Histologia do Sistema Reprodutor Masculino PDF

Title Histologia do Sistema Reprodutor Masculino
Course Histologia Médica
Institution Universidade de Itaúna
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SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

TESTÍCULO: se desenvolve na cavidade abdominal, durante o desenvolvimento embrionário, no entanto sofre um processo de descida e se aloja numa dobra de pele, revestida internamente por uma camada muscular, chamada de escroto. A camada muscular que reveste internamente o escroto é chamada de túnica dartos, está então contrai ou relaxa, aproximando ou afastando o testículo do corpo em função da temperatura ambiente no momento, sempre visando não deixar aumentar muito a temperatura nos testículos. Além dos testículos, no escroto encontramos também o chamado epidídimo, que é o órgão que recebe os espermatozóides assim que eles ficam prontos, promove um processo de maturação e faz o armazenamento desses espermatozoides. Este então pode ser dividido em três partes: cabeça (parte proximal em relação ao testículo), corpo (parte média) e cauda (parte distal). A maturação acontece na cabeça e no corpo e o armazenamento na cauda. As gónadas masculinas são revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo, que é chamada de túnica albugínea, essa cápsula de conjuntivo emite septos para dentro do testículo dividindo ele em algumas cavidades, conhecidas como lóbulos testiculares, os quais possuem o formato relativamente piramidal e dentro de cada lóbulo encontramos de 2 a 3 túbulos seminíferos, que são túbulos cuja parede é formada por tecido epitelial, apoiada na lâmina basal e no tecido conjuntivo. Esses túbulos se iniciam próximo a região do mediastino, se dirigem para região periférica do testículo, fazem uma alça/curvinha e retornam para o mediastino. Essa parte inicial e final do túbulo seminífero é chamada de túbulo reto, na medida em que possui uma trajetória retilínea/curtinha e neste não ocorre a espermatogênese, não havendo desta forma epitélio seminífero, esse túbulo reto é uma via de condução, que faz com que os espermatozoides espermiados a partir do epitélio atinjam a rede testicular ou rede testes, que é uma anastomose desses túbulos, que recebe e concentra toda a produção espermática do testículo , direcionando essa produção para os canais eferentes, que se comunicam/fundem com um tubulo único, chamado túbulo epididimário, que atravessa então o epidídimo até a sua cauda e que se continua com um canal/ducto com a parede bastante desenvolvida, chamado ducto deferente, este então irá promover o trânsito de parte dos espermatozoides armazenados no epidídimo em direção ao exterior do corpo durante o reflexo ejaculatorio. Então toda vez que houver um reflexo ejaculatorio parte da secreção do epidídimo vai ser induzida por contrações a adentrar o ducto deferente, na medida em que este, como já disse, possui uma camada muscular muito desenvolvida em sua parede, músculo liso, e está musculatura lisa promove contrações ascendentes que levam então essa secreção até um canal curtinho, logo depois da ampola*, chamado ducto ejaculatorio, que recebe os ductos das vesículas seminíferas/seminais, essas vesículas são glândulas acessórias importantes na produção do sêmen e o produto de secreção delas é rico em vitamina C e em frutose, que possuem como objetivo: promover uma fonte de nutrição pros espermatozoides durante o seu trânsito, especialmente no aparelho reprodutor feminino e diminuir as reações oxidativas que as mitocôndrias, que produzindo energia para bater

