Ficha 2 - Determinismo, compatibilismo e libertismo PDF

Title Ficha 2 - Determinismo, compatibilismo e libertismo
Author Diogo Machado
Course Filosofia
Institution Ensino Secundário (Portugal)
Pages 11
File Size 231.8 KB
File Type PDF
Total Downloads 23
Total Views 140

Summary

Exercícios de Filosofia...


Description

CAPÍTULO 2 Determinismo e liberdade na ação humano Selecione a alternativa correta ou as alternativas corretas, quando for o caso. 1. Analise as afirmações seguintes sobre o determinismo. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Para o determinismo, tudo o que acontece resulta necessariamente do que aconteceu antes. 2. O determinismo admite que alguns acontecimentos não tenham causa. 3. Para o determinismo, há acontecimentos que são o resultado provável de uma sequência de acontecimentos anteriore s. 4. Para o determinismo, se conhecêssemos completamente o estado do universo neste momento poderíamos conhecer todo o futuro. A – 1 e 2 são falsas; 3 e 4 são verdadeiras. B – 1 e 2 são verdadeiras; 3 e 4 são falsas. C – 1 e 4 são verdadeiras; 2 e 3 são falsas. D – 1 e 4 são falsas; 2 e 3 são verdadeiras. 2. Analise as afirmações seguintes sobre o determinismo. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Falar em determinismo é pressupor a ideia de causalidade, de relação necessária de causa e efeito. 2. Falar em determinismo é falar em consequências necessárias a partir de condições antecedentes. 3. Segundo o determinismo, tudo o que acontece na natureza segue uma lei invariável. 4. Segundo o determinismo, alguns acontecimentos, incluindo as ações, são causalmente determinados segundo as leis da natureza.

A – 1 e 2, verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 4 verdadeira; 1, 2 e 3 falsas. C – 1, 2 e 3 verdadeiras; 4 falsa. D – 1, 2 e 4 verdadeiras; 3 falsa. 3. Analise as afirmações seguintes, respeitantes ao determinismo radical. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Segundo o determinismo radical, a causa de uma ação está fora do controlo do agente. 2. Segundo o determinismo radical, temos a falsa impressão de liberdade porque desconhecemos as causas que determinam as nossas ações; 3. Segundo o determinismo radical, o livre-arbítrio é incompatível com um mundo regido por leis causais; 4. Segundo o determinismo radical, o determinismo pode coexistir com o livre-arbítrio. A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 4 verdadeira; 1, 2 e 3 falsas. C – 1, 2 e 3 verdadeiras; 4 falsa. D – 1, 2 e 4 verdadeiras; 3 falsa. 4. Analise as afirmações seguintes, respeitantes ao determinismo radical. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Segundo o determinismo radical, as nossas ações resultam das nossas deliberações e escolhas; 2. Segundo o determinismo radical, as nossas ações livres são causadas pela nossa personalidade, crenças e desejos, ainda que estes sejam determinados por acontecimentos anteriores; 3. Segundo o determinismo radical, todas as causas são constrangimentos que negam o nosso livre-arbítrio; 4. Segundo o determinismo radical, a experiência da liberdade faz parte da experiência do agir.

A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 3 verdadeira; 1, 2 e 4 falsas. C – 1, 2 e 3 verdadeiras; 4 falsa. D – 1, 2 e 4 verdadeiras; 3 falsa. 5. Analise as afirmações seguintes, respeitantes ao determinismo moderado. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Segundo o determinismo moderado, as deliberações do agente são determinadas por acontecimentos anteriores. 2. Segundo o determinismo moderado, as nossas ações livres são aleatórias; 3. Segundo o determinismo moderado, um ato é realmente livre se não for determinado por acontecimentos anteriores; 4. Segundo o determinismo moderado, a experiência da liberdade faz parte da experiência do agir.

A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 2 e 3 verdadeiras; 1 e 4 falsas.

C – 1, 2 e 3 verdadeiras; 4 falsa. D – 1 e 4 verdadeiras; 2 e 3 falsas. 6. Analise as afirmações seguintes, respeitantes à relação entre libertismo e determinismo moderado. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. São teorias idênticas porque não admitem a conciliação entre livre-arbítrio e determinismo; 2. Ambas as teorias consideram que as nossas ações livres são aleatórias; 3. São maneiras opostas de afirmar uma mesma tese: a de que não há possibilidade de conjugar determinismo e liberdade; 4. Para ambas as teorias, o facto de um comportamento ter causas não impede que seja livre.

