Geografia das Grandes Regiões Turísticas PDF

Title Geografia das Grandes Regiões Turísticas
Author Cecília Isabel
Course Geografia das Grandes Regiões Turísticas
Institution Universidade de Coimbra
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Resumo da matéria de GGRT...


Description

Geografia das Grandes Regiões Turísticas

Região:  

Extensão geográfica ou porção de território que acolhe elementos em comum ou que se diferenciam das demais regiões. Características que formam uma unidade ou identidade espacial, ou que tomam o papel de diferenciadoras ou de divisão políticas, sociais, físicas, climáticas, culturais e históricas.

Regiões formadas sob o ponto de vista de especialização económica:  Região administrativa ao ponto de vista político. Exemplos: Açores e Madeira, Catalunha e Galiza Regiões formadas sob o ponto de vista de especialização económica:  Regiões vinícolas  Regiões/ cinturas industriais Regiões formadas a partir de elementos naturais:  Regiões montanhosas Exemplos: Pireneus (Espanha e França)  Regiões climáticas Exemplos: Mediterrâneo Regiões formadas sob o ponto de vista da flora e da sauna  Exemplos: Macaronésia (arquipélagos dos Açores, Madeira, Cabo Verde e Canárias) Escalas     

Para além das características naturais e humanas, as regiões possuem diferentes escalas. Escala mundial: Europa, África, Ásia, América Escala continental: Europa do Norte/ Sul/ Central, Europa Ocidental/ Oriental, América do Norte, Caraíbas, América do Sul. Escala nacional: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira. Escala regional: Fátima, Aveiro, Leiria

Turismo- conceitos: Definição técnica: Desde 1994 que a OMT passa a ter uma definição especifica de turismo.  Turismo: Conjunto de atividades em que se empenham pessoas temperadamente afastadas do seu ambiente habitual por um período não superior a um ano, e para uma ampla gama de atividades como lazer, negócios, razões religiosas, saúde e pessoais, excluindo a renumeração no local visitado ou uma mudança de residência a longo prazo.

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 A partir de 2008, através do relatório internacional, a OMT passa a definir o turismo sob o ponto de vista do visitante, da viagem, do consumo e do tipo de deslocação. Então podemos dizer que o turismo é, sob o ponto de vista:  Do visitante: a viagem que um viajante realiza até a um destino principal localizado fora do seu ambiente habitual, por um período não superior a um ano, por um qualquer propósito principal (negócios, lazer), que não seja o de exercer uma atividade renumerada.  Da viagem: o turismo é constituído por visitas a diferentes lugares. O termo visita turística refere-se à estada num lugar visitado durante uma viagem turística. A estadia não tem implicar a dormida de uma noite para se qualificar como visita turística, no entanto a noção de estada supõe a existência de uma paragem: entrar numa área geográfica e sem que que ocorra a paragem não é qualificada como visita a esse território.  Deslocação: os visitantes podem ser distinguidos por: a) Internacionais: quando viajam para fora do país. b) Doméstica: quando a deslocação ocorre dentro do país.  Do consumo: a OMT definiu os termos: a) Visitante: termo básico de todo o sistema estatístico do turismo e do qual derivam as restantes, e refere-se a qualquer individuo que se desloca a um local situado fora do seu ambiente habitual durante um período inferior a 12 meses. Visitante

Turista (mais de 24 horas e passagem de 1 noite)

Excursionista (menos de 24 horas no local) b) Turista: é todo o visitante que pernoita. Motivações associadas às viagens turísticas: 



Motivos pessoais:  Férias, lazer e recreio  Visita a familiares e amigos  Educação e formação  Saúde e assistência médica  Religião  Trânsito  Compras Negócios e motivos profissionais

Fases da atividade turística: A atividade turística desenvolveu-se em 4 fases: 

1ª fase: Século XVII-XVIII

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 Revoluções industriais como motores para o desenvolvimento do turismo desde a segunda metade do século XVIII até ao século XX: urbanismo e obtenção de maiores rendimentos financeiros.  Urbanismo e obtenção de maiores rendimentos financeiros.  Modo de viajar – elites (francesa e britânica).  Procura pelas estâncias termais.  Aparecimento das primeiras estâncias do mar (turismo balnear), período contemplativo mas também terapêutico.                        

