Estudo dirigido Patologia - reparação, inflamação, neoplasias PDF

Title Estudo dirigido Patologia - reparação, inflamação, neoplasias
Course Mecanismo de Doenças/Patologia
Institution Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
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Estudo dirigido com questões acerca de conceitos básicos de Patologia...


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ROTEIRO AUXILIAR PARA OS ESTUDOS

Reparo tecidual

1. Conceitue reparo. Reparo é um mecanismo que tem como objetivo curar lesões causadas em um tecido, voltando-o à sua forma, morfologia e função originais. 2. Quais são os dois tipos de reação que estão relacionados ao reparo? Os tipos de reação que estão relacionados ao reparo são: a regeneração e a cicatrização. A primeira é relativa ao crescimento de novas células e de tecido para a substituição daquele que foi lesionado. Como exemplos temos a regeneração hepática e renal após hepatectomia parcial e nefrectomia unilateral, respectivamente. Já a cicatrização é um tipo de resposta celular a lesões teciduais, causadas por ferimentos, processos inflamatórios ou processos de necrose em órgãos incapazes de regeneração, mas ainda com possível reparo por cicatrização. 3. Defina tecidos lábeis (ou instáveis), estáveis e permanentes, citando exemplos destes tecidos. Tecidos Lábeis são aqueles capazes de realizar multiplicação celular durante a vida do organismo. São exemplos: tecidos epiteliais, tecido hematopoiético, pele e outras mucosas. Tecidos Estáveis são aqueles que, geralmente, não tem suas células divididas, porém, a partir de um estímulo, poderão se multiplicar. São exemplos: Células parenquimatosas em órgãos como o fígado, os rins e o pâncreas, e células do tecido osteocartilaginoso. Já Tecidos Permanentes, por sua vez, são aqueles que não possuem a capacidade de divisão e multiplicação celular, como o sistema nervoso (os neurônios) e tecido muscular. 4. A proliferação celular é controlada por sinais promovidos pelos fatores de crescimento. Como funciona este controle? O controle da proliferação celular se dá a partir de sinais advindos do ambiente, que além de serem solúveis ou contato-dependente, podem estimular ou inibir a multiplicação das células. Todo esse processo de dá a partir dos fatores do crescimento e das citocinas, que se ligam a receptores celulares e ativam a expressão de genes. 5. Quais são os mecanismos da regeneração de tecidos? Quais são os mecanismos de regeneração de tecidos? Os mecanismos de regeneração de tecidos dependem quanto ao tipo de célula, as quais podem ser: Células lábeis-epitélios, pele, mucosa ductos e tecido hematopoiético. Células estáveis-células osteocartilaginoso.

parenquimatosas

(fígado,

rim e

pâncreas)

e

tecido

Células perenes-sistema nervoso (neurônios), músculo estriado cardíaco. Analisando esses tipos celulares, tiramos como observação que as células lábeis são