A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 2 e 3 verdadeiras; 1 e 4 falsas. C – 1 verdadeira; 2, 3 e 4 falsas. D – 1 e 2 falsas; 3 e 4 verdadeiras. 7. Considere a seguinte afirmação: «Todos fazemos parte de um universo determinista». A – Segundo o determinismo radical, esta afirmação não implica a negação do livre-arbítrio. B – Segundo o determinismo moderado, esta afirmação não implica a negação da responsabilidade moral. C – Segundo o libertismo, o universo é indeterminista. D – Segundo o determinismo moderado, esta afirmação implica a negação da responsabilidade moral mas não do livre-arbítrio. 8. Segundo o determinismo moderado, A – O livre-arbítrio exige a capacidade de podermos ter agido de modo diferente. B – O livre-arbítrio exige unicamente a possibilidade de fazermos o que queremos. C – O livre-arbítrio exige a indeterminação das nossas ações. D – O livre-arbítrio exige não que as ações sejam voluntárias mas sim causadas. 9. Analise as afirmações seguintes sobre o determinismo moderado. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Para um determinista moderado, a falsidade do determinismo tem como consequência que somos livres e responsáveis; 2. Para um determinista moderado, o nosso comportamento é impossível de prever porque não tem qualquer causa; 3. Para um determinista moderado, o indeterminismo não fornece uma base adequada à defesa da existência de livre-arbítrio; 4. Para os deterministas moderados, as ações podem ser causadas e, apesar disso, serem livres. A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 3 verdadeira; 1, 2 e 4 falsas. C – 1, 2 e 3 verdadeiras; 4 falsa. D – 3 e 4 verdadeiras; 1 e 2 falsas. 10. Analise as afirmações seguintes sobre o libertismo. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Para o libertismo, só faz sentido deliberarmos se pudermos escolher agir de modo diferente; 2. Para o libertismo, como toda a gente de uma forma ou outra delibera, isso significa que toda a gente, quer o reconheça quer não, acredita que tem livre-arbítrio; 3. O libertismo justifica a realidade do livre com a alegação de que este é uma condição necessária para se poder responsabilizar as pessoas pelas suas ações; 4. O libertismo é uma teoria incompatibilista no que respeita à conciliação entre livre-arbítrio e determinismo. A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 2 e 3 verdadeiras; 1 e 4 falsas. C – 1 verdadeira; 2, 3 e 4 falsas. D – 1, 2, 3 e 4 verdadeiras. 11. Analise as afirmações seguintes sobre o conceito de ação livre para o determinismo moderado. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Uma ação é livre desde que não seja o resultado de coerção. 2. Uma ação é livre desde que o sujeito, caso o tivesse desejado, tivesse agido de outra forma. 3. A ação é livre se está sob o controlo das crenças e desejos do agente e se, tendo este tido outros desejos, pudesse ter escolhido e realizado uma ação diferente. 4. Uma ação é livre se não for o resultado de nenhuma causa. A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 1, 2 e 3 verdadeiras; 4 falsa. C – 1 verdadeira; 2, 3 e 4 falsas. D – 1, 2, 3 e 4 verdadeiras. 12. Analise as afirmações seguintes sobre o problema do livre-arbítrio. Selecione de seguida a alternativa correta.

