Histologia Sistema Endócrino PDF

Title Histologia Sistema Endócrino
Course Morfofisiologia Humana IV
Institution Universidade de Marília
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HISTOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO Sistema nervoso + sistema endócrino = homeostase 1. Hipófise Glândula localizada na sela túrsica do osso esfenoide, na fossa hipofisária. Possui duas porções: adeno e neuro hipófise, além de um pedículo que a liga ao hipotálamo. Tamanho: 1 cm de diâmetro; peso: 0,5 g Neuro-hipófise: pars nervosa (lobo posterior) e infundíbulo. É uma continuação do SNC, possui a função de armazenar e liberar hormônios secretados pelo hipotálamo: o ADH e ocitocina. Esses hormônios são produzidos por neurônios secretores localizados nos núcleos supra-ópticos e paraventriculares do hipotálamo e são transportados por axônios amielínicos, formando o trato hipotálamo-hipofisário que desce pelo infundíbulo em direção à pars nervosa. A pars nervosa é, portanto, um tecido nervoso, constituído por axônios amielínicos e pituícitos (células semelhantes à glia, únicos núcleos de células observados na neuro hipófise). A porção final dos axônios é dilatada, local onde estão localizados os hormônios (corpos de Herring). Origem embriológica: ectoderma nervoso ou neuroectoderma (é uma dobra do diencéfalo). Adeno-hipófise: pars distalis (células secretoras), pars tuberalis (pouco FSH e LH) e pars intermedia (cistos de Rathke). É uma glândula endócrina cordonal (forma cordões secretores), a qual o hipotálamo controla através de hormônios, vindos da corrente sanguínea. Origem embriológica: dobra do ectoderma oral (estomodeo). O resíduo da dobra se chama bolsa de Rathke na qual podem ser vistos cistos de Rathke no adulto (pars intermedia). A pars intermedia não tem função no humano, porém nos animais inferiores produz o hormônio melanotrófico, importante na mudança de cor da pele. A pars distalis possui células variadas, podendo ser acidófilas (somatotróficas e mamotróficas) ou basófilas (corticotróficas, tireotróficas, gonadotróficas). Pars distalis + pars intermedia = lobo anterior Pars nervosa = lobo posterior Pars tuberalis + infundíbulo = pedículo hipofisário (haste que liga a hipófise ao hipotálamo) Sistema porta hipofisário: a artéria hipofisária superior se capilariza na região de infundíbulo, gerando o plexo capilar primário. Nesse local, hormônios do hipotálamo entram nos capilares. Do plexo primário se origina a veia porta hipofisária, que desce verticalmente entre os dois lobos da hipófise, na região da pars intermedia. Na pars distalis, capilariza-se novamente e forma o plexo capilar secundário, local onde hormônios hipotalâmicos deixam a circulação em direção às células da pars distalis. Após estimuladas, as células da pars distalis secretam seus hormônios, que são liberados no plexo secundário e deixam a glândula pela veia hipofisária. A artéria hipofisária inferior não forma plexos, sendo importante na irrigação do lobo posterior. Na lâmina: a neuro hipófise é a parte mais clara, por possuir axônios amielínicos. Os núcleos observados são os pituícitos. Na pars distalis da adeno observa-se células acidófilas, mais avermelhadas no citoplasma (núcleo sempre é azul). As células basófilas possuem citoplasma mais azuis/arroxeados. Na pars intermedia observa-se os cistos de Rathke (coloide + epitélio cuboide) e pode se observar a veia porta hipofisária. HIPOTÁLAMO Hormônio de liberação TRH (hormônio de liberação do hormônio estimulante da tireoide) (hormônio liberador de tireotropina)  peptídeo CRH (hormônio de liberação da corticotrofina)  peptídeo SRH, GHRH ou somatotrofina (hormônio de liberação do hormônio do crescimento)  peptídeo

Hormônio de inibição Dopamina ou PIF (fator de inibição da prolactina)  amina GHIH (hormônio inibidor do hormônio do crescimento) ou Somatostatina  peptídeo

