Fotopolimerização na Odontologia PDF

Title Fotopolimerização na Odontologia
Author Maryane Pereira Rezende
Course Odontologia
Institution Anhanguera Educational
Pages 9
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Summary

Matéria ministrada no curso de odontologia na disciplina de dentística. Título: Fotopolimerização na Odontologia....


Description

Fotopolimerizacao https://youtu.be/kSGJymauNd4

 Introdução - Resinas compostas: possui matriz resinosa e partículas de carga inorgânica Isso faz com que o material sofra processo de polimerização

- Origem:

Polimerização compostas:

das

resinas

- Reação de adição - Etileno forma polietileno - A união dos monômeros leva a formação de uma cadeia polimérica que resulta em redução do volume total do material - Monômeros BisGma: - Mais complexo - As extremidades são responsáveis pela ligação com outras substâncias

- Polimerização: - Processo químico - Iniciador químico = peróxido de benzoíla é adicionado em uma das porções - Sintetizou os monômeros e fez tratamento químico nos orgânicos para garantir uma união química entre a porção inorgânica e orgânica

- Na outra porção é adicionado um ativador ou acelerador de amina terciária - Acontece uma reação química - Não pode entrar em contato até o momento do uso – ficam em recipientes distintos

- Quando se unem, uma molécula se junta a outra e produz reação por adição em cadeia - Logo após a espatulação deve ser levada as cavidades

- Limitações:

- Gerou a possibilidade de uma resina em pasta única - Não havia a necessidade de espatulação da resina - A polimerização era feita de luz e assim tem melhor tempo de trabalho

- Tempo de trabalho reduzido

- Fotoiniciador:

- Amina sofre degradação e sofre descoloração e amarelamento – estético

- Alfa-diquetona (canforoquinona)

- Incorporação de bolhas - Devido a essas limitações, era necessário um processo mais controlado

- Processo fotopolimeração - 1997: 1º tentativa de fotopolimerizar as resinas a base de metacrilato - Por luz ultravioleta: tem alta capacidade de penetração no material

- Espaço eletromagnético: - Menos para maior cumprimento de onda – luz visível

- Acelerador (amina alinfática) - Uma vez que a canforoquinona é ativada por uma fonte de luz que seja compatível com o comprimento de onda, existe uma excitação e combina-se a canforoquinona com a amina alinfática - Forma radicais livres que são responsáveis pela polimerização - A canforoquinona absorve a luz e fica amarelada - Com o tempo foi necessário produtos mais claros para dentes mais claros – novos fotoiniciadores foram produzidos - Canforoquinona: mais comum – absorve luz num comprimento de onda de 468nm - Fenil propanidiona: 410nm - Leucerina TPO: 380nm

- BAPO: 395nm

- Cinética da polimerização - A- fase pré-gel: - Formação de cadeias poliméricas lineares - Resina é líquido viscoso que se transforma em sólido rígido

- Profundidade de polimerização - Emite a potência radiante específica que tende a se dispersar com a distância da ponta do equipamento - Incremento de espessura de 2mm são compatíveis com o que foi emitido do aparelho – garante propriedades mecânicas para não levar a maior rigidez. - Se não tiver fotopolimerização adequada, não tem conversão dos polímeros em seu maior grau possível - Gera falhas nas propriedades mecânicas - Pode levar a efeitos biológicos e gerar efeitos tóxicos a polpa.

- As cadeias poliméricas lineares permite certo grau de comodidade do material no interior da cavidade do dente

- B- Ponto gel: - A partir de um ponto específico começa a ocorrer as ligações cruzadas entre as cadeias - Antes disso são apenas ligações lineares

- C- Fase pós-gel: - Quando cruzadas

começa

as

cadeiras

- Existe a transformação do líquido viscoso em sólido rígido - Não tem mais a possibilidade de acomodação das cadeias poliméricas nas cavidades que ela está inseria - Já adquiriu certo grau de rigidez que não permite acomodação

- Quando o monômero é ativado por uma fonte luminosa com comprimento de onda diferente da cor azul, tem a aativação da conforoquinina e começa a liberação de radicais livres que polimeriza. - A rigidez aliada a contração que ocorre naturalmente pelo processo de adição, podem levar a tensão de contração.

- Tensão de contração: - Efeito causado pela contração volumétrica do material que ocorre dentro de uma cavidade. - Leva a ocorrência de falha adesiva na interface dente-restauração. - Pode ter microtrincas no esmalte em cavidades muito extensa e esmalte muito delgado - Microtrincas leva a infiltração, possibilitando lesão de cárie secundária, manchamento e degradação marginal, sensivilidade pós operatória - Tentativas de reduzir a contração de polimerização do material resinoso. - A contração de polimerização é inerente ao processo de reação de polimerização.

- Os fabricantes tem que controlar a contração – é um processo inerente a composição do material

- Usa-se: - A- cadeias monoméricas mais longas para tentar controlar – quando existe a polimerização, as moléculas tem redução de volume - B- partículas de carga: - Melhora as propriedades físicas e a redução da contração - A luz excita os fotoativadores que leva a produção de radicais livres e polimerização do material, formando ligações cruzadas - Se temm partículas de carga, maior é o espaço que essas partículas ocupam entre os componentes – tem a possibilidade de menor contração de polimerização.