2ª fase: Parte do séc. XIX e primeiro quartel do séc. XX (Belle Époque) Período de desenvolvimento de uma cultura cosmopolita, transformações culturais traduzidos em novos modos de pensar e de viver o dia-a-dia. Começo da institucionalização das férias. A procura pelas frentes de mar vai intensificar-se e com o passar do tempo massificar-se. Thomas Cook organiza em 1841, a 1ª viagem coletiva juntando 570 pessoas (inventor do turismo organizado). Desenvolvimento/propagação do caminho de ferro, dos transportes marítimos e do aparecimento do automóvel. Aparecimento dos primeiros hotéis. 3ª fase: Pós segunda guerra mundial Designada pela Era do Turismo de massas Crescimento económico Desenvolvimento do transporte aéreo e maior posse ao transporte terrestre Primeiro pacote aéreo vendido em 1949 (transporte + hotel) Destinos localizados no litoral (Sun, salt and sand) 1973 (crise petrolífera), as politicas do turismo tinham como principal preocupação o desenvolvimento do turismo internacional Redução do tempo de trabalho Valorização do turismo interno 4ª fase: Globalização (final do século XX e início do século XXI) Lógica pós-fordista na organização económica da cadeia de atividades ligadas ao turismo (flexível, mercantilizado e segmentado) Emergência de novos segmentos/novos territórios Identidade/Diferenciação Memória Tradição Modernidade Patrimónios Cultura

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 Novo turista (mais instruído, mais exigente, cosmopolita, procura o diferente, etc) Fatores principais para o desenvolvimento do turismo: A atividade turística, cada vez mais consolidada, tem no desenvolvimento dos transportes, na melhoria do nível de vida, no aumento da esperança média de vida, no aumento da escolaridade, na institucionalização das férias pagas, na mobilidade social, alguns dos principais fatores para se desenvolver e globalizar. Objetivos da regionalização: 1. A regionalização auxilia na nomeação de parte do mundo ( dar um nome a uma região ajuda-a no processo de marketing e nos processos de planeamento e de desenvolvimento) 2. A regionalização ajuda a simplificar e a ordenar o conhecimento ( é impossível sabermos tudo sobre todos os locais do planeta. Se os integrarmos em regiões será como que um atalho ou forma abreviada de saber um pouco sobre qualquer lugar dessa região); por exemplo, integração de todas as ilhas das Caraíbas na grande região das Caraíbas 3. As regiões permitem a generalização indutiva e a possibilidade de se fazerem previsões O que identifica/define uma região turística? - Brair (1995) considera uma região com parte de uma área: no entanto, na pratica, ele refere-se ao termo como um camaleão que forma o seu significado a partir do contexto do seu uso. Por outras palavras, a região pode ser pequena como um bairro ou estenderse para além fronteiras até ao nível multinacional, que inclusivamente está a receber atenção crescente à medida que as relações comerciais entre nações aumenta. - Tosun & Jenkins (1996) referem que enquanto uma região é uma parte geográfica da superfície terrestre, é também um espaço ocupado por pessoas que sentem afinidades na fala, na religião, na história ou no modo de vida. - Malecki (1997) refere que diferentes perspetivas podem ser associadas a regiões: 1- Sob o ponto de vista das relações de produção num determinado momento e lugar (teoria marxista); 2- Regiões sendo definidas por uma cultura local. (ex: Norte, Alentejo) 3- Região como cenário de interação social de todos os tipos Três tipos principais de região segundo Smith (1993): 1- Região à priori: É aquela em que alguém já criou um limite e atribuiu-o a um nome como uma unidade politica. (Nuts) 2- Região homogénea:

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É definida por um conjunto objetivo de similaridades internas, este é o tipo de região que mais frequentemente se pensa quando se ouve o termo região. Problemas importantes com a definição de tal região são a seleção de características relevantes e a especificação do seu grau de similaridade que faz (ou não) com que uma localidade seja incluída na região. 3- Região funcional: Consiste numa área com um elevado grau de interação interna; como exemplo, um conjunto de empresários que negociam mais entre si do que negoceiam com o resto do mundo. Região turística Uma unidade territorial primária do espaço turístico em que podem integrar-se outras unidades territoriais. Apresenta um certo grau de coesão derivado da existência de relações funcionais e com uma determinada imagem turística.  OMT distingue três tipos de regiões sobre nas investigações sobre o turismo:  Segundo a localização geográfica: Norte, oeste, etc. Diferenciação de caráter elementar que cabe entender de acordo com um trabalho que persegue, fundamentalmente, fins estatísticos e não estritamente geográficos.  Zonas administrativas (de escala e natureza variáveis) englobam as regiões político-administrativas, definidas como regiões turísticas à priori, cuja relevância depende de constituir um âmbito de decisão e gestão.  Região segundo uma combinação de critérios: físicos ou de outro tipo e podem formar categorias resultantes que não se encontram geograficamente unidas (zonas urbanas, rurais, etc). Novamente, esta última consideração é válida para efeitos estatísticos ou de análise de determinados tipos de turismo. Geralmente a seleção de critérios tem por objetivo a delimitação de espaços onde a atividade turística tem um comportamento homogéneo de acordo com os parâmetros estatísticos mais comuns. - Lozato (1990) identifica as regiões turísticas como espaços encontram uma certa densidade de turistas e possuem uma imagem característica. Subentende-se que as regiões estão integradas por um conjunto de destinos, mais ou menos contínuos, caracterizados pelo peso e o impacto da frequência turística e cita como exemplo a Cote D’zur em França. O geografo francês admite a possibilidade de que exista continuidade ou descontinuidade na intensidade da atividade turística de uma região e considera como critérios de diferenciação básicos o número de turistas e o seu peso geográfico. Gunn (1965) as regiões que podem ser consideradas regiões turísticas são aquelas que:  Se localizam a alguma distância de potenciais visitantes  São vistas como potenciais destinos  Que são razoavelmente acessíveis ao mercado