1. Só haveria ações livres, se o universo não fosse regido por leis causais. Mas isso é falso. 2. Uma ação é livre desde que o sujeito, caso o tivesse desejado, tivesse agido de outra forma. 3. Uma ação livre é a que não está necessariamente vinculada a acontecimentos passados. A – 1. Determinismo moderado; 2. Libertismo; 3. Determinismo radical. B – 2. Indeterminismo; 2. Determinismo radical; 3. Libertismo. C – 1. Determinismo radical; 2. Determinismo moderado; 3. Libertismo. D – 1. Determinismo radical; 2. Determinismo moderado; 3. Indeterminismo. 13. «A proposição Dadas as mesmas causas seguem-se os mesmos efeitos» é própria do determinismo radical. Esta afirmação é: A – Falsa: carateriza exclusivamente o determinismo moderado. B – Verdadeira: Para o determinismo radical, o mesmo acontecimento pode ter uma causa hoje e outra diferente amanhã. C – Falsa: os deterministas moderados consideram compatível o determinismo e o livre-arbítrio. D – Verdadeira: uma ação causalmente determinada é a que não dá a possibilidade de decidir e de querer outra coisa senão o que decidimos ou quisemos. 14. «A proposição Se o determinismo é verdadeiro, então só há um futuro, que necessariamente acontecerá é rejeitada pelo libertismo». Esta afirmação é: A – Falsa: só o determinismo radical e o moderado admitem que o passado determina o futuro. B – Verdadeira: o libertismo não nega que o passado condicione o futuro. C – Falsa: esta crença carateriza o determinismo radical. D – Verdadeira: o libertismo tal como o determinismo radical é uma posição incompatibilista. 15. Se o determinismo é verdadeiro, então não realizamos escolhas. Esta afirmação é: A – Falsa porque escolher é não ser condicionado pelo que fizemos antes. B – Verdadeira porque as escolhas supõem a indeterminação da vontade. C – Falsa porque uma coisa é dizer que não há escolhas e outra coisa é dizer que não há escolhas livres. D – Verdadeira porque só há escolhas se houver liberdade. 16. Analise as afirmações seguintes sobre o problema da responsabilidade moral. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. O determinismo não é compatível com a existência de responsabilidade moral. 2. As ações determinadas por circunstâncias passadas não podem ser livres nem por elas podemos ser responsabilizados. 3. O critério de escolha livre e responsabilizável não é a escolha ser não causada mas antes a escolha ser não compelida. A – 1. Libertismo; 2. Determinismo moderado; 3. Determinismo radical. B – 1 e 2. Indeterminismo; 3. Libertismo. C – 1. Determinismo radical; 2. Determinismo moderado; 3. Libertismo. D – 1 e 2 Libertismo; 3. Determinismo moderado. 17. «Determinismo e determinismo radical são sinónimos.» Esta afirmação é: A – Falsa porque uma coisa é o determinismo e outra o determinismo moderado. B – Verdadeira porque determinismo e negação da liberdade estão necessariamente ligados. C – Falsa porque uma coisa é o determinismo e outra o que ele pode implicar. D – Verdadeira porque só há livre-arbítrio se não houver determinismo. 18. Analise as afirmações seguintes sobre o problema do livre-arbítrio. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Dizer que somos livres é dizer que não há pessoas ou circunstâncias externas que nos impeçam de fazer aquilo que queremos fazer. 2. Uma pessoa pode ser livre e determinada porque aquilo que faz pode ser causado por algo que acontece dentro dela. 3. Uma ação ou é livre ou é determinada, mas não as duas coisas ao mesmo tempo. A – 1. Libertismo; 2. Determinismo moderado; 3. Determinismo radical. B – 1 e 2. Determinismo moderado; 3. Libertismo e determinismo radical. C – 1. Determinismo moderado; 2. Determinismo radical; 3. Libertismo. D – B – 1 e 2. Determinismo moderado; 3. Libertismo. 19. Habitualmente, entende-se por livre-arbítrio a «capacidade de agir de outro modo». Considere as posições das três teorias que estudou sobre a possibilidade de agir de modo diferente e assinale a alternativa correta. 1. Não temos controlo sobre aquilo que fazemos; 2. Temos controlo sobre aquilo que fazemos, mas as nossas ações não deixam por isso de ser determinadas. 3. Nada daquilo que fazemos poderia ser diferente daquilo que fazemos. A – 1. Libertismo; 2. Determinismo moderado; 3. Determinismo radical. B – 1 e 3. Determinismo radical; 2. Determinismo moderado. C – 1. Determinismo moderado; 2. Determinismo radical; 3. Libertismo. D – 1 e 2. Determinismo moderado; 3. Libertismo. 20. Se é verdade que todas as ações são causalmente determinadas, como podemos responsabilizar os agentes? Se estamos determinados a agir de um determinado modo, por que nos culparmos ou sentirmos remorso por coisas que fazemos, e, ainda, como podemos culpar ou punir alguém por ter feito algo errado, se este já estava determinado a agir desta forma?

