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Course Comunicação e Linguagem
Institution Escola Superior de Comunicação Social
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Comunicação e LinguagemTextos analisados para frequência – 18 de Junho de 2015Adriano D. Rodrigues (1994) – Comunicação e Cultura, pp. 35- 39O autor defende que a sobrevivência dos seres humanos depende das trocas que estabelecem com o meio ambiente e que também estabelecem com os outros seres vivos...


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Co Comu mu munica nica nicação o e Lin Lingu gu guag ag agem em Tex Textos tos an analis alis alisad ad ados os p paara ffreq req requ uência – 18 de JJun un unho ho d de e 20 201 15 Adriano D. Rodrigues (1994) – Comunicação e Cultura, pp. 35-39 O autor defende que a sobrevivência dos seres humanos depende das trocas que estabelecem com o meio ambiente e que também estabelecem com os outros seres vivos. Estas trocas estão inscritas nos quadros biológicos pertinentes e obedecem a uma esquema comportamental de natureza mecânica, que a teoria dos sistemas defende como uma relação entre um estímulo e uma resposta. O autor acrescenta que se somos portadores de dispositivos comportamentais automáticos, então, os mecanismos de transação entre os seres vivos e o meio ambiente são indispensáveis. Adriano Duarte Rodrigues afirma que os seres vivos têm alguns dispositivos comportamentais automáticos que garantem a sobrevivência dos indivíduos (como a fome e a sede) e outros dispositivos comportamentais automáticos que garantem a sobrevivência da espécie (como o instinto sexual). Para que os seres vivos sejam capazes de sobreviver necessitam de dispositivos instintivos e são estes que permitem que os seres vivos percecionem sensorialmente os sinais enviados pelo mundo que os rodeia e permitem também que façam uma correta interpretação desses sinais e que respondam de forma adequada aos estímulos que recebem do mundo que os rodeia. Os dispositivos instintivos permitem que os seres vivos estabeleçam relações e mecanismos de transação com o mundo físico que os rodeia e com os seres vivos que coabitam no mesmo mundo ecológico. Estes processos de transação só são possíveis porque o mundo natural se assume como uma fonte de estímulos que se convertem em sinais e são captados sensorialmente pelo recetor que responde a esses sinais de forma correta. Esta transação é indispensável à manutenção, preservação e reprodução dos organismos individuais e às outras espécies biológicas, isto porque os sinais se transformam numa realidade sensorial e garantem que o mundo emita os sinais aos destinatário, neste caso, aos seres vivos, garantindo ainda, a sua sobrevivência. Estes processos obedecem a uma lógica comportamental, no sentido, de que os seres vivos regem os seus comportamentos que adotam de acordo com os sinais que percecionam do mundo que os rodeia (é este mundo que emite esses sinais aos seres vivos) e que respondem de forma mecânica, automática, espontânea e imediata aos estímulos que o mundo envia. Apesar de os seres humanos terem idênticos dispositivos instintivos de transação com o meio ambiente, as respostas que dão aos estímulos que provem do mundo que os rodeia, não são respostas determinadas. É aqui que podemos falar de pulsões. As pulsões são modalidades específicas dos dispositivos instintivos do homem e uma modalidade virtual que exige a concretização cultural.

