelhecimento, a nanotecnologia e, em 1995, as indústrias Lancôme lançaram o primeiro creme antienvelhecimento com nanocápsulas de vitamina E. A busca por produtos naturais aumentou e também surgiram os cosméticos com um apelo étnico.

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Ao longo dos anos, a cosmetologia tem evoluído e se associado a outras áreas do conhecimento como fitoterapia, aromaterapia, cronobiologia, além de se subdividir em diversas áreas como cosmecêutica, fitocosmética e outras, o que torna a cosmetologia uma área multidisciplinar sempre em desenvolvimento.

1.3. Estrutura e função da pele A pele é o maior órgão de nosso corpo. É constituída por tecidos compostos por células e estruturas altamente especializadas. Uma das células mais importantes para o setor de beleza é o fibroblasto, produtor de proteínas como o colágeno e a elastina. Conhecendo a estrutura da pele, podemos compreender a ação dos cosméticos sobre ela. Sabendo das funções da pele, compreendemos a importância de seu cuidado, e estudar a permeação cutânea nos permite compreender como os cosméticos atuam na pele.

1.3.1 Estrutura da pele Como veremos a seguir, a pele é formada por epiderme, derme, hipoderme e seus anexos.

A) Epiderme: é um epitélio versátil, não vascularizado. É mais espessa na palma das mãos e dos pés. Suas células se especializam para cumprir duas tarefas com função protetora: 

elaboração de queratina que faz com que a epiderme se comporte como uma membrana impermeável para quase todas as substâncias sólidas, líquidas e gasosas;



síntese de um pigmento denominado melanina na sua camada basal a partir dos melanócitos.

B) Derme: localizada logo abaixo da epiderme e apoiada sobre a hipoderme. A derme é formada por um tecido conjuntivo, constituído basicamente por água e matriz extracelular. É altamente vascularizada. Nesse tecido, nela encontramos fibras de:

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colágeno, elastina e reticulina. Apresenta terminações nervosas, vasos sanguíneos e linfáticos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas.

C) Hipoderme: localizada logo abaixo da derme. As camadas da pele estão apoiadas por espessas camadas de tecido conectivo frouxo e gordura: a hipoderme. É um tecido de reserva energética, protege órgãos internos de choques mecânicos. Suas células são conhecidas como adipócitos. Eles se organizam em lóbulos de gordura divididos por septos de colágeno. Além da função de armazenar energia, o tecido adiposo modela o corpo sendo responsável em parte pelas diferenças do corpo do homem e da mulher. Absorve impactos, preenche espaços internos, mantendo os órgãos em seus devidos lugares. Funciona como isolante térmico.

D) Anexos da pele: os anexos da pele são: 

unhas: são placas de queratina. Apresentam 4 partes: raiz, cutícula, lúnula, corpo da unha e margem livre;



pelos: o corpo humano está coberto por milhões de pelos. Um pelo é constituído por cutícula, córtex e medula;



glândulas sebáceas: estão presentes nos locais onde crescem pelos. Seus dutos se abrem nos folículos dos pelos. Sua secreção lubrifica o pelo e a pele;



glândulas sudoríparas: estão em maior número na pele. Produzem suor. O suor ajuda na eliminação de produtos residuais ajudando o corpo a manter uma temperatura constante.

1.3.2 Funções da pele Entre as funções da pele, temos:

A) Regulação da temperatura corporal: a pele desempenha um papel importante na regulação da temperatura do corpo. Isso acontece através da regulação da secreção de suor e a regulação do fluxo sanguíneo junto à superfície do corpo:

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quando a temperatura do corpo diminui acontece uma vasoconstrição que ativa os mecanismos de termogênese garantindo o calor



em um ambiente muito quente, com o aumento da temperatura do corpo acontece uma vasodilatação que leva à perda de calor por irradiação e evaporação do suor da superfície do corpo.

B) Proteção: a pele é nossa “primeira linha de defesa” contra agressões. Protege contra a invasão de microrganismos. As células queratinizadas protegem o corpo contra agentes químicos nocivos e cortes. Por ser impermeável, a queratina protege contra a perda de líquido.

C) Órgão dos sentidos: terminações nervosas na pele funcionam como antenas ou receptores para o corpo e nos mantêm informados sobre as mudanças no ambiente, sobre calor e frio. Podemos sentir o tato e a pressão.

D) Proteção contra radiação ultravioleta: ocorre através da produção de melanina, uma proteína que garante a coloração da pele e impede a ação nociva dos raios ultravioleta.

1.3.3 Permeação cutânea A pele funciona como uma barreira, mesmo assim ela é permeável. Permeabilidade cutânea é a capacidade que a pele possui de deixar passar substâncias através da superfície. As vias de permeação cutânea são: 

Vias transepidérmicas: de penetração muito lenta, são vias de considerável importância, devido à extensão da epiderme.



Glândulas sudoríparas: são consideradas uma via de mínima importância na penetração cutânea.



Vias transanexiais: são as glândulas sebáceas e os folículos pilosos. As glândulas sebáceas são consideradas as vias de maior penetração cutânea.

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1.4 Biotipos cutâneos Fatores intrínsecos e extrínsecos podem influenciar nos aspectos da pele. De acordo com suas características a pele pode ser classificada em tipos e subtipos (MATOS, 2015). Foi Helena Rubinstein no início do século XX que classificou a pele em 4 biotipos. Considerada pioneira nos cuidados da pele sob o ponto de vista científico, após anos de estudo e de comercialização de seus produtos, no período pós-guerra, isto é, 1917 começa a fabricar produtos individualizados para suas clientes baseado em seu tipo de pele (MUNDO DAS MARCAS, 2006). Os quatro biotipos cutâneos estão baseados na atividade das glândulas sebáceas (GOMES; DAMAZIO, 2017):

 Pele lipídica ou pele oleosa: apresenta hiperatividade das glândulas sebáceas. Essa produção de sebo resulta em um aspecto untoso e brilhoso da pele. As peles lipídicas são hiperqueratinizadas e há obstrução dos óstios resultando na formação de comedões.