Estes argumentos constituem uma crítica: A – Ao determinismo. B – Ao libertismo. C – Ao determinismo moderado e ao determinismo radical. D – Ao determinismo radical. 21. As ações livre são não constrangidas, e não incausadas. Esta tese é típica de um: A – Determinista radical; B – Libertista; C – Determinista moderado; D – Determinista radical e de um determinista moderado. 22. Analise as afirmações respeitantes à posição do determinismo moderado sobre o livre-arbítrio. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. O determinismo é a negação do livre-arbítrio. 2. Se o determinismo for verdadeiro, não está excluída a possibilidade de sermos livres. 3. A liberdade não requer a ausência de determinismo, requer apenas que as nossas ações sejam causadas de uma certa maneira. 4. Se o determinismo é verdadeiro, ninguém pode ser razoavelmente elogiado ou condenado por nada, tal como a chuva não pode ser elogiada ou condenada por cair. A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 1, 2 e 3 verdadeiras; 4 falsa. C – 1 verdadeira; 2, 3 e 4 falsas. D – 1 e 4 falsas; 2 e 3 verdadeiras. 23. «As nossas ações podem ser causadas pelas nossas crenças, desejos e escolhas e, ao mesmo tempo, não serem forçadas por nenhuma pessoa ou circunstância. O exemplo do ladrão de bancos é esclarecedor. Ele poderia não ter assaltado o banco uma vez que ninguém o forçou a isso, no entanto, a ação de assaltar o banco foi causada pela sua crença de que poderia escapar e pelo seu desejo de ficar rico. Ele é moralmente responsável por aquilo que fez, ainda que a sua ação tenha sido causada.» Clifford Williams. Este texto poderia atribuir-se a um partidário do determinismo radical. Esta interpretação é: A – Falsa porque o determinista radical entende que as causas das nossas ações são meramente externas. B – Verdadeira porque o determinista radical considera que a negação do livre-arbítrio não implica a negação da responsabilidade moral. C – Falsa porque o determinista radical entende que uma pessoa só pode responder pelas consequências das ações se estas resultarem da sua livre escolha. D – Verdadeira porque o determinista radical entende que a causa das ações reside em fatores que o agente não domina (como por exemplo: a educação, as experiências anteriores, os fatores genéticos) e o «obrigam», sem que ele tenha consciência disso, a agir de um modo determinado. 24. O indeterminismo assegura que as nossas ações são livres. Esta afirmação é: A – Falsa porque o indeterminismo defende que as nossas ações são o efeito inevitável das causas que o antecedem. B – Verdadeira porque uma ação livre é uma ação sem causa. C – Falsa porque não podemos controlar o que apesar de ter uma causa acontece por acaso. D – Verdadeira porque uma ação resultante da intervenção do acaso não resulta necessariamente de causas anteriores. 25. Analise as afirmações respeitantes à posição do determinismo moderado sobre o que é agir livremente. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Uma pessoa age livremente se, tendo outros desejos e crenças, pudesse não ter feito o que fez. 2. Uma pessoa age livremente se na série de causas que determinam a ação houver lugar para outros desejos e crenças. 3. Uma pessoa age livremente se a sua ação não for determinada por causas. 4. Uma pessoa age livremente se a sua ação for uma consequência apenas provável das causas que a antecedem. A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 1, 2 e 3 verdadeiras; 4 falsa. C – 1 verdadeira; 2, 3 e 4 falsas. D – 1 e 4 falsas; 2 e 3 verdadeiras. 26. Considere as afirmações seguintes, respeitantes à formulação do dilema do determinismo. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Ou somos livres ou não somos. 2. Ou as nossas ações são determinadas, caso em que não somos responsáveis por elas, ou então são o resultado de acontecimentos aleatórios, caso em que também não somos responsáveis por elas. 3. Ou as nossas ações são determinadas ou não são. 4. Ou as nossas ações são indeterminadas ou não podemos ser responsabilizados por elas. A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 1, 3 e 4 verdadeiras; 2 falsa. C – 1 verdadeira; 2, 3 e 4 falsas. D – 1, 3 e 4 falsas; 2, verdadeira.

