Esquizofrenia - Alfredo Minervino PDF

Title Esquizofrenia - Alfredo Minervino
Author Valeska Carvalho
Course Psiquiatria
Institution Universidade Federal da Paraíba
Pages 3
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Summary

Alfredo Minervino...


Description

Esquizofrenia Conceitos básicos    

Uso indiscriminado do termo Não é uma doença propriamente dita, é uma sd com uma grande variedade de sintomas Prejudicam a capacidade mental, a resposta afetiva, o reconhecimento da realidade e o relacionamento interpessoal Sintomas psicóticos presentes em diferentes condições psiquiátricas

Histórico     

Morel – Demência precoce Khlbaum – sintomas da catatonia Hecker – comportamento bizarro da hebrefenia Kraepelin – curso deteriorante à longo prazo e sintomas clínicos comuns de alucinação e delírios Bleuler o 4 As de Bleuler + 2 de Kraepelin – associação (desassociação das ideias), afeto (embotamento afetivo), autismo e ambivalência (oscilações de humor) + Alucinação (alteração da sesopercepção) + delírios (alteração do pensamento)

Etiologia Alterações biológicas  

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Alterações de receptores serotoninérgicos Alterações nas quatro vias dopaminérgicas o Mesocortical o Mesolímbica o Tuberoinfundibular o Nigroestriatal Alterações na proteína G (sua ligação com os polipeptídeos abaixo da PG) Alterações na qtde de neurotransmissores Alterações na morfologia dos neurônios Alterações inflamatórias no parto e periparto: o Infecções do trato genitourinário (Corrimentos, DIPs) Doenças consuptivas de infestação

Fatores genéticos 

Gêmeos têm concordância

Fatores ambientais 

Locais de maior estresse  diminuição de fatores neurotróficos (BDNF)  poda neural

Epidemiologia 

Igual prevalência em homens e mulheres, hospitais têm maior incidência de esquizofrenia nos homens



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Idade de pico o Homens: primeira casa dos 20 anos o Mulheres: final da casa dos 20 anos Mulheres tem melhor funcionamento social, homens têm mais sintomas negativos Prevalência aumentada de certas situações concomitantes como transtorno do uso de substâncias, tabagismo, DM II, mendicância e desnutrição Risco de mortalidade 1,6x maior Risco de suicídio é 9 vezes maior do que a população em geral

Fatores de risco      

Parente de primeiro grau Complicações obstétricas Centros urbanos Uso de drogas Ser imigrante Estresse social e isolamento

Tratamento farmacológico 

Neurolépticos

Sintomas da esquizofrenia 





Sintomas positivos: o Delírios (paranoico, é o mais comum) o Alucinações auditivas o desconfiança o Ideias persecutórias – ideia é antes do delírio o Excitabilidade (agitação psicomotora, principalmente em heteroagressividade, mas também pode ser autoagressividade) Sintomas negativos: o Embotamento afetivo o Dificuldade de abstração o Retraimento social o Falta de espontaneidade Psicopatologia geral: o Preocupação somática  sempre preocupado com o corpo o Ansiedade o Maneirismos e alterações posturais o Desorientação (alopsíquica, mas também pode chegar a autopsíquica) o Controle inadequado dos impulsos o Sintomas afetivos e cognitivos (perda neuronal)

Bases biológicas da esquizofrenia    

Diminuiçao de dopamina na via mesolímbica Via dopaminergicas  extra-piramidais Dopaminergica mesocortical  sintomas negaitivos Tuberoinfundibular  prolactina

Curso natural     

Fase pré-morbida Fase prodrômica – 15a Primeiro tratamento 20 a U and Down = Progressão (20-30 a) Crônico = Mais ou menos estável e recaídas (30-60) Pacientes com esquizofrenia são vulneráveis a falhas no tratamento

Desafios e objetivos terapêuticos crescentes    

Fase aguda  prevenir danos, farmacoterapia, colaboração da família; mabiente seguro com controle do estresse Fase de estabilização  consolidar a remissão, farmacoterapia, psicoeducaçao do cpt e da familia; serviços comunitários e ambiente favorável Estabilidade  remissão sutentadam otimizar recuperação, manter farmacoterapia, TCC; ambiente de reabilitação, aconselhamento para trabalho, suporte familiar Atingir potenciais individuais

Tratamento com sucesso    

Estabilização dos sintomas Estimulo cognitivo Funcionamento psicossocial ???

Considerações do tratamento 

A escolha do atipsicótico deve ser guiada por: o Caracteristicas/historico dos pacientes o A resposta do apaciente ao tratamento: 1º tempo e 2º dose adequada o O pergil de efeitos colaterais de cada agente o As preferencias de paciente por um medicamento particular, com base em experiencia prévia o A adesão do paciente ao tratamento o Condiçoes clínicas (comorbidades) o Via de administração preferida o Potencial para interações medicamentosas

Limitações dos antipsicoticos convencionais  

Baixa eficacia nos sintomas negativos Mais efeitos colateraisq

Antipsicoticos atípicos   desisti

Orais: clozapina, risperidona, paliperidona, quetiapina, aripiprazol IV: olanzapina, ziprazidona, preparação de liberação depot, risperidona,...


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