Ênfase NA Estrutura DA Personalidade PDF

Title Ênfase NA Estrutura DA Personalidade
Author Claudia Edilene da Silva Fernandes
Course Psicologia da Personalidade
Institution Centro Universitário de Brasília
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ÊNFASE NA ESTRUTURA DA PERSONALIDADE GORDON ALLPORT ❖ INTRODUÇÃO E ASPECTOS BIOGRÁFICOS Críticas à psicanálise: 1) há uma descontinuidade entre o normal e o anormal, entre a criança e o adulto; 2) rejeição do determinismo da infância. Críticas ao positivismo: O modelo de conhecimento das ciências naturais é enganador no estudo do comportamento humano e conduz a um indivíduo vazio e excessivamente abstrato. Ênfase nas individualidades: sua teoria prioriza as características individuais ao invés das compartilhadas. Prioriza também a coerência do comportamento. ❖ ESTRUTURA E DINÂMICA DA PERSONALIDADE 1) O conceito de personalidade: “Organização dinâmica dos sistemas psicofísicos que determinam seus ajustamentos únicos ao meio ambiente” a) Todo organizado b) Está em constante movimento c) Sistemas/componentes mentais e sistemas orgânicos/corporais/nervosos d) São determinantes/desempenham um papel ativo no comportamento ● “A personalidade é alguma e faz alguma... Ela é o que está por trás de atos específicos e dentro do indivíduo.”. 2) O conceito de traço: A personalidade se organiza a partir de traços e é também impulsionada por traços. Categoria estruturante e motivacional. Até 1961 fazia a diferenciação entre traço individual e traço comum; Após 1961 ele reformula a noção de traço individual. Este passa a ser chamado de disposição pessoal/traço morfogênico. É a disposição pessoal/traço morfogênico que permite a ele estudar a individualidade padronizada de cada um. Definição de disposição pessoal/traço morfogênico: estrutura peculiar ao indivíduo que estabelece uma equivalência entre um conjunto de estímulos e um conjunto consistente de comportamentos. Um traço morfogênico representa um centro de conexão entre estímulos diferentes e respostas diferentes. Ex: medo de comunistas. A pessoa iguala uma série de indivíduos diferentes, ou estímulos diferentes em uma só categoria: “comunistas”. Consequentemente a resposta a cada um desses estímulos - uma vez que eles representam a mesma coisa – é padronizada (discursos de ódio, violência física, etc). Ou seja, o comportamento se repete porque o sujeito percebe uma equivalência de significados entre os estímulos e estes desencadeiam uma quantidade determinada de respostas. Em resumo, as disposições pessoais são padrões gerais de comportamento que caracterizam um indivíduo. Há graus de generalidade, ou seja, de amplitude/frequência de manifestação . Organização em 3 tipo/categorias. a) As mais gerais, ou mais frequentes, são chamadas de cardeais/cardinais. Disposições que

praticamente definem a pessoa. São muito consistentes e evidentes. Ex: personagens históricos. b) Grau de generalidade mediano: centrais: disposições típicas, fáceis de inferir. Principais traços com o qual nós descreveríamos a personalidade de alguém. c) Grau de generalidade baixo: secundárias: tendências/comportamentos mais limitados/colaterais. Não são fundamentais na descrição da personalidade de alguém, não são tão evidentes ou tão consistentes. Aparecem em contextos específicos. 3) O conceito de intenção: mais importante do que o passado ou a história do indivíduo é saber o que ele pretende ou busca em seu futuro, ou seja, saber sobre suas intenções futuras. A intenção é o conjunto das esperanças, desejos, ambições, aspirações e planos futuros. O que o sujeito tenta, almeja fazer é mais importante do que o passado na compreensão do seu comportamento presente. Os ideais, anseios, deveres, imperativos, a consciência do que se deve fazer revela uma estrutura positiva e não um conjunto de regras que foram internalizadas e agem de forma negativa (superego freudiano). 4) O conceito de proprium: o proprium é a condição de ser si mesmo, é o self. É o que unifica a personalidade. É o conjunto de funções da personalidade. Caracterizado a partir de 7 aspectos: 0 a 3 anos: 1º senso corporal (sensações, fronteiras corporais); 2º senso identitário (reconhecimento como um ser que permanece no tempo); 3º senso de auto-estima (reconhecimento como um ser de valor/competências/capacidades); 4 a 6 anos: 4º extensão do self (experiência de sentir coisas, pessoas, acontecimentos, atividades como uma extensão essencial de quem se é); 5º auto-imagem (imagem que é transmitida e que deixa marcas no outro). 6 a 12 anos: 6º capacidade de lidar com problemas (enfrentamento dos conflitos e batalhas próprias, tendo em vista seus objetivos e metas); 7º imitação racional (capacidade de exercer a razão no enfrentamento dos problemas). 5) Teoria da motivação: está condensada no conceito de autonomia funcional. Os motivos atuais que levam uma pessoa a agir são independentes dos motivos que levaram a pessoa a agir no passado/origem. Depois de muito tempo, o comportamento pode ter se tornado um fim em si mesmo, ou seja, apesar de ter começado por alguma outra razão ele se autonomiza deste e se mantem sem a necessidade de realiza-la. Ex: fumar por rebeldia ou por prazer fumar por habito ou por não conseguir parar; Caçar por necessidade de comida/sobrevivência/necessidade biológica Caçar por gosto/prazer; 6) Desenvolvimento da personalidade e maturidade psicológica: significa possuir um proprium bem desenvolvido em um conjunto adaptativo de disposições pessoais. Um sujeito saudável é aquele que é consciente de suas motivações; é aquele que orienta seu comportamento com base em princípios claros e racionais. Um sujeito patológico/anormal é aquele que é motivo

por motivações inconscientes, aquele que age sem saber por que ou aquele que tem comportamentos infantis. Assim, a finalidade da psicoterapia deve ser baseada em 6 critérios: 1º Extensão do self 2º Relações íntimas e seguras. 3º Segurança emocional e autoaceitação. 4º Percepção realista de si e da realidade. 5º Clareza mental e senso de humor. 6º Filosofia de vida unificada....


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