Comportamento Alimentar - Neuro PDF

Title Comportamento Alimentar - Neuro
Course Anatomia e Fisiologia Humana
Institution Universidade Católica Dom Bosco
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Anatomia e Fisiologia Humana...


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Ana de Luca Se o tecido adiposo está sendo usado, a leptina diminui. Se está sendo armazenado, a leptina aumenta. O hipotálamo reage de forma diferente as concentrações de leptina. : Baixa concentração Em situação de catabolismo. Reserva de tecido adiposo sendo consumida é um sinal de alerta que faz com que os neurônios NPY/AgRP do núcleo arqueado do hipotálamo sejam acionados. Esses neurônios mandam informação pro núcleo paraventricular e para o hipotálamo lateral. Estimulam o núcleo paraventricular, que excita os núcleos do tronco encefálico que controlam o SNA → vai estimular divisão simpática da medula e estimula

COMPORTAMENTO ALIMENTAR • Regulacão hipotalamica da homeostasia comeca com a transdução sensorial. • Um parametro regulado (p. ex., a temperatura) é medido por neuronios sensoriais especializados, e desvios dos limites ótimos são detectados por neuronios concentrados na região periventricular do hipotálamo. • Esses neuronios articulam uma resposta integrada para trazer o parametro em questão de volta ao seu valor ótimo. Apenas alguns minutos de privação de glicose já levam à perda da consciencia, eventualmente seguida por morte,

se o suprimento de glicose não for restaurado.

Balanço energético

pâncreas a liberar insulina.

Após uma refeição, quando estamos no estado prandial, o excesso de energia é armazenado como glicogênio ou como triacilgliceróis. Entre as refeições, quando estamos no estado pós-absortivo, glicogênio e triacilgliceróis são quebrados (catabolizados) em moléculas menores, que podem ser utilizadas como combustível pelas células do organismo.

Hipotálamo também influenciador da ingesta alimentar.

é

O núcleo arqueado, através do peptídeo Y, estimula o hipotálamo lateral a liberar 2 substâncias: HCM (hormônio concentrador de melanina) e orexima.

:CONTROLE DA INGESTÃO DE ALIMENTOS Em nosso organismo há um centro da saciedade (VMH = núcleo ventromedial hipotalâmico) e um centro da fome (HIPOTÁLAMO LATERAL).

O resultado dessas estimulações é a fome! Também reduz a taxa metabólica a mexer na via do hipotálamo com a hipófise e inibindo a secreção de TSH e ACTH.

Quando nos alimentamos, os quimiorreceptores presentes detectam as concentrações de açúcares, lipídeos, aminoácidos no plasma. Quando essas concentrações estiverem altas, excitará o centro da saciedade, inibindo o centro da fome.

O peptídeo Y é tanto ativado quando quer ter sinais de fome quanto saciedade.

Regulação a longo prazo Manutenção de reserva de gordura corporal.

Relembrando…

As células adiposas são responsáveis por produzir a leptina.

Ana de Luca produz também a voracidade e o desejo de procurar comida aumentando o alerta, podendo até a levar à agressividade. Lesão → anorexia.

Os níveis do NPY são afetados por sinais de fome e saciedade, ou seja, aumentam com a privação de alimento e diminuem com a alimentação.

No núcleo ventromedial (e na área periventricular) teríamos então o centro da saciedade que levaria a uma "parada" da alimentação, e a sensação de satisfação. Lesão → obesidade.

HCM (o hormônio concentrador de melanina e a orexina (ORX), também chamada hipocretina. Infusões de HCM ou de ORX nos ventrículos laterais ou em

Bases biológicas da regulação a curto prazo do comportamento alimentar As reações de seu corpo durante esse processo podem ser divididas em tres fases: cefálica, gástrica e de substrato (também chamada de fase intestinal). 1. F

várias regiões do cérebro induzem a ingestão de alimento.

ase cefálica: visão e o aroma das panquecas dispara diversos processos fisiológicos que antecipam a chegada do desjejum. As divisões parassimpática e entérica são ativadas, causando a secreção de saliva em sua boca e de suco gástrico em seu esto"mago. 2. Fase gástrica: as respostas tornam-se muito mais intensas quando voce" comeca a comer, mastigando, engolindo e enchendo o seu estomago com alimento. 3. Fase de substrato: a medida que seu estomago se enche e as panquecas parcialmente digeridas se movem para os seus intestinos, os nutrientes comecam a ser absorvidos e chegam à corrente sanguínea. À medida que voce passa por essas fases, os sinais que motivaram o consumo são substituídos por sinais para o término de sua refeição. Seu estomago ronca e libera grelina → estimula fortemente o apetite e o consumo de alimento por meio da ativação de neuronios do núcleo arqueado contendo NPY e AgRP. A aplicacão de norepinefrina ou do neuropep[dio Y no núcleo paraventricular faz com que o animal inicie o comportamento alimentar; contudo, se o animal tiver a oportunidade de escolher entre carboidratos, proteínas ou gorduras, irá ingerir maior quantidade de carboidratos. Em contraste, a aplicação de outro pepldio — a galanina — aumenta seletivamente a ingestão de gorduras, enquanto os opióides aumentam o consumo de proteínas. Não se engane! “PARA EMAGRECER É PRECISO COMER”.