 Pele alipídica ou pele seca: apresenta hipoatividade de glândula sebácea. O baixo teor de óleo resulta em óstios pouco visíveis, aspecto opaco e espessura fina. Esse tipo cutâneo quase não possui uma barreira superficial formada por óleo e a pele apresenta desidratação, aspereza e descamação.

 Pele eudérmica ou pele normal: esse tipo de pele apresenta uma atividade normal das glândulas sebáceas e sudoríparas, resultando em produção equilibrada do manto hidrolipídico. O aspecto da pele é hidratado, macio e com óstios pouco visíveis. É uma pele lisa e de espessura adequada. Poucas pessoas a possuem, pois alimentação, uso inadequado de cosméticos, fatores hormonais, clima, poluição e outros acabam tirando a normalidade da pele.

 Pele mista: esse tipo de pele apresenta características da pele lipídica, alipídica e normal. Na pele mista, a região da testa, nariz e queixo é denominada zona T. Essa zona apresenta características de pele lipídica. A pele ao redor dos olhos e na lateral da face apresenta características alipídicas ou normais.

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Além da classificação da pele baseada nos biotipos cutâneos descritos por Helena Rubinstein, a Dra. Leislie Baumann em 2016 estabeleceu uma classificação em 16 biotipos. Porém, continuamos utilizando a classificação dos 4 biotipos. Existem subtipos cutâneos baseados em outras condições, assim temos os subtipos: pele desidratada, pele sensível, pele envelhecida, pele acneica e outros.

1.4.1 Envelhecimento cutâneo O envelhecimento cutâneo é resultado de um conjunto de situações que ocorrem na derme e na epiderme. Pode ser: 

Envelhecimento intrínseco ou cronoenvelhecimento: acontece pela ação do tempo.



Envelhecimento extrínseco: ocorre por causa de fatores externos como o fotoenvelhecimento devido à radiação solar.

O envelhecimento intrínseco é comum a todos os órgãos do corpo. É o envelhecimento que resulta da idade, é mais suave, lento e gradual, causando danos estéticos muito pequenos. O envelhecimento extrínseco é mais intenso e evidente. Ocorre em decorrência dos danos causados pela radiação ultravioleta, é mais agressivo à superfície da pele, sendo responsável por modificações como rugas, manchas e o próprio câncer de pele (BATISTELA; CHORILLI; LEONARDI, 2007). Os resultados do envelhecimento cutâneo são, flacidez, discromias, rugosidades e desidratação. A pele passa a ser mais fina e na pele fotoenvelhecida há um espessamento epidérmico.

1.5 Cabelo, unhas e lábios Pelos e unhas são anexos cutâneos, assim como glândulas sebáceas e sudoríparas. Os pelos estão constituídos por três partes: cutícula, córtex e medula. A cutícula é a parte mais externa; o córtex é a região onde estão localizados os pigmentos; e a medula a parte que está presente apenas nos pelos mais grossos (GOMES; DAMAZIO, 2017). Os pelos protegem o corpo de agentes externos e dos raios ultravioleta. Sua parte mais profunda é a raiz, fazendo parte do sistema sensorial cutâneo. O crescimento dos 11

pelos ocorre na fase anágena, crescendo continuamente por meses ou anos, depois vem a fase catágena, onde há uma parada, e finalmente a fase telógena, onde acontece a queda do cabelo. A parte do pelo que cresce fora do bulbo piloso se denomina haste e é filiforme, flexível e muito resistente à tensão. Constituída de células queratinizadas, pode ser cortada sem provocar dor. As unhas são placas córneas constituídas por quatro partes: raiz, lâminas, dobras laterais e borda livre. A raiz é a parte proximal recoberta por uma prega de pele chamada prega ungueal proximal. A lâmina é a parte que está aderida sobre o leito ungueal. As dobras são responsáveis pela cobertura das bordas laterais da lâmina ungueal. A borda livre é a extremidade superior que não apresenta união com o leito ungueal (GOMES; DAMAZIO, 2017). Os lábios são unidades anatômicas de extrema importância estética. Sua definição e dimensões fornecem conotações de juventude, sensualidade e beleza. Assim como a pele, os lábios estão sujeitos a fatores intrínsecos e extrínsecos para seu envelhecimento. O cuidado dos lábios envolve desde o uso de batom até peelings químicos e físicos, toxina botulínica e técnicas cirúrgicas (PAIXÃO, 2018).

Conclusão Neste bloco, tivemos uma noção geral do que estuda a Cosmetologia, conhecemos os profissionais que atuam nessa área e aprendemos sua história. Também estudamos sobre a estrutura da pele (composta pela epiderme, derme, hipoderme, e anexos). Vimos que a pele tem como funções a regulação da temperatura corporal, a proteção contra agressões de microrganismos, a proteção contra os raios ultravioleta, e sua ação como órgão do sentido. Conhecemos as vias de permeação cutânea, tivemos uma noção sobre os principais tipos de pele e sobre o envelhecimento cutâneo. Por fim, brevemente, vimos a estrutura do cabelo, unhas e lábios.

Referências AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC no. 211, de 14 de julho de 2005. 14 jul. 2005. Disponível em:

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˂https://www.migalhas.com.br/arquivo_artigo/art20120507-03.pdf>. Acesso em: 10 set. 20...


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