o flagelo, vão gerar, os vários radicais livres que vão ser gerados. Quando chega no ducto ejaculatorio (canalzinho curtinho que atravessa a próstata lateralmente) já há mistura de duas secreções, mistura da secreção do epidídimo, rica em espermatozóides, que chegou até aqui via ducto deferente e secreção da vesícula seminal, então esse canalzinho vai lançar essas duas secreções misturadas na uretra prostática. Essa uretra, olhada interiormente, é cheia de buraquinhos/furinhos em sua parede, a próstata é uma glândula considerada única, por ser revestida por uma cápsula única, localizada na linha média do corpo, mas na verdade é um conjunto de glândulas (de adenômeros ramificados) envolvidas por uma cápsula e cada glândula tem um canalzinho que se abre na uretra prostática, então essa uretra toda cheia de buraquinhos é por onde ela recebe a secreção das várias glândulas que formam a próstata. Essa secreção prostática ela é importante porque ela é rica em bicarbonato, isso torna o sêmen alcalino, e faz com que os espermatozóides não sejam atingidos pela acidez do muco vaginal, então o ph vaginal é ácido e o sêmen sendo alcalino neutraliza essa acidez favorecendo ai a vida e a movimentação dos flagelos dos espermatozoides. Além disso a secreção prostática é rica numa enzima que também vai ser importante pro processo de fecundação que é a fibrinolisina, a fibrinolisina quebra algumas glicoproteínas do sêmen fazendo com que o sêmen mude de consistência, então assim que ele é eliminado ele é espesso e um tempinho depois da ejaculação ele muda de consistência, ele se torna mais fluido, quem faz essa fluidez/quem é responsável por essa modificação de estado são às fibrinolisinas e a importância disso é permitir o batimento do flagelo. Flagelo é uma projeção de membrana fininha e se ele estiver em uma secreção densa ele não consegue movimentar porque a densidade da secreção o impede, e a partir do momento da ejaculação pro espermatozóide é fundamental bater o flagelo e bater muito rápido. Porque? ➔ Inicialmente o batimento do flagelo vigoroso ele funciona para não deixar o espermatozóide decantar/afundar, agarrando-o na parede da vagina/do útero ou até mesmo na parede da tuba, para mantê-lo em suspensão no sêmen e haver chance de fecundação. Então a princípio esse batimento flagelar não é para promover direcionamento/ condução, é só pra não deixar ele agarrar na parede/afundar. Como os espermatozoides vão chegar no terço distal da tuba? Pela contração ascendente da musculatura lisa do trato reprodutor feminino, então essa secreção, sêmen misturado à secreções femininas ela vai ser levada em direção às tubas por contrações da musculatura lisa, contrações ascendentes. Essas contrações são desencadeadas ou elas são incrementadas pela ocitocina, que é liberada numa quantidade maior durante o ato sexual, especialmente durante o orgasmo. O sêmen é uma mistura de três secreções: ➔ Secreção epididimária: rica em espermatozóides ➔ Secreção prostática: rica em fibrinolisina (promove a mudança de consistência do sêmen) e em bicarbonato (confere um ph alcalino pro sêmen) ➔ Secreção das vesículas seminais: rica em frutose e em vitamina C (nutritivos e antioxidantes) ◆ Então essas secreções vão se encontrar e vão formar o sêmen, na uretra prostática, que vão então atravessar a uretra peniana para poder ser eliminada. * A porção final do ducto diferente é dilatada e recebe o nome de ampola… E em alguns animais é bem desenvolvida e funciona como um reservatório de espermatozoides durante o reflexo ejaculatorio. * Um outro par de glândulas que a gente tem, glândulas que assessoram aí o trato reprodutor masculino são às bulbouretrais, que se localizam na base do pênis e que tem a função de lubrificar a uretra peniana antes do fluxo ejaculatorio atravessar essa uretra. * O pênis em si é um órgão copulador, o qual permite que a fecundação seja interna, que é uma vantagem evolutiva para as espécies, então isso possibilita uma proteção maior para o embrião/feto e possibilita também a formação de menor quantidade de ovócitos justamente porque esses embriões vão se desenvolver em local protegido, diferentes dos animais que possuem fecundação externa e ai eles tem aquele tanto de