Deste modo, os seres humanos assumem a capacidade de se relacionarem com o mundo que os rodeia, com os outros e com eles próprios segundo signos culturais que cria e elabora de acordo com uma determinada lógica, diferente das leis dos comportamentos animais (estes regem-se de acordo com os seus instintos e não lhe podem fugir). Neste sentido, os signos estão destinados a atualizar culturalmente as pulsões que são responsáveis pelo desempenho das funções das relações. A autonomia que os seres humanos têm em relação aos sinais que o mundo que o rodeia envia, permite que sejam capazes de transformar os sinais em signos, isto é, substituir os sinais por signos. Contudo, estes relevam uma diferença: os sinais só podem existir na presença de estímulos que irão dar origem à produção de uma resposta adequada, enquanto os signos são concebidos culturalmente e só podem existir na ausência de uma fonte de estímulos sensoriais. Os signos representam o meio ambiente e intervêm na elaboração do mesmo, convertendo-o numa realidade cultural, transformando-a no que hoje conhecemos como o nosso mundo. Existe uma separação impossível de transpor entre os seres humanos e o meio ambiente, mas essa separação pode ser preenchida com os signos culturais. É então, que o homem assume a capacidade de comunicar com o meio ambiente tendo a possibilidade de o transformar porque é capaz de inventar mediações simbólicas de natureza cultural. É caso para afirmar que a relação do homem ao mundo se estabelece-se através de mecanismos de mediação:- o corpo e os órgãos dos sentidos como dispositivos naturais de mediação;- as modalidades de mediação inventadas como dispositivos culturais de mediação.(A linguagem é um dos meios que leva o ser humano a entrar em contato com o meio ambiente.) O homem é ainda capaz de elaborar um mundo só para ele, projetar esse mundo perante ele e ainda dominá-lo, enquanto os outros seres vivos estão condicionados e submissos aos instintos inatos com que vem ao mundo. Os signos assumem ainda uma outra propriedade: a de serem capazes de se representarem a si próprios. A linguagem é uma função unicamente humana. Mas faz parte do sistemas dos signos, isto porque é capaz de explicar os outros objetos mas também consegue representar-se e explicarse a si mesma. Podemos, então, definir comunicação humana como o processo em que ocorre a interação de mensagens consideradas estímulos que dão origem a respostas representadas pelos destinatários; respostas essas que são dadas de acordo com os reflexos condicionados. A comunicação humana é semelhante à comunicação e aos mecanismos das plantas e dos animais.

Lin Lingua gua guaggem e Medi ediaação Por med media ia iação o entende-se os dispositivos simbólicos, em geral, e a linguagem verbal, em particular. A lingu linguagem agem verb verbal al é o médium por excelência. Diferenciamo-nos dos outros seres vivos através da linguagem verbal. É ainda através dela que “lemos” uma imagem, um som … enquanto seres humanos recorremos sempre à linguagem verbal para processar a significância. A lingu linguagem agem verb verbal al designa os objetos do mundo, as coisas e o estado das coisas existentes realmente, como também pode designar-se a si própria. (fun função o ref reflexi lexi lexiva, va, me metalin talin talingu gu guístic stic sticaa). Por exemplo: o Rui chegou atrasado – estamos a designar alguém como podemos também designar os outros, a envolvente, os objetos, as coisas, entre outros; podemos ainda utilizar a linguagem para referir coisas: “esta cadeira é castanha e torta”; mas ainda tem a possibilidade de falar sobre si própria: “o nome do Rui tem 3 letras” – a linguagem permite-nos falar sobre o nome através da própria linguagem.

Ad Adria ria riano no D. Ro Rodr dr drig ig igues ues ((19 19 1991) 91) – In Intro tro trod dução o à Se Semi miótica tica tica,, pp. 77-11 11 O autor começa por deixar claro o que são atos sem semiiótic tic ticos os – são as deduções (por exemplo: quando, acordamos, de manhã, abrimos a janela e vemos o céu escuro carregado de nuvens, deduzimos que vai chover), os reconhecimentos (por exemplo: quando a nossa mãe está a preparar o jantar, pelo olfato, reconhecemos o cheiro a sardinha assada ou de um apetitoso refogado), as identificações (por exemplo: quando encontramos a nossa esferográfica debaixo da secretária, identificamos, sem dificuldade, pelo tato, o objeto que procuramos), os comportamentos que adotamos (por exemplo: quando estamos a conduzir e o semáforo fica vermelho, o condutor para porque obedece ao semáforo uma vez que o interpretou adequadamente), ao longo da nossa vida. Os atos semióticos constituem a nossa experiência do mundo, são processos de elaboração, de perceção e de interpretação de signos. A atividade semiótica é uma das mais persistentes experiências humanas do mundo. Está presente em todos os momentos da nossa vida, desde que respiramos pela primeira vez, até ao nosso último suspiro. Podemos, assim, afirmar que a nossa vida está inserida em complexos e persistentes processos semióticos. Seja desejado ou não por cada um de nós, o mundo revela-se como um vasto e ilimitado conjunto de signos. Enquanto seres humanos conseguimos partilhar alguns dos processos semióticos com outros seres vivos, como com o passarinho, as abelhas e o cão. Os animais são portadores de mecanismos instintivos e inatos, aos quais não conseguem escapar, mas através dos cinco sentidos são capazes de desenvolver, tal como os seres humanos, atos semióticos. Adriano D. Rodrigues aborda a existência da conc concep ep epção o an antrop trop tropol ol ológica gica esp espon on onttânea da sem semiiótic tic ticaa. Esta defende que, como o homem partilha com os outros seres vivos processos semi óticos, não existe uma fronteira essencial e qualitativa entre a atividade sensorial que partilhamos com os animais e a atividade semiótica humana, mas apenas uma diferença quantitativa. Neste sentido, haveria apenas uma continuidade entre o mundo animal e o mundo humano e não uma separação. Deste modo,