HCM (prolonga o consumo) e orexina (inicia a alimentação) projetam para diversas estruturas cerebrais, conhecidas pelo seu envolvimento com a moXvação e o movimento: áreas que incluem o neocórtex, a substancia cinzenta periaquedutal, a formação reticular e o locus ceruleus. Esses neurônios também têm conexões com a medula espinal, que controla o sistema nervoso autonomo, o que explica como podem afetar a taxa metabólica. Peptídeos orexigênicos. :Alta concentração Leptina aumentada aciona o centro da saciedade. Receptores cerebrais do núcleo arqueado → neurônios aMSH e CART (peptídeos anoréticos). Receptores MC4. INTERROMPE INGESTÃO ALIMENTAR E ↑ TAXA METABÓLICA. A resposta humoral consiste em uma secreç:ão aumentada de hormonio estimulador da tireoide ( TSH) e de hormonio adrenocorXcotrófico (ACTH). Resumo Um aumento nos níveis de leptina estimula a liberação de a-MSH e de CART pelos neuronios do núcleo arqueado. Esses pepldeos anoréticos atuam no encéfalo, em parte pela ativação do receptor MC4, no sentido de inibir o comportamento alimentar e aumentar o metabolismo. Uma queda nos níveis de leptina estimula a liberação de NPY e AgRP pelos neuronios do núcleo arqueado e a liberação de MCH e de orexina pelos neuronios da área hipotalâmica lateral. Esses pepldeos orexigenicos atuam no encéfalo no sentido de estimular o comportamento alimentar e diminuir o metabolismo. Significa que está consumindo a gordura corporal. O centro da fome, localizado no hipotálamo lateral,

Ana de Luca

Por quê comemos? • Obviamente, comemos porque gostamos de comida. • Esse aspecto da motivação é hedonico: é gostoso, portanto, fazemos. • Extraímos prazer do sabor, do aroma, da visão e da textura do alimento, assim como do ato de comer. • No entanto, também comemos porque estamos famintos e queremos alimento. • Esse aspecto da motivação pode ser considerado a redução de uma compulsão: a satisfação de uma ansia. • Uma suposição razoável é que o “gostar” e o “querer” são dois aspectos de um mesmo e único processo; afinal de contas, é normal que desejemos alimentos que apreciamos. • Pesquisas em seres humanos e em animais sugerem, entretanto, que o gostar e o querer são mediados por diferentes circuitos no encéfalo. Distensão gástrica: é um sinal poderoso de saciedade. A parede do esto"mago é ricamente inervada por axonios mecanossensoriais, e a maior parte deles ascende para o encéfalo através do nervo vago. A saciedade induzida pelo estomago cheio pode sofrer um atraso, se o que voce"está comendo for suficientemente saboroso.

Colecistocinina - nos anos setenta, pesquisadores descobriram que a administração do pepldeo colecistocinina (CCK) reduz a frequencia da ingestão e a quantidade ingerida nas refeições. A CCK está presente em algumas das células que revestem o intestino e em alguns dos neuronios do sistema nervoso entérico. É liberada em resposta à estimulação do intestino por certos tipos de alimentos, sobretudo lipídeos.

Insulina - durante a fase gástrica, quando o alimento entra em seu estomago, a secrecão de insulina é também estimulada por hormo"nios gastrointestinais, como a CCK. Aparentemente, a insulina atua de maneira semelhante à leptina para regular o comportamento alimentar.

O papel da dopamina na motivação No caso do comportamento alimentar, acreditava-se que a dopamina era liberada em resposta a alimentos palatáveis, tornando a sensação prazerosa. Os animais eram motivados a procurar alimentos saborosos devido à recompensa hedo"nica – um jorro de dopamina no CÉREBRO. No entanto, essa ideia simples tem sido contestada nos últimos anos. A destruição de axonios dopaminérgicos de passagem pelo hipotálamo lateral não reduz as respostas hedonicas ao alimento, embora os animais parem de comer. Por outro lado, a estimulação de axonios dopaminérgicos no hipotálamo lateral de ratos normais parece produzir uma compulsão por alimento sem aumentar o efeito hedonico desse alimento.

Serotonina, alimento e humor Medidas de serotonina no hipotálamo revelam que seus níveis estão baixos durante o período pós-absortivo, aumentam em antecipação à chegada de alimento e apresentam um pico durante uma refeição, principalmente em resposta a carboidratos. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano, presente na dieta, e os níveis de triptofano no sangue variam com a quantidade de carboidratos na dieta. O aumento de triptofano no sangue, e de serotonina no encéfalo, é uma provável explicacão para os efeitos melhoradores de humor de um biscoito de chocolate. Esse efeito dos carboidratos sobre o humor- durante períodos de estresse – possivelmente explicando o comportamento de procurar alimento e o subsequente ganho de peso de um típico estudante universitário de primeiro ano. Acredita-se que anormalidades na regulação da serotonina encefálica sejam fatores que contribuem para distúrbios alimentares: anorexia nervosa e a bulimia nervosa foram relacionados a baixos níveis de serotonina no encéfalo....


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