ovos liberados pela fêmea que vão ser fecundados, muitos vão ser comidos por outros animais, então por isso exige uma produção muito maior, então é economicamente viável a fecundação interna. Tubo epididimário: é imenso, com mais ou menos 8 metros de comprimento e ele fica guardado dentro de uma cápsula de poucos centímetros, ficando todo enoveladinho lá dentro. Isso significa que a trajetória dos espermatozóides dentro do epidídimo é longa, não é rápida. ➔ Tempo que uma espermatogônia leva para gerar um espermatozóide livre dentro da luz dos túbulos seminíferos: 50 e poucos dias, quase dois meses. Processo: a espermatogônia tem que proliferar, depois ela tem que diferenciar em espermatócito primário, esse espermatócito primário tem que sofrer uma primeira meiose, formando o espermatócito secundário, o qual irá sofrer uma segunda meiose formando uma espermátide arredondada, essa espermátide arredondada tem que sofrer um processo de espermiogênese e se transformar em uma espermátide alongada, se desprender do epitélio e assim estar livre na luz do túbulo. Esses túbulos seminíferos são revestidos externamente por células mióides, células mióides são células de tecido conjuntivo com capacidade contrátil, ou seja, esqueleto com actina e miosina, então essas células vão sofrer ondas de contração e a secreção que fica dentro da luz do túbulo contendo os espermatozóides que acabaram de se desprender da parede do túbulo seminífero, essa secreção está sendo levada pro canal reto, em seguida para a rede testes, depois para os canais eferentes. Então nessa região, a qual contém canais retos, rede testes e canais eferentes, não existe transformação de espermatozóide , não existe maturação, não existe nada, existe apenas condução, transporte ➔ Epitélio de revestimento dos canais retos, rede testes e canais eferentes: epitélio simples cúbico Por fora do túbulo epididimário existe duas ou três camadinhas de células musculares lisas. Então continua a mesma coisa, existe uma espécie de peristaltismo/ondas de contração dessa musculatura que leva a secreção que transita dentro do epidídimo em direção a cauda dele, ou seja, o processo de transporte dos espermatozoides das vias masculinas é passivo, ele fica lá quieto, não bate flagelo, mas ele está no meio de uma secreção e vai sendo levado pelas ondas de contração das células mióides a princípio, depois das células musculares lisas. ➔ A trajetória no epidídimo leva cerca de 72 dias. A produção espermática é contínua, porque o processo não acontece todo de uma vez só, ou seja, nem todas as espermatogônias geram espermatócitos ao mesmo tempo. Então se a gente pegar um túbulo seminífero em cada pedacinho dele, se formos andando em espiral, encontramos uma etapa do ciclo espermatogênico, então vai chegar um momento em que vamos ter um pedacinho onde os espermatozoides estão sendo liberados mas em outros subsequentes não, no próximo momento estes trocam de papel, ou seja, o que liberou não vai estar liberando nada e em outras o processo estará mais evoluído até que em um a liberação aconteça. Produção esta de cerca de 2000000 espermatozoides/dia. Significa nesse processo de produção que temos vários processos diferentes: ➔ Primeira fase: fase mitótica ou proliferativa → são as espermatogônias proliferando-se e se diferenciando em espermatócitos (então acontece mitose, muitas mitoses, acontecendo juntas, o que aumenta a chance de ocorrer erros). ➔ Segunda fase: fase meiótica ou fase de redução do número cromossômico das células (fase a que acontece o crossing over) Muitas meioses, as quais também, por esse motivo, estão sujeitas a erros. ◆ Muitas células no processo espermatogênico são formadas de forma errada sendo dessas forma, por elas mesmas, induzidas à apoptose, após o chamado check point e a não correção daquele determinado erro. ➔ Terceira fase: fase de diferenciação ou fase espermatogênica: onde a espermátide arredondada vai se especializar numa célula alongada que depois vai se desprender do epitélio se transformando em espermatozóide.