as que regeneram mais rapidamente pela divisão celular constantemente, já as células estáveis são regeneradas a partir do momento que ocorre uma lesão e as células são produzidas a partir de precursores ou de membranas ao redor do tecido, como os ossos e a cartilagem. Por último, temos as células perenes, em que elas não regeneram devido à alta especialização celular, como os neurônios. 6. Descreva a regeneração hepática, incluindo os seus dois mecanismos. A regeneração do fígado ocorre através de dois mecanismos: proliferação dos hepatócitos remanescentes e repovoamento a partir de células progenitoras. A proliferação dos hepatócitos é desencadeada por ações combinadas de ocitocina e fatores de crescimento polipeptídicos. Inicialmente, (fase denominada priming), as ocitocinas como a IL-6 são produzidas principalmente pelas células de Kupffer, e agem nos hepatócitos de modo a fazer com que as células parenquimatosas sejam capazes de receber e responder sinais do fator de crescimento. Em seguida, (fase do fator crescimento), fatores de crescimento como o HFG e o TGF-alfa, agem nos hepatócitos iniciados, de modo a estimular o metabolismo celular e a entrada das células no ciclo celular, o que leva várias horas pois os hepatocitos são células quiescentes. Praticamente todos os hepatócitos replicam-se durante a regeneração hepática e isso se dá de forma sincronizada, juntamente com as células não parenquimatosas (células de Kupffer, células endoteliais e células estreladas). Na fase terminal, os hepatócitos retornam à quiescência, mecanismo ainda não compreendido totalmente, que envolvem ocitocina da família TGFbeta. Em situações nas quais a capacidade proliferava dos hepatócitos é prejudicada, como na lesão ou na inflamação crônica hepática, as células progenitoras são acionadas, proliferam-se e diferenciam-se em hepatócitos maduros, contribuindo para o repovoamento. 7. Descreva as etapas da formação da cicatriz. As etapas de formação da cicatriz são: • Angiogênese: etapa na qual ocorre a formação de novos vasos sanguíneos, que por sua vez fornecem oxigênio e nutrientes necessários ao processo de reparo; • Formaçao do Tecido de Granulaçao: etapa na qual ocorre o deslocamento e proliferação de fibroblastos e a deposição de tecido conjuntivo frouxo, em adição à leucócitos e vasos entremeados; Após um período de tempo o tecido de granulação invade o local da lesão. • Remodelamento do Tecido Conjuntivo: etapa na qual ocorre a maturação e reorganização do tecido conjuntivo produzindo a cicatriz fibrosa estável. A quantidade de tecido conjuntivo sofre um aumento no tecido de granulação, resultando na formação da cicatriz. 8. Defina tecido de granulação. Descreva os seus aspectos microscópicos. Tecido de granulação pode ser definido pela migração e proliferação de fibroblastos, junto com a deposição de tecido conjuntivo frouxo; vasos e leucócitos encontram-se dispostos por todo esse tecido. Tem como aspectos histológicos a proliferação de fibroblastos e capilares novos e delicados de paredes finas (angiogênese), em uma matriz extracelular frouxa, que geralmente apresenta macrófagos, um tipo de célula inflamatória. 9. Defina angiogênese. Quais são as etapas da angiogênese? Angiogênese implica o desenvolvimento de novos vasos a partir de vasos sanguíneos pré-existentes. (É um processo fisiológico que ocorre durante a cicatrização das feridas, na ovulação e no endométrio a pós a menstruação).

Etapas da Angiogênese são: Primeiramente há a quebra da membrana basal tendo dois sistemas que contribuem para este processo: • Sistema da metaloproteinase: há aumento da transcrição do gene da metaloproteinase específica para a quebra da membrana basal, principalmente as metaloproteinases 2 e 9; • Sistema do ativador do plasminogêneo. Logo em seguida as células endoteliais migram e proliferam sendo o VEGF responsável por este mecanismo. Além disto o CO2 também tem a capacidade de estimular a angiogênese. É necessário o estabelecimento de contatos eficientes entre as células para isso é muito importante a família das caderinas, que são responsáveis pela adesão célula a célula. Estas podem ser célula/tecido específicas. As integrinas também são de grande importância, por fazerem com que a célula endotelial se ligue às proteínas da matriz extracelular. Por fim as selectinas são importantes na migração das células inflamatórias através dos vasos. Tendo assim o depósito de membrana basal para estabilização do novo vaso e para este processo têm especial importância os pericitos (células que se encontram entre a membrana basal e a célula endotelial). 10. A deposição de tecido conjuntivo na cicatrização ocorre em duas etapas. Quais são elas? As fases da cicatrização são 3: Fase Inflamatória, proliferativa e remodelamento. As etapas que ocorre a deposição de tecido conjuntivo são somente na proliferativa e de remodelamento. A fase proliferativa é constituída por quatro etapas fundamentais: epitelização, angiogênese, formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. Esta fase tem início ao redor do 4º dia após a lesão e se estende aproximadamente até o término da segunda semana. A epitelização ocorre precocemente. Se a membrana basal estiver intacta, as células epiteliais migram em direção superior, e as camadas normais da epiderme são restauradas em três dias. Se a membrana basal for lesada, as células epiteliais das bordas da ferida começam a proliferar na tentativa de restabelecer a barreira protetora. A angiogênese é estimulada pelo fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), e é caracterizada pela migração de células endoteliais e formação de capilares, essencial para a cicatrização adequada. A parte final da fase proliferativa é a formação de tecido de granulação. Os fibroblastos e as células endoteliais são as principais células da fase proliferativa. Os fibroblastos dos tecidos vizinhos migram para a ferida, porém precisam ser ativados para sair de seu estado de quiescência. O fator de crescimento mais importante na proliferação e ativação dos fibroblastos é o PDGF. Em seguida é liberado o TGF-β, que estimula os fibroblastos a produzirem colágeno tipo I e a transformarem-se em miofibroblastos, que promovem a contração da ferida. Entre os fatores de crescimento envolvidos no processo cicatricial podem ser citados o PDGF, que induz a proliferação celular, a quimiotaxia e a síntese matricial; o fator epidérmico, que estimula a epitelização; o fator transformador alfa, responsável pela angiogênese e pela epitelização; o fator fibroblástico, que estimula a proliferação celular e angiogênese e o fator transformador beta, responsável pelo aumento da síntese matricial.

