Evocação do recife PDF

Title Evocação do recife
Course Literatura Brasileira
Institution Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
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Evocação do recife resumo...


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Evocação do recife

1. Recife antigo 2. O "eu - lírico" evoca no presente o Recife de sua infância, das brincadeiras, canções infantis, o modo com que o seu povo vive, hábitos, fala as ruas e rios, através de sua lembrança. Tendo nessa evocação um tom de melancolia e tristeza. 3. Criança 4. “me lembro de todos os pregões: Ovos frescos e baratos, Dez Ovos por uma pataca". Manuel relembra dos pregões que o homem falava no seu tempo de infância, e indiretamente ele repete a citação. 6. Brasileiros 5. Com uma linguagem simples e coloquial, que é empregado no poema, não há a preocupação com rima ou métrica. Ao mesmo tempo em que o passado é apresentado como fonte de sabedoria presente, o português falado também é valorizado, consolidando a proposta da primeira geração modernista de usar o português do Brasil como língua literária. 7. Percebe-se que esse Recife de sua infância esta morto como o seu avô,

porém só vive em sua memória. Os bons tempos não iram voltar mais.

Irene do céu 1. Elementos próximos a prosa: Na segunda estrofe possui quatro versos. Podemos encontrar o uso de travessões – que são características de uma narrativa (diálogo), o narrador fantasia a personagem Irene no céu, esta tem um pequeno diálogo com o terceiro personagem do texto, que é São Pedro; Elementos próprios da poesia: A obra é formada em versos (total de sete versos irregulares), possui duas estrofes, é um poema. Primeira estrofe tem três versos – com a palavra semelhante “Irene”. 2. Irene era uma negra, escrava, talvez, era boa e estava sempre de bom humor, supõe que ela poderia ter sido a ama de leite de Manuel Bandeira, algo muito comum na época. O poema enaltece Irene, pois quando ele chega ao céu e pede licença para entrar, pelo fato dela ser tão boa e tão carismática que São Pedro diz que ela não precisa pedir licença para entrar. 3. A sociedade escravocrata do século XX. Mas no texto vemos uma relação diferente da que se costumava ter com escravos, uma relação de dono e objeto. Mas vemos uma relação de mãe e filho, pelo carinho como Manuel Bandeira trata a negra, que alguns afirmam ser sua ama de leite. Pneumotorax 01. No momento em que o médico fala que ele tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. 02. O significado em relação ao poeta, Manuel Bandeira, é que a sua doença não deixou viver plenamente. Ele sempre viveu com o pensamento da morte, e todos os outros da sua família acabaram morrendo primeiro que ele, fazendo assim uma reflexão sobre a vida. Outro significado que quis passar, é que devemos aproveitar a vida da melhor maneira possível havendo ou não dificuldades ou barreiras, pois podemos nos arrepender depois e já será tarde demais. 03. A linha pontilhada significa uma pausa, dando ênfase de que ele está respirando já que o médico o manda respirar. 04. Que no estágio que ele se encontra não adianta mais e naquela época não tinha cura para a sua doença. Agora era só esperar a morte vir, e aproveitar o que desse para aproveitar. 05. A inovação nas obras de Manuel Bandeira é o uso que faz da linguagem na apresentação das situações cotidianas. A capacidade de ver cenas prosaicas, de recriar por uma linguagem simples as situações mais banais do dia-dia. Vou-me embora 1. Um lugar imaginário, utópico, onde ele poderá realizar todos os seus desejos, onde se mesclem os elementos reais e o nonsense, onde a doença não será empecilho porque simplesmente não existirá, onde a infância será revivida e os homens e mulheres que participaram de sua vida, presentes. “Um lugar fantasioso no qual houvesse meios para uma felicidade surreal.”

2. Arcadismo, pois no arcadismo pensamento como “carpe diem”, viver agora, desfrutar do presente, elevando a vida despreocupada e idealizada nos campos, eram difundidos pelo poetas da época. 3. Eles eram a mesma pessoa. Manuel Bandeira “não tinha vida”. Seus problemas de saúde impediam que ele fizesse muitas coisas, como: "tomar banhos de mar", e a realidade em si era algo deprimente. Pasárgada é um reino no qual ele pode ser feliz. O desejo de escapar da realidade foi o que consolidou Passárgada, lugar no qual ele é amigo do rei, pode ter a mulher que ele quiser, terá mimos da infância (ele fala da infância, pois é de lá que ele guarda suas melhores lembranças, onde não tinha que se preucupar com a doença, ele simplesmente era feliz), poderá praticar exercícios sem temer os problemas oriundos da tuberculose. Lá, a vida, nada mais é que uma "aventura inconseqüente". Bandeira registrou em verso o que todo mundo, alguma hora, desejou: um lugar fantasioso no qual houvesse meios para uma felicidade surreal. 4. Que no mundo o qual ele vive não tem aventuras, ele não pode fazer nada, diferente de Pasárgada, do mundo imaginário, ele pode fazer de tudo, nada lá é impossível ou proibido. 5. Porque Pasárgada não existe, e ele não pode fazer o que quer. Porque ele está só, sem pai, mãe, sem sua ama, e isso no mundo real, não vai passar, diferente do que aconteceria em Pasárga, que seria algo momentâneo “Rosa vinha me contar” ou terá e fará o que quer “Terei a mulher que eu quero / Na cama que escolherei” 6. O poema aproxima-se de Canção de Exílio de Gonçalves Dias no sentido de oposição entre o cá e o lá, um cá hostil e um lá acolhedor; no entanto em Gonçalves Dias o poema corresponde a uma idealização do Brasil em oposição a Portugal, devido ao exílio. Bandeira constrói esta oposição entre cá e lá de modo a projetar um futuro que se torna real; uma Pasárgada construída em razão da necessidade de um espírito que busca liberdade e que também prega uma liberdade ao leitor, pois a Pasárgada apresenta – se desprovida de significado na língua. O significado vago permite que a imaginação crie um espaço psicologicamente ideal, livre de qualquer carga social.

“Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero “Na cama que escolherei...” “Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, “Não gorjeiam como lá...”

poetica

Versos de todos os tamanhos, com rimas e sem rimas, estrofes com diferentes números de versos, tudo era permitido. 1- Repudia principalmente o culto a forma, os poemas poderiam ser de qualquer jeito 4. Por que o que os Loucos e Bêbados falam é natural, verdadeiro. Eles não se importão de como devem falar, se está no português correndo, exigido pela gramática. é uma poema,, que ele gosta, pois ele está cansado dos outros poemas, que presa, pela métrica e rimas. Ele quer o lirismo verdadeiro, que faça rir, ele quer a liberdade escrita, métrica, rima e sinceridade. 3- Seria que desejava o modernismo, um lirismo que falasse do Brasil, do jeito que o Brasil é e do jeito que o Brasil fala "Bêbados" , com versos livres, ou rimas programada....


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