27. Considere as afirmações seguintes, respeitantes à conceção libertista de ação. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Uma ação livre não é causalmente determinada, mas também não é aleatória; 2. Uma ação livre é incompatível quer com o determinismo quer com o indeterminismo; 3. Ou as nossas ações são determinadas ou não são livres; 4. As nossas ações são livres se as nossas escolhas forem determinadas pelos nossos desejos e crenças. A – 1 e 2 verdadeiras; 3 e 4 falsas. B – 1, 3 e 4 verdadeiras; 2 falsa. C – 1 verdadeira; 2, 3 e 4 falsas. D – 1, 3 e 4 falsas; 2, verdadeira. 28. Partindo da premissa Se o ser humano está no mundo natural, então obedece às mesmas leis que os restantes fenómenos naturais, temos de concluir que não há livre-arbítrio. Esta afirmação: A – É falsa para o libertismo porque os agentes podem iniciar sequências de acontecimentos que não são causalmente determinadas por sequências anteriores; B – É falsa para o determinismo radical porque para este o ser humano tem consciência de que pode agir de modo diferente; C – É verdadeira para o determinismo moderado porque para este todas as ações são determinadas; D – É falsa para o libertismo porque a causalidade natural é desmentida pelo indeterminismo. 29. Considere o seguinte argumento: Se temos livre-arbítrio, o determinismo radical é falso. Algumas das nossas ações são livres. Logo, o determinismo radical é falso. A conclusão deste argumento é verdadeira para: A – O determinismo radical. B – O determinismo moderado e o libertismo. C – Somente para o libertismo. D – Qualquer das teorias que consideram incompatíveis o determinismo e o livre-arbítrio. 30. Considere as afirmações seguintes sobre o suposto conflito entre determinismo e livre-arbítrio. Selecione de seguida a alternativa correta. 1. Resolve -se o conflito rejeitando o determinismo. 2. Resolve- se o conflito afirmando que ambos são compatíveis. 3. Resolve-se o conflito distinguindo dois tipos de causalidade: a causalidade natural e a causalidade do agente. 4. Não há conflito porque o livre-arbítrio é uma ilusão. A – 1. Libertismo; 2. Determinismo moderado; 3 e 4. Determinismo radical. B – 1 e 2. Determinismo moderado; 3 e 4. Libertismo. C – 1 e 3. Libertismo; 2. Determinismo moderado; 4. Determinismo radical. D – 1 e 2. Determinismo moderado; 3. Libertismo; 4. Determinismo radical. 31. O determinismo moderado defende que as nossas ações são causadas pelas nossas crenças e desejos, isto é, pela nossa personalidade, porque: A – As ações livres não podem depender de acontecimentos anteriores. B – Só assim as ações que realizamos são nossas e por elas podemos ser responsabilizados. C – Nem todas as ações são causalmente determinadas pelo nosso passado; D – As ações livres exigem que o agente delibere e decida libertando do encadeamento de causas e efeitos. 32. O libertismo defende que: a) Há ações livres e que somos responsáveis por todas as nossas ações; b) Há ações livres e que somos responsáveis pelas ações que realizamos livremente; c) Que as ações livres não têm causa; d) Que as ações livres não têm causa porque qualquer causa está fora do controlo do agente. 33. A questão do livre-arbítrio é a questão de saber: a) Até que ponto o Estado deve interferir na nossa vida. b) Até que ponto deve ir a nossa liberdade na relação com os outros. c) Se temos a possibilidade de agir de modo diferente do que agimos. d) Se a liberdade nos pode ser dada ou tirada. 34. Somos livres se e só se: a) Pudermos fazer tudo o que nos apetecer; b) As condicionantes biológicas e culturais não influenciarem tanto a forma como agimos quanto as condicionantes físicobiológicas; c) Nem todas as nossas ações forem inevitáveis; d) Algumas das nossas ações acontecerem sem qualquer razão de ser. 35. O determinismo radical afirma que: a) Tudo no mundo tem uma causa exceto os atos humanos; b) Tudo no mundo tem uma causa, podendo, eventualmente, ter hoje uma causa e amanhã uma outra completamente diferente; c) A ideia de que tudo resulta de causas anteriores aplica-se apenas aos objetos físicos;

d) Um acontecimento resulta de uma causa ou conjunto de causas e que sempre que essa ...


Similar Free PDFs