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 Que possuem um nível mínimo de infraestrutura económica e social que possam suportar o desenvolvimento do turismo  Que são grandes o suficiente para conter mais do que uma comunidade - Smith (1995) apresenta seis critérios que permitem a identificação de regiões turísticas: 1- A região deve ter um conjunto de características culturais, físicas e sociais que gerem uma identidade regional. 2- Deve ter uma adequada infraestrutura turística e oferta de serviços para permitir o desenvolvimento turístico (infraestrutura de acesso, hotelaria, etc) e satisfazer as necessidades dos turistas. 3- A região deve ser maior que um destino ou ter uma única atração. 4- A região deve possuir suficientes atrativos ou as potencialidades para atrais turistas. 5- A região tem de ser capaz de criar uma agencia de desenvolvimento e ações promocionais para desenvolver o desenvolvimento turístico. 6- A região deve ser acessível para uma massa importante da população; a acessibilidade pode ser via terrestre, aérea e marítima. A delimitação das regiões e das zonas de destino turístico propostas participa de uma metodologia e de critérios similares, mas não deve confundir-se na escala regional com a sub-regional ou local, que corresponde as zonas de destino, as quais estariam integradas em número variável dentro do conceito de região turística. Uma região turística deve apresentar, segundo Smith (1995):  Vias de acesso para a região  Corredor de circulação  Área sem atrativo turística A zona de destino deve apresentar:  Atrativos  Infraestruturas e supraestruturas  Atividades e serviços Tosun and Jenkins (1996) sugerem que apesar de muitas tentativas para definir-se uma região ainda não se conseguiu formular uma definição satisfatória ou que reúna a concordância entre os stakeholders (partes interessadas).

Impacto do turismo nas regiões - Christaller (1963) afirma que o turismo pode ser uma forma de desenvolvimento económico nas regiões periféricas visto poderem motivar a deslocação de pessoas com

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poder de compra das áreas metropolitanas para essas áreas periféricas, trazendo divisas e suscitando a criação de emprego. - Pearce (1989) As regiões costeiras, rurais e alpinas representam-se enquanto destinos para aquela população metropolitana, tendo em conta que geralmente são áreas com piores indicadores de desenvolvimento, o turismo pode ser uma forma de redistribuição financeira das áreas de grandes concentrações demográficas para as regiões periféricas menos desenvolvidas. - Blair (1995) sugere que a maioria das comunidades tem 3 objetivos relacionados com o desenvolvimento económico:   

A criação de emprego e de rendimento Melhoria fiscais Melhorias físicas

- Higgins and Savoil (1998) referem 6 aspetos: 1- As disparidades religiosas criam problemas sociais e políticos que precisam de ser abordados em qualquer sociedade política e especialmente em países onde “regiões” e lacunas entre elas correspondem a estados ou províncias. 2- As economias nacionais são agregações de economias regionais que variam no grau de integração. Algumas regiões em alguns países estão mais integradas com a economia mundial do que com outras regiões do mesmo país. Essas diferenças regionais precisam de ser compreendidas de forma a que se possa desenvolver planos efetivos. 3- Acelerar o crescimento de uma nação como um todo exige um ataque aos problemas das regiões menos desenvolvidas. 4- Todos os Países enfrentam problemas urbanos cada vez mais complexos. As interações entre cidades e regiões são um aspeto fundamental desses problemas urbanos assim como dos problemas sociais e económicos regionais e nacionais. 5- Algumas formas de gestão de recursos naturais e humanos são melhores estudadas e executadas em níveis regionais, pois os recursos são melhor definidos em termos de espaço. Exemplos incluem vale dos rios, áreas metropolitanas, áreas recreativas e parques. 6- A melhoria da metodologia das ciências sociais e a melhoria da política e do planeamento requer o estudo dos principais atores localizados a nível regional e comunitário. Região turística – critérios para a sua constituição. Alguns critérios – naturais e humanos:  