TÚBULOS SEMINÍFEROS: dentro de uma lóbulo testicular ➔ Luz ➔ Tecido conjuntivo entre um segmento de tubo e outro ➔ Tecido conjuntivo que envolve os túbulos seminíferos externamente é um tecido conjuntivo muito frouxo, com muitos capilares sanguíneos e linfáticos e no meio desse tecido conjuntivo além de todas as células que a gente encontra, a gente tem umas células especializadas que são chamadas de células intersticiais ou células de Leydig, essas células se agrupam formando ilhas no meio do tecido conjuntivo, são as células secretoras de testosterona, então elas possuem receptor para LH e sob o estímulo do LH elas produzem enzimas que convertem colesterol em testosterona. Ou seja, são células com características de células produtoras de esteróides, células em que vamos encontrar no citoplasma um monte de gotícula de secreção porque o que elas estavam produzindo é hormonio de natureza lipídica. Espaços brancos em volta dessas dessas indicam capilares, sanguíneos e linfáticos que ai estão presentes. A testosterona da célula de Leydig ela é fundamental para que acontece a espermatogênese, mas como ela vai ser secretada no interstício, ela tem que se difundir até o túbulo seminífero vizinho, mas no meio do caminho tem capilar, então a tendência é que essa testosterona acabe entrando na circulação linfática e/ou sanguínea saindo do testículo. Mas ela não pode sair, ele precisa de muita testosterona para que as células de Sertoli promovam o processo espermatogênico, então essas células, na base da túbulo seminífero, sob estímulo do FSH produzem receptores de membrana voltados para o tecido conjuntivo, esses receptores são chamados de ABP (proteína de ligação com andrógeno) e faz com que a testosterona liberada no ambiente intersticial acabe grudando na membrana dela, impedindo então que essa testosterona escoe pelo sistema circulatório, ou seja, mantém a testosterona no testículo, uma vez ligada na ABP a célula de Sertoli ira pinocitar/abraçar/envolver essa testosterona e essa testosterona ira induzir expressão gênica nas células de Sertoli, esses genes que vão codificar proteínas, vão fazer com que o processo espermatogênico seja induzido através de fatores de mitose, fatores indutores de meiose, fatores indutores de diferenciação celular. Então testosterona é importantíssimo que tenha em grande quantidade e que ela fica no ambiente testicular. Cerca de 10% da testosterona produzida pelas células de Leydig acabam escapando e escoando e adetrando a circulação e essa testosterona vai fazer os efeitos secundários que ela tem no corpo em geral. 90% da testosterona produzida consegue ser capturada pelas células de Sertoli (através das ABP’s) e vai atuar efetivamente no processo espermatogênico. Obs.: Células mióides: células coladinhos no lado de fora do túbulo seminíferos, ao longo dos túbulos seminíferos, as quais possuem o núcleo achatado → através de ondas de contração fazem o fluxo do líquido seminal ser dirigido em direção ao mediastino, em direção aos túbulos retos. CONTROLE DO PROCESSO ESPERMATOGÊNICO: O controle é feito pelo hipotálamo. O hipotálamo vai secretar o GNRH esse GNRH vai ser secretado lá no plexo capilar primário da hipófise e vai acabar descendo em direção a adenohipófise, chegando na adenohipófise ele vai encontrar receptores nas células gonadotróficas (células basófilas gonadotróficas) e essas células vão então secretar FSH e LH, esse FSH e LH vão ser secretados no plexo capilar secundário e vão sair da adenohipófise em direção a circulação sistêmica. Quando o FSH passar pelo testículo ele vai encontrar receptores nas células de Sertoli e quando o LH passar pelo testículo ele vai encontrar receptores nas células de Leydig, cada uma dessas células vai responder a esses estímulo de uma maneira diferente. As células de Leydig respondem ao LH produzindo testosterona, as células de Sertoli respondem ao FSH produzindo duas coisas: ABP (proteína de ligação com andrógeno), sendo o androgeno a testosterona. Então a ligação dessas duas moléculas (ABP + testosterona) vai promover a espermatogênese. A célula de Sertoli em resposta ao FSH ela também produz um peptídeo chamado de inibina, essa inibina vai ser liberada na corrente sanguínea e vai funcionar como feedback negativo na hipófise, a qual para em relação a secreção de FSH.