GnRH (hormônio de liberação da gonadotrofina) PRH (hormônio de liberação da prolactina) PARS DISTALIS CROMÓFILAS -Possuem afinidade por corantes

Acidófilas -Coram-se com corantes ácidos como a eosina, ficando vermelho; -Encontradas em maior abundância na pars distalis

Basófilas -Coram-se com corantes básicos, como o ácido periódico de Schiff, ficando azuis -Localizadas na periferia da pars distalis

Somatotróficas (30 a 40%) -Núcleo central, CG desenvolvido, M arredondas e pequenas,

RER abundante, grânulos de secreção; -Secretam GH, sendo estimuladas pelo SRH (somatotropina)e inibidas pela somatostatina; -Células aglomeradas. Mamotróficas -Células pequenas com organelas habituais, exceto durante a lactação, em que o CG e outras organelas aumentam; -Grandes grânulos secretores (fundidos) contendo o hormônio prolactina, sendo estimulado pelo PRH e oxitocina e inibida pelo estrogênio, progesterona e PIF; -Células isoladas, aumentam de número após o nascimento e regridem ao final da amamentação. Corticotróficas (20%) -Espalhadas pela pars distalis; -Células arredondadas ou ovoides com núcleo excêntrico e poucas organelas; -Grânulos secretores contendo ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) e LPH (hormônio lipotrófico), sendo a secreção estimulada por CRH. Tireotróficas -Inseridas profundamente no interior do parênquima; -Grânulos de secreção pequenos contendo TSH (tireotrofina), secreção estimulada por TRH e inibida por T4 e T3 no sangue Gonadotróficas

-Células arredondadas com abundante RER e M e CG bem desenvolvido; -Grânulos de secreção contendo FSH e LH/ICSH (hormônio estimulador das células intersticiais), sendo estimulada por GnRH e inibida por hormônios produzidos por ovários e testículos. CROMÓFOBAS -Células pequenas pouco coradas arrumadas em grupos na pars distalis; -Possuem menos citoplasma, algumas retendo grânulos secretores. CÉLULAS FOLÍCULOESTRELADAS -Células não secretoras da pars distalis; -Possuem longos prolongamentos que formam junções

Células-fonte específicas

não

Células cromófilas parcialmente degranuladas

comunicantes com outras do mesmo tipo; -Sustentação e intercomunicação entre células. CÁPSULA FIBROSA Recobre a glândula FIBRAS RETICULARES Envolvem as células, capilares sinusoides, artérias e veias HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS HORMÔNIO LIBERAÇÃO/INIBIÇÃO Pars Distalis GH (hormônio do SRH/somatostatina crescimento)

Prolactina

PRH/PIF

ACTH (hormônio adrenocorticotrófico ou corticotrofina)

CRH

FSH (hormônio folículo-estimulante)

GnRH/inibina masculino)

(sexo

LH (hormônio GnRH luteinizante) ICSH no sexo masculino (hormônio estimulador de células intersticiais) TSH (hormônio TRH/feedback estimulador da negativo via SNC tireoide ou tireotrofina) Pars nervosa Oxitocina

ADH (hormônio antidiurético ou

FUNÇÃO Aumento da taxa metabólica das células, promovendo o crescimento de todo o organismo, afetando a formação de proteínas, a multiplicação e diferenciação celular; indução da liberação de somatomedinas (fatores de crescimento semelhantes à insulina ou IGF-1) pelos hepatócitos, que estimulam a taxa de mitose de condrócitos da placa epifisária, promovendo o alongamento dos ossos longos e seu crescimento; estimula lipólise; inibe a ação da insulina sobre o metabolismo dos carboidratos e lipídeos. Desenvolvimento da glândula mamaria durante a gestação; estimulação da produção de leite após o parto, sendo sua secreção estimulada pela sucção Estimula a síntese e liberação de hormônios cortisol e corticosterona pelo córtex da suprarrenal. Esses hormônios afetam o metabolismo da glicose, proteínas e gorduras; mantem o tamanho da zona fasciculada e da zona reticular do córtex. Estimula o crescimento do folículo ovariano secundário e a secreção de estrogênio; estimula as células de Sertoli nos túbulos seminíferos a produzir androgênio ligado à proteína Mulher: Promove a ovulação, formação do corpo lúteo, secreção de progesterona e estrogênio e feedback negativo para inibir o GnRH; Homem: Estimula as células de Leydig a secretar e liberar testosterona, que estabelece um feedback negativo com o hipotálamo para inibir o GnRH Estimula a síntese e liberação dos hormônios tireoidianos T3 e T4

