Conjunto Habitacional Jardim Edite PDF

Title Conjunto Habitacional Jardim Edite
Author Merilyn Bruna dos Santos
Course Ateliê De Arquitetura: Comercial
Institution Universidade Cesumar
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Summary

Estudo sobre o conjunto habitacional Jardim Edite, para estudo de caso na matéria de Ateliê de Arquitetura III...


Description

Conjunto Habitacional Jardim Edite

● Arquitetos: H+F Arquitetos, MMBB Arquitetos ● Área: 25714 m² ● ● ● ●

Ano: 2010 Fotografias: Nelson Kon Fabricantes: Eucatex, Orsometal, Otis, Real Tintas, Serralheria Arcobox, Trialux Arquitetos Mmbb:Marta Moreira, Milton Braga e Fernando de Mello Franco

● Arquitetos H+F:Eduardo Ferroni e Pablo Hereñú ● Estrutura:Kurkdjian e Fruchtengarten Engenheiros Associados (Projeto 2008) e Projetal Projeto Estrutural e Consultoria (Projeto 2010) ● Cliente:Prefeitura Municipal de São Paulo - Secretaria Municipal da Habitação (Sehab/Habi) e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU) ● Cidade:São Paulo ● País:Brasil

O conjunto Habitacional do Jardim Edite é uma habitação integradora e de uso misto, definido como projeto de interesse social. Foi projetado para ocupar o lugar da favela de mesmo nome que se situava nesse que é um dos pontos mais significativos para o recente crescimento do setor financeiro e de serviços de São Paulo: o cruzamento das avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Jornalista Roberto Marinho, junto à ponte estaiada, novo cartão postal da cidade. Para garantir a integração do conjunto de habitação social à sua rica vizinhança, o projeto articulou a verticalização do programa de moradia a um embasamento constituído por três equipamentos públicos – Restaurante Escola, Unidade Básica de Saúde e Creche – orientados tanto para a comunidade moradora como para o público das grandes empresas próximas, inserindo o conjunto na economia e no cotidiano da região. Todas as construções foram feitas com concreto moldado in loco + alvenaria convencional, mas inicialmente não houve a intenção. Usar concreto aparente em toda a construção exigiria o uso de uma quantidade maior de formas, uma vez que para manter um bom acabamento é inaceitável o reaproveitamento delas. Por uma questão de custo, restringimos o concreto aparente na edificação inteira de aderir a materiais pré-fabricados. A vantagem para este projeto residia no fato de poder contar com uma indústria capaz de atender a uma produção em escala maior, de forma mais ágil e com qualidade, uma vez que as peças fundamentais são produzidas fora do canteiro, com mão de obra controlada. “Isso não foi possível, no entanto, por uma questão de custo, então utilizamos o concreto moldado in loco na estrutura e nos fechamentos, todos em alvenaria revestida”, conta Marta. De forma econômica, a aplicação do concreto aparente restringe-se às lajes de cobertura dos

equipamentos. Todo o resto é revestido. “Implementar esta solução em toda a construção exigiria o uso de uma quantidade maior de formas, uma vez que para manter um bom acabamento final é inaceitável o reaproveitamento delas. Por uma questão de custo, restringimos o concreto aparente na edificação inteira”, explica a arquiteta Marta. O pavimento de cobertura desses equipamentos, como um térreo elevado do condomínio residencial, interliga todos os edifícios habitacionais em cada quadra, conferindo à convivência dos moradores uma adequada reserva em meio à escala metropolitana da área circundante. O projeto possui uma área total construída de 25.500 m², com 252 Unidades Habitacionais de 50 m². O Restaurante Escola tem 850 m², a Unidade Básica de Saúde, 1300 m², e a Creche, 1400 m². São 3 volumes verticais - torres de 17 pavimentos e 2 horizontais - duas lâminas com dois blocos de quatro andares, sendo o último dúplex. As três torres estão localizadas de forma transversal em relação à tomada da ponte Estaiada, que é uma interferência do ponto de vista de barulho A ótima relação com a cidade reflete-se também no generoso recuo de 20 metros, principalmente. No interior das habitações, o coeficiente de aproveitamento é em torno de três, enquanto a legislação permite quatro. Há a vista privilegiada a partir das lâminas ou das torres, a ventilação cruzada – que deixa a casa muito mais saudável, luminosa e agradável – e uma bela orientação, sempre com uma face ensolarada. Áreas de uso comum, como as circulações, foram planejadas para serem também de convívio. Assim, o corredor das torres é quase um avarandado, com janelas abertas ao exterior, espaço suficiente para as pessoas cultivarem algumas plantas. Com um programa compartimentado, o centro de saúde com diversos consultórios apresenta certo resguardo do ponto de vista visual. A necessidade de iluminar, ventilar e garantir a privacidade ao mesmo tempo levou os arquitetos a criarem um espaço central no qual ficam os diversos consultórios abertos ao exterior, porém, protegidos por uma parede de elementos vazados. No espaço central, a área de acolhimento/recepção possui claraboias que iluminam, ventilam naturalmente e servem à unidade básica de saúde e ao restaurante, onde existe um jardim também compartilhado entre os espaços. A creche – salas e berçários – desenvolve-se em torno de um pátio central protegido, um lugar onde as crianças brincam e tomam sol.

https://www.archdaily.com.br/br/01-134091/conjunto-habitacional-do-jardim-edite-slash-mmbb-arquitetos-p lus-h-plus-f-arquitetos https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/mmbb-arquitetos_/jardim-edite/889...


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