Climático: diferentes correlações, por exemplo, turismo sol e praia, turismo de montanha e neve. Natural: fauna, flora, orografia

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        

Territorial: localização Oferta de infraestruturas: aeroportos, portos, saneamento básico, iluminação pública Disponibilidade de equipamentos: alojamentos, restaurantes, etc Histórico: património cultural Social Económico Produto turístico prevalente Cultural Etc

Análise de mapas: Fator político:   

Democracia ; Economia de mercado ( moeda única; lei da oferta e da procura; investimento privado) Acordos fronteiriços (UE)

Fator climático:  

Relação clima- distribuição da população Relação clima -Produtos turísticos

Fator demográfico: 

Concentrações e dispersões demográficas

Fator segurança: 

Relação entre perceção de segurança e o turismo

Fator cultural / linguístico: 

Fluxos turísticos e a proximidade cultural (língua)

Fator religioso Fator económico:   

Poder de compra/financeiro Institucionalização de férias Subsidio de férias

Países mais visitados:  

Proximidade territorial entre países (fronteiras) Relação com o fator económico

Principais mercados emissores:

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  

Relação com o fator económico Relação com o fator histórico Etc

Porque é que o turismo importa ser analisado?  Pode contribuir para a preservação cultural, para a proteção do ambiente, para a paz e segurança  Proporciona empregos, crescimento económico e desenvolvimento  Um em cada dez postos de trabalho é relacionado com o turismo, 1.6 triliões de US dólares em exportações 10% do PIB mundial, 7% das exportações mundiais e 30% dentro do setor dos serviços Chegadas internacionais de turistas: As chegadas de turistas internacionais cresceram 7% em 2017, o maior aumento desde a crise económica global de 2009 e bem acima da previsão de longo prazo da UNWTO de 3.8% ao ano para o período de 2010 a 2020. Um total de 1.326 milhões de chegadas internacionais de turistas foram registadas em destinos em todo o mundo, cerca de 86 milhões a mais do que em 2016, estes resultados foram impulsionados pela procura sustentada de viagens, por destinos em todas as regiões do mundo, incluindo uma recuperação firme daqueles que sofrem com os desafios de segurança nos últimos anos. O crescimento foi também impulsionado pelo crescimento económico global, resultando numa forte procura de saída de praticamente todos os mercados de origem. A recuperação da procura de saída do Brasil e da Federação Russa após alguns anos de declínio e a ascensão contínua da India também contribuíram para o crescimento de entrada em muitos destinos. Por região, a África e a Europa cresceram acima da média. Por sub-região, o Norte de África e a região sul e Europa Mediterrânea lideram os resultados em 2017 refletindo a forte procura por destinos ao longo do Mediterrâneo. Receitas do turismo internacional:  

  



As receitas do turismo internacional aumentaram 4.9% em termos reais para atingir US$ 1.340 mil milhões em 2017 A forte procura de saída dos mercados tradicionais e emergentes impulsionou o crescimento das receitas globais, seguindo a tendência positiva registada nas chegadas de turistas internacionais (+7%) Por região, o Médio Oriente liderou o crescimento das receitas, uma vez que alguns destinos recuperaram fortemente após resultados mais fracos em 2016 Por sub-região, o crescimento foi significativo no sul da Ásia e no sudeste da Ásia, assim como no sul da Europa Mediterrânea e Norte de África Além das receitas de turismo obtidas nos destinos (o item de viagem da Balança de Pagamentos), o turismo internacional gerou outros US$ 240 mil milhões de serviços de transporte internacional de passageiros prestados a não residentes Como categoria de exportação mundial, o turismo ocupa o terceiro lugar depois de produtos químicos e combustíveis e à frente de produtos de indústria

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automóvel. Em muitos países em desenvolvimento, o turismo é a principal categoria de exportação Destinos mundiais: 

Em 2017, quatro destinos subiram no ranking dos dez primeiros por receitas de turismo internacional e três no ranking por chegadas de turistas internacionais. (USA; Spain; France; Thailand; United Kingdom)

Resultados regionais  Europa  









2017 marca o oitavo ano consecutivo de crescimento na Europa, a região mais visitada do mundo A procura de viagens aumentou em praticamente todos os mercados de origem da Europa, impulsionando o crescimento nas chegadas em toda a europa. A recuperação do mercado russo, em particular, beneficiou muitos destinos Por sub-região, a Europa Mediterrânea liderou os resultados em chegadas e receitas, impulsionados pela recuperação da Turquia e a continuidade em alta de outros destinos tradicionais e emergentes. A Itália e a Espanha registaram um aumento de seis...


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