Estimula as contrações da musculatura lisa do útero durante o orgasmo; causa contrações do útero gravídico no parto; estimula a contração de células mioepiteliais das glândulas mamarias contribuindo para a ejeção do leite (a sucção é um estimulo para a produção de oxitocina) Mantem o liquido corporal; aumenta a reabsorção de água pelos rins, regulado pela pressão osmótica; contração da

vasopressina) Hormônios hipofisiotrópicos

musculatura das artérias, aumentando a pressão sanguínea; restaura pressão sanguínea normal após hemorragia. Controlam a secreção de hormônios da hipófise anterior

2. Tireóide É uma glândula do tipo vesicular, constituída por um epitélio endócrino folicular ou vesicular, que armazena préhormônios no coloide. Coloide: constituído pela tireoglobulina iodada (pré-hormônio). Entre as células foliculares ficam as parafoliculares. Essas células não sofrem influência do TSH. Localização: região anterior do pescoço. Tem de 4 a 6 paratireoides (glândulas cordonais) na sua região posterior. Origem embriológica: endodérmica Possui dois lobos, unidos pelo istmo, pesando cerca de 20 g. A irrigação se faz pelas artérias tireóideas superiores (ramo da carótida externa) e inferiores (ramo do tronco tireocervical da subclávia). FOLICULARES: As células que revestem o folículo são chamadas foliculares e têm a função de produzir os hormônios tireoidianos T3 e T4. O estimulo para a produção e liberação desses hormônios é feito pelo TSH da adeno hipófise. MIT e DIT são reaproveitados pela célula, enquanto T3 e T4 são liberados. Os folículos variam de tamanho, conforme vai degradando o coloide, ficando menor.É formado por um epitélio pavimentoso/cuboide simples, dependendo da taxa metabólica, e no seu interior encontramos o coloide. A tireoglobulina é sintetizada no RER e CG, sendo transportada ao coloide. O iodeto é internalizado por bombas de cotransporte sódio-iodeto e oxidado e lançado no coloide por contratransportadores cloreto-iodeto (pendrina), sendo conjugado com a tireoglobulina no coloide. Na membrana apical encontramos também a enzima peroxidase e microvilosidases que englobam o coloide na síntese de hormônios. TSH: estimula endocitose de coloide, fusão de lisossomos, degradação do coloide e formação de MIT, DIT, T3 e T4. PARAFOLICULARES: produzem calcitonina, hormônio que tem a função de inibir o osteoclasto diretamente. Assim, promove diminuição da calcemia, atuando nos rins e intestinos concomitantemente. Logo, o estímulo para sua liberação é o aumento da calcemia. PTH: produzido pelas paratireoides, age no osteoblasto, inibindo-o e estimulando a síntese de fatores de ativação para osteoclastos. Assim, tem a função de aumento da calcemia. Logo, o estimulo para sua liberação é a diminuição da calcemia. 3. Adrenais Localização: polo superior de cada rim. É uma glândula envolta por capsula de tecido conjuntivo e imersas em tecido adiposo, contendo duas regiões: periférica (córtex da adrenal  mais escura) e central (medula da adrenal  mais clara). Na parte funcional e embriológica, o córtex e a medula são duas glândulas distintas, só estando unidas anatomicamente. Os espaços observados na medula são as veias supra-renais. Hipotálamo (CRH)  pars distalis  célula basófila (corticotrófica)  ACTH (só age no córtex). CÓRTEX: origem embriológica mesodérmica. Suas células são produtoras de hormônios esteroides, logo, têm bastante REL, não sendo encontrados grânulos de armazenamento. Conforme a célula produz o hormônio, já o libera. A síntese é a base de colesterol e necessita de ACTH.