esta concepção revelou-se inaceitável, uma vez que a fronteira entre o mundo humano e animal, não só é quantitativa mas também qualitativa e essencial. Isto porque não há qualquer possibilidade de processos de significação humana existirem sem possuírem linguagem verbal. (não há significado humano sem a linguagem verbal). A lin lingu gu guage age agem m verb verbal al ccom om a sua fu fun nção reflex reflexiiva é unic unicam am amen en ente te h hum um umana. ana. TToda oda a ssign ign ignifica ificação pas passa sa p pel el elo o rec recorte orte ling lingu uístico. Apesar de sermos capazes de percecionar a significação do mundo envolvente através dos cinco sentidos, só a linguagem verbal assume o estatuto semiótico e assim todas as perceções que temos do mundo envolvente passam a compor o mundo humano. Este papel que a linguagem verbal assume, está relacionado com a fronteira que existe entre a semiótica linguística e as outras manifestações semióticas. Car Caracte acte acterrístic stic sticas as da Ling Lingu uagem V Verb erb erbal: al: 1. Só a lling ing inguag uag uagem em ve verba rba rball po pode de d dar ar ccon on onta ta d das as m mod od odalid alid alidad ad ades es n não o lin lingu gu guístic stic sticas as da ssign ign ignifica ifica ificação. o. Por exemplo: podemos falar de uma música, de uma dança, de um gesto, mas através da metáfora é que conseguimos explicar, significar e percecionar o que dizemos verbalmente através de um quadro ou de um trecho musical. 2. Só a lling ing inguag uag uagem em ve verba rba rball po pode de ssigni igni ignific fic ficar ar a pr própria pria lin lingguage uagem, m, atr atrav avés do disc discur ur urso so in indir dir direto. eto. Por exemplo: os jornalistas quando dão as notícias, seja em suporte de papel (imprensa) ou seja através da televisão e/ou rádio, estão a contar verbalmente em modo indirecto o que aconteceu em todas as partes do mundo. 3. Só a lling ing inguag uag uagem em ve verba rba rball po pode de ssigni igni ignific fic ficar ar a man maneir eir eiraa ccomo omo a lin lingu gu guag ag agem em con constr str stróii as ssuas uas sign signific ific ificaações. Por exemplo: a gramática de cada língua ensina as regras da própria natureza da linguagem que nos ajuda a construí-la e compreendê-la. É então que a fun função o me metalin talin talingu gu guístic stic sticaa ou metassemiótica determina a significação daquilo que significa uma manifestação linguística e da forma como significa o que significa. Sendo a linguagem um processo semiótico de excelência é nela que tudo tem um começo e um fim. Quando acontece algo recorremos à linguagem para percecionar, conceber, comunicar e interpretar desde o primeiro segundo até ao último que esse acontecimento ocorreu. As manifestações semióticas não linguísticas só assumem significação se poderem ser manifestadas verbalmente, isto porque um processo de significação humana só existe se conter linguagem verbal. Deste modo, os seres humanos só compreendem as significações do mundo envolvente se poderem ser verbalizadas, mesmo que por vezes não o façam. Em sentido oposto, o que não se consegue expressar através da linguagem verbal não assume significação, sendo considerado inexistente do mundo humano. A lin com heran lidera a or lingu gu guage age agem m as assu su sume-s me-s me-se e com omo ou uma ma heran rançaa qu que e rrec ec ecebe ebe ebem mos e q que ue lidera organ gan ganiza ização da n noss oss ossaa perc d m e o s qu el te p n perce eção o do o mun un undo do sent ent entido ido que e ele e tem m par ar araa nós. s.

