Dermatite Trofoalérgica PDF

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Resumo sobre Dermatite Trofoalérgica (Hipersensibilidade Alimentar)...

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Dermatite Trofoalérgica  Introdução Dermatite Trofoalérgica ou Alergia Alimentar é um tipo de hipersensibilidade (Tipo 1, embora tipo III e IV são suspeitas de estarem envolvidas também) que ocorre quando um antígeno, chamado de alérgeno, entra no organismo e estimula o sistema imunológico a produzir IgE que se ligarão a moléculas de mastócitos e basófilos sanguíneos. Pode ocasionar, em um segundo contato, quando há a liberação de moléculas inflamatórias pelos mastócitos (TIZARD, 2014), reações como anafilaxia, danos no tecidos e urticária, e, muitas vezes, desconforto intestinal no animal. Alguns fatores são considerados predisponentes ou agravantes nesse tipo de hipersensibilidade, tais como, a qualidade do alimento, má digestão, problemas na permeabilidade intestinal, vacinações recentes e a imaturidade do sistema imune de cães jovens. (NASCENTE et al., 2006).

 Desenvolvimento De acordo com Verlinden et al. (2006), a reação ocorre quando mastócitos IgEativados (advindos da hipersensibilidade tipo I) liberam citocinas capaz de gerar reação de hipersensibilidade tardia (tipo II, III e IV). Quando moléculas de alimento são ingeridas, elas são expostas aos tecidos linfóides, onde suas células produzirão anticorpos IgE que se fixam à superfície de mastócitos. Quando o animal for exposto novamente ao mesmo antígeno (alérgeno), ele se ligará ao IgE que está na superfície dos mastócitos, e provocará a liberação de diversos mediadores de inflamação, como serotonina e histamina. Após isso, o alérgeno sai do intestino e chega nos basófilos sensibilizados ou mastócitos ligados a IgE na pele, resultando em reações cutâneas (DURANTI, 2012). Quando os mastócitos sensibilizados se restringem ao trato gastrointestinal, a ingestão do alérgeno ocasionará hipersensibilidade intestinal. Se os mediadores de inflamação chegarem à circulação sistêmica pode haver manifestações gastrointestinais (SCOTT; MILLER; GRIFFIN, 2001). A dieta de eliminação é a principal forma de identificar quais os alimentos causadores da alergia em casos da dermatite trofoalérgica (SALZO, LARSSON, 2009). Ela consiste em retirar alimentos que o animal já consome diariamente e inserir outros alimentos diferentes em sua dieta, devendo-se limitar apenas a uma fonte de carboidrato e uma fonte de proteína. Havendo a melhora do animal, uma contraprova é realizada, onde é novamente reintroduzida a dieta antiga do animal por 72 horas a 10 dias. Havendo a melhora do animal, uma contraprova é realizada, onde é novamente reintroduzida a dieta antiga do animal por 72 horas a 10 dias. Ocorrendo a reincidência dos sintomas, uma dieta especifica deve ser fornecida ao animal. É importante frisar que no início do período de adaptação pode-se notar a presença de reações similares à da alergia como: coceiras e fezes amolecidas, porém, o resultado destes sintomas é resultado de processo benéfico de desintoxicação. (GASCHEN, MERCHANT, 2011).

 Conclusão Como a dermatite trofoalérgica é uma enfermidade bem frequente na rotina clínica de cães e gatos, faz-se necessário que o clínico veterinário esteja familiarizado com seus

Dermatite Trofoalérgica aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos, sempre evidenciando a necessidade de identificação dos fatores envolvidos, o que favorece a um bom prognóstico....