A característica mais importante da fase é a deposição de colágeno de maneira organizada, por isso é a mais importante clinicamente. O colágeno produzido inicialmente é mais fino do que o colágeno presente na pele normal, e tem orientação paralela à pele. Com o tempo, o colágeno inicial (colágeno tipo III) é reabsorvido e um colágeno mais espesso é produzido e organizado ao longo das linhas de tensão. Estas mudanças se refletem em aumento da força tênsil da ferida. A reorganização da nova matriz é um processo importante da cicatrização. Fibroblastos e leucócitos secretam colagenases que promovem a lise da matriz antiga. A cicatrização tem sucesso quando há equilíbrio entre a síntese da nova matriz e a lise da matriz antiga, havendo sucesso quando a deposição é maior. Mesmo após um ano a ferida apresentará um colágeno menos organizado do que o da pele sã, e a força tênsil jamais retornará a 100%, atingindo em torno de 80% após três meses. 11. O que é o remodelamento do tecido conjuntivo? O remodelamento do tecido conjuntivo é um processo que ocorre após a formação de uma cicatriz, no qual enzimas Metaloproteinases de matriz (MMPs) irão degradar colágeno amorfo, fibronectina, proteoglicanos e laminina. Essas enzimas são produzidas a partir de diversas células, como macrófagos, fibroblastos, neutrófilos e vários tipos de células endoteliais A regulação das MMPs é feita de maneira rígida a partir de fatores do crescimento, citocinas e inibidores de metaloproteinases de tecidos específicos (TIMPs), que impedem a ação das MMPs no processo inicial de formação da cicatriz. 12. Quais são os fatores que influenciam o reparo tecidual? Os fatores que influenciam no reparo podem ser locais ou sistêmicos. Locais: infecções, fatores mecânicos como a tensão da ferida e presença de corpo estranho. Sistêmicos: tamanho, localização e estado da área a ser reparada, estado nutricional e metabólico do paciente, adequação vascular e de circulação da região lesada e hormônios na corrente sanguínea. 13. Na cura das feridas o que é cura de primeira e segunda intenção? Na cura de feridas, a cura de primeira intenção é caracterizada por aproximação de seus bordos, em que acontece uma rápida reepitalização e uma formação mínima de tecido de granulação, logo, apresenta um melhor resultado estético. Entretanto, temos também a cura de segunda intenção, a qual as feridas são deixadas propositadamente abertas, sendo que a cicatrização depende da granulação e contração da ferida para a aproximação das bordas, mas pode ocorrer também infecção bacteriana, ou seja, a formação de pus na região, enquanto que, as de primeira intenção não apresentam contaminação. 14. Quais são as anormalidades no reparo de tecidos? As complicações no reparo tecidual podem surgir a partir de diversas anormalidades. A formação inadequada do tecido de granulação ou a formação de uma cicatriz podem levar à ruptura de uma ferida e ulceração em consequência de uma vascularização inadequada durante a cura. Além disso, a formação excessiva de componentes do processo de reparo pode dar origem à cicatrizes hipertróficas (onde há acúmulo de colágeno; mais comum em lesões traumáticas ou térmicas) e quelóide (crescimento da cicatriz além das margens da ferida, sem regressão). Outra anormalidade na cura de feridas consiste na granulação exuberante, ou seja, formação de quantidades