Adriano D. Rodrigues afirma que não se deve deixar de referir o ser do homem compreendido como “o animal dotado de razão”, sendo que o ser se determina pelo fato de poder falar. O homem cria e recria o seu ser através do que diz e do debate que faz acerca do que foi verbalizado, construindo as estruturas para ser o que é no que diz e debate. Sem Semiol iol iologi ogi ogiaa – discurso ou estudo dos signos. Era, até algum tempo atrás, considerada a ciência adequada para referir o estudo genérico dos princípios que comandam a natureza, a estrutura e o funcionamento dos signos. Sem Semiiótic ticaa – tinha como costume referir-se às desiguais aplicações particulares da semiologia, tais como a semiótica médica, musical, da pintura, da publicidade, gestual, entre outras.

Ad Adria ria riano no D. Ro Rodr dr drig ig igues ues ((20 20 2011) 11) – O PPara ara aradig dig digma ma Co Comu mu muni ni nicaci caci cacio onal nal,, pp pp.. 47 47--57 Relação indissociável da linguagem à experiência. A exper experiiência compreende o conjunto dos fenómenos vividos pelos seres humanos e o conjunto dos saberes por eles interiorizados, ao longo do processo de socializa ção. (A experiência está a montante de cada processo de comunicação, mas também vai estar a jusante de qualquer processo de comunicação. Existem sempre expetativas antes e depois da experiência. Em todos os processos de comunicação há experiência de ambas as partes presentes antes de acontecer e depois de cada processo de comunicação ocorrer também se gera experiências mas referente ao que aconteceu. Contudo, muitas vezes gera-se a dúvida de: “será que o acumular de experiências, de forma excessiva, é bom?”. Em termos dos processos de comunicação é bom, mas se e positivo é uma outra questão.Uma outra parte fundamental é o que fazemos, como incorporamos o que aprendemos através da experiência). A montante, “a linguagem já está à partida de toda a nossa atividade semiótica, como herança que recebemos e que preside à organização da nossa perceção do mundo e ao sentido que ele tem para nós”. A jusante, o homem só entende as significações do mundo que o envolve na medida em que as pode “manifestar” verbalmente, ou para si mesmo, intrapessoal, ou para os outros, interpessoal. É na e p pela ela lingu linguag ag agem em qu que e a exp experi eri eriência ncia se con const st stitui itui e se rev revela ela o sseu eu ssen en entido tido (lin (lingu guísticid ticidad ad ade ed daa exp experi eriência). A imagem que temos de algo diz respeito à representação simbólica e faz parte do Welt (m (mund und undo) o) o), no sentido, de que pertence à ideia de Welt e pertence à parte linguística. Welt pode e é ainda considerado as construções simbólicas que fazemos; a forma que damos às coisas através da linguagem – construções linguísticas. Por vezes, confunde-se que o Welt é algo/mundo físico mas é uma ideia errada. Welt é o que pesamos, o que significa para nós, tudo o que falamos sobre o Welt são construções simbólicas linguísticas. As construções de sentido da realidade não são a realidade. Por exemplo: quando dizemos: “esta cadeira é negra”, a linguagem expressa a realidade, mas não é totalmente a realidade – acabam por ser construções de sentido. Welt – mundo cultural; mundo da própria linguagem, construído de acordo com as próprias invenções simbólicas com os sentidos de todos nós – construído linguisticamente (falar sobre …). O Welt é a forma linguística e não o conteúdo.