A testosterona (aqueles 10% que entram na corrente sanguínea) irá aumentar, ou seja, aumentar sua concentração no sangue e também irá funcionar como feedback negativo, esse com certeza atua em nível hipofisário e em nível hipotalâmico diminuindo a produção dos hormônios e controlando o feedback sistêmico. Se a inibina atua só na hipófise ou se ela também atua no hipotálamo discute-se. Outras coisas também influenciam no hipotálamo, na produção de GNRH, como prolactina elevada, que diminui a liberação de GNRH, cortisol elevado, que acaba elevando também a prolactina, que diminui o sistema, a leptina, então pequena quantidade de leptina funciona negativamente para esse sistema e outros hormônios influenciam nisso, então tem várias, não é só a testosterona, ela é o principal agente controlador, mas existem outras substâncias que influenciam no sistema, positiva ou negativamente. Então testosterona é fundamental para a espermatogênese, sem testosterona não tem espermatogênese, mas para ter testosterona precisa de ter LH, para ter testosterona no lugar certo, no testículo, precisa ter ADP, para ter ADP precisa de ter FSH, então qualquer defeito na produção ou nos receptores de FSH e LH influência no processo de espermatogênese. E por isso a maior parte das infertilidades masculinas são causadas por uma baixa quantidade de testosterona. TÚBULO SEMINÍFERO E SEU EPITÉLIO: O túbulo seminífero é revestido externamente pelas células mióides, células importantes para o trânsito dos espermatozóides. Epitélio seminífero: não entra em nenhuma classificação daquelas, ele é especial, ele é o epitélio seminífero, diferente de tudo que há no resto do corpo. Várias camadas de células o compõe: ➔ Primeira camada de células do epitélio seminífero: encontramos dois tipos de células ◆ Células de Sertoli (células somáticas) ● Possuem o núcleo visto grande, claro e com o nucléolo evidente. ● Núcleo com formato triangular, ovalado, sendo portanto sua forma variavel ◆ Espermatogônias ● Possuem núcleo visto redondinho.

➔ Segunda camada de células do epitélio seminífero: encontramos células grandes, com núcleo esférico com cromatina condensada, sendo portanto os espermatócitos primários. Esses espermatócitos primários sofrem uma primeira divisão meiótica e geram espermatócitos secundários, que sofrem a segunda divisão meiótica, a qual é muito curta, a duração é de poucas horas, então raramente o espermatócito secundário aparece. Em seguida encontramos as espermátides arredondadas e as espermátides alongadas, que são perceptíveis porque o núcleo vai ficando achatadinho e o flagelo começa a aparecer.

Então uma das funções das células de Sertoli é compartimentalizar o túbulo seminífero e essa compartimentalização é fundamental porque os processos que acontecem no compartimento basal são totalmente diferentes dos que acontecem no compartimento adiluminal, ou seja, no compartimento adjacente ao lúmen. No compartimento basal acontece mitose, espermatogônia se reproduzem por mitose. No compartimento adiluminal (marcado em azul na imagem) encontramos espermatócitos que sofrem meiose e diferenciação celular (espermiogênese). As células haplóides são originadas por meiose e elas tem em sua membrana proteínas que as células diplóides não tem. Então se não houvesse essa zônula de oclusão separando esses dois compartimentos uma das coisas que poderia acontecer é um linfócito adentrar esse espaço e reconhecer e atacar essas células haploides como estranhas porque as proteínas de membrana das células haploides não são toleradas pelo sistema imune. Então uma das funções importantíssimas dessa zônula de oclusão é a proteção imunológica com relação as células haploides que vão ser geradas ali, outra é propiciar um ambiente em que fatores indutores de meiose não se misturem com fatores indutores de mitose. Então quando a célula se Sertoli produz um fator indutor de mitose pra gerar estímulo pra espermatogônia ela secreta esse fator na sua membrana que faz contato com o compartimento basal, que ai o fator chega na célula alvo, que é a espermatogônia. Quando ela vai produzir um fator indutor de meiose, pra fazer os espermatócitos se desenvolverem ela secreta na superfície de membrana em contato com essas células. Então os fatores indutores não se misturam, essa é uma outra vantagem da criação desses dois compartimentos. Então todo o processo espermatogênico é controlado/mediado pela células de Sertoli. As células germinativas ...


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