excessivas de tecido de granulação, fazendo protrusão acima do nível da pele no entorno e bloqueando a reepitelização, que deve ser removida para que ocorra a restauração da continuidade do epitélio. Em alguns casos, as cicatrizes incisionais podem ser acompanhadas de proliferação exuberante de fibroblastos e outros elementos do tecido conjuntivo, mesmo após a excisão, e são denominados de desmoides ou fibromatoses agressivas, situados na interface entre proliferações benignas e tumores malignos. Por fim, o exagero no processo de contração no tamanho da ferida origina deformidades da ferida e dos tecidos circundantes. 15. Descreva a fibrose em órgãos parenquimatosos. Na fibrose ocorre a deposição de colágeno excessiva e de outros componentes da membrana extra-celular e a mesma é induzida por um estimulo nocivo persistente (infecções, reações imunológicas, etc.). A fibrose de doenças crônicas por exemplo é responsável pela disfunção e insuficiência do órgão. A estimulação persistente de síntese de colágeno nas doenças inflamatórias crônicas lava à fibrose do tecido. DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS, DOENÇA TROMBOEMBÓLICA E CHOQUE 1. Defina edema e efusões Edema pode ser definido como acúmulo de líquido nos espaços intercelulares (interstício). Enquanto isso, efusões são definidas pelo acúmulo de líquido em cavidades corporais. 2. Defina pressões hidrostática e coloidosmótica. Pressão hidrostática capilar é a pressão exercida pela presença física do líquido, de sangue, que se encontra em maior quantidade na luz do vaso. Pressão coloidosmotica capilar, por sua vez, é a forca de atração da água exercida pelas proteínas. Pressão hidrostática interstício tende a empurrar o liquido para fora do vaso. Pressão coloidosmótica interstício tende a atrair o liquido para o interstício. 3. Quais são as causas do edema? As causas do edema podem ser divididas em Inflamatórias e não inflamatórias. As inflamatórias estão relacionadas aos aumentos locais na permeabilidade vascular, caracterizado por ser um exsudato rico em proteínas com gravidade acima de 1,020. As causas não inflamatórias se caracterizam por possuir um transudato pobre em proteínas, e são: Pressão Hidrostática elevada (patologias que podem alterar: trombose venosa profunda, insuficiência cardíaca congestiva), pressão osmótica plasmática reduzida (patologias: síndrome nefrótica), obstrução linfática (patologias: elenfantiase, filariase) e retenção de sódio e agua (patologia: glomerulonefrite, insuficiência renal aguda). 4. Quais são as categorias fisiopatológicas do edema (tabela 4.1 da 9ª edição do Robbins). As categorias fisiopatológicas do edema, e suas respectivas causas são:

Aumento da pressão hidrostática: •

Retorno venoso deficiente: o Insuficiência cardíaca congestiva; o Pericardite constritiva: o Ascite (cirrose hepática); o Obstrução venosa ou compressão:





Trombose;



Pressão externa;



Inatividade das extremidades em posição vertical prolongada.

Dilatação arteriolar: o Calor; o Desregulação neuro-humoral.

Redução da pressão osmótica plasmática (hipoproteinemia): •

Glomerulopatias perdedoras de proteína (síndrome nefrótica);



Cirrose hepática (ascite);



Desnutrição;



Gastroenteropatias perdedoras de proteínas.

Obstrução Linfática: •

Inflamatória;



Neoplásica;



Pós-cirúrgica;



Pós-irradiação.