Adriano D. Rodrigues, em Paradigma Comunicacional, afirma que a exp experi eriência não é homogénea, no sentido de que é desigual; é ainda constitutiva de tr trêss mu mund nd ndos os os: o mundo natural, o mundo subjetivo e o mundo intersubjetivo. Cada um destes mundos tem saberes, modos de dizer e de fazer diferentes. - A eexper xper xperiiência do m mun un undo do natu natura ra rall A experiência do mundo natural diz respeito ao conjunto dos objetos e dos fenómenos que não dependem da nossa vontade. São objetos e fenómenos que apreendemos diretamente através dos órgãos dos sentidos e, por sua vez, provocam respostas do nosso organismo e nos levam a adotar determinados comportamentos. Os progenitores dos objetos e dos fenómenos que pertencem ao mundo natural são as leis da natureza. A experiência que temos destes objetos e fenómenos consiste na interiorização dessas leis. As respostas dadas aos objetos e fenómenos do mundo natural consistem num conhecimento familiar, habitual que nos permite adotar os comportamentos adequados à sua perceção (feita através dos órgãos de sentido). Mas, o fato de ser um conhecimento familiar não tendo a possibilidade de reflexão, a experiência do mundo natural têm consequências, tanto da perspetiva do modo como interagimos com ele, tanto do modo da linguagem. O autor afirma que a interiorização que fazemos da maior parte dos saberes que cada um de nós possui é feita na socialização primária (infância) e na socialização secundária (a partir da adolescência). A vivência do mundo natural é simultaneamente objetiva e subjetiva mas tem dois sentidos distintos: a ex exper per periiênci nciaa d do om mund und undo o natu natura ra rall é ob objeti jeti jetiva va quando se impõe de forma autónoma, tanto em relação aos dispositivos naturais de que são dotados os animais e as plantas, como em relação à consciência e à vontade livre do homem (reflexão). Enquanto, a ex exper per periiênc ncia ia d do o mu mund nd ndo on natur atur atural al é sub subjeti jeti jetiva va porque os seres humanos lhe atribuem sentido, inserindo a experiência em projetos elaborados e continuados. É ainda subjetiva porque se concentra no caminho contínuo da nossa vivência enquanto seres humanos, mas tende a ser objetiva sempre que recortamos a posteriori fragmentos que acedem à nossa consciência reflexiva. Deste modo, a experiência subjetiva compreende mais do que aquilo que consigo expressar e de que próprio tenho consciência clara, mas só consigo expressar a experiência que consigo objetivar simbolicamente. (ver exemplos na sebenta)

- A eexper xper xperiiência do m mun un undo do su subjet bjet bjetivo ivo A experiência do mundo subjetivo compreende o conjunto de vivências ao longo da nossa existência e de saberes acerca das nossas sensações, gostos, das formas como nos comportamos, quer para criarmos o nosso mundo e influenciarmos o seu curso, quer em resposta aos estímulos que dele recebemos.

A ex exper per periiência é p par ar araa o h hom om omem em o cconju onju onjunt nt nto o de vi vivvências vi vivid vid vidas as ao llongo ongo da ssua ua ex exist istência ncia e qu que e est estão o situ situad ad adas as n no o te temp mp mpo. o. EEste ste con conjun jun junto to de viv vivências ncias oc ocorr orr orre e de for form ma con conttínua ao llong ong ongo od daa eexis xis xisttênci nciaa do ser hum human an ano. o. Alfred Schuts observou que enquanto a experiência decorre, não é apreendida como possuidora de sentido. A experiência só adquire sentido depois de passada, depois de acontecer graças à reflexão e à consciência sobre o seu fluxo contínuo, quer isto dizer que, enquanto a experiência acontece não tem qualquer sentido para o individuo, mas depois de ocorrer, a consciência recorta nela momentos discretos que relaciona entre si. Deste modo, a experiência, depois de convertida pela consciência, transforma-se numa sequência de vivências, como objetos de atenção, isto é, experiências constituídas. O que anteriormente se parecia como uma fase de duração, agora é uma experiência totalmente revelada devido à função reflexiva da experiência e do ser humano. Surge, no desenvolvimento e procedimento da vida humana, a questão: “porquê que só nos recordamos de algumas coisas? Porquê que só nos recordamos do que está no álbum fotográfico?”. É difícil saber qual o ...


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