- Fator C - Fator de configuração cavitária

- Estima-se o quão deletério seria a inserção de uma resina composta em diferentes tipos de cavidades

- Fazer no menor número de paredes possíveis – para evitar tensões nas paredes

- Número de paredes aderidas / número de paredes livres de uma cavidade

- Fazer a escultura que foi perdida

- Ex: classe 1 ou 5: 5 paredes aderidas e uma parede livre

- Resina bulk-fill: aplicação única. É uma resina fluída que polimeriza com uma camada mais profunda de resina

- O material contrai e tem um material adesivo - Quanto mais aderido a parede, menor seria a possibilidade de acomodação do material nas paredes durante o processo de polimerização. - Maior seria a possibilidade de gerar tensões nessas paredes

- Aparelho de fotoativação: - Lâmpada halógena: - A fonte de energia é a lâmpada - Emite energia luminosa - Tem fonte de energia elétrica que faz com que circule a energia por um filamento de tungstênio

- Técnica incremental: - Insere incrementos de resina tentando unir o mínimo de paredes possíveis - O incremento deve ter 2mm - A cada incremento deve ser feito a polimerização

- O filamento encandesse e transforma a energia elétrica em energia luminosa. - Gera muito calor, é importante ter dissepação do calor - Ponteiras de fibra óptica

- Diodos emissores de luz – LEDS: - Muito utilizados para fins de terapêuticas médicas - 2 semi condutores formam os diodos - N: contém o nº de elétrons carregados - P: contém lacunas

- Uso de filtros do infravermelho é para direcionar apenas o azul sobre a resina - Faz a degradação muito rápida, luz queima de forma rápida. - Os filtros se degradam, ficam muito sujos - A irradiância emitida por esse equipamento vai se diminuindo ao passar do tempo

- Quando uma corrente passa por esse sistema, esses elétrons são forçados a se moverem em uma direção. - Combinam com lacunas e durante essa combinação tem a liberação de fótons - Os fótons são específicos de acordo com o material - A geração de luz é específica e não existe emissão de vários comprimentos de onda - Tem ponteira que vai até a boca

- Arco de plasma: garantia alta potência e radiante – gerava muito calor

- Alta eficácia de geração de luz

- Laser de argônio

- Compactos, leves e portáteis

- Não necessita de filtro: o fóton é específico - Tem vida útil longa

- Uma ponta estreita não necessariamente ocupa toda a cavidade - Precisa sobrepor a ponta em várias regiões da cavidade

- Inclinação da ponta com relação ao dente - Mono Wave: emite a onda apenas na região do azul - Poli Wave: além de conter led que emite no azul, emite comprimentos de onda menores. Abrange mais

- Os raios devem ser direcionados dentro de áres específicas – grau de

colimação - Diâmetro da ponta: - Manter a potência e a radiância: dminui o diâmetro da ponta - Quanto menor a ponta, maior será a potência e radiância dada pelo equipamento

- Dentes posteriores: limitação de abertura de boca. Na distal tem maior distância da fonte de luz com a região oclusal – deve ter perfeito paralelismo

- Qualidade da ponteira de fibra óptica: - Tem eu ser paralela e homogênea para conduzir a luz de forma eficaz - A luz não pode passar de forma homogênea em torno de toda a ponta do equipamento

- Distância da cavidade:

- Com a profundidade a radiância diminui - Equipamentos devem ter a pontência radiância alta para chegar até o final da cavidade - Quanto menor a energia, maior o tempo que tem que usar para a fotopolimerização

- Proteção e limpeza da ponta: - Se tiver substâncias gera bloqueio da passagem de luz - A região da ponteira tem que ficar lisa

- O que precisamos saber? - Potência radiante (mW): dado que o fabricante nos fornece. O quanto de potência foi fabricado. Tem relação com a área da ponteira do instrumento.

- 16j/cm2: quantidade média necessária para um incremento de 2mm - Equipamento de 400mW/cm2:40s - Equipamento de 800mW/cm2:20s - A fotopolimerização muito rápida não é o ideal - Deve demorar o ponto gel para ter a acomodação do material na cavidade de forma efetiva, não pode chegar em rigidez de forma tão rápida - Espectro de emissão de luz - Uniformidade da saída de luz para que possa polimerizar várias regiões de forma adequada e uniforme - Custo de cada equipamento: custobenefício

- Como maximizar:

O quanto de potência que vai chegar realmente

- Garantir propriedades físicas e biológicas

- Potância da área da ponta –

- Usar incrementos de até 2mm de resina convencionais

mW/cm2 - Dose de energia: - O quanto tempo deve ser utilizado para chegar na irradiância necessária

- Manter a luz fixa – não pode ficar deslocando - Sobrepor a posição da ponteira – resina Bulk-fill deve recobrir toda a região

- Aumentar o tempo de polimerização: tempo que é determinado em laboratório. Não considera algumas condições

- Como monitorar: - Equipamentos que medem a energia luminosa - Radiômetro: posiciona a ponta do equipamento e transforma em corrente elétrica que vai direcionar as unidades de medida - Deve monitorar a fonte de fotopolimerização - Mínimo de 400mW e 40s

- Potencial deletério da luz azul: - Capaz de ser absorvida e ativar a nossa retina - Pode causar danos a retina a - Não deve olhar na direção da luz - Proteger os olhos para não ultrapassar a luz para a retina - Cor laranja complementa o azul e não deixa passar para o olho - óculos de proteção...


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