Retenção de Sódio: •

Ingestão excessiva de sal na presença de insuficiência renal;



Reabsorção tubular aumentada de sódio: o Hipoperfusão renal; o Aumento da secreção de renina-angiotensina-aldosterona.

Inflamação: •

Inflamação aguda;



Inflamação crônica;



Angiogênese.

5. Defina hiperemia e congestão. Hiperemia é um processo ativo ocasionado pelo aumento de volume sanguíneo dentro dos tecidos. Ela pode ser fisiológica (como na prática de exercícios) ou patológica (em uma inflamação). Já congestão é um processo passivo e necessariamente patológico, que é ocasionado pela diminuição do efluxo de sangue de um tecido (como congestão na congestão pulmonar ou hepática). 6. Descreva detalhadamente a morfologia da congestão nos pulmões e no fígado. O que é fígado em no moscada? A congestão pulmonar pode ser dividida em duas classes: as agudas e as crônicas. A aguda é caracterizada por capilares alveolares que se apresentam distendidos, edema septal alveolar e hemorragia septal intra-alveolar focal; enquanto que a crônica, que é geralmente causada por uma insuficiência cardíaca congestiva, se apresenta a partir de septos mais espessos fibróticos, além da presença de macrófagos carregados de hemossiderina (que são chamados de células da insuficiência cardíaca) em alvéolos. A congestão no fígado também é dividida em aguda e crônica. Na aguda, a veia centro lobular e os sinosoides estão distendidos, o que acarreta na necrose por isquemia dos hepatócitos centrolobulares, que não recebem o aporte de O2 e nutrientes necessário, e na esteatose dos hepatócitos periportais. Já na congestão hepática crônica, as regiões centrolobulares apresentarão uma coloração vermelho-acastanhada, além de uma leve depressão devido à morte celular local, enquanto que em zonas circunjacentes do fígado não congesto de cor amarelo-acastanhada. Essa coloração do fígado em congestão crônica, então, é o que dá origem ao “fígado em noz-moscada”. 7. Defina hemostasia. Qual a sequência geral dos eventos que levam à hemostasia no local de uma lesão vascular? Hemostasia é um processo que envolve os fatores de coagulação, as plaquetas e o endotélio, geralmente em algum local em que tenha havido alguma lesão ao vaso, formando, assim, um tampão fibrinoplaquetário. A sequência de eventos que levam à hemostasia são: a vaso-constrição arteriolar, para a diminuição do fluxo sanguíneo para aquela área; a formação de um tampão plaquetário, uma vez que a exposição do endotélio expôs o fator de von Willen-brand e colágeno subendotelial, os quais promovem a aderência e ativação plaquetária; depois há exposição do fator VII, que colocará em movimento a cascata de coagulação, formando trombina, que clivará o fibrogênio em fibrina. 8. Qual a importância das plaquetas na hemostasia? A importância das plaquetas na hemostasia é justamente para a formação do tampão fibrinoplaquetário, o qual tem por objetivo o reestabelecimento da continuidade endotelial e sua recuperação após a lesão inicial.

9. O que é a cascata de coagulação? Cascata de coagulação é o nome que se dá à série de reações que ocorrem após uma lesão nos vasos sanguíneos e formam a deposição de um coagulo de fibrina insolúvel. Ela é dividida em várias etapas, cada uma envolvendo diferentes fatores de coagulação e enzimas próprias. 10. O que deflagra a via extrínseca da coagulação? O que deflagra a via extrínseca da coagulação está relacionado a alteração do endotélio vascular em sua superfície, por meio de processos como aterosclerose, infecção e trauma, as quais irá desencadear o fator tecidual e iniciar este processo de coagulação. 11. Qual a função final do sistema de coagulação? A função final do sistema de coagulação é a deposição final de um coágulo de fibrina insolúvel, cimentando as plaquetas no local da lesão e criando o tampão hemostático secundário. 12. Como é degradada a fibrina? A degradação da fibrina resulta da ação proteolítica da plasmina (sob a forma de plasminogênio)....


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