MEDULA: origem embriologica do neuroectoderma (crista neural). Só produz catecolaminas, adrenalina e noradrenalina. É estimulada pelo SNAS. Geralmente, as fibras do simpático têm a pré curta e pós longa. No caso da adrenal, é o contrário, tendo a pré longa (chega até as adrenais) e a pós é a própria glândula. Logo, podemos dizer que a medula da adrenal funciona como uma fibra pós-ganglionar. Libera 80% de AD e 20% de NA para a circulação. O córtex pode ser subdividido em: zona glomerulosa (secreta mineralocorticoides, sendo o maior exemplo a aldosterona), zona fasciculada (secreta glicocorticoides, sendo o maior exemplo o cortisol) e zona reticulada (secreta pouco glicocorticoide e andrógenos, sendo o maior exemplo o DHEA). Todas as células morrem na zona mais interna da reticulada (núcleos picnoticos). *para a prova: -Região apontada: córtex ou medula -Função: produção de hormônios esteroides ou catecolaminas -Estímulo: ACTH (órgão que estimula: hipófise) ou acetilcolina no caso da medula (estrutura que estimula: fibra pré-simpática) -Nome da zona apontada: glomerular, fasciculada ou reticulada Vascularização: é feita pelas artérias supra-renais superiores, médias e inferiores. Destas, bifurcam e formam: -Plexo subcapsular (capilarização logo abaixo da cápsula)  descem e irrigam a cortical  chegam na medula  forma vênulas, veias supra-renais e deixam a glândula. -Artéria medular radial  desce até o limite córtico medular, onde capilariza  forma vênulas, veias supra-renais e deixam a glândula. Logo, na região medular chega sangue venoso vindo da cortical e sangue arterial vindo da artéria medular. Na medula encontramos a formação da veia supra-renal. GLOMERULOSA: possui células mais cilíndricas, de núcleo esférico, dispostas em forma de arco. Sintetizam aldosterona com estimulo do ACTH, mas liberam esse hormônio em situações de hipercalemia e aumento de angiotensina II. A secreção é inibida pela hipernatremia. FASCICULADA: possui células poliédricas, dispostas em colunas radiais. O citoplasma dessas células é cheio de gotículas lipídicas, por isso essas células são denominadas espongiócitos e são mais claras na microscopia. A estimulação de síntese e secreção hormonal nessa zona é feita predominantemente por ACTH. RETICULADA: possui células menores, com núcleos menores e alguns são picnóticos. Secreta predominantemente a deidroepiandrosterona, que não tem efeito no homem devido a testosterona mas na mulher, em altos níveis, pode causar hirsutismo e até mesmo desenvolvimento de características sexuais masculinas. MEDULAR: células chamadas cromafins, secretoras de catecolaminas, têm vesículas com os grânulos. O estimulo para a liberação dos grânulos é feito pela fibra pré-ganglionar simpática. Essas células possuem receptores nicotínicos e o neurotransmissor liberado pela fibra pré que estimula essas células é a acetilcolina. 4. Pâncreas É uma glândula mista, possuindo uma porção endócrina e uma exócrina. A exócrina é composta pelos ácinos, porção mais corada na lâmina, e secreta o suco pancreático (digestão de alimentos). A porção endócrina é composta pelas Ilhotas de Langerhans. A glândula é envolta por um tecido conjuntivo que envia septos, dividindo a glândula em lóbulos. A ilhota é a porção mais clara da glândula, contendo 5 tipos celulares:

-Células beta (70%): produtoras de insulina. Têm localização mais central. -Células alfa (20%): produtoras de glucagon. Têm localização mais periférica. -Células delta: produtoras de somatostatina, que inibe a glândula endócrina. -Células G: produtoras de gastrina, que estimula as células parietais gástricas a produzirem HCl. -Células PP: produtoras de polipeptídeo pancreático, inibidor da função exócrina da glândula. Controle da ilhota é feito pela glicemia. As principais células da ilhota são as beta e alfa. 5. Paratireóides Classificação: glândula endócrina cordonal (forma cordões secretores). Células: principais (secretoras de PTH) e oxínticas (função desconhecida). Essa glândula possui muitos vasos sanguíneos. Localização: em número de 4 a 6, na porção posterior da tireóide. Origem embriológica: 3ª e 4ª bolsa faríngea. A 3ª forma as 2 paratireoides inferiores e o timo. Se houver alguma alteração na descida da 3ª bolsa, pode ocorrer localização anormal da glândula, o que é importante em procedimentos cirúrgicos em que há remoção de tireoide (pode ocorrer remoção de paratireoides junto). A 4ª bolsa dá origem as paratireoides superiores. PTH: atua no osteoblasto, quando a calcemia está baixa. Logo, o controle da glândula é feito pela calcemia, sendo o estimulo a diminuição desta. Ao contrario do PTH, a calcitonina (produzida por células parafoliculares da tireoide) é liberada quando temos alta calcemia, e atua diretamente no osteoclasto, inibindo-o. 6. Pineal Origem embriológica: evaginação do teto do diencéfalo (cavidade que reveste o III ventrículo). É uma glândula muito vascularizada. É constituída por um corpo e um pedúnculo, que segura a glândula ao teto do III ventrículo. Pineloblasto  Pinealócito (função secretora). CORPO: contém pinealócitos (mais claros que astrócitos), células da glia (astrócitos) e é envolvida por meninge (pia, formada por tecido conjuntivo), que forma a cápsula e entra na glândula. Essa capsula forma septos. A glândula pode ter, portanto, células do tecido conjuntivo vindos da cápsula, principalmente células de defesa. Essas células podem formar nódulos na glândula. Localização: no ser humano, fica posterior ao epitálamo, entre a comissura posterior e a comissura das habênulas, logo acima dos colículos superiores. Irrigação: ramo da artéria cerebral posterior (origem das vertebrais  basilar  cerebrais posteriores). Essas artérias capilarizam, formando capilares fenestrados. Logo, essa porção do SNC não está dentro da barreira hematoencefálica. Drenagem: veias cerebrais internas  veia magna  seio reto Inervação: recebe fibras pós-ganglionares do simpático, vindas dos cordões cervicais. Tem receptor beta 2 para a NA. A referencia da pineal, ou seja, o que dá seu diagnostico, é a presença de areias cerebrais (concreções de cristais de cálcio na glândula). Essas areias não têm função, aparecendo com a idade. Secreção: melatonina. Triptofano  serotonina + AANAT, HIOMT  melatonina

Liberação: ocorre via retino-hipotalâmica, que conduz informações fóticas. O primeiro núcleo dessa via é o supraquiasmático (oscilador temporal). O segundo núcleo é o paraventricular, que manda informações para a medula. Da medula, vai para a cadeia de gânglios cervicais simpáticos, que termina na glândula. A pineal responde à NA via receptor beta2. Por conta disso, quem toma beta-bloqueador tem que repor melatonina. Em presença de luz, a via é inibida. Até mesmo um pequeno foco de luz inibe a via. A produção e liberação é estimulada no escuro absoluto. A pineal tem ritmo circadiano, controlando o comportamento de dia/noite, como a hora certa para sentir fome, sono, etc. FUNÇÕES DA MELATONINA:       

Cardioprotetora (inversamente proporcional ao cortisol; enquanto este diminui, a melatonina aumenta); Efeitos nas gônadas (antigonadotrófico). Retarda o início do desenvolvimento sexual; Melhora do sono por indução de sonolência; Depressão (está relacionada à diminuição de serotonina); Melhora a liberação de GH, promovendo crescimento muscular; Reforça o sistema imune, deixando as células mais fortes; Ritmo biológico (sincronização do organismo com dia/noite, estações do ano, etc)....


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